20/12/2025
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Novos recursos serão liberados pelo Fust para o ‘Escolas Conectadas’

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O BNDES realizou a Oficina Escolas Conectadas para apresentar os editais da seleção BNDES-FUST, visando conectar 1,4 mil escolas e beneficiar 500 mil alunos no Norte e Nordeste.

Hermano Tercius. Foto: Kayo Sousa/Ascom.

O secretário de Telecomunicações Hermano Tercius, representando o Ministério das Comunicações, destacou que conectar escolas públicas é uma prioridade, anunciando novas fontes de recursos não reembolsáveis, incluindo benefícios fiscais em que empresas deixam de recolher o Fust para financiar projetos.

“A gente está em vias de liberar outra fonte de recursos não-reembolsáveis, que é o benefício fiscal, em que a própria empresa deixa de recolher o Fust para fazer os projetos. Nós conseguimos, na última sexta-feira (17), a publicação e a assinatura do presidente Lula que atualizou o decreto do FUST para viabilizar esse uso do benefício fiscal”.

Tercius anunciou que o Conselho Gestor do FUST vai liberar mais editais, visando garantir a conectividade em todas as escolas públicas do Brasil até 2026 e impulsionar o setor de telecomunicações. Ele ressaltou que essa iniciativa contribui para um país mais justo, desenvolvido e conectado para todos os brasileiros.

Escolas Conectadas

Representantes do BNDES, Anatel e Ministério da Educação também participaram do evento onde Ana Costa, superintendente do BNDES, enfatizou a importância da ação para implementar um edital.

Ela destacou que o BNDES é o agente financeiro dos recursos do FUST, que serão destinados a programas e projetos definidos pelo CG-FUST. Um montante de R$ 66 milhões será utilizado para levar internet às escolas públicas do Norte e Nordeste, visando à universalização do acesso à internet nessas regiões e promovendo a inclusão e a transformação digital na educação.

“O BNDES é o agente financeiro dos recursos do FUST, que devem ser aplicados em programas e projetos definidos pelo CG-FUST. Agora temos o valor de R$ 66 milhões dos recursos não-reembolsáveis que vão viabilizar a internet nas escolas públicas no Norte e Nordeste, contribuindo para a universalização do acesso à internet nas escolas e para promover a inclusão e transformação digital da educação”.

O gerente da Anatel, Eduardo Jacomassi, destacou a importância do edital ao permitir o uso significativo e não reembolsável do Fundo para conectar escolas públicas, alcançando um objetivo nobre.

Por fim, Anita Stefani, diretora do Ministério da Educação, enfatizou que o edital representa um marco na implementação das Escolas Conectadas, visando conectar escolas para fins pedagógicos. Ela ressaltou a importância da internet como uma ferramenta para professores, gestores e alunos no processo educacional, destacando a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas.

Anatel abre consulta sobre Supervisão de Produtos Homologados

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou uma Consulta Pública sobre o Procedimento Operacional do Programa de Supervisão de Mercado de produtos homologados. A proposta visa estabelecer instruções para um programa de acompanhamento periódico desses produtos, já autorizados para comercialização no Brasil. Disponível no Participa Anatel desde 17 de maio, a consulta recebe contribuições da sociedade até 25 de julho.

Segundo as explicações da Anatel, aConsulta Pública 28/2024 visa estabelecer diretrizes para um programa de acompanhamento periódico dos produtos homologados pelos Organismos de Certificação Designados pela Anatel (OCD).

O objetivo é avaliar a manutenção da conformidade dos produtos certificados. Esse Programa de Supervisão de Mercado está previsto na Resolução nº 715, de 23 de outubro de 2019.

A supervisão dos órgãos reguladores é uma ferramenta essencial para manter a confiança da sociedade nos produtos do mercado brasileiro, garantindo a segurança dos usuários, a proteção do espectro e dos serviços de telecomunicações. Além disso, protege empresas contra práticas anticompetitivas de quem desrespeita as normas.

Desde 2022, a Anatel tem realizado ações de supervisão com base nas regras do Regulamento, focando na investigação de denúncias recebidas e na avaliação de produtos vendidos no varejo, especialmente quanto à segurança elétrica do usuário.

