A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador americano, para começar a testar seu dispositivo em humanos. Chamado de “link”, a companhia está desenvolvendo um chip que pode interagir diretamente com o cérebro humano, que segundo o bilionário seria como um “Fitbit em seu crânio”.
“Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, disse a Neuralink.
De acordo com Cristin Welle, neurofisiologista da Universidade do Colorado, a Forbes, o dispositivo faz uso de “eletrodos flexíveis e minúsculos implantados diretamente no tecido cerebral para ‘ouvir’ a comunicação entre os neurônios”. O que pode tornar possível um usuário controlar um computador ou outros dispositivos ou se comunicar apenas pelo pensamento.
É uma tecnologia bastante futurista, mas com o avanço tecnológico, as empresas de neurotecnologia esperam poder ajudar as pessoas a recuperar habilidades perdidas por lesões ou doenças – por exemplo, uma câmera pode ser usada para estimular áreas do cérebro associadas à visão ou um membro robótico pode ser conectado a uma área do cérebro que controla o movimento.
Ou seja, o objetivo é tratar doenças graves consideradas sem cura, como paralisia e cegueira. A empresa de Elon Musk afirma que desenvolvendo um implante que seria capaz de fazer pessoas voltarem a andar e até mesmo curar outras doenças neurológicas.
A Neuralink já tinha a aprovação do FDA para lançar seu primeiro “estudo clínico em humanos”, em decisão que “representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, disse a empresa. A FDA deu o passo incomum de confirmar seu consentimento para que o Neuralink iniciasse os testes em humanos em uma declaração aos meios de comunicação.
A empresa do bilionário não é a única ou mesmo a mais avançada trabalhando em implantes cerebrais para tratamento de doenças. Estudos semelhantes estão em generalizado e empresas semelhantes como Blackrock Neurotech e Synchron já iniciaram testes em humanos, décadas atrás.
Entretanto, o caso da Neuralink ganha mais destaque porque é bem financiado e tem uma conexão com Elon Musk, em vez de ter um dispositivo novo ou tecnicamente surpreendente, disse o neurobiólogo Rafael Yuste, da Columbia.
A fusão dos streaming HBO Max e Discovery+, que se tornou apenas Max, no mercado dos Estados Unidos já tem apresentado bons resultados para a Warner Bros. Discovery. Segundo informações preliminares, o serviço oferecido no país já superou a marca de 70% da migração de assinantes para a nova plataforma.
Os outros 30% que ainda fizeram a migração estão sendo avisados ao acessar o aplicativo da HBO ou Discovery+, para passar a usarem apenas o Max, embora essa transferência seja feita de forma automática para alguns usuários. Entretanto, ainda não impede que os usuários continuem acessando o conteúdo normalmente, com a mesma assinatura, da HBO Max.
Com o lançamento da nova plataforma, a Warner Bros. Discovery esperava uma queda nas assinaturas do streaming Discovery+, assim como aconteceu. Cerca de 20 por cento dos assinantes do Max já estão assistindo ao conteúdo do streaming de documentários, o que torna a assinatura dos dois serviços desnecessária – e cara – para alguns assinantes.
Os dados mais recentes revelam que ambos streamings totalizam 96,1 milhões de assinantes, com a maioria desse número vindo do Max. Esta é uma das principais razões por trás da fusão da WarnerMedia e da Discovery, que aconteceu em 2022. Nos Estados Unidos, o Max oferece vários planos que variam entre $ 9,99 a $ 19,99, e traz mais de 35.000 horas de filmes e séries.
Quanto ao preço, ainda não se sabe se haverá alteração no Brasil. Nos EUA, a mudança não foi muito grande, sendo que tanto a HBO Max como o Max têm planos iniciais a partir de $ 9,99/mês (com anúncios), seguido pelo de $ 15,99/mês (sem anúncios). O que mudou foi a chegada do plano $ 19,99 (Ultimate, sem anúncios), que traz 4 telas simultâneas, mais de 4K UHD de resolução, 100 downloads offline, qualidade de som Dolby Atmos e mais.
