18/12/2025
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Prime Video anuncia produção original brasileira; veja data de lançamento

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O Prime Video anunciou a produção de uma comédia brasileira. A estreia de “Novela”, que será uma produção original do streaming, será ainda neste ano. O novo produto da Amazon será estrelado por Monica Iozzi e Miguel Falabella, estará disponível a partir do dia 28 de julho, conforme anunciado nesta segunda-feira (12/6).

Novela do Prime Video

A história gira em torno de Isabel, interpretada por Monica Iozzi, uma talentosa roteirista que sempre sonhou em se tornar a autora da novela das 21h. Após anos de dedicação e luta, Isabel finalmente vê sua chance chegar. No entanto, seu mentor, Lauro Valente, interpretado por Miguel Falabella, acaba traindo-a e toma para si a oportunidade de emplacar um novo sucesso.

Na estreia da série, Isabel decide confrontar Lauro e, de forma misteriosa, acaba sendo transportada mágicamente para dentro da produção dele, tornando-se a protagonista. Agora, imersa em um mundo de melodrama cheio de conflitos, vinganças e amores impossíveis, Isabel precisará enfrentar suas próprias dificuldades afetivas e questionar a crença de que a felicidade só pode ser encontrada na solidão.

Streaming Prime Video espera que que a produção entregue diversão para os seus consumidores

“Novela” promete oferecer uma narrativa envolvente e divertida, explorando os bastidores do universo televisivo e mergulhando o público em um enredo repleto de reviravoltas e emoções. Com a atuação de Monica Iozzi e Miguel Falabella, a série promete arrancar risos e emocionar os espectadores.

A data de estreia, marcada para o dia 28 de julho, é aguardada com expectativa pelos fãs do serviço de streaming da Amazon Prime Video. A produção promete cativar o público com sua mistura de comédia e drama, abordando questões universais sobre relacionamentos, ambições e a busca pela felicidade.

A plataforma tem outros produtos nacionais originais em sua plataforma, principalmente após a parceria com o SBT. Por lá é possível encontrar a nova novela infanto-juvenil da emissora, “Romeu e Julieta” e também a história completa da franquia “As Aventuras de Poliana”, que embora não tenha sido feita pelo Prime Video, é totalmente nacional.

OpenAI é processada por calúnia cometida pelo ChatGPT

A OpenAI, famosa por desenvolver o ChatGPT, está enfrentando um caso sem precedentes por calúnia. Esse caso levanta questões jurídicas complexas sobre a responsabilidade dos chatbots generativos e a disseminação de informações imprecisas. 

Justiça

Embora esses sistemas de inteligência artificial sejam amplamente utilizados, eles adquiriram uma reputação questionável em termos de confiabilidade como fontes de informação.

O processo em questão envolve um repórter da Geórgia que estava trabalhando em um artigo sobre um caso federal. Ao pedir ao ChatGPT um resumo do caso, fornecendo um arquivo PDF para análise, o chatbot ofereceu um resumo contendo acusações falsas contra um terceiro, Mark Walters, um conhecido apresentador de rádio em Atlanta. De acordo com o ChatGPT, Walters teria desviado US$ 5 milhões de uma organização que apoia a Segunda Emenda, embora ele nunca tenha sido acusado disso anteriormente.

Sentindo-se difamado pela disseminação dessas acusações falsas, Walters decidiu processar a OpenAI. Alega-se que o chatbot da empresa efetivamente publicou informações “difamatórias” ao transmitir as acusações falsas ao repórter. 

Isso expôs Walters a danos em sua reputação e possíveis consequências negativas em sua vida pública. Embora o repórter não tenha divulgado as informações, ainda não se sabe como Walters teve conhecimento delas.

No processo, Walters busca indenizações gerais e punitivas não especificadas, além do reembolso de despesas legais. O valor das indenizações será decidido por um júri.

Como fica o universo jurídico nesse caso do ChatGPT 

Essa situação inovadora suscita várias questões legais complexas. Embora seja claro que os chatbots devem evitar inventar informações sobre pessoas, especialmente em casos que envolvam crimes, ainda não está definido se a OpenAI pode ser responsabilizada pelos danos causados. O próprio ChatGPT adverte que não é uma fonte confiável e a OpenAI já expressou posições semelhantes anteriormente.