Até o momento, essas atividades foram realizadas exclusivamente pelas equipes de fiscalização dos Escritórios Regionais da Anatel, sob a coordenação da Gerência Regional nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, juntamente com servidores da Gerência de Certificação e Numeração. Eles desempenharam as seguintes tarefas:

  • Seleção dos tipos e modelos de produtos homologados;
  • Identificação e coleta de amostras no mercado;
  • Inspeção visual dos produtos;
  • Envio das amostras aos laboratórios credenciados pela Anatel para testes;
  • Avaliação dos resultados para verificar a conformidade dos produtos no mercado.

Por fim, a agência afirma que as ações conduzidas por ela demonstraram a importância de expandir as atividades de supervisão do mercado. Esse aumento visa ampliar a amostragem de produtos inspecionados e melhorar a efetividade do programa nacional de supervisão, considerando mais de 100 mil modelos de produtos homologados e autorizados para comercialização no Brasil.

Vivo e Open Labs firmam parceria para desenvolver serviços de casa inteligente e TV

A Vivo firmou uma parceria com a Open Labs, empresa do Grupo Altice Labs, desenvolvedora de produtos e serviços digitais, para o desenvolvimento de soluções para o serviço de TV por assinatura e para o produto Casa Inteligente.

Foto do site Fala Barreiras

Com o acordo, a Open Labs vai apoiar o time de desenvolvimento e teste da operadora, “a fim de participar em toda a cadeia do sistema de TV da Vivo, como também, pela garantia da qualidade da plataforma IoT implementada na automação residencial“.

Marcos Dener Oliveira de Avila, diretor de Engenharia Transporte e Infraestrutura da Vivo, explica que “A equipe da Open Labs trabalhará com o nosso time para apoiar no desenvolvimento aplicativos e serviços que aprimorem a experiência dos nossos usuários, oferecendo inovações na transmissão de conteúdos digitais para TV e dispositivos móveis”.

“Além disso, o foco na Casa Inteligente abrirá novas possibilidades para integração de tecnologias inteligentes em lares conectados com dispositivos IoT”, completa Avila.

Cleverson Novo, Diretor Presidente da Open Labs, comemora a parceria com a Vivo. “Estamos entusiasmados em anunciar o projeto Open Middleware com a Vivo. Temos uma equipe especializada In Loco na operadora, para aprimorar as estratégias de rentabilização, adição de valor ao usuário e diferenciação competitiva“.

Atualmente, a Open Labs conta com um portfólio de soluções que a consolida sua posição no mercado como uma empresa líder em soluções digitais inovadoras. Entre seus produtos está o Open Play, solução de IPTV/OTT que agrega multi conteúdos com ferramentas IA para otimizar e melhorar a experiência do cliente, assim como, impulsionar novas receitas com as informações de enriquecimento que a plataforma provê.

O smart Home Hub, plataforma de automação residencial, capacitada para conectar os vários dispositivos IoT domésticos disponíveis no mercado para se ter uma casa inteligente, é outra solução da empresa. Ela foca na criação de cenários pré configurados para permitir que o cliente final usufrua das melhores experiências possíveis com os dispositivos que dispõe, não sendo necessário um conhecimento técnico profundo para isso.

Sobre a Open Labs SA

É uma empresa de inovação tecnológica, soluções convergentes e serviços digitais, que desenvolve sistemas nas áreas de negócios, operações, redes, TV e mídia.  A sede da companhia fica em Portugal e no Brasil conta unidades de desenvolvimento de software em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Apple reduz preços de iPhone para enfrentar concorrência da Huawei na China

O mercado de smartphones na China não está muito bom para a Apple ultimamente. A empresa tem sofrido com a concorrência local acirrada no país, em especial com a Huawei. Para tentar contornar a situação, a norte-americana lançou uma campanha agressiva com descontos, oferecendo modelos de iPhones a preço reduzido.

Imagem: ABC News: Jarrod Fankhauser

Até o dia 28 de maio, a campanha vai disponibilizar ofertas de smartphones com desconto de até 2.300 iuans (R$ 1.600). A ação é mais substancial desde a que foi feita em fevereiro, em que o maior desconto foi de 1.150 iuans, que ajudou a atenuar a desaceleração das suas vendas da Apple na China.

No mês seguinte, a Apple teve um aumento de 12% nas remessas na China, segundo cálculos da Reuters baseados em dados da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações (CAICT). Uma melhoria em comparação a janeiro e fevereiro, quando a empresa sofreu uma queda de 37% nas vendas.