A rivalidade concorrencial entre a Meta (antiga Facebook) e a Apple entra em um novo segmento tecnológico: a realidade virtual. No último dia 05, a fabricante do iPhone lançou seu novo headset de realidade mista (virtual e aumentada), o Vision Pro, durante conferência anual de desenvolvedores da empresa, cujo dispositivo custará US$ 3.499 (cerca de R$ 17 mil).
A empresa apresenta o dispositivo como um “produto revolucionário”, com o potencial de mudar a forma como os usuários interagem com a tecnologia. O Vision Pro deve ser lançado no próximo ano e fará concorrência direta com a Meta, que vem desenvolvendo headsets há anos.
Quatro dias antes da conferência da Apple, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, promoveu o Meta Quest 3, com o intuito de superar o lançamento da empresa de Tim Cook. Com um valor muito mais acessível de US$ 499, ou cerca de R$ 2.450, o novo headset do Facebook promete desempenho melhorado, novas funcionalidades de realidade mista e um design mais elegante e confortável.
A rivalidade entre as duas empresas não é uma novidade. Inclusive, essa relação tensa acontece antes mesmo da Apple entrar no mercado. Elas competiram por recursos de notícias e mensagens, e seus CEOs trocaram ataques sobre privacidade de dados e políticas das lojas de aplicativos.
O mercado da realidade virtual ainda é incerto, mas a Apple e a Meta podem brigar pela preferência dos consumidores, além de incentivar que a tecnologia seja adotada por milhões de pessoas.
Segundo a CNN Brasil, a dona do iPhone tem vantagem sob a Meta devido a sua base de clientes fiéis de mais de dois bilhões de dispositivos, hardwares impressionantes e acesso a centenas de lojas onde os consumidores podem potencialmente experimentar o dispositivo.
“Não acho que a Apple se vê concorrendo com a Meta”, afirmou Julie Ask, analista principal da empresa de pesquisa e consultoria americana Forrester. Zuckerberg está apostando “tudo no mundo virtual, e não é disso que a Apple trata. A Apple está dizendo que não acha que as pessoas querem ser desconectadas do mundo real, que quer melhorar o mundo onde os consumidores estão”.
Entretanto, o sucesso da Apple em impulsionar a adoção generalizada de headsets de realidade mista, pode beneficiar a Meta, já que pode ser uma escolha mais barata para os consumidores. Inclsuive, as ações da Meta subiram ligeiramente na terça-feira após o anúncio da Apple.
Entre os dias 02 e 12 de junho (hoje), deveria ocorrer o julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo nº 1266095 referente ao caso entre a Apple e a Gradiente que luta na justiça para o uso da marca iPhone no Brasil. O julgamento começou com um voto a favor da empresa brasileira, do relator Dias Toffoli, e dois contrários — de Luiz Fux e Roberto Barroso.
Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista do caso, pedido feito visando a uma maior análise. Dessa forma, o julgamento que estava acontecendo pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal foi suspenso. Agora, há um prazo máximo de 90 dias para que a lide volte à pauta da corte e uma decisão seja tomada, o que deverá acontecer até o dia 8 de setembro.
Atualmente, o STF está com apenas dez integrantes, tendo em vista que o ex-ministro Ricardo Lewandowski aposentou-se. Além disso, embora não seja detalhado o motivo, ministro Edson Fachin declarou-se suspeito no caso e não poderá votar no julgamento entre Apple e Gradiente, sendo assim impossível ocorrer empate entre os magistrados.
Para eles, a Apple a “efetivamente desenvolveu e trabalhou pelo sucesso do produto”, e que ser a favor da Gradiente causaria um prejuízo ao consumidor. Barroso entendeu, ainda, que a Gradiente poderia utilizar a marca “Gradiente iPhone”.
A Vivo Mobile, uma das maiores fabricantes de smartphones da China, deixou de vender smartphones e outros produtos na Alemanha, um dos principais países da Europa. A saída da empresa do mercado alemão é resultado de um processo contra a Nokia, a respeito de patentes envolvendo tecnologia de conectividade e 5G.
O mesmo aconteceu com a Oppo e OnePlus, que enfrentaram os mesmos problemas no ano passado, depois de um veredito do Tribunal Regional de Mannheim a favor da Nokia, no caso da acusação de que muitos smartphones da Vivo infringem patentes da fabricante finlandesa de redes e equipamentos de comunicações móveis. Trata-se de patentes que afetam certas funções com o manuseio de conexões WLAN.
