20/12/2025
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Anatel amplia estudos e ações para avaliar uso da Inteligência Artificial

Na semana passada, a Comissão de Gestão Executiva (CGE) da Anatel decidiu conferir ao Fórum Permanente de Gestão de Dados a atribuição de estudar o uso da Inteligência Artificial (IA) e suas repercussões para o órgão regulador e para os agentes regulados. O Fórum poderá elaborar recomendações e sugerir parâmetros para que a IA seja incorporada no setor de telecomunicações.

A Inteligência Artificial apresenta questões complexas, que exigem a atenção da agência no sentido de reforçar as atividades que já vinham sendo realizadas, bem como atuar em novos eixos“, afirma o coordenador da CGE, o superintendente executivo Abraão Balbino ao dizer que uma portaria vai renomear o colegiado como Fórum Permanente de Gestão de Dados e Inteligência Artificial.

O Fórum é composto por gerentes, chefes de órgãos vinculados à presidência da agência e ao Conselho Diretor e que são responsáveis pelas curadorias de dados, bem como pelo gerente da Informações e Biblioteca, além de ter natureza consultiva e caráter permanente e atuar principalmente na proposição e condução das diretrizes de gestão de dados no âmbito da Política de Governança de Dados da Anatel.

A ideia foi proposta pelo conselheiro diretor Alexandre Freire, que em ofício, mostrou-se preocupado especialmente com o eventual uso da IA generativa pelas empresas do setor de telecomunicações, assim como pelo próprio órgão regulador nos processos internos. Há uma preocupação nos riscos do uso de aplicações de inteligência artificial generativa tanto nas rotinas internas da Anatel como nas atividades dos diversos stakeholders que passem pelo seu crivo deliberativo por meio do seu Conselho Diretor ou de suas diversas superintendências.

Lembrando que já há um guia interno editado pela Comissão Europeia das regras de como lidar com aplicações de inteligência artificial generativa, que incluindo itens como não divulgar informações que não sejam de domínio público; entender que as respostas da IA pode ser imprecisas ou tendenciosas; não usar resultado da tecnologia em documentos oficiais e evitar o uso da ferramenta em trabalhos de “processos críticos e urgentes”.

A Anatel assume um compromisso afirmando entender o sentido de atuar para a implementação de recomendações quanto à ética do uso da IA no Brasil, conforme instrumento denominado Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence, expedido pelas entidade da ONU.

Atualmente, está em tramitação o projeto de lei 2.338/2023, que trata sobre as regras de uso da Inteligência Artificial no Brasil. Uma comissão criada no âmbito do Senado Federal irá analisar a proposta, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fruto de uma proposta amadurecida por uma comissão de juristas.

5G SA já conta com mais de 12 mil estações instaladas, segundo Anatel

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), desde o leilão tem trabalhado para liberar o uso do 5G para os brasileiros, sendo que segundo dados da agência, atualmente 66,4% da população já estão com a faixa de 3,5 GHZ liberada, o que compreende 1.610 cidades onde a operadoras já podem iniciar o processo de ativação do sinal.

A rede pode ser disponibilizada para 141 milhões de brasileiros que vivem nessas cidades, segundo a Anatel. No total, no país há mais de 12 mil estações do 5G instaladas, sendo classificada pelo órgão como a maior rede do padrão standalone (SA) do mundo.

O presidente do GaispiI, grupo responsável pela implementação do 5G no país, e o conselheiro da Anatel Moisés Moreira, considera o caso brasileiro um sucesso. “Prestes a completar um ano de implantação no Brasil, o 5G, em sua fase inicial, é um sucesso, com um crescimento de usuários quase três vezes maior que o da tecnologia 4G no mesmo período, superando as expectativas. A velocidade de conexão foi bem recebida pela população que mostra interesse no avanço tecnológico“.

O conselheiro destaca o trabalho de todos envolvidos no processo, como a Anatel, o Gaispi e a EAF, incluindo a demanda da população, para o cronograma previsto no edital fosse adiantado, a exemplo das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes que já contam com a rede disponível, sendo que o calendário previsto era para 2025.

Moreira ainda informa da “liberação do 5G para os municípios com até 200 mil habitantes continua e já cobriu mais de 67% dos 1.103 municípios deste porte”. Além de que o Gaispi trabalha para liberar o mais rápido, a faixa de 3,5 GHz nas restantes cidades com mais de 100 mil habitantes (1.377).