A polêmica em torno desse processo gira em torno da aplicação das regulamentações existentes. Pode-se argumentar que as proteções legais aplicáveis ao conteúdo gerado pelos usuários em plataformas online, como a Seção 230 nos Estados Unidos, não se aplicam diretamente a sistemas baseados em IA que produzem conteúdo de forma autônoma.

Esse caso marca apenas o começo de uma série de desafios legais que provavelmente surgirão à medida que a inteligência artificial avançar. 

A expansão rápida desses serviços de geração de texto tem suscitado discussões sobre a necessidade de regulamentações mais abrangentes e medidas adequadas para lidar com a disseminação de informações imprecisas ou difamatórias.

Futemax foi encerrado? Entenda o que houve com o site pirata

O Futemax, plataforma ilegal de transmissão online especializada em jogos de futebol, ainda não chegou ao fim. Neste fim de semana, um perfil no Twitter anunciou o encerramento do serviço, fingindo ser uma fonte oficial. O tweet se tornou viral, com mais de 5 milhões de visualizações, mas é falso.

Pirata

“Venho a público para informar sobre o ENCERRAMENTO do Site FUTEMAX”, afirmou a conta @iFutemax no Twitter no último domingo (11). “Vamos desativar permanentemente nosso site.” Mas, na realidade, o Futemax ainda está ativo, porém vários provedores de internet – incluindo Claro e Vivo – bloqueiam o acesso ao site.

O Futemax tinha também conta no Telegram, criada em 2019. Na época, eles avisavam: “estamos diante de uma grande dificuldade quanto ao acesso ao nosso site devido à Operação 404“. Naquele ano, a polícia brasileira encerrou 210 sites e 100 apps de pirataria; nos anos seguintes, outras centenas de serviços foram bloqueados ou retirados do ar.

Em 2021, a conta do Telegram disse que o Futemax foi bloqueado “nos principais provedores de internet”. E hoje, apesar do anúncio de encerramento do site, o serviço ilegal contiua estabelecido online. 

A polícia Federal e a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, têm fechado o cerco para fonte de conteúdo pirata, especialmente sites em formato streaming e o serviço de televisão no estilo IPTV. 

Com o cenário recente, torna-se cada vez mais crível o fim dos sites piratas. Desde o encerramento do RARBG em maio e o aumento das operações contra a pirataria, tanto no Brasil quanto no exterior, há uma maior probabilidade de que os sites de transmissões ilegais sejam encerrados. 

O aumento dos preços dos serviços de hospedagem e as dificuldades em manter uma operação desse tipo são fatores que influenciam na decisão de manter um site online.

No ano passado, o SoccerStreams anunciou oficialmente o fim de suas operações. Esse serviço de streaming pirata era um dos principais alvos da justiça americana. 

Vale ressaltar que os Estados Unidos serão uma das sedes da Copa do Mundo de 2026, o que tem levado o Departamento de Justiça do país a intensificar suas ações contra as transmissões ilegais de partidas de futebol. É provável que até 2026 mais sites sigam os passos do SoccerStreams e sejam derrotados pelo cansaço.

Computadores para Inclusão: MCom arrecada 257 toneladas de eletrônicos

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O Programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações (MCom), recebeu um total de 257 toneladas de equipamentos e itens eletrônicos, de janeiro a maio de 2023. A região do Nordeste foi responsável pela maior arrecadação, com um total de 114,1 toneladas. Em seguida, temos a região Sudeste, com 62,1 toneladas; Centro-Oeste, com 48,6 toneladas; Sul, com 10,9 toneladas; e Norte, com 9,5 toneladas.

Criança Inclusão

Em parceria com a Green Eletron, a maior gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletrônicos e parceira do Ministério das Comunicações, o Programa Computadores para Inclusão adaptou um estudo para calcular o impacto ambiental resultante da destinação correta de bens eletroeletrônicos. 

O estudo utilizou um modelo de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) para identificar os impactos e benefícios ambientais do tratamento de resíduos realizado pela empresa.

