17/12/2025
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Novo chefe do gabinete do MCom é nomeado

Ana Cláudia
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Novo chefe do gabinete do MCom é nomeado

O Brauner Fassheber Barreto é o novo chefe do gabinete do Ministério das Comunicações. Ele foi nomeado pelo Ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, e a notícia foi oficializada e divulgada através de uma edição especial do Diário Oficial da União, na última quinta-feira, 12. 

gabinete

O novo chefe de gabinete, Brauner Fassheber Barreto, já teve uma empresa de consultoria de gestão empresarial em Brasília, a Bfn. Além disso, já foi assessor técnico de Edison Lobão, senador do Maranhão, durante o ano de 2010. 

Além do novo chefe do gabinete, são esperadas novas nomeações

É esperado para os próximos dias que aconteça a nomeação oficial de outros dois nomes importantes para o Ministério das Comunicações: Maximiliano Martinhão e Wilson Wellisch. Embora já tenha-se dito que eles vão trabalhar na pasta, não houve a menção oficial dos seus novos cargos. 

Ambos são servidores de carreira da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, que publicou também na quinta-feira as respectivas portarias que cedem os dois para o ministério. 

Martinhão e Wellisch foram exonerados pelo governo Lula logo depois da posse do novo presidente eleito em 2022, na primeira semana de janeiro, mas ainda devem ser conduzidos para suas novas funções na pasta. 

A Anatel divulgou mais informações importantes da sua agenda

Além disso, a Anatel divulgou na sexta-feira, 13, que todo o Conselho Diretor da instituição deve ir para o Mobile World Congress. Um evento internacional, que vai acontecer em Barcelona entre fevereiro e março, reúne os grandes avanços da indústria móvel. 

Portanto, tanto Carlos Baigorri, que o presidente da Anatel, quanto os conselheiros da agência, Moisés Moreira, Vicente Aquino, Artur Coimbra e Alexandre Freire, estarão afastados do Brasil nesse período. 

Neste congresso é esperado que representantes das telecomunicações de todo o mundo participem, a fim de discutir e conhecer o que há de melhor nessa indústria.

Lei que cria a Política Nacional de Educação Digital é sancionada por Lula

Cleane Lima
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Lei que cria a Política Nacional de Educação Digital é sancionada por Lula

Foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.533/2023, que cria a Política Nacional de Educação Digital (PNED), com medidas de estruturação e incentivo ao ensino de computação, programação e robótica nas escolas. A análise do projeto foi concluída pelo Congresso Nacional em dezembro, e a norma foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).

A Lei prevê a articulação entre programas, projetos e ações de órgãos, áreas e setores governamentais, a fim de potencializar os padrões e incrementar os resultados das políticas públicas relacionadas ao acesso da população brasileira a recursos, ferramentas e práticas digitais.

Para a realização das ações, além das dotações orçamentárias de União, estados, municípios e Distrito Federal, e de doações públicas ou privadas, está previsto também a utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

O texto também prevê que a política de educação digital considere e priorize as vulnerabilidade sociais e econômicas dos alunos e os menos favorecidos. “A educação digital é uma premência brasileira. Temos que trazer o mundo digital para as escolas, principalmente as escolas públicas. Tivemos a preocupação, no nosso substitutivo, de incluir formas de financiar essa implementação”, afirma o senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator do projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e autor do substitutivo do Senado.

A Lei 14.533/2023 se estrutura em eixos voltados para a inclusão digital da população brasileira; a educação digital nas escolas; ações de capacitação do mercado de trabalho; e incentivo à inovação, à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D).

A norma sancionada também prevê a implantação e integração de infraestrutura de conectividade para fins educacionais, que compreendem universalização da conectividade da escola à internet de alta velocidade e com equipamentos adequados para acesso à internet nos ambientes educacionais e fomento ao ecossistema de conteúdo educacional digital, bem como promoção de política de dados, inclusive de acesso móvel para professores e estudantes.