De acordo com a agência Reuters, o maior se aplica ao modelo iPhone 15 Pro Max de 1 TB, enquanto outros modelos também apresentam reduções de preços significativas. Por exemplo, a versão de 128 GB do modelo básico do iPhone 15 tem um desconto de 1.400 yuans.

A norte-americana passou a ser pressionada no mercado de smartphones chines depois que a Huawei lançou em abril uma nova linha de aparelhos celulares, o Pura 70, que promete ser uma rival à altura dos iPhones. Os dispositivos se destacam pelos recursos avançados da câmera fotográfica, inclusive com ferramentas de inteligência artificial. Eles têm quatro variantes: a 70, a 70 Plus, a 70 Pro e a 70 Ultra, com versões diferentes de espaço de memória e qualidade de câmera.

No ano passado, a Apple também enfrentou uma forte concorrência, também com a Huawei, que lançou o Mate 60 Pro e foi o pivô do impulso de vendas da empresa.

Vale lembrar que a China é o maior mercado para a Apple, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, a empresa enfrenta a queda nas duas vendas, pois parece que os chineses estão recorrendo às marcas chinesas.

MCom doa mais de 100 computadores para pontos de acolhimento no RS

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Dentre uma série de ações que o Ministério das Comunicações (MCom) tem realizado para auxiliar as equipes de resgate e as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (20), a pasta realizou a entrega de 113 computadores para 16 locais de acolhimento no estado.

Foto: Shizuo Alves/MCom

Foram priorizadas localidades que estão atualmente funcionando como ponto de apoio e abrigo para as pessoas desabrigadas e desalojadas. As doações foram para escolas, associações e ONGs que vão usar os computadores para solicitar requerimentos de benefícios assistenciais e remissão de documentos.

De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, os computadores “é uma das formas que podemos contribuir para a efetividade dos serviços básicos nas áreas afetadas pelas chuvas”. “A força-tarefa do Ministério com a Anatel e as operadoras de telefonia já restabeleceu a comunicação em todos os municípios e os Correios seguem fazendo arrecadações para abastecer o estado. Faremos tudo que está ao nosso alcance para a reconstrução do Rio Grande do Sul”, afirma.

As entregas das doações foram feitas em pontos de apoio e acolhimento das cidades de Porto Alegre (7), Pontão (1), Esteio (1), Bento Gonçalves (1), Caxias do Sul (2), Santa Maria (1), Pelotas (1), Canoas (1), Rio Grande (1) e Lajeado do Bugre (1).

Essa foi mais ação que parte do esforços do Ministério das Comunicações para auxiliar as regiões afetadas no Rio Grande do Sul. Inclusive, o ministro esteve no estado no último dia 08 para acompanhar a entrega de parte das doações arrecadadas nas várias agências dos Correios e os trabalhos da Anatel e Telebras para total restabelecimento do serviço de telecomunicação nas cidades prejudicadas.

Entre as outras ações do MCom estão a autorização das operadoras para abrir o roaming móvel, permitindo que independente da da empresa do cliente, ele pode acessar a rede móvel de outra tele sem custo. Além do envio de antenas emergências da Telebras, e destinação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a reconstrução da rede de telecomunicações afetadas pelas enchentes.

Oi recebe apoio da V.tal para disponibilizar acesso à internet em abrigos do RS

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Na semana passada, a Oi anunciou que iria atender os abrigos que acolhem a população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul com internet, e desde então, a empresa está tendo o suporte da infraestrutura rede da V.tal para disponibilizar Wi-Fi nos espaços. Em Porto Alegre, as primeiras unidades já começaram ter conectividade.

Crédito: Nelson ALMEIDA / AFP

De acordo com a Oi, a empresa de rede neutra conta com um malha de fibra óptica “bastante robusta”, o que tem permitido o atendimento e o roteamento das redes para manter a conexão ou restabelecer os serviços no local. A instalação da internet começou pelo Ginásio da Brigada Militar, e está sendo ampliada para outros através de um mapeamento feito com autoridades dos governos municipal e estadual.