Graças à reciclagem das 257 toneladas coletadas, foi possível evitar a emissão de 455 toneladas de CO2. Em relação ao consumo de água, estima-se que tenham sido evitados 4,38 mil metros cúbicos de água. Além disso, foi possível evitar o uso de 6.668,8 GJ de diesel, o que equivale a 156,6 toneladas desse combustível.

“Todo este esforço que realizamos por meio do Programa Computadores para Inclusão reforça o comprometimento e a posição do governo federal contra o descarte de lixo em locais inadequados e o fomento à educação e conscientização da população para com o desenvolvimento sustentável, contribuindo com a preservação do meio ambiente”, comentou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Parceria que o ministério fez para realizar esse projeto 

No mês de março, o MCom e a Green Eletron, uma organização sem fins lucrativos especializada em logística reversa de pilhas, baterias e eletrônicos, estabeleceram um Acordo de Cooperação. A Green Eletron foi fundada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O objetivo desse acordo é desenvolver estratégias para aprimorar o programa Computadores para Inclusão.

Essa parceria tem como meta fortalecer as medidas que garantem a destinação adequada do ponto de vista ambiental para os equipamentos eletroeletrônicos tratados pelo programa. Além disso, pretende-se conscientizar a administração pública sobre os riscos ambientais e de proteção de dados relacionados ao descarte de eletroeletrônicos.

Como surgiu o programa Computadores para Inclusão

O programa foi estabelecido há 19 anos, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em dezembro de 2022, essa iniciativa foi fortalecida com a aprovação da Lei Nº 14.479/2022, que estabeleceu a Política Nacional de Descarte e Recondicionamento de Dispositivos Eletroeletrônicos.

Até o momento, aproximadamente 30 mil dispositivos foram recondicionados e doados para locais de inclusão digital em 695 municípios. Atualmente, existem 20 Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) autorizados em todo o país, responsáveis pela entrega de máquinas testadas, em boas condições de uso, com programas e aplicativos instalados.

O programa Inclusão Digital através da Computação possui 20 Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), localizados atualmente em 14 estados brasileiros. Desde 2004, o Ministério das Comunicações (MCom) já investiu mais de R$ 38 milhões nesse programa, possibilitando a promoção da inclusão digital em todo o país.

Xiaomi lança edição especial de smartphone personalizado com a Disney

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Assim como já noticiamos há alguns meses atrás, a parceria da Xiaomi com a Disney deu fruto. As empresas lançaram um novo smartphone temático, o Xiaomi Civi 3 100th Anniversary Edition, que conta designs do Mickey Mouse por toda parte, além de vir em embalagem personalizada, acessórios e uma interface personalizada.

Se trata de aparelho com edição limitada em comemoração ao 100º aniversário da Disney, mas conta com recursos especiais de software e o hardware é o mesmo do Xiaomi Civi 3 padrão. A caixa também inclui outros acessórios temáticos, como adesivos, broches e fones de ouvido. Além disso, a interface foi personalizada com ícones, planos de fundo e filtros de câmeras temáticos do Mickey.

O Xiaomi Civi 3 vem equipado com uma tela de 6,55 polegadas com resolução de 2400 × 1080, taxa de atualização de 120 Hz, taxa de amostragem de toque de 240 Hz, brilho máximo de 1500 nit, cores profundas de 12 bits e escurecimento PWM de alta frequência de 1920 Hz.

O smartphone estreia o processador MediaTek Dimensity 8200-Ultra, fruto de colaboração entre Xiaomi e MediaTek, emparelhado com memória RAM LPDDR5 e armazenamento interno UFS 3.1.

Seu conjunto de câmera conta um para selfies e videochamadas com dois sensores frontais de 32 MP com foco automático e estabilização eletrônica de imagem, e uma unidade de câmera tripla na parte traseira, encabeçada por um sensor principal de 50 MP e estabilização óptica de imagem, um ultra-wide de 8 megapixels e outro macro com 2 megapixels.

Por enquanto, Xiaomi Civi 3 100th Anniversary Edition, que ainda não está disponível nas lojas brasileiras, foi lançado em uma única versão de memória de 12 GB + 512 GB, pelo preço de 2.899 yuan, cerca de R$ 1.970.