Entre as ações que são contempladas pela Política Nacional de Educação Digital, no eixo Educação Digital Escolar, está a garantia da inserção da educação digital nos ambientes escolares e em todos os níveis e modalidades, que deverá ser feito pelo estímulo ao letramento digital e informação, além da aprendizagem de computação, de programação, de robótica e de outras competências digitais. No eixo Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias da Informação e Comunicação, o intuito é desenvolver e promover TICs acessíveis e inclusivas.

GT de Comunicação lança preocupações sobre negócio entre Vivo e Winity

Cleane Lima
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GT de Comunicação lança preocupações sobre negócio entre Vivo e Winity

O governo Lula recebeu do Grupo Técnico (GT de Comunicação) um relatório que cita, nominalmente, dois movimentos de negócios que devem ser acompanhados de perto, pois apresentam fatores de preocupação no mercado: o acordo entre a Vivo e a Winity e a concessionária Oi e o término dos contratos de concessão em 2025.

No caso que envolve a Vivo e a Winity, em acordo que prevê a exploração industrial da frequência de 700 MHz, o grupo apontou a preocupação de que a operação pode acentuar a concentração no mercado de comunicação móvel, afirmar que “o risco de que o processo de concentração no mercado de comunicação móvel se acentue ainda mais, caso se concretize a parceria entre a Winity, que adquiriu o direito de uso da faixa de 700 MHz”.

Segundo o relatório, o negócio entre as empresas vai de encontro à proposta inicial da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quando realizou o leilão de frequência do 5G, uma vez que a intenção era de “atrair novos entrantes e ampliar a competição na prestação dos serviços de telecomunicações”.

O acordo entre a Vivo e a Winity está em fase de análise pelo Cade e pela Anatel, sendo que a equipe técnica da agência recomendou a não aprovação da operadora. Enquanto que no Cade, estão em fase de ouvir os diferentes stakeholders do mercado, que também se preocupam com a concentração do mercado e outros problemas competitivos.

No caso da Oi, o relatório do GT cita nominalmente a situação da Oi, afirmando que a situação da empresa o término dos contratos de concessão em 2025 são questões que vem do governo passado e que podem criar “obstáculos para o desenvolvimento do setor e o provimento de serviços para a população, como a apreciação sobre os bens reversíveis”.

Outras preocupações

O relatório também consta outras preocupações do Grupo Técnico de Comunicação, como a falta de solução para ocupação dos postes de energia elétrica pelas empresas de telecomunicações e o acompanhamento às obrigações dos compromissos assumidos pelas empresas, seja nos leilões de frequência, seja nos acordos de TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) ou nas regras de “obrigação de fazer”.

O GT de Comunicação fala em relatório que é necessário “maior coordenação entre as concessionárias de energia elétrica, reguladas pela Aneel, e as prestadoras de internet fixa, reguladas pela na Anatel, quanto à precificação pelo uso dos postes. Sem uma coordenação interministerial sobre o tema, a política de preços das concessionárias de distribuição de energia elétrica pelo uso dos postes ainda constrange a expansão das redes de internet fixa”.

O relatório completo do Grupo Técnico (GT de Comunicação) está disponível para consultas.

Centro universitário lança plataforma de streaming educacional, a Uninassau Play

Cleane Lima
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Centro universitário lança plataforma de streaming educacional, a Uninassau Play

Aproveitando o sucesso dos serviços de streaming e a disponibilidade de poder fornecer conteúdos educativos pela internet nessa modalidade, a UNINASSAU, centro universitário que faz parte do grupo Ser Educacional, criou uma plataforma para o segmento de educação: a Uninassau Play.

Na plataforma, o usuário poderá ter acesso a uma variedade de materiais exclusivos, com conteúdos inovadores e de diversas áreas acadêmicas para poder desenvolver novas habilidades profissionais e ampliar seu conhecimento e currículo. No catálogo da Uninassau Play também é possível encontrar produções em várias áreas do conhecimento, aulas rápidas, tutoriais, central de cases, orientação de carreira, empreendedorismo, exposição de práticas profissionais.

“É um universo a ser percorrido, com cursos rápidos, projetos inéditos, vídeos elaborados por nossos professores dos cursos de graduação e pós-graduação das unidades do grupo em todo o Brasil, explorando a diversidade do País em todos os campos do saber”, explica Simone Bérgamo, diretora acadêmica do grupo Ser Educacional.

