18/12/2025
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Reclamações de usuários sobre serviços de telecom tiveram queda em março

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reportados pela Conexis Brasil Digital, os serviços de telecomunicações tiveram uma queda em relação ao número de reclamações. No mês de março, houve uma queda de 29,4%. Foram registradas 165.545 queixas no mês, redução de 68.902 a menos em relação ao mesmo mês de 2021.

Segundo a entidade, todos os serviços do setor têm mostrado uma queda consistente, sendo que a maior redução foi registrada na TV por assinatura, com 34,4%. As reclamações de banda larga fixa caíram 33,4%, enquanto que o serviço de telefonia móvel teve uma redução de 18,5%.

Para a Conexis, que representa as principais operadoras do país, essa diminuição é resultado das iniciativas feitas pelo setor para melhorar a relação com o consumidor e de normativos do Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (SART).

No entanto, também não é possível deixar de fora da análise, que o serviço de TV por assinatura tem perdido mercado nos últimos tempos. Ou seja, muitos consumidores estão trocando o segmento por outras formas de consumir conteúdo, como o streaming. Dessa forma, se o número de assinantes está diminuindo, não seria anormal ocorrer uma queda também no volume de reclamações.

Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis, afirma que o número de reclamações também está em queda na plataforma da Consumidor.gov.

“Já estamos há quase um ano registrando quedas superiores a 20%, reduções recordes no número de reclamações registradas na Anatel. Mas as queixas não estão caindo só na Anatel, dados da Consumidor.gov também mostram uma queda de 4,9% no número de reclamações registradas na plataforma”.

Em relação aos assuntos das reclamações dos usuários, os dados da Anatel apontam que as queixas sobre cobranças reduziram 30%, um dos principais pontos reclamados pelos consumidores. Em março deste ano, foi registrado uma queda de 24.941 queixas, em comparação com o mês do ano anterior.

As queixas em relação a qualidade, funcionamento e reparo do serviços de telecomunicações tiveram queda de 44% em março, representando uma diminuição de 22.328 reclamações.

Netflix e Claro fazem acordo e operadora leva série de sucesso para plataforma NOW

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Atualmente, no mercado do entretenimento, os serviços de streaming e TV por assinatura são rivais na disputa pela atenção e tempo dos consumidores. Enquanto alguns pensam que a tendência é os segmentos ficarem cada vez mais competitivos, as plataformas estão se juntando e compartilhando conteúdos.

Pelo menos é o que está acontecendo com a Netflix e a Claro com a sua plataforma NOW, espaço de conteúdo sob demanda da Claro. Nesta sexta-feira (13), as duas empresas anunciaram parceria ao levar uma das séries mais aclamadas da plataforma vermelhinha para a TV paga da operadora.

As duas temporadas da série “Stranger Things” agora estão disponíveis na plataforma da Claro. A notícia vem acompanhada do anúncio de estreia da próxima (4ª) temporada da franquia, que assim como a 3ª só pode ser assistida na própria Netflix.

Em um anúncio na tela dos assinantes aparece a seguinte mensagem “Talvez você tenha achado que a plataforma não tinha como ficar melhor. Errou feio, errou rude!“. O anúncio informa que “Stranger Things” está disponível no NOW com a 1ª e 2ª temporada para clientes Claro sem custo adicional. A série já pode ser acompanhada desde esta sexta-feira (13).

Tendência do streaming e TV paga?

Essa não é a primeira vez que a Claro faz parceria com outras plataformas para fortalecer seu catálogo de conteúdo e atrair mais assinantes. Em 2017, a empresa fez um acordo com o SBT e levou ao ar o 1º episódio da 1ª safra, um aperitivo para o lançamento da segunda temporada, na época.

A prática semelhante a esta também já foi feita pela própria Netflix em outros países, valendo-se de mídias tradicionais, da TV aberta à TV por assinatura, com o intuito de atrair e instigar o público a assinar seu serviço.