Ficha técnica

  • Tela OLED de 6,55 polegadas com resolução FHD+
  • Display com pílula e taxa de 120 Hz
  • Plataforma MediaTek Dimensity 8200 Ultra
  • 12 GB ou 16 GB de RAM
  • 256 GB, 512 GB ou 1 TB de armazenamento interno
  • Duas câmeras frontais:
  • Lente principal com sensor de 32 MP (f/2.0 e foco automático)
  • Lente Ultrawide com sensor de 32 MP (EIS, f/2.4)
  • Três câmeras traseiras:
  • Lente principal com sensor de 50 MP (f/1.77 e OIS)
  • Lente ultrawide com sensor de 8 MP (f/2.2)
  • Lente macro com sensor de 2 MP
  • Conexão 5G, dual-SIM, NFC, Bluetooth 5.3, Wi-Fi 6
  • Bateria de 4.500 mAh com suporte para carregamento de 67W
  • Android 13 rodando sob a MIUI 14

Neuralink tem aprovação nos EUA para testar chips cerebrais em humanos

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A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador americano, para começar a testar seu dispositivo em humanos. Chamado de “link”, a companhia está desenvolvendo um chip que pode interagir diretamente com o cérebro humano, que segundo o bilionário seria como um “Fitbit em seu crânio”.

Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, disse a Neuralink.

De acordo com Cristin Welle, neurofisiologista da Universidade do Colorado, a Forbes, o dispositivo faz uso de “eletrodos flexíveis e minúsculos implantados diretamente no tecido cerebral para ‘ouvir’ a comunicação entre os neurônios”. O que pode tornar possível um usuário controlar um computador ou outros dispositivos ou se comunicar apenas pelo pensamento.

É uma tecnologia bastante futurista, mas com o avanço tecnológico, as empresas de neurotecnologia esperam poder ajudar as pessoas a recuperar habilidades perdidas por lesões ou doenças – por exemplo, uma câmera pode ser usada para estimular áreas do cérebro associadas à visão ou um membro robótico pode ser conectado a uma área do cérebro que controla o movimento.

Ou seja, o objetivo é tratar doenças graves consideradas sem cura, como paralisia e cegueira. A empresa de Elon Musk afirma que desenvolvendo um implante que seria capaz de fazer pessoas voltarem a andar e até mesmo curar outras doenças neurológicas.

A Neuralink já tinha a aprovação do FDA para lançar seu primeiro “estudo clínico em humanos”, em decisão que “representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, disse a empresa. A FDA deu o passo incomum de confirmar seu consentimento para que o Neuralink iniciasse os testes em humanos em uma declaração aos meios de comunicação.

A empresa do bilionário não é a única ou mesmo a mais avançada trabalhando em implantes cerebrais para tratamento de doenças. Estudos semelhantes estão em generalizado e empresas semelhantes como Blackrock Neurotech e Synchron já iniciaram testes em humanos, décadas atrás.

Entretanto, o caso da Neuralink ganha mais destaque porque é bem financiado e tem uma conexão com Elon Musk, em vez de ter um dispositivo novo ou tecnicamente surpreendente, disse o neurobiólogo Rafael Yuste, da Columbia.

Max: novo streaming da Warner tem bom desempenho nos EUA

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A fusão dos streaming HBO Max e Discovery+, que se tornou apenas Max, no mercado dos Estados Unidos já tem apresentado bons resultados para a Warner Bros. Discovery. Segundo informações preliminares, o serviço oferecido no país já superou a marca de 70% da migração de assinantes para a nova plataforma.

Os outros 30% que ainda fizeram a migração estão sendo avisados ao acessar o aplicativo da HBO ou Discovery+, para passar a usarem apenas o Max, embora essa transferência seja feita de forma automática para alguns usuários. Entretanto, ainda não impede que os usuários continuem acessando o conteúdo normalmente, com a mesma assinatura, da HBO Max.

Com o lançamento da nova plataforma, a Warner Bros. Discovery esperava uma queda nas assinaturas do streaming Discovery+, assim como aconteceu. Cerca de 20 por cento dos assinantes do Max já estão assistindo ao conteúdo do streaming de documentários, o que torna a assinatura dos dois serviços desnecessária – e cara – para alguns assinantes.