O grupo Ser Educacional criou a Uninassau Play, pois percebe as mudanças que estão ocorrendo nas formas de ensinar e aprender, e faz parte do Sistema Ubíqua, que busca transformar a forma de educar, reunindo recursos digitais, tecnológicos e acadêmicos.

A diretora acadêmica do grupo Ser Educacional também afirma que “O futuro já é realidade com a aprendizagem Ubíqua: o conhecimento está em toda parte e pode ser alcançado de forma eficiente a partir de nossas plataformas de educação digital. Oferecemos aos nossos alunos novos caminhos do saber a partir dos eixos de desenvolvimento do Sistema Ubíqua de Aprendizagem. Entre eles está a Uninassau Play”.

Por meio do streaming educacional, o estudante tem acesso a um ambiente totalmente preparado para ampliação de estudos e desenvolvimento de habilidades, expansão de network, além de experiências imersivas nas várias áreas do conhecimento.

Na Uninassau Play, os usuários encontrarão aulas imersivas em ambientes como um zoólogo na Amazônia, ou nas dependências de uma das maiores vinícolas do sertão nordestino, conhecendo a produção em detalhes.

Para acessar a Uninassau Play não é necessário ser aluno do centro universitário, uma vez que é aberto ao público em geral e gratuito.

Ministro das Comunicações garante continuidade do projeto Conecta 5G

Cleane Lima
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Ministro das Comunicações garante continuidade do projeto Conecta 5G

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, garantiu ao presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, que o projeto Conecta 5G, que possibilita a instalação de luminárias inteligentes em cidades brasileiras, será continuado no governo Lula, e afirmou que mais luminárias serão instaladas nos próximos meses.

O equipamento que abarca a quinta geração internet móvel, assim como o uso de outras tecnologias, como câmeras de monitoramento e reconhecimento facial, até agora, já estão presentes nas cidades de Curitiba/PR, Sorocaba/SP, Ceará-Mirim/RN, Araguaína/TO e Pato Branco/PR, totalizando cerca de 60 luminárias inteligente.

A previsão é que os próximos equipamentos sejam instalados, em pelo menos, sete municípios dos estados de Pernambuco, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, e que o processo seja concluído até o fim de fevereiro. Ainda neste primeiro trimestre do ano, o Polo Industrial de Manaus (uma região que conta com mais de 500 indústrias), também deverá receber 25 luminárias inteligentes.

Para o ministro do Ministério das Comunicações, o Conecta 5G precisa ser continuado, pois é uma iniciativa que faz parte de uma das suas prioridades: a expansão da tecnologia no país. “[…] Então, vamos continuar apoiando”, garantiu. O presidente da ABDI agradeceu a manutenção do suporte. “Quanto mais expandirmos o 5G e a TV 3.0, maior será o efeito multiplicador na economia”, observou.

Sobre o Conecta 5G

O programa, iniciado em dezembro de 2021, é resultado de uma parceria entre a ABDI e o Parque Tecnológico São José dos Campos, e já teve investimento de R$ 10 milhões da ABDI. A iniciativa também conta com o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações. A primeira fase do projeto terá duração de 3 anos. Os testes estão sendo realizados nas faixas de 3,7, 3,8, 27,5 e de 27,9 GHz.

No Conecta 5G são usadas as luminárias inteligentes desenvolvidas pela Nokia e Juganu, que foram produzidas exclusivamente para o projeto. Por não depender de adequação das legislações municipais à Lei Geral das Antenas, infraestrutura pode agilizar a implantação do 5G nas cidades.

Warner Bros faz reajuste e aumenta preço da HBO Max

Cleane Lima
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Warner Bros faz reajuste e aumenta preço da HBO Max

Pela primeira vez, desde que foi lançado (maio de 2020), há quase três anos, a Warner Bros. Discovery, fez reajuste no preço da assinatura mensal da HBO Max. O aumento foi para o custo do streaming na versão sem anúncios e a mudança acontece apenas para os consumidores dos Estados Unidos.