Com isso, a Vivo deveria pagar as licenças exigidas pela Nokia para as patentes em questão, mas tem recusado até então. Com isso, os finlandeses recorreram à Justiça na Alemanha, entre outros lugares, e foram obviamente bem-sucedidos. Após o julgamento em abril, a Vivo já havia anunciado que estaria se preparando para suspender as vendas na Alemanha.
A suspensão das vendas no país alemão pode ser confirmada através do site oficial da Vivo que não há produtos listados nele. Ao acessar o portal, há uma página em branco exibindo a seguinte frase: “Infelizmente, os produtos da Vivo não estão disponíveis na Alemanha no momento. Consequentemente, nenhuma informação sobre o produto está disponível em nosso site alemão. Se você usa um produto Vivo, pode continuar contando com nosso atendimento. Você também receberá futuras atualizações de software“.
A empresa não divulgou nenhuma informação oficial sobre o fechamento de sua loja na Alemanha, nem se a mudança é temporária ou permanente. Entretanto, de acordo com o Winfuture, Vivo disse que pretende permanecer ativa na Alemanha no longo prazo e, portanto, está trabalhando em um acordo com a Nokia.
Os produtos da empresa chinesa ainda estão disponíveis em outros países da região, como na Escandinávia e Holanda, já que a Nokia não consegue avançar no processo nesses lugares
A últtima sexa-feira (09), era o prazo final para a CDP Equity (braço da estatal italiana Cassa Depositi e Prestiti) em consórcio com o fundo Macquarie Group e o fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts & Co (KKR) apresentassem as oferta não vinculantes atualizadas e melhoradas para o Grupo TIM (antiga Telecom Italia) em relação a compra da sua rede fixa de telefonia, a Netco.
As duas ofertantes cumpriram o prazo e entregam as suas propostas para a empresa, que deve avaliar as ofertas não vinculantes nos próximos dias 19 e 22 de junho pelo comando do Grupo TIM.
De acordo com a Bloomberg Alínea, a nova oferta do consórcio de Cassa Depositi não sofreu muitas alterações em relação à proposta anterior, diferente do fundo KKR que melhor seus termos em € 300 milhões para € 400 milhões, o que a torna mais atraente, conforme afirmam pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram sigilo.
Em teoria, os crescimento na oferta da KKR podem chegar a valer cerca de € 2 bilhões, se uma série complexa de condições for atendida envolvendo contratos de acordo de serviços e mudanças na estrutura de dívida da unidade de rede da empresa, acrescentaram as pessoas. Ou seja, a nova oferta passaria a ser de 23 milhões de euros contra os 21 bilhões anteriormente apresentados.
Importante ressaltar também que um possível negócio com a KKR está livre de quaisquer riscos importantes da autoridade da concorrência, enquanto que a Cassa Depositi provavelmente enfrentaria questões antitruste por causa de um series participação cruzadas, uma vez que já possui quase 10% do Grupo TIM e controla a rival menor da operadora, a Open Fiber SpA.
Dessa forma, possíveis medidas para as questões antitruste podem incluir a venda de alguns ativos da Open Fiber em áreas metropolitanas como Milão e Roma, disseram pessoas familiarizadas com o assunto anteriormente.
O Spotify, um dos principais serviços de streaming de música do mundo, está atualmente testando uma nova funcionalidade chamada “Mix Offline”. Essa nova ferramenta tem como objetivo proporcionar aos usuários uma experiência musical mais completa mesmo quando não estão conectados à internet, reunindo todas as músicas baixadas em uma única playlist.
O armazenamento offline tem sido uma característica importante tanto para o Spotify quanto para outras plataformas semelhantes ao longo do tempo. Isso ocorre porque os usuários valorizam a capacidade de ouvir música em situações em que o sinal de internet é fraco ou inexistente, como em voos ou em áreas com pouca cobertura.
No entanto, uma das limitações de depender apenas do conteúdo baixado é a impossibilidade de desfrutar das “Mixes” criadas pelo Spotify, que são conhecidas por suas seleções de músicas personalizadas e agradáveis.
