16/12/2025
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Musk diz que garantiu US$ 46,5 bilhões de sua fortuna para comprar Twitter

Elon Musk disse, nesta quinta-feira (21), que alinhou US$ 46,5 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões de reais) em financiamento de dívida e capital para comprar o Twitter e está considerando levar sua oferta diretamente aos acionistas.

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O próprio Musk se comprometeu a colocar US$ 33,5 bilhões, que incluirão US$ 21 bilhões em ações e US$ 12,5 bilhões em empréstimos de margem contra algumas de suas ações da Tesla para financiar a transação. Ele é CEO da fabricante de veículos elétricos Tesla.

Musk, a pessoa mais rica do mundo, de acordo com uma contagem da Forbes, em 14 de abril, apresentou uma “melhor e final” oferta em dinheiro de US$ 43 bilhões ao conselho de administração do Twitter, dizendo que a empresa de mídia social precisa ser privada para crescer e se tornar uma plataforma para a liberdade de expressão.

No entanto, o Twitter não respondeu à sua oferta e adotou uma “pílula de veneno” para frustrá-lo.

Musk, o segundo maior acionista do Twitter, com uma participação de 9,1%, disse que poderia fazer grandes mudanças na empresa de microblogs, onde tem mais de 80 milhões de seguidores.

As ações do Twitter caíram menos de 1% com a notícia do financiamento, indicando que o mercado ainda está cético em relação ao negócio.

As ações da Tesla subiram quase 7% e o valor das 172,6 milhões de ações de Musk da Tesla subiram mais de US$ 10 bilhões na quinta-feira, após um forte relatório trimestral. Na quarta-feira, ele se qualificou para uma compensação na forma de opções de ações agora no valor de cerca de US$ 25 bilhões depois que a Tesla atingiu as metas de desempenho de lucro e receita. consulte Mais informação

Não está claro se Musk venderia suas ações da Tesla para cobrir o financiamento de US$ 21 bilhões.

Musk “pode ​​vender, alienar ou transferir” ações não prometidas da Tesla a qualquer momento, de acordo com uma carta de compromisso de empréstimo de margem.

Bancos, incluindo o Morgan Stanley, concordaram em fornecer outros US$ 13 bilhões em dívidas garantidas contra o próprio Twitter, de acordo com o documento.

“Conforme anunciado e comunicado diretamente ao Sr. Musk, o conselho está comprometido em conduzir uma revisão cuidadosa, abrangente e deliberada para determinar o curso de ação que acredita ser do melhor interesse da empresa e de todos os acionistas do Twitter”, disse o Twitter.

Casal Obama se decepciona com Spotify e quebra contrato exclusivo com empresa

A Higher Ground, empresa de mídia do ex-presidente Barack Obama e Michelle Obama, está encerrando seu contrato exclusivo de podcast com o Spotify e está comprando outros parceiros no espaço de podcasting.

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Os Obamas estão quebrando seu pacto de exclusividade com o Spotify, originalmente assinado em 2019, depois de ficarem frustrados com os termos exclusivos da empresa. Além disso, eles querem que sua programação de podcast seja distribuído o mais amplamente possível.

A Higher Ground também discordou do Spotify sobre quantos de seus programas apresentariam o ex-presidente e a primeira-dama, conforme relatado pela Bloomberg. O acordo atual da Higher Ground com o Spotify vai até outubro de 2022. De acordo com uma fonte, o Spotify se recusou a fazer uma oferta para renovar o acordo.

Os podcasts que a Higher Ground produziu para o Spotify continuarão a ser lançados na plataforma de streaming até o outono, de acordo com o relatório da Bloomberg. Mas a empresa está atualmente conversando com outras empresas de distribuição de áudio, incluindo Audible e iHeartMedia, de propriedade da Amazon, na esperança de chegar a um acordo não exclusivo para seu conteúdo de podcast.

O primeiro podcast da Higher Ground para o Spotify foi “The Michelle Obama Podcast”, lançado em meados de 2020, que chegou a ser classificado como o original do Spotify mais ouvido até hoje. A empresa também produziu “Renegades: Born in the USA”, uma série de conversas entre Barack Obama e Bruce Springsteen, lançada no Spotify no ano passado.