Ele fala sobre o avanço tecnológico e econômico que o 5G trará para o Brasil. “Com um planejamento estratégico adequado, parcerias público-privadas sólidas e investimentos em pesquisa e inovação, o País pode se tornar um líder na adoção e na exploração dessa nova era de conectividade”.

Sempre importante para ter acesso ao 5G é necessário que o consumidor tenha um dispositivo compatível com a rede. Além disso, a liberação da faixa do 5G não significa que o sinal será ativado de imediato. A comercialização do serviço depende da estratégia de cada operadora, desde que esteja dentro do cronograma previsto no edital.

Preço das telecomunicações sobem 4,2% em relação a maio de 2022

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De acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), em maio deste ano, houve um aumento de 4,2% no preço das telecomunicações, em relação ao mesmo mês do ano passado, mas se manteve no comparativo com o mês de abril. Esses números são medidos através do respetivo grupo do Índice de Preços de Consumidor (IPC),

Em relação ao valor do IPC, que foi de 4%, a variação homóloga do preço foi 0,2 pontos percentuais superior, enquanto que a taxa de variação média do preço das telecomunicações no último ano foi de 2,2%, seis pontos percentuais abaixo do IPC, que foi de 8,2%.

Já as taxas de variação média do último ano foi de 3,9% nos serviço em pacotes e 0,9% nos serviços telefónicos móveis, segundo dados Eurostat (gabinete de estatísticas da União Europeia). “Em maio de 2023, a taxa de variação média dos últimos 12 meses dos preços das telecomunicações em Portugal foi superior à verificada na União Europeia (+1,8 p.p.)”, destacou.

Na análise às ofertas comerciais disponíveis no mercado em maio, a Anacom faz notar que, comparativamente com o ano passado (e à semelhança do constatado em Abril), houve um conjunto “de 32 serviços/ofertas com aumentos de preços”.

Em contrapartida, outros seis registaram uma diminuição – por exemplo, a mensalidade mínima da televisão por subscrição (TVS) “aumentou 7,6%, devido à descontinuação das ofertas de TVS single play da Nos”. Assim, em Maio, a “mensalidade mínima da TVS correspondia a uma oferta single play [só televisão] da Meo [grupo Altice]”.

Houve aumento também no segmento de telefonia fixa, a subida de 5,3% da “despesa mínima”, havendo um “aumento do preço por minuto das chamadas para a rede fixa do Tarifário Voz Fixa da Vodafone de 7 cêntimos para 7,38 cêntimos”; na Internet móvel, a mensalidade mais baixa “aumentou 4,3% devido ao fim da oferta da primeira mensalidade do tarifário da Nowo, e ao fim do tarifário pós-pago Uzo com mensalidade de 7,50 euros com oferta da primeira mensalidade da Meo, em Março”.

A mensalidade mínima da oferta 5P (pacote de cinco serviços) também subiu para 6,3%, porque subiu a “mensalidade da oferta Fibra 4 Light da Vodafone em Fevereiro de 2023”.

Segundo a Anacom, o que resultou na “maior subida mensal em 27 anos” no preço dos serviços de telecomunicações, foi o aumento de custos energéticos, dos combustíveis e dos equipamentos num contexto de guerra e de perturbação das cadeias logísticas. Face a Fevereiro de 2022, os preços aumentaram 3,9%, a maior subida desde Dezembro de 2016.

Os preços em Portugal naquele mês, a Anacom indica que a taxa de variação média dos últimos doze meses foi 1,8 p.p. superior à registada na União Europeia (UE) e que o País ocupa o 10.º lugar na tabela das maiores subidas. Tendo em conta a Europa dos 27, os preços das telecomunicações aumentaram, em média, 0,5%, com a Polónia a apresentar o maior aumento dos preços (+6,5%) e os Países Baixos a maior redução (-3,6%).

A Anacom regula o mercado das comunicações – comunicações electrónicas e serviços postais – em Portugal, gerando o espectro radioeléctrico e assessorando o Governo em matérias relevantes. Promovendo assim, a concorrência e o desenvolvimento dos serviços e das redes de comunicações.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais.

