17/12/2025
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Câmara dos Deputados aprova o fim da franquia na banda larga fixa

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Projeto de lei aprovado coloca um fim nas limitações para quem possui internet fixa.
Depois de tanto debate, alguns políticos e empresários a favor e a grande massa sendo contra, parece que a franquia para banda larga fixa será extinta de uma vez por todas no Brasil. A PL 7182/2017, que proíbe limitação de tráfego de dados – franquia –, foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados nessa terça-feira, 13 de junho.

O deputado federal Rodrigo Martins (PSB-PI), relator da proposta, disse que o assunto foi debatido abertamente em várias ocasiões e que em todas as vezes que o assunto foi colocado em pauta, chegou-se à conclusão que a limitação de tráfego de dados beneficiava apenas empresas de telecomunicações prestadoras de serviços, que não queriam nem dar uma opção em contrapartida para essa proposta.

A franquia de dados ainda é considerada inconstitucional, uma vez que a medida desobedece ao código de Defesa do Consumidor, que proíbe alteração de contratos e discriminação de usuários, e o Marco Civil da Internet, no artigo que trata da neutralidade da rede. Ou seja, não apenas a franquia de dados é algo negativo para o consumidor como também ilegal.

Mesmo com a unanimidade na Câmara dos Deputados, a PL 7182/2017 e a proposta inicial feita pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-MG), que também foi aprovada por unanimidade, ainda precisam dar alguns passos.

Os deputados já têm o número suficiente de assinaturas para pedir urgência para a PL, o que a leva para ser votada diretamente no plenário, para então passar pelo aval do Presidente da República. Caso não aconteça, a PL ainda será avaliada pela comissão de mérito (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI) e pela Comissão de Constituição e Justiça.

Vale lembrar que na aprovação da PL, o deputado Rodrigo Martins registrou ter recebido um documento de mais de 30 associações de defesa do consumidor apoiando a aprovação.

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Inatel abre inscrições para Mestrado em Telecomunicações

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Inscrições podem ser feitas até 15 de julho. Curso tem duração de dois anos.


Aqueles que sempre quiseram se aprimorar no setor de telecomunicações agora têm uma oportunidade para o segundo semestre de 2017. O Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações) acaba de abrir as inscrições para Mestrado em Telecomunicações, que acontece em Minas Gerais.

O curso, que tem duração de dois anos, é voltado aos engenheiros formados em Engenharia Elétrica e da Computação, profissionais das Ciências da Computação e Tecnologia da Informação. Através do mestrado, os alunos podem exercer atividades científicas e de docência em ensino superior, trabalhar com P&D em diferentes empresas e centros de pesquisa. Hoje, já existem 95 alunos matriculados.

Segundo o Instituto, o mestrado atrai alunos de lugares e instituições diversas. Do total de 95 alunos matriculados atualmente, por exemplo, dez deles são da Angola e um deles vem de Guiné Bissay. Vários alunos são formados em importantes instituições do Brasil, vindos de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus.

Os interessados têm até o dia 15 de julho para se inscrever, através do site www.inatel.br/mestrado. As aulas acontecem de segunda a sábado, no campus do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí.

Mais informações

O curso foi criado em 2001, com o apoio da Ericsson, e desde então tem campos de estudo que envolvem a Análise de Desempenho de Redes, Antenas, Comunicações Ópticas, Eletromagnetismo Aplicado, Internet do Futuro, Rádios e Redes Cognitivos. Banda larga e comunicação móvel de quinta geração também são temas trabalhados ao longo do mestrado.

Para avançar na qualidade do curso e acompanhar o avanço no setor, em 2017, o Inatel tem ampliado suas linhas de pesquisa, com novas áreas de E-Health e Tecnologias para a Saúde, Redes de Sensores, Veiculares e Internet das Coisas.

Se quiser mais informações sobre o curso, você pode entrar em contato através do (35) 3471-9268 ou enviar um e-mail para mestrado@inatel.br.

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Algar Telecom reorganiza frequências e acelera mudança para 4G

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Trabalho de recaptação de clientes visa buscar aqueles que usavam tecnologia antiga, como 2G.

A Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar, está trabalhando pesado para alcançar novos clientes e oferecer aos atuais a tecnologia 4G na faixa de 1.800 MHz. Depois de disponibilizar novos planos tentadores e até mesmo aparelhos gratuitos, o objetivo agora é aumentar a faixa para oferecer um serviço de internet móvel com qualidade superior.