Os dados mais recentes revelam que ambos streamings totalizam 96,1 milhões de assinantes, com a maioria desse número vindo do Max. Esta é uma das principais razões por trás da fusão da WarnerMedia e da Discovery, que aconteceu em 2022. Nos Estados Unidos, o Max oferece vários planos que variam entre $ 9,99 a $ 19,99, e traz mais de 35.000 horas de filmes e séries.

Até então, a nova plataforma Max está disponível no mercado norte-americano, e deve ser lançada no Brasil até o final deste ano. O novo serviço traz uma fusão de conteúdos entre as diversas marcas da Warner Bros Discovery – e muitos conteúdos do Discovery+, como HBO, CNN, Cartoon Network, Adult Swim, Animal Planet, Discovery Kids, Eurosport, All3Media e outras marcas relacionadas.

Quanto ao preço, ainda não se sabe se haverá alteração no Brasil. Nos EUA, a mudança não foi muito grande, sendo que tanto a HBO Max como o Max têm planos iniciais a partir de $ 9,99/mês (com anúncios), seguido pelo de $ 15,99/mês (sem anúncios). O que mudou foi a chegada do plano $ 19,99 (Ultimate, sem anúncios), que traz 4 telas simultâneas, mais de 4K UHD de resolução, 100 downloads offline, qualidade de som Dolby Atmos e mais.

Apple aumenta rivalidade com a Meta ao lançar o headset Vision Pro

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A rivalidade concorrencial entre a Meta (antiga Facebook) e a Apple entra em um novo segmento tecnológico: a realidade virtual. No último dia 05, a fabricante do iPhone lançou seu novo headset de realidade mista (virtual e aumentada), o Vision Pro, durante conferência anual de desenvolvedores da empresa, cujo dispositivo custará US$ 3.499 (cerca de R$ 17 mil).

A empresa apresenta o dispositivo como um “produto revolucionário”, com o potencial de mudar a forma como os usuários interagem com a tecnologia. O Vision Pro deve ser lançado no próximo ano e fará concorrência direta com a Meta, que vem desenvolvendo headsets há anos.

Quatro dias antes da conferência da Apple, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, promoveu o Meta Quest 3, com o intuito de superar o lançamento da empresa de Tim Cook. Com um valor muito mais acessível de US$ 499, ou cerca de R$ 2.450, o novo headset do Facebook promete desempenho melhorado, novas funcionalidades de realidade mista e um design mais elegante e confortável.

A rivalidade entre as duas empresas não é uma novidade. Inclusive, essa relação tensa acontece antes mesmo da Apple entrar no mercado. Elas competiram por recursos de notícias e mensagens, e seus CEOs trocaram ataques sobre privacidade de dados e políticas das lojas de aplicativos.

Ano passado, após a Apple limitar a forma como aplicativos como o Facebook coletam dados para anúncios segmentados, a Meta declarou que esperava ter um prejuízo de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 48 bilhões) em 2022 por causa da medida.

O mercado da realidade virtual ainda é incerto, mas a Apple e a Meta podem brigar pela preferência dos consumidores, além de incentivar que a tecnologia seja adotada por milhões de pessoas.

Segundo a CNN Brasil, a dona do iPhone tem vantagem sob a Meta devido a sua base de clientes fiéis de mais de dois bilhões de dispositivos, hardwares impressionantes e acesso a centenas de lojas onde os consumidores podem potencialmente experimentar o dispositivo.

“Não acho que a Apple se vê concorrendo com a Meta”, afirmou Julie Ask, analista principal da empresa de pesquisa e consultoria americana Forrester. Zuckerberg está apostando “tudo no mundo virtual, e não é disso que a Apple trata. A Apple está dizendo que não acha que as pessoas querem ser desconectadas do mundo real, que quer melhorar o mundo onde os consumidores estão”.

Entretanto, o sucesso da Apple em impulsionar a adoção generalizada de headsets de realidade mista, pode beneficiar a Meta, já que pode ser uma escolha mais barata para os consumidores. Inclsuive, as ações da Meta subiram ligeiramente na terça-feira após o anúncio da Apple.