Entretenimento sul-coreano cresce dentro da Netflix, diz CEO do streaming

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De acordo com informações do The Hollywood Reporter, nos últimos anos tem havido um aumento significativo no número de produções sul-coreanas que têm alcançado sucesso na Netflix. Essa informação foi confirmada por Ted Sarandos, co-CEO da plataforma, durante um evento recente realizado na Coreia do Sul.

Netflix Coreana

Segundo Sarandos, aproximadamente 60% dos assinantes da Netflix já assistiram a pelo menos um título coreano. Além disso, o consumo de conteúdo sul-coreano aumentou seis vezes nos últimos quatro anos.

“Impressionantes 60% dos nossos assinantes já assistiram algum título coreano. O consumo de conteúdo sul-coreano aumentou em seis vezes nos últimos quatro anos”.

Ted também destacou que o gênero de romance é o mais popular entre os usuários, representando 90% das visualizações nas contas de pessoas que estão fora da Coreia do Sul. Isso significa que a maioria dos assinantes de outros países têm mostrado interesse especial em dramas românticos sul-coreanos disponíveis na plataforma.

“No ano passado, o filme ‘Carter’ e as séries ‘All of Us Are Dead’ e ‘The Glory’ entraram no top 10 da Netflix em 90 países diferentes. É claro que nada consegue bater ‘Round 6’ — a maior série de TV da história, em qualquer métrica que conseguimos medir”, revelou Ted Sarandos.

A Netflix tem planos de expandir ainda mais seu catálogo de filmes e séries sul-coreanos, e esse número está previsto para aumentar. Durante o mês de abril deste ano, o co-CEO da empresa anunciou que a Netflix pretende investir mais dinheiro nesse conteúdo específico, reservando um orçamento de 2,5 bilhões de dólares. 

Esse valor é duas vezes maior do que o investido em 2016, quando os filmes e séries sul-coreanos foram adicionados ao serviço de streaming, conforme relatado pelo portal Deadline. Com essa decisão, a Netflix busca fortalecer sua presença no mercado sul-coreano e atender à crescente demanda por esse tipo de conteúdo.

É briga: Elon Musk e Mark Zuckerberg marcam luta de MMA

Elon Musk, o fundador do Twitter, e Mark Zuckerberg, o proprietário da Meta (anteriormente conhecida como Facebook), envolveram-se em um desafio público através das redes sociais. Ambos os empresários propuseram uma luta dentro de uma jaula, inspirada nos combates de artes marciais mistas (MMA).

Elon  Mark

Essas duas plataformas de mídia social têm competido no âmbito comercial por vários anos, mas agora a rivalidade chegou a um nível mais pessoal. No entanto, até o momento, as trocas de mensagens entre Musk e Zuckerberg foram conduzidas em tom de brincadeira e humor.

Logo após a aquisição do Twitter por Musk, a Meta (empresa-mãe do Facebook) revelou seus planos de lançar uma plataforma exclusivamente baseada em texto, o que a tornaria uma concorrente direta.

Desde então, Musk tem feito várias declarações audaciosas no Twitter, direcionadas a Zuckerberg, até que recentemente ele expressou abertamente: “Estou pronto para uma luta na jaula, se ele estiver pronto para isso“.

Zuckerberg é um entusiasta de jiu jitsu. Na quarta-feira, ele respondeu brevemente no Instagram: “Diga-me o lugar“.

Deus, torne isso verdade”, solicitou o repórter especializado em tecnologia Taylor Lorenz, no Twitter.

“A melhor luta em uma jaula entre Musk e Zuckerberg é aquela em que dois caras entram e nenhum sai”, escreveu outro blogueiro, Bennett Tomlin.

A AFP requisitou à Meta a confirmação de um eventual acontecimento.

As batalhas internas em recintos são amplamente reconhecidas pelo evento UFC (Campeonato de Lutas Definitivas), no qual combatentes de AMM (Artes Marciais Mistas) utilizam uma vasta gama de técnicas agressivas.

Musk recentemente reagiu com indignação a uma sugestão de um alto executivo da Meta de que o público desejava uma alternativa ao Twitter “gerida com responsabilidade”.

O magnata, que estabeleceu empresas inovadoras como a Tesla e a SpaceX, despendeu 44 bilhões de dólares para adquirir o Twitter e dispensou a maioria de sua equipe ao assumir o comando da empresa.