Em janeiro, o “The Big Hit Show”, da Higher Ground, focado em momentos transformadores da cultura pop, estreou no Spotify. A empresa também lançou “Tell Them, I Am”, uma coleção de podcast de histórias universais de vozes muçulmanas na plataforma.

O Spotify reterá certos direitos de distribuição de “The Michelle Obama Podcast” e outros programas da Higher Ground em perpetuidade. Além disso, onde quer que os Obamas assumam seu próximo contrato de podcast, é provável que esses novos projetos sejam distribuídos no Spotify de forma não exclusiva.

Separadamente, Higher Ground tem um pacto para produzir filmes e programas de TV exclusivamente para a Netflix. O primeiro filme da empresa, “American Factory”, ganhou o Oscar 2019 de melhor documentário.

O Spotify gastou bilhões para se estabelecer como um dos principais destinos de podcast, incluindo um acordo de mais de US$ 200 milhões com o controverso apresentador Joe Rogan para distribuir exclusivamente seu popular podcast, bem como um acordo no valor de mais de US$ 60 milhões com o apresentador de “Call Her Daddy”, Alex Tanoeiro. O Spotify adquiriu vários conteúdos de podcast e empresas de tecnologia, incluindo Gimlet Media, Parcast, The Ringer e Megaphone.

O Spotify também tem um acordo exclusivo com Archewell, do príncipe Harry e Meghan Markle, que no início deste ano disse que o casal havia pedido a empresa alterações para evitar “danos graves” da desinformação sobre COVID presente em sua plataforma.

Essa foi uma aparente referência a Rogan, que foi alvo de um boicote ao Spotify instigado por Neil Young e acompanhado por outros músicos e talentos em protesto contra a desinformação do COVID em “The Joe Rogan Experience”. Archewell disse que estava prosseguindo com os planos de produzir o primeiro podcast de Markle para o Spotify, chamado “Archetypes”, depois que o casal foi encorajado por conversas com executivos do Spotify para resolver suas preocupações.

Telit se une ao ConectarAGRO para levar 4G aos agricultores brasileiros

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A Telit, facilitadora global da Internet das Coisas (IoT), anunciou uma parceria estratégica com a Associação ConectarAGRO, uma organização sem fins lucrativos brasileira que está revolucionando a forma como os campos agrícolas se conectam com o mundo, promovendo e viabilizando o acesso à internet móvel 4G em todo o país.

TIM usa energia solar para levar 4G para áreas sem cobertura
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Como especialista do setor em soluções de conectividade móvel, a Telit trabalhará em estreita colaboração com os membros do ecossistema de soluções para desenvolver dispositivos IoT para vários segmentos agro.

Além de um forte portfólio de produtos e serviços para aplicações agrícolas, a Telit oferecerá suporte, da ideia ao projeto, bem como testes, certificações e implantação.

A falta de sinal de internet é um dos maiores desafios enfrentados pelos agricultores rurais no Brasil. Em um webinar realizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), afirmou-se que apenas 23% do espaço agrícola brasileiro possui algum nível de conectividade.

O webinar também abordou a importância das ciências digitais na contribuição para o aumento da produtividade e recomendou uma análise abrangente das plataformas digitais e da entrega digital de serviços.

“O uso crescente de 4G nas áreas rurais será fundamental para a produção, juntamente com a adoção de técnicas e tecnologias agrícolas inteligentes”, disse Gregory Riordan, presidente da ConectarAGRO.

“Por meio de tecnologias integradas de membros como a Telit, os produtores podem se comunicar facilmente com clientes e fornecedores em campo, bem como processar e monitorar dados de campo, o que economizará tempo e aumentará a produtividade. À medida que avançamos em nossa missão, é nosso objetivo garantir que cada produtor possa alcançar um maior desenvolvimento, aproveitando os recursos tecnológicos e digitais mais atuais disponíveis hoje na Agricultura 4.0.”

“Com investimentos significativos e inovações tecnológicas nos últimos anos, a agricultura é um dos setores de IoT mais empolgantes do mercado no momento”, disse Andy Castonguay, vice-presidente de inteligência estratégica da James Brehm & Associates.

“O portfólio abrangente de módulos, planos de dados e recursos de plataforma da Telit oferece aos produtores agrícolas e fornecedores de soluções as ferramentas cruciais de conectividade, dados e gerenciamento de que precisam para fornecer aplicativos de IoT, como monitoramento de safra/pecuária, gerenciamento de água/irrigação, conformidade regulatória do campo ao garfo e agricultura de precisão”.