Julgamento do processo da Apple contra a Gradiente no STF é suspenso

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Entre os dias 02 e 12 de junho (hoje), deveria ocorrer o julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo nº 1266095 referente ao caso entre a Apple e a Gradiente que luta na justiça para o uso da marca iPhone no Brasil. O julgamento começou com um voto a favor da empresa brasileira, do relator Dias Toffoli, e dois contrários — de Luiz Fux e Roberto Barroso.

Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista do caso, pedido feito visando a uma maior análise. Dessa forma, o julgamento que estava acontecendo pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal foi suspenso. Agora, há um prazo máximo de 90 dias para que a lide volte à pauta da corte e uma decisão seja tomada, o que deverá acontecer até o dia 8 de setembro.

Atualmente, o STF está com apenas dez integrantes, tendo em vista que o ex-ministro Ricardo Lewandowski aposentou-se. Além disso, embora não seja detalhado o motivo, ministro Edson Fachin declarou-se suspeito no caso e não poderá votar no julgamento entre Apple e Gradiente, sendo assim impossível ocorrer empate entre os magistrados.

Embora Toffoli vote a favor da Gradiente sob o entendimento de que a demora na concessão do registro e o fato de uma empresa estrangeira ter registrado a marca “iPhone” não impediriam o seu uso exclusivo pela empresa brasileira, cujo voto seria acompanhado por Gilmar Mendes, conforme ele mesmo declarou anteriormente, Fux e Barroso forma na contramão.

Para eles, a Apple a “efetivamente desenvolveu e trabalhou pelo sucesso do produto”, e que ser a favor da Gradiente causaria um prejuízo ao consumidor. Barroso entendeu, ainda, que a Gradiente poderia utilizar a marca “Gradiente iPhone”.

A disputa entre as empresas teve início em 2012, quando a Apple processo a Gradiente pedindo ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a anulação do registro que a empresa brasileira havia feito da marca “Iphone”, cuja solicitação ocorreu no ano 2000, mas que só foi concedido em 2008. O caso está se arrastando desde então por todas as instâncias do Poder Judiciário, até então com ganho de causa à fabricante do iPhone.

Após processo, Vivo interrompe venda de smartphones na Alemanha

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A Vivo Mobile, uma das maiores fabricantes de smartphones da China, deixou de vender smartphones e outros produtos na Alemanha, um dos principais países da Europa. A saída da empresa do mercado alemão é resultado de um processo contra a Nokia, a respeito de patentes envolvendo tecnologia de conectividade e 5G.

O mesmo aconteceu com a Oppo e OnePlus, que enfrentaram os mesmos problemas no ano passado, depois de um veredito do Tribunal Regional de Mannheim a favor da Nokia, no caso da acusação de que muitos smartphones da Vivo infringem patentes da fabricante finlandesa de redes e equipamentos de comunicações móveis. Trata-se de patentes que afetam certas funções com o manuseio de conexões WLAN.

Com isso, a Vivo deveria pagar as licenças exigidas pela Nokia para as patentes em questão, mas tem recusado até então. Com isso, os finlandeses recorreram à Justiça na Alemanha, entre outros lugares, e foram obviamente bem-sucedidos. Após o julgamento em abril, a Vivo já havia anunciado que estaria se preparando para suspender as vendas na Alemanha.

A suspensão das vendas no país alemão pode ser confirmada através do site oficial da Vivo que não há produtos listados nele. Ao acessar o portal, há uma página em branco exibindo a seguinte frase: “Infelizmente, os produtos da Vivo não estão disponíveis na Alemanha no momento. Consequentemente, nenhuma informação sobre o produto está disponível em nosso site alemão. Se você usa um produto Vivo, pode continuar contando com nosso atendimento. Você também receberá futuras atualizações de software“.

A empresa não divulgou nenhuma informação oficial sobre o fechamento de sua loja na Alemanha, nem se a mudança é temporária ou permanente. Entretanto, de acordo com o Winfuture, Vivo disse que pretende permanecer ativa na Alemanha no longo prazo e, portanto, está trabalhando em um acordo com a Nokia.

Os produtos da empresa chinesa ainda estão disponíveis em outros países da região, como na Escandinávia e Holanda, já que a Nokia não consegue avançar no processo nesses lugares