No começo desse ano, o serviço se tornou acessível em 14 cidades da área de cobertura da operadora, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de usuários em sua área de atuação na telefonia móvel. Com isso, o espectro utilizado para as bandas 2G e 3G foram comprimidos, permitindo que muito mais clientes tivessem acesso à internet mais rápida.
As cidades que passaram a ser cobertas pelo 4G da Algar são:
  • Araporã (MG)
  • Carmo do Paranaíba (MG)
  • Franca (SP)
  • Frutal (MG)
  • Itumbiara (GO)
  • Iturama (MG)
  • Nova Serrana (MG)
  • Pará de Minas (MG)
  • Patos de Minas (MG)
  • Prata (MG)
  • Santa Vitória (MG)
  • Uberaba (MG)
Até o fim de junho, ainda há previsão do aumento da banda para 1.800 MHZ nas cidades de Uberlândia (MG) e Ituiutaba (MG), onde já existe a tecnologia 4G, mas funcionando em frequência de apenas 700 MHz.
A estratégia da Algar Telecom é chamada de Refarming – uma palavra, em Inglês, que significa a reutilização de frequência com outras tecnologias diferentes do originalmente planejado.
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Brasil assina acordo internacional para implantação do 5G

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Acordo assinado pelo grupo Projeto 5G Brasil teve participação massiva de grandes potências.

Foi dada a largada para que a tecnologia 5G seja plenamente desenvolvida e trazida para terras brasileiras. Em um acordo internacional de cooperação tecnológica, o Brasil garantiu que irá fazer a sua parte para o desenvolvimento da tecnologia, junto com Estados Unidos, Coréia do Sul, Japão, China e União Europeia.

Dessa maneira, são vários especialistas de todos os cantos do globo trabalhando para garantir que a tecnologia 5G seja consistente, facilmente aplicável e com um prazo curto para implantação depois de desenvolvida. A comunicação e troca de informações para o desenvolvimento entre os países é um grande passo para que, mais do que tornar possível a criação do 5G, permita que a tecnologia também seja implantada primeiro nos países que fazem parte desse acordo.

O que o Brasil tem a oferecer?


O diretor de Tecnologia da GSMA, Alexandro Abramovitiz, concedeu uma entrevista para falar sobre o assunto. Em estudos realizados por aqui, chegou-se a conclusão de que faixas de 1,5 GHz, a banda L, e o próprio 700 MHz, são faixas de espectro com grande potencial para que o 5G possa ser implantado.

“O espectro é um bem escasso, que exige padronização e estamos trabalhando para que ela aconteça de forma global. Mas o 700 MHz, usado para o 4G, com a liberação do espectro, será sim bastante atrativo também para o 5G” afirmou o diretor, durante a 17ª Rio Wireless, no Rio de Janeiro.

Atualmente, a telefonia móvel representa 5% da receita gerada pelo PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina, de acordo com a própria GSMA. Com a participação do Brasil no desenvolvimento da tecnologia 5G, além da geração de empregos, a contribuição para aumento da receita do PIB tende a ser maior.

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Vivo amplia funcionalidades do serviço de nuvem Vivo Cloud Plus

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Empresa passa a oferecer nuvem híbrida automatizada com tecnologia de sua parceira VMware, além de prometer ambiente 100% híbrido aos clientes ainda em 2017.

Divisão de serviços corporativos da Telefônica Brasil, a Vivo Empresas anunciou, nesta segunda-feira (12), a ampliação de seu serviço de nuvem, chamado “Vivo Cloud Plus” (VCP). Agora, a empresa passa a oferecer um serviço de nuvem híbrida 100% automatizado, que ajuda no atendimento de clientes que buscam soluções em nuvem pública no Brasil – área que, somente em 2017, deve crescer 18%.



A empresa aproveitou para reforçar a parceria global com a VMware, empresa que oferece a tecnologia e as capacidades de transbordo aos ambientes híbridos ou dedicados. Através da evolução da plataforma e um portal de fácil acesso – com recursos completos de computação, como armazenamento, banco de dados, rede e segurança –, os clientes B2B passam a ter mais flexibilidade, agilidade e ao mesmo tempo controle de suas aplicações.
Entre as novas funcionalidades divulgadas pela Vivo, estão os serviços de “Auto Scaling” e “Plan Scaling”, que, ao garantirem escabilidade automática e programada, possibilitam a redução de custos e melhor atendimento de picos de demanda.
Também há serviços como “Middleware as a Service”, com banco de dados automatizado; frameworks de desenvolvimento; servidores; e o chamado “Disaster Recovery as a Service”, com sistema que permite o uso de máquinas protegidas em casos de desastres, tanto entre datacenters da Vivo, quanto àqueles com infraestrutura privada do cliente.
Neste ano, a Vivo ainda lançará o “Vivo Cloud Foundation”, serviço direcionado aos clientes que desejam um ambiente 100% híbrido. Até o fim de 2017, promete aumentar ainda mais suas soluções de TI para pequenas, médias e grandes empresas.
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Lei que proíbe franquia na banda larga fixa: aprova ou não aprova?

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Entidades da Coalizão Direitos na Rede vão enviar carta para evitar
(de vez) a cobrança de franquia de dados.