Com o reajuste, a mensalidade do streaming teve aumento de quase 7%, saindo de US$ 14,99 para US$ 15,99 por mês, que já começou a valer a partir desta quinta-feira (12). Segundo comunicado da Warner Bros Discovery, “Esse aumento de preço de um dólar nos permitirá continuar investindo no fornecimento de uma programação ainda mais definidora de cultura e na melhoria da experiência do cliente para todos os usuários“.

Em uma conferência com investidores na semana passada, Gunnar Wiedenfels, diretor financeiro da Warner, disse que os serviços de streaming “têm preços muito baixos”. A nível de comparação, o novo preço passa a ser maior do que o plano padrão da Netflix, que custa US$ 15,49. Ambas as empresas agora oferecem planos mais baratos com anúncios.

O reajuste de preço da HBO Max representa um movimento da empresa em direção à lucratividade no streaming, uma vez que passou esses anos focando no crescimento de assinantes, mas tem enfrentado pressão de Wall Street para trazer mais lucro. Esse movimento já começou com a fusão da WarnerMedia com a Discovery em 2022, quando houve cortes de conteúdos para reduzir despesas, como retirar vários filmes exclusivos e séries originais.

Com todas essas mudanças, ainda não temos como saber como será refletido no serviço de streaming que será lançado, onde irá combinar as plataformas da HBO Max e Discovery+. “Havia essa fase de descoberta parcialmente alimentada pelo mercado de capitais, você não podia perder dinheiro suficiente e não conseguia aumentar o número de assinantes rápido o suficiente”, disse Gunnar Wiedenfels. “Acho que isso ficou para trás”.

Além disso, é importante ressaltar que embora o reajuste seja apenas nos Estados Unidos, geralmente, mais para frente, o aumento de preço de assinatura chega nos outros países onde o streaming opera, o que não exclui a possibilidade de ter aumento de preço da HBO Max no Brasil.

Durante mandato, Bolsonaro gastou mais de R$ 20 mil em serviços de internet

Cleane Lima
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Durante mandato, Bolsonaro gastou mais de R$ 20 mil em serviços de internet

Nesta quinta-feira (12), se tornaram públicos os gastos do cartão corporativo feito por Jair Bolsonaro enquanto ocupava a Presidência da República do Brasil. Entre os gastos do ex-presidente consta um valor de R$ 20.176,60 com serviços de internet, que vão desde pequenos pacotes de dados móveis a valores elevados de banda larga.

Dentre os maiores gastos estão o pagamento de R$ 7 mil a uma pequena empresa de banda larga de Goiás, chamada Arp Fibra, que segundo o Olhar Digital, foi confirmada pela provedora, que explicou que o valor elevado foi por causa da necessidade do serviço, onde foi preciso montar uma estrutura de rede com equipamentos próprios para um evento do ex-presidente em Flores de Goiás, zona rural goiana, em novembro de 2022.

Houve outro pagamento de R$ 7 mil (duas parcelas de R$ 3,5 mil) feito pela empresa All Net, especializada em links dedicados, que explicou que prestou serviços para o evento de formatura dos alunos do Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento da Marinha do Brasil, que ocorreu no dia 10 de setembro de 2020. Bolsonaro participou da cerimônia, transmitida pelo canal oficial do governo no YouTube.

Outra rede, a Connect Link Telecom recebeu um pagamento de R$ 1,7 mil, mas a empresa não respondeu ao contato do Olhar Digital. Inclusive, o número de contato da companhia encontrava-se fora de área, assim como não havia informações em seu site.

No documento, outros gastos do cartão corporativo com internet feitos durante o governo de Jair Bolsonaro também aparecem empresas como a antiga Brasil Telecom e a antiga Telemar Norte Leste.

