18/04/2024

Novo conselheiro da Anatel afirma ser possível ter 5G nas capitais até julho

Limpeza de faixa de frequência ocupada pelas TVs parabólicas é uma das preocupações que pode afetar o cronograma do edital do leilão 5G.

Nesta quinta-feira (5), o novo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações, Artur Coimbra, se manifestou sobre a implementação do 5G nas capitais do Brasil. Segundo ele, é possível ativar a quinta geração de internet móvel nas capitais brasileiras até julho deste ano.

Este é um prazo que já estava previsto no edital do leilão do 5G, que foi realizado em novembro de 2021 pela Anatel, onde arrecadou R$ 47,2 bilhões, entre investimento previsto e arrecadação para a União.

O posicionamento de Artur Coimbra está relacionado à preocupação com o cumprimento do prazo, por causa da necessidade de instalação de antenas a da limpeza da faixa de frequência que será usada pela a nova tecnologia.

No momento, a faixa principal está ocupada parcialmente ocupada pelas TVs parabólicas, sendo necessário que seja realizada a migração do sinal nas parabólicas para outra faixa, para que não ocorra o risco de interferência. Lembrando que as TVs legislativas pediram maior prazo para que fizessem as transferências de sinal.

No entanto, segundo Coimbra, a limpeza de faixa não é um problema nas capitais, lembrando ainda que o edital prevê a instalação gradual de antenas, tornando possível o início do 5G até julho, e gradualmente nas demais cidades até 2029, conforme está previsto no edital do leilão.

“Pela minha leitura do processo, acredito sim que será possível atingir as metas, sobretudo porque existe uma densidade de antenas que é progressiva no tempo. Até julho, especificamente, a gente está falando de uma antena para cada 100 mil habitantes nessas capitais. E, como são capitais, em muitas delas não se utiliza parabólica, então você consegue, sim, encontrar áreas que possam receber essas antenas”, afirmou o conselheiro em cerimônia de posse na Anatel.

Segundo o conselheiro, o maior desafio será nas cidades onde há uma grande presença de TVs parabólicas. “Cidades que dependem mais de radiofusão por satélite“, afirmou.

ViaG1
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