O novo recurso “Mix Offline” foi desenvolvido para resolver precisamente esse problema. Ao utilizar o conteúdo que os usuários baixaram previamente, incluindo músicas de playlists e álbuns, o Spotify automaticamente cria uma playlist exclusiva que reúne o melhor de sua biblioteca pessoal. Essa playlist pode ser acessada e reproduzida mesmo quando não há conexão com a internet, proporcionando aos usuários uma experiência contínua e agradável em qualquer momento ou lugar.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, demonstrou o novo mix em ação através de um tweet, destacando um exemplo específico com mais de 3,5 horas de conteúdo.
Nova função do Spotify lembra ao do YouTube
A nova funcionalidade se assemelha à “Mixtape Offline” do YouTube Music, lançada em 2019. Assim como o YouTube Music, o Spotify permite que os usuários armazenem músicas offline e mantenha suas bibliotecas atualizadas mesmo com conexões instáveis.
Embora o recurso “Mix Offline” do Spotify esteja em fase de testes, alguns usuários que tiveram acesso antecipado relataram experiências mistas. Um usuário mencionou que muitas das músicas de sua playlist não estavam realmente baixadas em seu dispositivo, o que diminui a utilidade da funcionalidade.
Ainda não está claro se o recurso estará disponível para usuários do plano gratuito do Spotify. Atualmente, o download de playlists e álbuns é exclusivo para assinantes Premium, enquanto os usuários gratuitos só podem baixar podcasts.
O Spotify está constantemente aprimorando sua plataforma e adicionando recursos para atender às necessidades e desejos dos usuários. A introdução do recurso “Mix Offline” é mais uma tentativa de oferecer uma experiência musical personalizada e versátil, independentemente das limitações da conexão à internet.
Empresas como Claro, Vivo e Sky estão buscando maneiras de reestruturar seus negócios. Elas estão explorando diferentes estratégias, como estabelecer parcerias com serviços de streaming, vender pacotes de conteúdo transmitidos pela internet e até mesmo coproduzir filmes.
Essas mudanças ocorrem enquanto as empresas de tecnologia estão se aproximando cada vez mais do modelo das antigas empresas de telecomunicações.
Esse cenário é resultado não apenas do surgimento do streaming de vídeo sob demanda, mas também da venda de pacotes a preços elevados e de uma longa crise financeira enfrentada pelas empresas de telecomunicações. Nem mesmo o auge da pandemia, quando as pessoas estavam em casa, foi capaz de alterar essa tendência.
No auge desse mercado, em 2015, havia 19,8 milhões de assinantes de TV por assinatura. No entanto, no levantamento mais recente realizado em março, esse número caiu para 13,4 milhões, representando uma redução de 32,38%.
A Claro, que é a líder do setor, foi a empresa mais afetada, perdendo 42,46% de sua base de assinantes nesse período.
De acordo com o Kantar Ibope Media, apenas no último ano houve uma redução de 20% no número de assinantes de TV por assinatura. Isso significa que aproximadamente um em cada dez televisores deixou de sintonizar os canais pagos.
A discussão em torno da TV a cabo não se concentra mais em até onde esse modelo pode chegar, mas sim em quanto tempo ele permanecerá viável em sua forma atual. Pela primeira vez, há uma abordagem pragmática em relação ao futuro desse setor.
Fernando Magalhães, diretor de Programação e Conteúdo da Claro, empresa que detém 43,8% do market share do setor, minimiza a importância da TV por assinatura como o principal negócio da empresa. Ele afirma que o foco principal está na banda larga e nos serviços móveis.
A Sky ocupa a segunda posição, com 28,7% do mercado, seguida pela Oi, que está enfrentando uma nova recuperação judicial, com 17,7% de participação.
Em vez de adotar uma mentalidade pessimista, as empresas estão se adaptando à nova realidade. A estratégia agora não é considerar o fim da TV por assinatura, mas sim encontrar maneiras de se ajustar às mudanças do mercado.
“Nosso negócio principal não é TV por assinatura. O nosso principal é banda larga, móvel. A gente não está mais na estratégia do ‘ah, acabou o mundo, a TV por assinatura acabou’. O que estamos fazendo é nos adaptar”, disse o representante da Claro ao Uol.