A FOX, agora Star+ também já fez algo semelhante com o Globoplay, quando liberou as primeiras temporadas de “Um Contra Todos” e “Impuros”, duas produções suas no Brasil, para exibição na concorrente, justamente em datas próximas do lançamento da novas temporadas que só poderiam ser vistas na FOX.

Dessa forma, talvez o mercado dite que os segmentos de streamings e TV por assinatura sejam rivais, mas nada impede que se unam para promoverem suas plataformas. Com isso, tanto os serviços quanto o público saem ganhando.

Cidades do Nordeste terão cobertura 5G em projeto piloto da Brisanet

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Durante a conferência de divulgação de balanço financeiro do primeiro semestre de 2022, o presidente da Brisanet, José Roberto Nogueira, falou sobre os planos da empresa no processo de ativação comercial do 5G. Segundo ele, o projeto piloto que será lançado neste ano usará a banda de 2,3 GHz, e que irá cobrir um aglomerado de cidades no interior do Nordeste e uma ‘grande capital da região’.

O executivo afirmou que ainda não pode revelar quais cidades serão atendidas pelo projeto piloto por questão de estratégia. “Não podemos detalhar quais cidades exatamente serão atendidas agora por questões estratégicas. Mas no terceiro trimestre poderemos informar”.

Vale ressaltar que a Brisanet já possui acordo com a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes (PE) para cobrir a cidade com a nova rede em frequência de 2,3 GHz, também como projeto piloto. No entanto, é um acordo que prevê a cobertura em 2023. Nogueira não informou se a cidade faz parte do projeto anunciado durante a conferência.

“O piloto acontecerá em parte de uma cidade grande, uma capital, e em um aglomerado de várias cidades no interior. A quantidade de cidades é estratégica. Em função da competição, não podemos abrir o tamanho do projeto, nem a quantidade de sites. A aquisição inclui core de rede e licenças antecipadas”, informou.

O presidente da Brisanet também explicou que a companhia vai usar uma topologia de rede própria para o 5G, com mais sites espalhados pelas cidades, preferencialmente em localidades centrais.

A empresa pretende recorrer a torres detentoras de infraestrutura passiva e da construção de torres próprias para tal. Mas segundo ele, este aporte será ‘pequeno’ em relação ao Capex, cuja previsão é que em 2022 fique em cerca de R$ 1 bilhão. No primeiro trimestre, os investimentos foram de R$ 550 milhões.

“Importante notar que transferimos parte do Capex em fibra para o 5G, reduzimos para 2,2 milhões casas passadas com fibra adicionadas este ano para prever a aceleração do 5G. Vamos terminar o ano com 8 milhões de HPs, sendo 6,8 milhões próprias da Brisanet e 1,2 milhão da Agility Telecom [braço de franquias do grupo]“, acrescentou.

Somente 24 cidades no mundo oferecem a versão 5G ‘puro’, aponta estudo

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Não é nenhuma novidade que o 5G, que está em implementação no Brasil, já funciona em outros países como a China e os Estados Unidos. No entanto, o que muitos não sabem é que a internet utilizada nessas localidades não se trata do 5G standalone (Puro). Ou seja, a tecnologia ainda não trafega em frequências exclusivas.

Nesses países, na maior parte das cidades onde há o sinal da rede, o 5G funciona basicamente como o que já acontece no Brasil, o chamado 5G DSS, que funciona como uma espécie de 4G turbinado. Pelo menos, é o aponta um levantamento realizado pela empresa Viavi Solutions, intitulado de “The State of 5G”.

Segundo o levantamento, atualmente, menos de 2 mil cidades do planeta contam com a cobertura da rede 5G, mais precisamente, são 1.947. Como já mencionado, a maior parte dessas cidades ficam na China e nos Estados Unidos. Dessas quase 2 mil localidades, somente 24 oferecem o 5G “verdadeiro”.