A empresa ainda informou que os responsáveis dos abrigos podem contactá-la pelo e-mail oipelors@oi.net.br para autorizar a instalação dos equipamentos. Além de auxiliar na comunicação dos voluntários e órgão público que trabalham nos locais, o serviço de internet da Oi ainda permite o acesso da população que está desabrigada.

A empresa tem atuado intensivamente para normalizar o fornecimento de conectividade aos clientes corporativos, órgãos públicos e o atendimento aos serviços de emergência da região. De acordo com a Oi, já foram registrados cerca de 1.200 eventos tratados pelas equipes de suporte e de campo.

A empresa também marcou presença de 300 ações de recuperação ou contingenciamento de serviços tridígitos de utilidade pública, e vem trabalhando na manutenção das infraestruturas de energia e climatização nas estações da empresa, que concentram o tráfego de diversos serviços, como a banda larga e links de redes corporativas e de governos, além de fazerem a interligação do Rio Grande do Sul com outros estados do país, saindo por Florianópolis e Curitiba.

Para a população, a Oi adotou medidas emergenciais, como a postergação do vencimento das faturas por 10 dias, a partir do ciclo de vencimento dos clientes e isenção de ações de cobrança. Ainda foi criada no call center uma ilha específica para dar agilidade ao atendimento das demandas de clientes do estado.

Os funcionários que estão trabalhando no RS também estão recebendo o apoio necessário, com benefícios como créditos adicionais no ticket alimentação, auxílio de medicamentos estendido e assistência psicológica ampliada, além de apoio financeiro, recursos monetários extras e condições facilitadas de acesso a crédito.

TIM leva experiência imersiva ao ar livre para celebrar 40 anos do Rock In Rio

A TIM e o Rock In Rio se uniram para celebrar os 40 anos do festival de música levando uma experiência imersiva de realidade aumentada ao ar livre. Chamada de Rock in History, em parceria com a com a Eletromidia, e implementado pela Context, empresa de tecnologia do Grupo Dreamers, conta a história do evento em um museu interativo a céu aberto.

Crédito: Divulgação

Com a iniciativa, serão espalhadas pelo Rio de Janeiro, cidade que acolhe o Rock in Rio desde a sua primeira edição, 40 histórias distribuídas em pontos digitais e interativos. O projeto oferece cinco formatos de conteúdos imersivos: objetivos 3D gigantes; informações e curiosidades; portais virtuais para novos universos digitais; filtros e áudios exclusivos; e cenários virtuais ideais para capturar fotos.

Ana Deccache, Diretora de Marketing da Rock World, explica que “Estamos elevando a experiência do fã do Rock in Rio para um novo patamar. O público terá uma oportunidade única de viajar pelo tempo e o espaço para viver a fundo a história do maior festival de música e entretenimento do mundo”, comenta.

A ativação Rock in History é gratuita e dividida em três etapas, que devem ser concluídas até o festival, que acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro deste ano. A primeira fase chamada de azul, que começou na última quinta-feira (16), são cinco pontos interativos da ação: Eles estão localizados no Porto Maravilha, na Barra e em Copacabana, no Aterro do Flamengo, na Praia de Copacabana e na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Para participar, a pessoa precisa escanear os QR Codes das instalações da Eletromidia que estarão nos pontos da ação. Em seguida, abrirá uma página que mostrará para qual ano o usuário será transportado e contará a relação e a história por trás do Rock in Rio com aquele lugar.

Ao fim da exibição do conteúdo, aparece na tela do usuário um badge em formato de uma palheta de guitarra virtual, referente ao local que o fã está e que aparecerá diretamente na carteira virtual do usuário no aplicativo oficial do Rock in Rio. Ao juntar os distintivos, o público vai desbloqueando as fases e recebendo as recompensas. Os 40 pontos onde estão os QR Codes aparecem na aba “Expo 40” do aplicativo oficial do Rock in Rio.

Ao completar todas as fases: azul, preta e dourada, o participante que conseguir armazenar em sua carteira virtual os badges de todas as experiências poderá retirar uma paleta física correspondente àquela etapa nas lojas TIM participantes da ação. Além disso, os primeiros 180 que concluírem todas as experiências vão ganhar pares de ingresso para o festival.

De acordo com a TIM, seus clientes têm uma vantagem na ação. Em cada fase, eles ganham um badge “coringa” que permite que completem o ciclo de forma mais rápida. Unidades da operadora por todo o Brasil também receberão uma ativação de realidade aumentada, que trará informações e curiosidades do Rock in Rio.