Segundo a CNH Industrial, uma das fundadoras da ConectarAGRO, somente em 2019, a associação expandiu a conectividade para mais de 5,1 milhões de hectares de áreas rurais no Brasil via banda larga 4G LTE 700 MHz. Essa cobertura ajudou mais de 575.000 pessoas, 218 cidades e oito estados, além de mais de 24.000 quilômetros de estradas em uma área maior do que o tamanho da Bélgica, Holanda e Suíça juntos.

“O objetivo da Associação ConectarAGRO é levar conectividade acessível aos produtores de todo o Brasil e nos unimos para ajudar a transformar o agronegócio”, disse Fernando Guerra, Diretor Regional de Vendas América Latina da Telit.

“Os desenvolvedores de aplicativos de IoT para agricultura e integradores de sistemas têm uma oportunidade única de construir soluções agrícolas conectadas que podem levar a melhores rendimentos, custos reduzidos e um mundo bem alimentado. Os sensores, gateways inteligentes, módulos e sistemas de monitoramento da Telit que coletam e analisam informações ajudarão a garantir a conectividade e informar as decisões que impulsionam melhorias, mesmo em circunstâncias adversas.”

Atraso no streaming: a quebra de paradigma

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Na última semana, repleta de jogos decisivos de campeonatos estaduais, a Guigo TV trouxe uma inovação que promete fazer com que o paradigma do atraso no streaming se quebre de vez.

Os assinantes e alguns jornalistas selecionados puderam acompanhar a semifinal e finais do Campeonato Paulista através de uma conexão de internet pública sem nenhum atraso na transmissão, em alguns casos chegando até antes do sinal da TV aberta e cabo (dependendo de praça e operadora).

A tecnologia que hoje é dominante no streaming é um padrão que já existe no mercado desde o início da década de 2010. O protocolo HLS (Http Live Streaming) foi lançado pela Apple em 2009, enquanto o protocolo MPEG-DASH foi publicado em 2012. Dez anos depois, usamos padrões da época em que a Netflix ainda estava presente em menos de 10 países no mundo.

Transmissões ao vivo pela internet pública não eram comuns na época, muito menos a transmissão de eventos de grande audiência. Os protocolos usados possuem características cujo objetivo é manter a estabilidade do vídeo em infraestruturas de baixa qualidade. Não são protocolos pensados na expansão da fibra e do 5G. Os pontos de presença e as interconexões cresceram de forma exponencial, e mesmo assim, um vídeo ao vivo demora mais de 20s para chegar na casa do consumidor.

Se pararmos para pensar, após dois anos de pandemia, onde houve uma migração maciça para o trabalho remoto em vídeo, entrega de vídeo em alta resolução e com latência mínima, independente do encoding, deveria ser algo padrão. Mas o trabalho para substituir o parque tecnológico e todos seus dispositivos demora alguns anos.

Não à toa, os jogos transmitidos em velocidade ultrarrápida pela Guigo TV estavam disponíveis somente em navegadores. Aplicativos para dispositivos conectados como smartphones e SmartTVs demandam uma adaptação às regras dos fabricantes, que por sua vez, lançam no mercado produtos que passam por um desenvolvimento e testes de anos antes de chegar às mãos do público final.

Como dito por um jornalista do setor de tecnologia, que testou o streaming ultrarrápido, “este é o maior avanço já demonstrado em uma transmissão esportiva ao vivo via streaming até aqui”. Porém, o desafio agora é tornar essa tecnologia padrão. O consumidor já está adaptado aos dispositivos conectados, sejam sua SmartTVs, sejam seus Smartphones. Trazer transmissões em tempo real para esses dispositivos se torna uma necessidade, pois o público quer assistir onde quiser, não somente na tela de um navegador web.

O desafio está lançado.

HBO Max entra para o grupo Campsoft

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O HBO Max acaba de fechar uma parceria com a Campsoft, empresa de tecnologia e inovação que gerencia e distribui conteúdos digitais com foco em provedores de internet.

Mercado Livre oferece até 50% de desconto na assinatura do HBO Max
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A plataforma conta com lançamentos do cinema, como “Batman” e “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, produções originais como “The Flight Attendant” e “Pacificador,” filmes e séries clássicos que todo mundo ama, incluindo toda a saga “Harry Potter” e “Friends”, além de futebol ao vivo com todas as partidas da UEFA Champions League e conteúdo infantil.