Esses dois países estão no topo do ranking quando o assunto é número de cidades que oferecem cobertura 5G. De acordo com o estudo, a China tem 356 cidades com a rede, enquanto que os Estados Unidos oferecem o serviço em 296. Na terceira posição ficam as Filipinas, com 98 cidades com a tecnologia. As Américas, no total, somam 419 cidades. Embora seja na versão DSS, o estudo aponta que 72 países já contam com 5G em funcionamento.

5G SA no Brasil

De acordo com o edital do 5G, as empresas vencedoras da licitação deveriam ativar o sinal da rede nas capitais brasileiras até 31 de julho. No entanto, pode acontecer que a implementação da tecnologia seja adiada para setembro, pois o Gaispi, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência, solicitou um prazo maior para a ‘limpeza de espectro’ que será usado pela rede.

O motivo para a proposta de adiamento é que os equipamentos voltados para conter a interferência de sinal não chegariam a tempo por causa da falta de chips no mercado e as restrições impostas na China para conter o avanço de novos casos de Covid-19.

“A escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto”, declarou a Anatel.

Venda da V.tal para o fundo BTG pode ser concluída até o fim de maio

Nesta quarta-feira (11), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou no Diário Oficial da União (DOU), o acórdão que concede a anuência prévia para a transferência de controle da V.tal, rede neutra da Oi, para os fundos gerido pelo BTG Pactual. Dessa forma, começam a contagem dos prazos para a apresentação de documentação para que a autorização seja validada.

Começando a contar a partir da publicação do acórdão, a anuência prévia em si tem o prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período uma única vez. Com isso, a Oi também precisa apresentar a ata da assembleia que aprovou inicialmente a operação, um dos principais pontos condicionantes que foram levantados pelo conselheiro Emmanoel Campelo em seu voto, depois que o conselheiro Vicente Aquino pediu vista da proposta do relator. As empresas terão 60 dias para encaminhar à agência cópias dos atos para a realização da operação.

Também foi colocado como condição o envio de certidão comprobatória de regularidade fiscal para a anuência da transferência de controle para a Globenet. Nesse processo, as empresas devem eliminar a sobreposição de outorgas de STFC e de outorgas do SCM em 18 meses.

Em até seis meses a partir da operação societária, a Oi e a Globenet deverão apresentar o inventário de bens da Globenet com a indicação dos possíveis bens reversíveis perante a Superintendência de Controle de Obrigações (SCO). Se tiver ativos, precisam informar se torne reversível, a inexistência de oneração, mediante declaração, ou a apresentação do devido pedido de substituição perante a SCO.

Oi entrega parte de documentação

No mesmo dia da publicação do acórdão no DOU, a Oi já cumpriu parte das condições da Anatel, pelo menos as mais imediatas. Os documentos já em posse da agência são a ata da reunião que aprovou a venda do controle da V.tal, comprovações de regularidade fiscal, procuração e certidão negativa de débitos da agência.

Com isso, a operadora fica mais perto da finalização da operação. De acordo com o Teletime, é previsto que a transação seja concluída ainda no final deste mês. Pelo menos, pelas empresas envolvidas no processo, e não necessariamente pela Anatel.

Telefônica assina acordo com OneWeb para conectar antenas 4G e 5G

A Telefônica, controladora da marca Vivo no Brasil, anunciou parceria com uma das principais concorrentes da Starlink, a OneWeb. O acordo é para levar internet para regiões remotas por meio de revenda de capacidade de satélites na América Latina e na Europa. Com isso, a empresa espera oferecer conectividades para governos e empresas, incluindo provedores de internet e operadoras.

Os satélites da OneWeb funcionaram como backhaul para redes móveis 4G e 5G da Telefônica. Eles podem funcionar como reforço de rede já existente, backup em locais críticos ou capacidade adicional em situações especiais. A OneWeb é uma operadora de satélites de órbita baixa, que é controlada pelo governo britânico e pelo grupo Barthi Global, da Índia.