Outras possibilidades
Dentro dessa nova realidade, surgem diversas abordagens, como a disponibilização de TV via internet, conhecida como IPTV. Nesse contexto, a Vrio (empresa proprietária da Sky) lançou o DGO, uma plataforma semelhante à TV por assinatura convencional, porém com transmissão e assinatura semelhantes à Netflix. O custo mensal é a partir de R$ 69,90.
De forma discreta, a Vivo oferece uma alternativa semelhante chamada Vivo Play, disponível no pacote básico por R$ 40 mensais.
A Claro também possui sua própria opção, denominada Claro TV+. Esse serviço pode ser acessado diretamente pelo navegador do computador, por meio de um aplicativo ou por uma caixa que conecta a televisão à internet. O preço inicial é de R$ 69,90 por mês.
Esse mercado não é regulamentado da mesma forma que a televisão por assinatura tradicional, e não há divulgação regular de seus números pela Anatel. Portanto, não temos informações sobre seu crescimento em ritmo suficiente para conter a migração do modelo tradicional.
Central de conteúdos
Transformando-se em um hub de conteúdo, as empresas de telecomunicações adotaram a abordagem de se unir aos serviços de streaming em vez de competir com eles. Agora é possível assinar plataformas como Netflix, Globoplay, HBO Max e Paramount+ por meio dessas empresas.
Embora não seja necessário ter uma operadora para acessar uma plataforma de streaming, elas afirmam que oferecem algumas conveniências. Além de possíveis descontos, todos os serviços são incluídos em uma única fatura.
No entanto, esses benefícios podem ser insuficientes para atrair os consumidores, que podem buscar preços mais baixos e pacotes em outros lugares. É por isso que Fernando Magalhães destaca outro atrativo da Claro.
Ele se refere à “integração de metadados”, em que todas as informações sobre o conteúdo dos serviços de streaming são centralizadas na plataforma da empresa. Isso facilita a busca por um filme, independentemente de estar disponível no Telecine, TNT, Netflix ou Amazon Prime Video.
A coluna do Uol especializada em entretenimento finaliza a reportagem com um questionamento: “A mudança de foco não veio tarde?”
Grandes empresas como Roku, Apple, Amazon e Google oferecem opções semelhantes. Elas desejam se tornar a porta de entrada para todos os serviços de streaming, facilitando a vida do usuário em um cenário fragmentado.
Em vez de navegar individualmente em cada plataforma em busca de algo para assistir, é oferecida uma interface inicial que reúne todos os serviços, com possibilidade de curadoria humana ou algorítmica. Em alguns casos, é possível assinar tudo em um só lugar ou criar pacotes com descontos.
Essas plataformas funcionam como canais, desempenhando o mesmo papel das antigas operadoras de TV. A diferença é que antes havia apenas três ou quatro concorrentes, enquanto hoje as empresas de tecnologia do Vale do Silício disputam o espaço com as empresas de telecomunicações.
“É evidente que, se voltarmos dez ou quinze anos no passado, a TV por assinatura monopolizava a entrega de conteúdo. Isso não ocorre mais, pois agora temos essas plataformas”, reconhece Magalhães.
Até o momento, a estratégia tem sido bem-sucedida para a Claro: a empresa saiu de um prejuízo bilionário em 2015 e agora possui lucro operacional. Parte desse dinheiro tem sido reinvestida em coproduções de filmes no Brasil, assim como a Netflix faz.
Atualmente, a Claro está envolvida em 33 filmes de cinema, com um investimento total de R$ 100 milhões. A lista inclui diversos gêneros, mas há um foco em cinebiografias, como as de Rita Lee, Mamonas Assassinas, Silvio Santos e Ayrton Senna, que estão em produção ou pré-produção.
Curiosamente, as operadoras de TV por assinatura não podem financiar conteúdo exclusivo para suas próprias plataformas, devido às restrições impostas pela Lei do Serviço de Acesso Condicionado, de 2011.
A Netflix certamente atrairá assinantes com sua próxima série sobre Senna, estrelada por Gabriel Leone. Enquanto isso, a Claro, embora coproduza um filme sobre o tricampeão de Fórmula 1, não poderá alcançar o mesmo resultado.