Energia renovável: V.tal vai investir em usinas solares para uso próprio

Nesta segunda-feira (20), a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, dois acordos envolvendo a V.tal e as empresas Atiaia Energia, do Grupo Cornélio Brennad, e a Atlas Brasil Energia para a construção de usinas solares. As companhias são do setor de fontes renováveis.

Ou seja, a operadora de rede neutra está buscando investir em produzir energia para uso próprio por meio de usinas solares. No acordo com a Atiaia, uma empresa da V.tal vai criar dois consórcios com as subsidiárias Sol do Agreste Geração de Energia Ltda. e Solar do Nordeste Energia Renovável Ltda.

Por meios desses consórcios será viabilizado o projeto de autoprodução de energia elétrica para futura exploração compartilhada pelos empreendimentos Sol do Agreste I, IV e V, complexo fotovoltaico localizado nos municípios de Tacaimbó e São Caetano, no estado de Pernambuco.

No acordo com a Atlas Brasil Energia, do GIP – Global Infraestrutura Partners, fundo dedicado a aportes em infraestrutura, serão 9 consórcios de autoprodução de energia elétrica, que futuramente será explorada tanto pela V.tal quanto pela Atlas. As usinas solares serão instaladas no complexo fotovoltaico localizado em Arinos e Buritizeiro, Minas Gerais.

A V.tal confirmou ao Telesíntese que está em negociação dois consórcio com as empresas Atlas Renewable Energy e Atiaia Renováveis, como parte de um projeto de autoprodução de energia elétrica. “A empresa acrescenta que a energia produzida será utilizada exclusivamente para atender às necessidades de suas operações como empresa de soluções de infraestrutura digital”.

A operadora de rede neutra diz que os acordos representam “a materialização da autogeração de energia elétrica para a operação parceiros estratégicos que atendem aos requisitos técnicos estabelecidos”.

Para aprovar os acordos, o SG do Cade entendeu que eles não oferecem riscos, uma vez que a V.tal não é do setor de energia renovável e com os consórcios terão menos de 10% do mercado de energia após a constituição.

“A Operação não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial, recaindo a Operação na hipótese de procedimento sumário”, concluiu.

Com o aval do SG do Cade, para serem concluídos, os negócios dependem somente da aprovação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

TIM busca alternativas para aumentar resiliência de redes para casos como o RS

Enquanto trabalham para recuperar o serviço de telecomunicações e a infraestrutura de internet que foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, as empresas já estudam formas para evitar que essas redes sejam tão afetadas em situações de calamidade pública. Um grupo técnico da TIM, que está recuperando a rede no estado, continuará trabalhando após a conclusão dos trabalhos.

Acontece que uma das medidas em situações como essa é a criação de uma rede de escape de tráfego para aumentar a resiliência de suas redes, principalmente nas capitais do país. Geralmente, há uma segunda ou mesmo uma terceira via de transmissão, mas a TIM acredita que é importante ter uma quarta nas capitais estaduais.

Marco di Constanzo, diretor de rede da TIM, chama de “super-rede de escape de tráfego”. “Ninguém esperava um estado inteiro debaixo d’água. É algo sem precedentes. Isso trouxe um aprendizado importante: precisamos aumentar a proteção da rede de transmissão para distâncias maiores. Vamos contemplar todas as capitais do País para termos continuidade na transmissão em casos de intempéries e eventos climáticos extremos”, comenta.

O diretor afirma que o trajeto da TIM está escoando por um backbone que passa por Florianópolis. Além disso, ele conta que recebe o apoio de diversas operadoras regionais que estão provendo rotas alternativas em fibra no RS.

As fortes chuvas deixaram boa parte dos sites das operadoras móveis sem funcionamento pois tinha perdido conexão com a rede de transmissão, além do rompimento de cabos de fibra óptica, quedas e/ou destruição de postes, isso também foi causado pela interrupção de abastecimento de energia. Embora tenha baterias nos sites, sua duração é de poucas horas.

“Os desafios são enormes. Foi uma chuva de altíssima intensidade. Muitos equipamentos ficaram debaixo d’água e deixaram de funcionar por curto circuito. Em muitos pontos a energia foi interrompida ou ficou intermitente porque postes caíram ou porque foram desligados por razões de segurança. Tivemos fibra rompida por deslizamento de encostas, bloqueio de dutos em rodovias ou pontes que desabaram”, relata o executivo.