Por meio de comunicado, a Telefónica Global Solutions (TGS), subsidiária da empresa voltada para o atacado, afirmou que a OneWeb vai ajudar a empresa a expandir a cobertura móvel, assim como a conectividade corporativa. Ou seja, pode acontecer do serviços também ser usado para conectar antenas em modo standalone, sem o auxílio de outros backhauls.

Os provedores de internet e outras operadoras poderão, então, usar a revenda de serviços para levar conectividade a zonas rurais e motas da América Latina e Europa. Ou seja, inclui também o Brasil.

A Telefônica também possui acordo com outras empresas para venda de serviços de satélite. A empresa também assinou contrato com a ViaSat e com a Hispasat para oferta de banda larga fixa por satélite para o meio corporativo. A Viasat usa o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC), da Telebras.

CEO do Twitter inicia rodada de demissões em meio ao tumulto do acordo de Elon Musk

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O CEO do Twitter, Parag Agrawal, esclareceu na sexta-feira (13) que ele era a força por trás das demissões recentes, não Elon Musk, cuja oferta de aquisição está na balança.

Foto: Reprodução INternet

Na quinta-feira, Agrawal demitiu o gerente geral do Twitter, Kayvon Beykpour, e Bruce Falck, líder de produto de receita da empresa. E na sexta-feira, Musk disse que sua oferta de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter estava “temporariamente suspensa”, enquanto ele procurava mais cálculos sobre o número de contas de spam e bots na plataforma. Ele seguiu twittando que “ainda estava comprometido com a aquisição”.

“Embora eu espere que o negócio seja fechado, precisamos estar preparados para todos os cenários e sempre fazer o que é certo para o Twitter. Sou responsável por liderar e operar o Twitter, e nosso trabalho é construir um Twitter mais forte todos os dias”, twittou Agrawal na sexta-feira.

Agrawal acrescentou que continua comprometido em “melhorar o Twitter como produto e negócio para os clientes”, mesmo à luz da nova propriedade.

“As pessoas também perguntaram: por que gerenciar os custos agora ou depois do fechamento? Nosso setor está em um ambiente macro muito desafiador – agora. Não usarei o acordo como desculpa para evitar tomar decisões importantes para a saúde da empresa, nem qualquer líder do Twitter”, tuitou.

O Twitter aceitou a oferta de aquisição de US$ 44 bilhões de Musk no final de abril. O negócio ainda está pendente de aprovação das agências reguladoras e dos acionistas. Musk agora alegou que também “pendente de detalhes que suportam o cálculo de que contas de spam/falsas representam de fato menos de 5% dos usuários”.

Musk há muito se mobiliza contra o que vê como um número excessivo de contas de spam na plataforma e prometeu se livrar delas assim que for dono da empresa.

Em um documento recente, o Twitter disse que contas falsas ou de spam representaram menos de 5% de seus usuários ativos mensais no primeiro trimestre. Esta é uma estimativa, no entanto, e o arquivamento acrescenta que “pode não representar com precisão o número real de tais contas”.

“Estamos continuamente buscando melhorar nossa capacidade de estimar o número total de contas de spam e eliminá-las do cálculo de nosso mDAU”, diz o relatório trimestral.

Disney+ confirma lançamento de plano econômico com anúncios para 2022

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A Disney forneceu novos detalhes sobre o lançamento anunciado anteriormente de um plano Disney+ que inclui publicidade.

Efeito HBO Max: Disney+ lança assinatura promocional de R$ 1,90
Foto: Reprodução Internet

Durante a chamada de ganhos da Disney para o segundo trimestre do ano fiscal que termina em 2 de abril de 2022, o CEO Bob Chapek confirmou que eles “introduzirão uma oferta de assinatura suportada por anúncios nos EUA até o final do ano civil e internacionalmente em 2023”, para Disney+.

“Expandir o acesso ao Disney+ por meio de vários preços é uma vitória para consumidores e anunciantes”, disse ele durante a teleconferência de resultados com investidores.

A empresa, no entanto, se recusou a discutir preços.

Em seu relatório de ganhos do segundo trimestre, a Disney informou ter atingido 205 milhões de subscrições diretas ao consumidor.