A parceria das duas marcas começa agora, em abril, e visa levar diversidade com novos serviços para os seus clientes. A solução acontece dentro do sistema de integração e distribuição da startup.

“É uma honra ter um dos grandes streamings mundiais presentes em nosso portfólio de serviços digitais. Esperamos que essa parceria traga resultados excepcionais para a WM e gere experiências diferenciadas para qualquer provedor de internet do Brasil”, diz Guilherme Lobo, cofundador da Campsoft.

HBO MAX X NETFLIX

O HBO Max, streaming da Warner, chegou há pouco tempo no Brasil, mas já é um sucesso e entra no mercado como uma das principais concorrentes da Netflix. Até agora, a plataforma soma 73 milhões de assinantes em tempo recorde.

O motivo do sucesso é com certeza o conteúdo apresentado pela plataforma. São diversos filmes e séries originais que tem agradado e muito os assinantes. Em 2021, o serviço acumulou 130 indicações ao Emmy, principal premiação da TV mundial.

O HBO Max terá, ainda em 2022, o lançamento de House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones. A série promete ser um dos grandes atrativos do serviço.

O HBO Max foi lançado no Brasil em 29 de junho de 2021 e, em menos de um ano, já acumula 10% dos usuários de streaming do país.

Em comparação, Netflix e Amazon Prime Video, que operam há muito mais tempo, acumulam 31% e 22% do mercado.

Telecine abrirá sinal de seis canais no Globoplay e na TV por Assinatura

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O serviço de streaming da Telecine anunciou que irá abrir o sinal de seis canais a partir do dia 26 de abril. A liberação valerá para as operadoras de TV por assinatura, como Claro, Oi, SKY e Vivo, assim como dentro do Globoplay, onde a plataforma é encontrada. Os canais com sinal liberados serão Telecine Premium, Touch, Action, Pipoca, Cult e Fun.

Durante esse período acontecerá o simulcasting do conteúdo Telecine no Globoplay que ficará disponível até 2 de maio. Simulcast quer dizer “simultaneous broadcast” no inglês, ou seja, é a transmissão simultâneas de programas ou eventos de difusão em mais um meio ou serviço ao mesmo tempo.

Essa é a primeira vez que a programação especial do período será liberada na plataforma, onde será possível acompanhar os canais em tempo real. Aqueles que adoram o cinema poderão curtir as produções direto do Globoplay, só se cadastrar e logar. Já para os assinantes Claro, DIRECTV GO, Oi, SKY e Vivo, os conteúdos ficarão disponíveis no set-top box de cada uma.

A ação ocorre entre os dias 26 de abril a 2 de maio e contará com a participação das seguintes operadoras de TV por assinatura: Claro, DIRECTV GO, Oi, SKY e Vivo, além ConectCor, Desktop, Megabit, SAT TV, Super Cabo Multi, TVAC Telecom, VerTV, Multiplay Telecom e TV Alphaville. Vale ressaltar que o assistente deve consultar a disponibilidade dos serviços na empresa da TV paga, caso tenha alguma dúvida.

Durante o período da abertura de sinal, o usuários poderão aproveitar produções no canais do Telecine, como Missão Resgate com o ator Liam Neeson, Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, além da maratona de toda a franquia de Velozes e Furiosos, do primeiro filme a Velozes & Furiosos 9.

Nesse período também passará em dose dupla o filme Lugar Silencioso e Um Lugar Silencioso: Parte II, além de conteúdo para a família com a animação O Poderoso Chefinho 2: De Volta aos Negócios.

IPTV: Samsung TV Plus adiciona novo canal a sua plataforma

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Nesta quarta-feira (20), a plataforma de streaming gratuito Samsung TV Plus reforçou a sua programação infantil ao adicionar a sua grade o canal Turma da Mônica. A novidade para os usuários é resultado de uma parceria do serviço de IPTV com a Sofa Digital, responsável pela distribuição de conteúdo na América Latina.

O canal é dedicado para as clássicas histórias criadas pelo cartunista Maurício de Souza, incluindo personagens como Mônica, Cebolinha, Magali, Chico Bento, Cascão, Anjinho, entre outros. A Turma da Mônica é um dos maiores fenômenos da cultura pop no Brasil e tem encantado milhares de fãs há décadas. O usuário poderá encontrar o canal na Samsung TV Plus na na numeração 2238.