Confira a lista:

  • Oi Brasil (antiga Brasil Telecom): R$ 797,8
  • Lojas Americanas: R$ 1.530
  • Oi S/A (antiga Telemar Norte Leste): 127,47
  • Multisom: R$ 132
  • Brisanet: R$ 60
  • Carrefour: R$ 100
  • Mario Nelson de Oliveira – ME: R$ 722,4
  • Telecomunicações de SP SA: R$ 171,45
  • Longiargi Informática e Serviços LTDA: R$ 137,4
  • Magazine Luiza: R$ 100
  • Vivo: R$ 592

A exposição dos gastos feitos no cartão corporativo do ex-presidente foi possível por causa de um pedido realizado pela agência Fiquem Sabendo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Vale ressaltar também que, o documento onde constam essas informações do governo Bolsonaro, que foi de 2019 a 2022, também são registradas os gastos dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2010, o mandato e meio de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2016, e o mandato efêmero de Michel Temer, de 2016 a 2018, que também estão abertos para consultas.

Claro tv+ faz reajuste e aumenta preço dos planos de IPTV

Cleane Lima
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Claro tv+ faz reajuste e aumenta preço dos planos de IPTV

O serviço de streaming da Claro teve reajuste de preço e passou a custar mais caro. Com isso, aqueles que quiserem assinar o Claro tv+ terão que desembolsar um valor maior para ter acesso a plataforma, que teve um aumento de 16,7%. O Claro tv+ box também teve reajuste, crescendo o preço em 11,1%.

Com os reajustes, o Claro tv+ passa de R$ 59,90 mensais para R$ 69,90, enquanto que o Claro tv+ Box foi de R$ 89,90 para R$ 99,90. Na segunda versão, o cliente tem a opção de fazer a assinatura com valor promocional, onde pagará somente R$ 69,90 nas três primeiras mensalidades, mas a partir do quarto mês, o valor volta ao original atualizado.

Entretanto, vale lembrar que ainda há uma taxa de adesão que é paga no primeiro mês de assinatura, que é no valor de R$ 399, mas o cliente pode escapar dessa cobrança, mas para isso precisará assinar outros serviços disponibilizados pela operadora.

Os serviços convencionais de TV por assinatura da Claro, por sua vez, não tiveram reajuste de preço. A versão HD continua sendo comercializado pelo valor de R$ 109,90 por mês, enquanto que a versão 4K pode ser comprada por R$ 139,90 mensais, cuja modalidade, disponibiliza aos assinantes acesso ao Telecine e um ponto adicional HD.

Se o cliente da operadora tem o interesse de substituir a TV por assinatura convencional ou ainda não tem um smart TV, o Claro TV+ Box pode ser uma escolha melhor, embora tenha um valor mais elevado. Isto porque, além do acesso pelo aplicativo, o assinante ainda ganha um receptor em comodato que replica a mesma experiência de TV a cabo da operadora.

Além disso, por meio do serviço, o usuário ainda pode gravar até 500 horas de programação, pode assistir outros serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, HBO Max, etc. Além de que, ainda conta com um controle remoto por voz.

Vale lembrar que recentemente o Claro tv+ App ficou disponível e pode ser instalado na Fire TV Stick da Amazon, adicionando mais um dispositivo onde roda a plataforma da operadora.

Expansão do 5G: Campinas – SP só teve 0,73% das antenas parabólicas trocadas

Ana Cláudia
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Expansão do 5G: Campinas – SP só teve 0,73% das antenas parabólicas trocadas

A saga antena parabólica x 5G continua pelo Brasil. Na região de Campinas, no estado de São Paulo, há 38.051 antenas que estão atrapalhando a chegada da nova internet móvel na região. Do total, apenas 0,73% foi trocado. 

Antena Parabólica

Quem deu esse balanço foi o Siga Antenado, entidade criada pela Claro, TIM e Vivo. O projeto é o responsável por fazer a modernização das antenas parabólicas pelo país. 

Antena Parabólica atrapalha o sinal do 5G

Pela Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, o sinal do 5G já foi liberado. As operadoras ainda não fizeram a sua parte na ativação, porém quando acontecer vai haver interferência no sinal das antenas parabólicas antigas. 

O processo de atualização em cidades com mais de 500 mil habitantes começou em outubro e para as outras, menores que isso, em dezembro. 

Até a última quarta-feira, 11, segundo o site G1, somente oito cidades tinham começado as trocas das antenas: Campinas, Sumaré, Hortolândia, Indaiatuba, Monte Mor, Morungaba, Valinhos e Jaguariúna. 