O Disney+ encerrou o trimestre com 44,4 milhões de inscritos nos EUA e Canadá, um aumento de 19% em relação aos 37,3 milhões em 2021 e 137,7 milhões de inscritos em todo o mundo, um aumento de 33% em relação ao ano anterior.

“Esperamos uma reação muito positiva dos anunciantes em geral”, acrescentou ele mais tarde na teleconferência. “Eles pedem isso há anos. E também esperamos que o Hulu, como você sabe, que tem sido muito forte para nós ao mesmo tempo, seja um dos principais contribuintes do nosso desempenho inicial este ano.”

“A outra coisa é que os esportes continuarão em alta demanda”, continuou ele. “E assim, com os anunciantes, nos concentramos nos negócios certos que fizemos nos últimos anos, bem como em nossa robusta lista de programas de conteúdo original e nossos programas de estúdio e jogos de conteúdo original.”

Esse movimento também pode ajudá-los a aumentar o bolo de possíveis receitas de streaming, argumentou.

“Acreditamos que a proposta de valor da publicidade com o Disney+ só é aprimorada com a adição de uma camada suportada por anúncios no Disney+”, disse ele. “Acreditamos que é bom para o consumidor porque nos dará outro preço inicial, mas também será ótimo para os anunciantes. Nossos anunciantes estão procurando cada vez mais várias plataformas para alcançar um alcance mais amplo. E achamos que, como empresa, vamos fornecer isso devido ao nosso portfólio de streaming e nossas redes lineares. Então, acho que estamos criando mais avenidas, tanto para a escolha do consumidor quanto para soluções abrangentes de publicidade, para nossos clientes de publicidade ao mesmo tempo.”

Chapek também observou que eles estavam no caminho certo em termos de criação da infraestrutura técnica para o lançamento de uma camada suportada por anúncios.

“Estamos muito bem em termos de poder cumprir nosso cronograma com nosso nível de anúncios Disney+”, disse Chapek. “E isso é em grande parte porque já estamos fazendo isso. A combinação de nossa ESPN +, pilha de tecnologia de streaming e nossa experiência no Hulu e no software, achamos que nossos recursos atuais de publicidade realmente nos preparam substancialmente para já trazer esse nível para as operações. Portanto, não há nada que precisemos adquirir ou, francamente, mesmo de forma significativa, desenvolver algo novo. E isso se deve aos investimentos contínuos em tecnologia que fizemos ao longo do tempo para automatizar cada vez mais grande parte desse processo. E estamos ansiosos por isso há algum tempo. Então isso é algo que está bem lubrificado, se você quiser. E nossas equipes estão trabalhando duro para que isso se torne realidade.”

IPhones param de ser produzidos nas cidades chinesas de Xangai e Kunshan

A principal fabricante de iPhones, Pegatron, interrompeu as operações em duas subsidiárias nas cidades chinesas de Xangai e Kunshan, enquanto as cadeias de suprimentos globais sentem o aperto das medidas para combater o Covid.

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Foto: Reprodução Internet

O centro de negócios de Xangai se tornou o coração do maior surto de Covid-19 da China desde que o vírus surgiu há mais de dois anos. A cidade de 25 milhões de habitantes permaneceu quase totalmente fechada desde o início do mês.

“Suspendemos temporariamente o trabalho”, disse a Pegatron em um documento enviado à Bolsa de Valores de Taiwan na terça-feira.

A empresa taiwanesa disse que “coopera ativamente com as autoridades locais” e tentaria retomar as operações o mais rápido possível.

As suspensões se aplicam a duas de suas subsidiárias, em Xangai e na cidade vizinha de Kunshan.

Pedidos de permanência em casa e regras rigorosas de teste sobrecarregaram as cadeias de suprimentos em Xangai e nos arredores, que abriga o porto de contêineres mais movimentado do mundo e uma porta de entrada crítica para o comércio exterior.

A China registrou quase 28.000 casos locais de vírus na quarta-feira, a grande maioria em Xangai.