O IPTV gratuito da Samsung conta com diversos canais online totalmente de graça para o público infantil e também para consumidores de outras faixas etárias. Entre os canais infantis estão Nick Clássicos, Nick Jr. Club, Toon Goggles e Xilam TV, com animações, séries e muito mais.

Para o público mais adulto, a plataforma tem canais dedicados ao esporte, como omo Fuel TV, Motorvision TV e Hard Knocks Fighting; ao entretenimento: (MasterChef, InWild, InWonder, Nosey Escândalos etc); além de emissoras de notícias, séries, estilo de vida, comercial, internacional, games e música.

Mudanças na Samsung TV Plus

Nos últimos dias, a plataforma também ganhou novos canais, como o Canal do Naruto, que pode ser encontrado na numeração 2540, onde é exibido episódios do anime o dia todo. Além disso, houve a troca da numeração dos canais Comédia Brasil para a posição 2555 e Adrenalina Freezone para o 2000. Já o canal Nashville em Português saiu da programação.

O aplicativo do IPTV gratuito da Samsung está disponível nas smart TVs fabricadas a partir de 2017 e possui conteúdos de graça, sem a necessidade de assinatura, sendo necessário apenas conectar a televisão a uma rede de internet.

TIM, Vivo e Claro definem áreas das capitais que terão sinal 5G ativados

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Nesta semana, as operadoras Claro, Vivo e TIM, que arremataram lotes de frequências no leilão 5G realizado em novembro do ano passado, informaram ao Gaispi, grupo responsável por supervisionar e traçar diretrizes da limpeza de faixa, as áreas das capitais que serão ativados o sinal da quinta geração de internet móvel na modalidade standalone, também chamado de “5G puro”.

No entanto, por motivos de estratégias comerciais das empresas, os dados dos locais que terão cobertura 5G não foram revelados. De acordo com o edital da licitação, as teles devem instalar uma estação radiobase (ERB) para cada 100 mil habitantes das capitais, sem referência às áreas de cobertura. Ou seja, não é obrigatório que as antenas fiquem espalhadas ou próximas umas das outras.

Para a EAF, entidade responsável pela limpeza da faixa de 3,5 GHz no país, a antecipação dos polígonos de cobertura 5G é muito importante. Isto porque, com o mapa das primeiras áreas que terão o sinal 5G SA, é possível a organização para a troca dos sistemas de serviços profissionais satelitais, conhecidos como FSS.

Estes sistemas usam a banda C estendida (3,7 GHz), por isso é necessário substituí-los. Em alguns casos, será possível a mitigação das interferências causadas pelo 5G sobre o FSS apenas com o uso de filtros. De acordo com dados do Gaispi, até o momento existem 1.357 estações FSS nas capitais que receberão os filtros de mitigação, e 212 que serão trocados.

Nesta quarta-feira (20), ficou decidido em uma reunião extraordinária do Gaispi que tal data seria o dia de corte para o cadastro das estações FSS solicitarem filtro. Os proprietários de ERBs que seriam substituídas tiveram até o dia 1º de abril para se cadastrar no site da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A partir de agora, caberá a EAT identificar quais as estações cadastradas estão sujeitas a cada procedimento e entrará em contato diretamente com os afetados ou divulgará apropriadamente um canal de contato com os interessados. Com o mapa das áreas em mãos, a entidade irá priorizar o atendimento nos locais onde o sinal será afetado.

Após venda da unidade móvel, Oi quita dívida com BNDES

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Nesta quarta-feira (20), após o fechamento da venda da unidade móvel da Oi pelas operadoras TIM, Vivo e Claro e com os valores que já foram pagos pelas compradoras, a Oi fica cada vez mais perto de sair do processo de recuperação judicial (RJ) pois aproveitou para quitar sua dívida com o BNDES, um dos maiores credores da RJ.

A operadora recebeu da TIM, Vivo e Claro R$ 14,47 bilhões já nesta quarta-feira e separou R$ 4,640 bilhões para o banco, sendo que o pagamento foi efetuado diretamente pelas compradoras junto ao BNDES, como forma de simplificação do processo. Esse negócio estava previsto na cláusula 4.2.5 do plano de Recuperação Judicial da Oi e nos termos previsto no contrato de venda dos ativos.