Com isso, juntas, elas somam apenas 278 substituições. Em uma outra cidade próxima a Campinas, Pedreira, não houve nenhuma troca até o momento. Em todo o estado de São Paulo tem por volta de 1,6 milhão de antenas para serem atualizadas.

Antenas parabólicas na região

CidadesTrocas necessáriasTrocas já realizadas% de trocas feitas
Campinas21,6 mil1830,81%
Sumaré4,5 mil220,37%
Hortolândia3,4 mil240,44%
Indaiatuba3,8 mil140,34%
Monte Mor899181,55%
Morungaba21972,73%
Valinhos2 mil70,35%
Jaguariúna84230,11%
Pedreira79100%
TOTAL38.0512780,73%

Como fazer a troca 

Pessoas que fazem parte do Cadastro Único podem fazer a troca de antena gratuitamente através do Projeto Siga Antenado. Basta entrar em contato com eles. Para saber mais informações, confira aqui no site da entidade.

Essa troca de antenas é importante porque as antenas antigas e o 5G são transmitidos em ondas muito parecidas. Por isso, se estiverem próximos, um sinal vai sobrepor o outro. Portanto, o uso tanto da internet quanto da TV podem ser comprometidos. 

A nova antena parabólica é feita em um novo formato, mais compacta, muito menor que a antiga, totalmente repaginada. Feita a troca não há mais nada que precise de alguma atenção especial. A expansão do 5G pelo Brasil depende também desse ajuste de antenas e sinal.

Governo Lula pretende criar o ‘streaming do Brasil’, uma plataforma estatal

Ana Cláudia
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Governo Lula pretende criar o ‘streaming do Brasil’, uma plataforma estatal

O “streaming do Brasil” está prestes a se tornar realidade. O novo governo federal, do presidente Lula da Silva (PT), está estudando a criação de uma plataforma on demand estatal, que seria da TV Brasil, para concorrer com as grandes empresas do mercado. 

Pessoa assistindo TV

Essa proposta do streaming do Brasil está presente em um projeto apresentado pelo Governo de Transição, ainda em 2022. A ideia é que essa plataforma possa competir com nomes como Netflix e Globoplay. 

Essa ideia foi pensada com base em um modelo alemão e foi apresentada no relatório final do grupo da área da Cultura. Já havia a ideia de que o novo governo tinha a intenção de ampliar a TV Brasil para algo maior, tendo como referência a BBC. 

Como deve o streaming do Brasil, um serviço estatal 

O objetivo é justamente esse, ter um serviço de streaming do Estado. Sendo assim será uma plataforma gratuita que deve reunir conteúdos originais e nacionais. 

Seguindo a proposta apresentada, todos os conteúdos, sejam filmes, séries, minisséries e documentários que foram feitos com incentivo público devem estar dentro desse streaming do Brasil. 

No entanto, a proposta do grupo do Governo de Transição não deixou evidente qual o tipo de recurso que daria a contrapartida, nem muito menos o período de janela. 

Afinal, uma produtora que recebe incentivo público para fazer alguma obra, teria como segunda janela o streaming da TV Brasil. Isso significa que, logo depois da produção ser lançada no cinema (caso seja um filme), ele iria para o catálogo da plataforma estatal, e assim não ficaria impedido de ser vendido para uma empresa grande como a Netflix. 

O projeto enfrenta resistência antes mesmo de sair do papel 

Se por um lado houve quem fizesse a proposta para a existência do streaming do Brasil, há também quem tenha medo da existência dele. Isso porque existe uma preocupação que o projeto tire o investimento de multinacionais na arte do país. 

O site NaTelinha afirma ter conversado com um dos integrantes do grupo de transição, e ele afirmou que a ideia não é ter conflito com os futuros concorrentes, mas sim fomentar a cultura nacional. 

Se sair do papel, o streaming ficará no comando do Ministério da Cultura e não da Secom – Secretaria de Comunicações, ou do MCom – Ministério das Comunicações. Isso porque a plataforma será voltada para a arte.

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