A empresa Meta, que é responsável pelo Facebook, informou aos seus funcionários sobre o desenvolvimento de um novo aplicativo autônomo com o objetivo de competir diretamente com o Twitter. Essa notícia foi compartilhada durante uma reunião geral ocorrida na quinta-feira (8) e foi apresentada por Chris Cox, diretor de produtos da Meta, como a resposta da empresa ao popular microblog.
Durante a reunião, Cox explicou aos funcionários que a Meta levou em consideração o feedback de criadores de conteúdo e figuras públicas, que manifestaram o desejo de ter uma plataforma “gerida de maneira sensata”.
Com base nesse feedback, a empresa está atualmente em negociações com personalidades famosas, como Oprah Winfrey e o Dalai Lama, para que eles se comprometam a utilizar o aplicativo, conforme informou Cox.
Além disso, o diretor de produtos da Meta ressaltou que a empresa tem a intenção de lançar o aplicativo o mais rápido possível. Embora nenhum prazo específico tenha sido mencionado, a Meta está empenhada em acelerar o desenvolvimento para atender às expectativas do público.
A empresa Meta está trabalhando em um novo aplicativo, chamado internamente de Projeto 92. Esse aplicativo será baseado na estrutura do Instagram e terá uma integração com o ActivityPub, que é um protocolo de mídia social descentralizado. Essa integração permitirá que os usuários do novo aplicativo possam levar suas contas e seguidores para outras plataformas que também suportem o ActivityPub, como o Mastodon.
Uma das características do aplicativo será a utilização do sistema de contas do Instagram para preencher automaticamente as informações de um usuário. Há especulações de que o aplicativo possa ser chamado de Threads, de acordo com documentos internos vistos pelo The Verge.
O executivo Chris Cox, destacou que a principal missão da empresa ao desenvolver esse novo aplicativo é garantir a segurança, facilidade de uso e confiabilidade dos recursos oferecidos. Além disso, a Meta busca proporcionar aos criadores de conteúdo um ambiente estável e propício para construir e expandir suas audiências.
Embora ainda não haja uma data oficial de lançamento, a Meta está investindo recursos significativos no desenvolvimento desse aplicativo autônomo. O objetivo é competir diretamente com o Twitter e oferecer aos usuários uma alternativa atraente e funcional no cenário das redes sociais.
De forma surpreendente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu a homologação oficial para os mais recentes lançamentos da Apple, que foram apresentados durante a keynote de abertura da WWDC23 desta semana.
Os produtos em questão são o MacBook Air de 15 polegadas, equipado com o novo chip M2, o Mac Studio, disponível nas variantes com os chips M2 Max e M2 Ultra, e o Mac Pro, que agora conta com um chip desenvolvido pela própria Apple, o M2 Ultra.
A homologação se refere aos certificados de conformidade das máquinas da Apple, que são identificadas pelos seguintes códigos: A2941 para o MacBook Air, A2901 para o Mac Studio, A2786 para o Mac Pro na versão torre, e A2787 para o Mac Pro na versão rack. Esses certificados comprovam que os dispositivos atendem aos requisitos e regulamentações estabelecidos pela Anatel em relação a questões de telecomunicações e segurança.
Segundo os documentos disponíveis, o MacBook Air é produzido em duas fábricas localizadas na China. A primeira fábrica é a Hongfujin Precision Electronics, situada em Chengdu, China. A segunda fábrica é a Tech-Com, localizada em Xangai, também na China. Ambas as unidades fabris estão localizadas na China.
Por sua vez, o Mac Studio é fabricado na FuTaiHua Industrial, localizada em Shenzhen, China. Essa fábrica também se encontra na China.
Por fim, o Mac Pro é montado nos Estados Unidos, mais especificamente na Flextronics America, localizada no Texas.
Em relação aos preços, o MacBook Air de 15″ mais básico tem um valor de R$15 mil. Já o Mac Studio tem diferentes modelos, sendo que o M2 Max possui um preço inicial de R$23 mil, enquanto o M2 Ultra inicia em R$46 mil. O Mac Pro, por sua vez, está disponível em duas versões, a torre, que custa R$75 mil, e o rack, que possui um valor de R$80 mil.