No Rio Grande do Sul, a TIM reforçou a equipe, sendo que foram enviados ao sessenta técnicos de outros estados, aumentando o time de 90 para 150 trabalhadores. “Na primeira semana usamos até caiaque para se deslocar. E também usamos bote e jetski, enfim, qualquer coisa que pudesse navegar”, relembra.

Atualmente, de acordo com o boletim recente apresentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o sinal da TIM está fora do ar em 15 cidades e 45 estão em operação parcial.

Nubank vai oferecer serviços de telefonia móvel; veja expectativas do mercado

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O Nubank, que tem ações identificadas pelo código ROXO34, recebeu aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para se transformar em uma operadora móvel virtual (MVNO). Isso significa que o Nubank poderá oferecer serviços de telefonia móvel, mas sem possuir uma infraestrutura própria para isso. Em vez disso, ele utilizará a infraestrutura existente da Claro, uma das grandes operadoras de telecomunicações no Brasil.

A previsão é que o lançamento dos serviços de telefonia móvel pelo Nubank ocorra no terceiro trimestre de 2024. Segundo a XP Investimentos, essa entrada do Nubank no mercado de telecomunicações pode representar uma mudança significativa para o setor, potencialmente alterando as dinâmicas de concorrência e oferta de serviços, devido à influência e ao modelo de negócios inovador do Nubank.

Apesar de não haver muitos casos de sucesso entre novos entrantes no mercado financeiro brasileiro, a XP acredita que atualmente existem alguns fatores que poderiam favorecer um novo competidor com a capacidade de execução semelhante à do Nubank.

A XP argumenta que a estratégia do Nubank de entrar em novos mercados faz sentido porque o banco já demonstrou sua capacidade de replicar suas competências com sucesso. Essa abordagem visa aumentar a monetização de sua ampla base de clientes, ou seja, obter mais lucro a partir dos milhões de usuários que já utilizam seus serviços. Em resumo, a XP vê potencial para que o Nubank, aplicando sua experiência e habilidades, consiga se destacar e prosperar em novos segmentos do mercado financeiro brasileiro.

Com uma participação de cerca de 22% no mercado de recarga pré-paga no Brasil, o Nubank desafia a lógica convencional e, segundo a XP, possui elementos-chave para o sucesso. A XP acredita que o tamanho da operação do Nubank, aliado à sua obsessão por manter baixos os custos dos serviços, permitirá ao banco oferecer propostas atraentes. Dessa forma, a XP estima que, em três anos, o Nubank poderia alcançar aproximadamente 11 milhões de usuários pré-pagos e 7,5 milhões de usuários pós-pagos, obtendo uma participação de mercado de cerca de 7% e gerando um valor presente líquido (VPL) de US$ 655 milhões.

O Nubank adotou um modelo de contratação diferente, provavelmente baseado em um acordo de partilha de receitas com seu parceiro de telecomunicações, em vez de depender apenas da capacidade da rede. Esse modelo elimina a barreira enfrentada por outras MVNOs, que compravam dados no atacado e tinham dificuldade em competir com as grandes empresas do setor.

De acordo com a XP, a entrada do Nubank pode impactar significativamente a TIM e a Vivo, potencialmente reduzindo sua participação de mercado e a receita média por cliente (ARPU) devido à concorrência com preços agressivos.

No entanto, a XP ressalta que ainda é cedo para estimar o impacto total tanto na perda de mercado para a TIM e a Vivo quanto na redução das receitas do setor com a entrada de um competidor mais agressivo.

A corretora acredita que é provável que as empresas atuais sofram algum impacto, com a TIM sendo ligeiramente mais afetada devido à forte presença no segmento pré-pago e sua grande base de clientes no segmento controle. Por outro lado, a Vivo pode estar mais protegida no segmento pós-pago, graças aos seus pacotes de serviços que diminuem a chance de migração dos clientes.

Além disso, a XP avalia que o sucesso potencial do Nubank em novos mercados, além de seu negócio principal, poderia aumentar a disposição dos investidores em valorizar mais seus ativos intangíveis e confirmar sua capacidade de inovar e gerar receitas significativas em novos setores.