Por meio de Fato Relevante, a TIM comunicou que realizou a transferência de R$ 2,06 bilhões diretamente para o banco, enquanto que a Vivo reportou R$ 1,561 bilhão pagos da mesma forma, deixando R$ 1,01 bilhão restantes por responsabilidade da Claro.

Com a operação concluída nesta quarta-feira, a Oi reduziu sua dívida de R$ 23 bilhões para R$ 18,4 bilhões, considerando apenas o BNDES. O valor recebido poderá ser utilizado para amortizar outras dívidas, naturalmente.

A venda da unidade móvel da Oi foi realizada exatamente para reduzir a dívida na Recuperação Judicial. Além do Banco Nacional de Desenvolvimento, a tele ainda tem como principais credores concursais e extraconcursais a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

No final do ano passado, Rodrigo Abreu, CEO da Oi, disse que usaria os recursos para repagamento de bancos e ex-dividendos, mas que há um limite para as quitações de dívidas.

“Obviamente, porque aí não teria sustentação e visão de caixa para investir e continuar a operação até o equilíbrio de geração de caixa”, disse Abreu na época.

Vale lembrar que o pagamento da dívida ao BNDES em particular foi usado como argumento por Fernando Viana, juiz da Recuperação Judicial, em workshop realizado pelo Cade em fevereiro, para a necessidade de urgência na aprovação da venda. O juiz lembrou que se a transação não acontecesse, a Oi poderia ir à falência e o banco teria que arcar com as consequências.

Claro já desembolsou cerca de R$ 3,24 bilhões por sua parte na Oi Móvel

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Assim como era esperado, nesta quarta-feira (20), foi concluída a operação de venda da unidade móvel da Oi para a TIM, Vivo e Claro, sendo que cada operadora ficou com uma fatia dos ativos. No total, a transação foi avaliada em R$ 17,15 bilhões, sendo que o valor pago pelas compradoras foi de R$ 15,92 bilhões, dos quais R$ 14,47 bilhões já foram pagos.

Com isso, a Claro receberá aproximadamente 12,9 milhões de clientes provenientes da Oi, nas regiões Sudeste, Sul, Norte e Nordeste.

O valor total da operadora para a Claro foi de R$ 3,57 bilhões, onde já foi desembolsado o valor de R$ 3,246 bilhões. Os outros R$ 324,6 milhões ficarão temporariamente retidos para eventuais ajustes de preços mediante condições previstas no contrato.

A Claro também já realizou o pagamento de R$ 187,7 milhões relacionados a serviços de transição dos ativos que serão prestados nos próximos 12 meses, contando a partir da data do fechamento pela Oi.

A operadora também anunciou que firmou contrato de fornecimento de capacidade de transmissão de sinal de telecom em regime de exploração industrial em valor presente líquido (VPL) de cerca de R$ 164 milhões, que serão pagos à Oi pelo período de três anos.

Nesse mesmo dia, a operadora pertencente ao grupo mexicamoa America Móvil reafirmou que

“a aquisição agregará valor para a companhia e seus acionistas por meio da oportunidade de aceleração do seu crescimento e do aumento da eficiência operacional por meio de sinergias; para seus clientes, incluindo os clientes da Oi, pois a transação promoverá ganhos na experiência de uso e na qualidade do serviço prestado; e para o setor como um todo, que será reforçado na sua capacidade de investimento, inovação tecnológica e competitividade.”

Por meio de comunicado, a tele que nessa primeira parte de integração não haverá alteração para os atuais clientes da Oi, pois os planos, números, cobertura de rede e canal de atendimento continuarão os mesmos. Todo o processo de integração será realizado de forma gradual, automática e transparente.

“A Claro vem se preparando para receber os novos clientes e ofertar serviços móveis com excelência em todas essas regiões. Continuamos investindo muito em expansão de cobertura e qualidade de sinal na nossa rede, usando sempre tecnologia de ponta. A Claro tem os clientes mais satisfeitos na telefonia móvel segundo a pesquisa da Anatel divulgada recentemente e também recebemos reconhecimentos importantes do mercado, como o de rede móvel mais rápida do Brasil segundo o Speedtest”, explica Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro para o mercado de consumo e PME.