Muitas fábricas foram forçadas a interromper as operações à medida que os casos de vírus aumentaram, enquanto alguns funcionários vivem em seus locais de trabalho enquanto as empresas lutam para operar.

As suspensões da Pegatron marcam o mais recente golpe para a Apple, que sofreu interrupções nas linhas de montagem de outros fornecedores nos últimos meses, enquanto as cidades chinesas lutam para conter surtos de vírus.

Em março, outro grande fornecedor, a Foxconn, interrompeu as operações no centro de tecnologia chinês de Shenzhen. A Foxconn “retomou as operações fundamentais” em Shenzhen no final de março, disse a empresa.

As autoridades chinesas têm lutado para manter o fluxo de mercadorias em todo o país, já que um vírus difícil controla o movimento lento.

Uma circular do Ministério dos Transportes emitida na terça-feira proibiu o “bloqueio do transporte rodoviário” de veículos e pessoal, ordenando uma triagem mais eficiente do Covid-19 ao longo das rotas de transporte.

Ansiosos com a temporada agrícola da primavera e o suprimento de alimentos, autoridades de áreas atingidas por vírus, como a província de Jilin, no nordeste, também emitiram passes de viagem para permitir que trabalhadores agrícolas retornassem às terras agrícolas em ônibus fretados.

“A economia chinesa enfrenta um risco crescente de recessão desde meados de março”, alertaram analistas do Nomura nesta semana, citando graves interrupções na entrega de exportações, com áreas costeiras duramente atingidas por controles para conter o vírus.

Novo de novo: renovação de aparelhos populariza smartphones top de linha no Brasil

Há mais de 242 milhões de smartphones ativos no país, segundo o Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVCia) da Fundação Getúlio Vargas. Isso implica reconhecer que há aparelhos que ficam guardados e até que há uma distribuição desigual em relação aos modelos de ponta.

Empreendedora utilizando celular
Foto: Reprodução Internet

Por outro lado, o lançamento recorrente de novos modelos leva a um número cada vez maior de celulares sem uso no país. Pesquisa da Green Eletron, gestora de logística reversa, indica que praticamente três em cada quatro brasileiros (72%) guardam algum dispositivo móvel em casa.

A resolução desses dois problemas passa justamente pela aproximação deles. Ou seja, renovar os smartphones “parados” para que um número maior de pessoas possa desfrutar das vantagens e serviços que os aparelhos mais modernos têm a oferecer.

“Por meio do processo de renovação, promovemos uma economia circular de smartphones. Em vez de virar lixo eletrônico, os celulares podem esticar sua vida útil e servir a brasileiros que buscam aparelhos de ponta a preços acessíveis”, explica Stephanie Peart, Head da Leapfone.

startup é pioneira no segmento de phone as a service no Brasil. Nesse formato, o usuário faz uma assinatura mensal de um aparelho renovado e obtém um smartphone de ponta a um preço bem mais em conta – até dois terços mais barato, segundo levantamento da empresa. O plano ainda inclui a possibilidade de troca anual do aparelho, proteção com seguro e assistência técnica.

O sucesso desse negócio depende da operação de renovação dos aparelhos, onde aparelhos que já tiveram dono passam por um rigoroso processo de triagem e recebem novas peças. Eles são montados conforme os padrões de fábrica e, posteriormente, passam por testes, avaliação estética e certificação. A ideia é deixá-los “como novos”.

Esses smartphones são tão funcionais e eficientes quanto os novos e possuem garantia por toda a vigência da assinatura. Já a vida útil do aparelho é estendida, tornando-se igual a um modelo recém-lançado. Na maioria das vezes, pode chegar a quatro anos de usabilidade.  

Aparelhos renovados, ou “renewed”, são populares nos Estados Unidos, mas ainda pouco explorados no Brasil. Unindo esse processo ao modelo de assinatura, fazemos com que os celulares top de linha finalmente caibam no bolso das pessoas”, conclui Stephanie.