Zuckerberg, por sua vez, optou no ano passado pelo metaverso para infundir novo vigor ao Facebook, estratégia que até o momento não tem apresentado os resultados esperados.

YouTube é o site mais acessado para informações de finanças, diz pesquisa

Você busca o YouTube para entender o mercado financeiro? De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) em parceria com o Datafolha, o site é atualmente a plataforma de vídeos mais utilizada por investidores no Brasil para obter informações sobre o mercado financeiro. 

YouTube

A pesquisa foi conduzida em novembro do ano passado, entrevistando 5.818 pessoas, com uma margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos. Do total de entrevistados, 37% afirmaram que o YouTube é sua preferência quando se trata de investir seus recursos em algum formato de geração de renda. É importante ressaltar que os entrevistados tinham a opção de escolher mais de uma alternativa.

Onde buscam informações?

Conforme indicado no relatório, a televisão ocupa a segunda posição em termos de confiabilidade (32%), seguida pelo Instagram, com 29%. A plataforma digital da Meta experimentou o maior crescimento em comparação com os dados de 2021, enquanto os podcasts (12%) também registraram um avanço significativo, embora ainda sejam mais direcionados a nichos específicos.

Os seguintes meios de informação completam a lista:

  • Portais e/ou websites – 26%
  • Revistas e/ou jornais – 21%
  • WhatsApp – 19%
  • Facebook – 14%
  • Rádio – 10%
  • LinkedIn – 6%
  • Twitter – 5%
  • Telegram – 5%

O uso do Facebook e do WhatsApp para obter dicas, aprender ou debater com outros investidores está em declínio: essas foram as opções que apresentaram as maiores reduções, com uma queda de até quatro pontos percentuais.

Transformações sociais

No estudo, também são observadas mudanças com base na posição social: investidores das classes D e E têm preferência pela televisão como fonte de informações, valorizando o WhatsApp mais do que outras opções, enquanto o YouTube é o líder entre as classes A e B; nessas classes, os podcasts também exercem uma influência significativa.

Sem contar com o que já foi citado, aqueles envolvidos em investimentos e pertencentes à geração Z também apresentam um comportamento distinto: os mais jovens são mais inclinados a utilizar o YouTube e ouvir podcasts, abandonando gradualmente o consumo de conteúdo televisivo, diferente das pessoas de idade mais velha, ou seja de gerações anteriores a essa.

Segundo o superintendente de Educação da ANBIMA, os resultados devem servir como diretrizes para projetos desse segmento, seja para fornecer serviços ou buscar aprendizado. Ele afirma: 

“É interessante que as instituições financeiras vejam essa tendência como uma oportunidade para adicionar ou expandir conteúdos educacionais em suas estratégias de canais digitais, oferecendo informações qualificadas aos clientes”.

Essas informações são parte do estudo “Raio X do Investidor Brasileiro”, que está disponível na íntegra no site oficial da ANBIMA.

Big techs se dizem preocupadas com práticas anticompetitivas no setor de nuvem

Diversos grupos comerciais de tecnologia, juntamente com o Google (da Alphabet’s), expressaram suas preocupações à Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos em relação a práticas de negócios que alegam ser injustas no setor de computação em nuvem, incluindo ações atribuídas à Microsoft. 

Google Nuvem

Esses comentários surgiram como resposta a um pedido feito pela agência norte-americana em março, solicitando informações sobre questões de segurança e concorrência no mercado lucrativo de armazenamento de dados e capacidade de processamento em nuvem.

Um exemplo dos comentários públicos feitos na terça-feira foi dado pelo grupo comercial NetChoice, que direcionou suas críticas tanto à Microsoft quanto à Oracle.

“Apesar da forte concorrência no setor de nuvem, alguns fornecedores usam práticas anticompetitivas para consolidar sua posição, na maioria das vezes impedindo que os clientes troquem de provedor em busca de custos mais baixos, ofertas de serviços mais fortes e soluções mais inovadoras para seus negócios”, disse NetChoice (feita por Amazon.com, Meta, Google e outros players de tecnologia menores).

O Google expressou sua opinião sobre o processo em que está envolvido, afirmando que os termos de licenciamento aplicados pela Microsoft, Oracle e outros fornecedores de software têm um impacto negativo na competição na área de computação em nuvem.

Um exemplo citado pelo Google é que as empresas que adquiriram software da Microsoft para seus próprios data centers enfrentam restrições e taxas adicionais ao migrar essas licenças para os principais concorrentes da Microsoft no mercado de nuvem. A Amazon também levantou críticas semelhantes.

A Microsoft e a Oracle não responderam imediatamente aos pedidos de comentários feitos pela Reuters. A Microsoft fez algumas atualizações em seus termos em resposta às críticas, alegando estar comprometida com o sucesso de uma comunidade de nuvem mais abrangente. No entanto, seus concorrentes consideraram essas mudanças insuficientes.

A Comissão, que está envolvida no processo, se recusou a comentar. O site The Information foi o responsável por relatar anteriormente o processo movido pelo Google.

Ligga anuncia acordo de naming rights com o Athletico Paranaense

A operadora de telecomunicações Ligga Telecom e o Club Athletico Paranaense anunciaram um acordo de naming rights para o estádio do time de futebol. Isso significa que o Estádio Joaquim Américo Guimarães, conhecido como Arena da Baixada, terá seu nome alterado para Ligga Arena.

Estádio do Athlético

A mudança de nome entrará em vigor no próximo sábado, quando o Athletico enfrentará o Corinthians em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

O contrato de naming rights terá duração de 15 anos. Embora o valor não tenha sido divulgado oficialmente, estima-se que a Ligga Telecom desembolsará cerca de R$ 200 milhões ao longo desse período.

Em comunicado, a Ligga Telecom enfatizou sua intenção de transformar o estádio do Athletico na “arena multiuso mais conectada, inovadora e inteligente do Brasil”. A empresa de telecomunicações é patrocinadora do clube paranaense desde o ano passado.

Durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, o CEO da Ligga Telecom, Adeodato Volpi Netto, indicou que, ao longo do tempo, a arena receberá uma decoração que destacará a marca da empresa.

“Os naming rights trarão uma comunicação visual do nome da Ligga para criar essa ambientação de marca que se quer alcançar, sem descaracterizar os espaços do Athletico”, afirmou.

Netto também mencionou que o estádio deve receber melhorias na sua infraestrutura de conectividade, no entanto, não especificou quais tecnologias serão implementadas. Ele explicou que oferecer uma rede WiFi com capacidade para atender a uma grande quantidade de pessoas em ambientes concentrados é um desafio. Durante sua declaração, o CEO da Ligga mencionou que enfrentou dificuldades ao tentar acessar a rede sem fio durante um jogo recente da NBA nos Estados Unidos.

“Conectar o lado de dentro da arena é um passo que vamos buscar”, declarou.

A data de oficialização dos direitos de nome, que é 24 de junho, foi escolhida por coincidir com o aniversário de 24 anos da inauguração da arena do Athletico.

É importante lembrar que entre 2005 e 2008, a Arena da Baixada foi chamada de Kyocera Arena, durante o período em que o nome do estádio foi “vendido” para a Kyocera, uma empresa japonesa de componentes eletrônicos.

5G está disponível para as teles atenderem a maioria dos brasileiros

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O 5G chegou no país em 4 de julho de 2022, fazendo assim com que o setor de comunicações no Brasil iniciasse uma nova fase. De lá pra cá há um acompanhamento do crescimento dessa rede e nesta sexta-feira, 23, a Agência Nacional de Telecomunicações celebra a ampliação dessa tecnologia.

5G

Desde julho de 2022, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na Faixa de 3.625 a 3.700 MHz (GAISPI) deu permissão para as empresas de telecomunicações que adquiriram faixas de frequência entre 3,5 GHz a solicitarem à Anatel a autorização e ativação de estações de quinta geração (5G) em Brasília/DF. Essa foi a primeira capital do país a ter disponível o serviço móvel de quinta geração.

A partir desse momento, teve início o processo de liberação da faixa de frequência de 3,5 GHz, que, quase um ano depois, apresenta números significativos: 1.610 municípios, onde residem 141 milhões de brasileiros (representando 66,4% da população do país), estão aptos a se beneficiar de uma tecnologia de ponta. 

Segundo a Anatel, atualmente, o Brasil está na liderança internacional das telecomunicações, com mais de 12 mil estações de quinta geração instaladas, formando a maior rede do mundo no padrão 5G standalone. 

Esse padrão proporciona uma experiência de uso da internet móvel superior aos usuários, abre de forma definitiva as oportunidades de conectividade para a nova economia digital e cria possibilidades para novos modelos de negócios em todas as áreas produtivas e setores, como agricultura, indústria, educação, segurança e parcerias entre o setor público e privado.

“Prestes a completar um ano de implantação no Brasil, o 5G, em sua fase inicial, é um sucesso, com um crescimento de usuários quase três vezes maior que o da tecnologia 4G no mesmo período, superando as expectativas. A velocidade de conexão foi bem recebida pela população que mostra interesse no avanço tecnológico”, afirma o presidente do GAISPI, o conselheiro da Anatel Moisés Moreira.

O conselheiro ressalta que o trabalho de levar esse tipo de conectividade para mais pessoas pelo Brasil é longo, que demanda esforço de todas as entidades envolvidas no assunto: Anatel/Gaispi e EAF.

“A liberação do 5G para os municípios com até 200 mil habitantes continua e já cobriu mais de 67% dos 1.103 municípios deste porte”, informou. 

O conselheiro ressalta que o GAISPI está comprometido em liberar o acesso ao 5G para as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes (um total de 1.377 cidades) o mais rápido possível, assim como para o restante das cidades do país.

De acordo com a avaliação do conselheiro, o Brasil está diante de uma oportunidade única para impulsionar seu desenvolvimento tecnológico e econômico através da implementação do 5G. Para alcançar esse objetivo, é necessário um planejamento estratégico adequado, estabelecimento de parcerias sólidas entre o setor público e privado, além de investimentos em pesquisa e inovação. 

Com essas medidas, o país pode se tornar um líder na adoção e exploração dessa nova era de conectividade. O conselheiro acredita que o futuro está à nossa frente e que o 5G será um catalisador para uma sociedade mais conectada, inteligente e próspera.

Apps de cassinos online ganham o mercado

Que os cassinos online são um grande sucesso no Brasil todo o mundo já sabe. Mas, cada vez mais, as empresas do segmento estão investindo em apps para facilitar a vida dos usuários. Dessa forma, bastam alguns cliques para ter acesso aos principais jogos. E se você também gosta desse tipo de entretenimento, visite o site e desfrute do universo das apostas.

Os cassinos online passaram a ser permitidos no Brasil em dezembro de 2018, ainda durante o governo de Michel Temer. E, desde então, vêm registrando um crescimento extraordinário. O segmento do iGaming, que engloba também as apostas esportivas, já movimenta bilhões de reais no país.

Mas esse sucesso todo não chega a ser uma surpresa. Afinal, as principais plataformas do segmento sempre viram o Brasil como um dos principais mercados do mundo. Com uma população numerosa (cerca de 210 milhões de habitantes), paixão por esportes e por entretenimento online, o país tem tudo o que é preciso para o crescimento do iGaming.

Após terem conquistado o público brasileiro, as empresas agora estão investindo no lançamento de apps para melhorar a experiência do usuário. Com interfaces intuitivas, eles aproximam o universo do iGaming de todos os que se interessam por essa atividade.

O sucesso dos jogos online tem sido tão grande que vem fomentando o debate sobre a legalização dos cassinos físicos. Em fevereiro de 2022, a Câmara aprovou um texto que trata do assunto, e a tendência é que o Senado se debruce sobre essa matéria ainda durante este ano.

Poucas pessoas sabem, mas o Brasil já abrigou cassinos físicos muito populares. O da Urca, do Copacabana Palace, da Quitandinha, entre outros, eram verdadeiros pontos de encontro da boemia. Artistas, políticos e intelectuais reuniam-se ali para se divertir e discutir assuntos importantes da vida pública brasileira.

Portanto, o sucesso dos cassinos online retoma, de certa maneira, esse passado do país. Em um mundo hiperconectado e com o lançamento de apps bastante eficientes, a tendência é que a atividade torne-se cada vez mais popular.

Para aumentar a segurança dos usuários, porém, as principais plataformas do segmento contam com uma política de Jogo Responsável. O objetivo é fazer com que medidas sejam adotadas para minimizar o risco de que as pessoas ultrapassem seus limites financeiros.

Dessa forma, é possível desfrutar dessa forma de entretenimento online de maneira saudável. A expectativa para os próximos anos é de crescimento para o iGaming e, sem dúvidas, a política de Jogo Responsável vai contribuir bastante para que os usuários possam desfrutar desse segmento.