O Projeto de Lei que proibiria as operadoras de estabelecerem franquias de dados na banda larga fixa foi aprovado, pelo Senado, em março deste ano. Porém, se a lei efetivamente dará um fim nessa história, aí é outra conversa. Hoje, no entanto, mais um passo será tomado em direção à aprovação.
A “Coalizão Direitos na Rede” deve enviar, nesta terça-feira (13), uma carta para a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, pedindo a aprovação final do PL 7.182/2017.
Por reunir 34 organizações distintas da sociedade civil e representar a opinião de pesquisadores, ativistas e das próprias entidades, a organização afirma que o PL é importante, pois reafirma o caráter essencial do serviço de conexão à internet estabelecido pelo Marco Civil da Internet. Ou seja, destacam o direito à conexão de internet fixa livre da limitação do volume de tráfego de dados em franquias mensais, conforme previsto no art. 7º.
Esta não é a primeira vez que organizações pressionam a proibição desse tipo de cobrança. Afinal, apesar das operadoras não estarem limitando o acesso neste momento, muitos políticos também já mostraram que são a favor das franquias na banda larga fixa.
O deputado Celso Russomanno, no mês passado, chegou a afirmar que o projeto engessa o setor de telecomunicações, e acabou propondo um novo acordo – só que, este, para que o plano limitado passe a existir. Ele afirma que se as empresas oferecessem um serviço de qualidade, os planos seriam vantajosos inclusive para os consumidores.
Mas as entidades da Coalizão discordam. Para elas, o uso de franquia na internet fixa passa a ter até mesmo impacto social, impedindo o acesso à internet em populações de baixa renda. A população, nesse caso, seria obrigada a se submeter aos planos das operadoras, mas por falta de opção, e a limitação iria muito além da internet – envolveria a comunicação, a troca de conhecimento e a exploração de novas relações comerciais na rede.
Ao invés das franquias, a Coalizão sugere o investimento na infraestrutura de redes do país que, segundo eles, ainda têm muito o que melhorar.
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Oi TV terá novo canal em sua grade no mês de julho

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Canal de TV por assinatura com filmes exclusivamente brasileiros estreará na programação em julho.

Para expandir a presença na TV por assinatura, a Oi TV anunciou, nesta segunda-feira (12), que estreará o canal “Prime Box Brasil” na grade de programação a partir do próximo mês. O canal exibe filmes nacionais de curta, média e longa metragem, séries de ficção, documentários, e tem a intenção de buscar a diversidade do cinema e produção audiovisual brasileiro.
Portanto, a partir de 1º de julho, clientes da Oi TV passam a ter acesso aos canais da programadora independente Box Brazil – disponíveis nos pacotes Mix HD, Total HD, Mais e Mega, no canal 85.
Hoje, a Oi TV já possui mais de 1 milhão e 400 mil assinantes. Quanto à audiência do Prime Box Brazil, é de 12 milhões de espectadores. O canal também está disponível em operadoras como a NET (canal 156), Claro TV (canal 156) e Vivo TV (canal 109 ou 540).
Junto com o lançamento do novo canal, a operadora aproveita para informar que, em substituição ao canal MIX TV, que não continuará na TV paga no mês de julho, chegará às telas dos assinantes o canal Fish TV, disponível a partir do pacote Start HD.
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Com possível chegada do 5G, novas regras de numeração são definidas

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Mudanças visam preparar as operadoras brasileiras para novas tecnologias.

Conforme divulgado pela Anatel na última sexta-feira, 9 de junho, existe uma nova norma relativa ao plano de numeração a ser utilizado pelas redes em operadoras móveis, visando melhorar o serviço atual existente e também obrigando as operadoras a adequarem seus parâmetros para a chegada de novas tecnologias.



A constante melhora nos serviços relacionados a redes é uma exigência praticamente inadiável, que a Agência Nacional de Telecomunicações acaba por dar um ultimato para a melhora das operadoras em relação aos serviços prestados. Enquanto outras tecnologias já são amplamente testadas e colocadas em prática lá fora, no Brasil o desenvolvimento continua muito aquém do que se espera, levando em conta a concorrência forte que existe.



O regulamento prevê que as operadoras sejam responsáveis por comunicar aos usuários e novos clientes sobre a cobertura em cidades e/ou regiões específicas, e deve ser feito com antecedência, para que dessa maneira uma pessoa não corra o risco de ficar perdida sem sinal em um determinado local onde não existe cobertura da operadora.



As operadoras terão que prestar por meio de uma “Estação Móvel” qual é a situação do sinal na região, levando em conta distância, geografia (montanhas e lugares onde sinais podem se perder) e também se estará dentro ou fora da área de registro, facilitando saber se a linha está operando em roaming, ou não.

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Oi expande pacote de segurança para empresas

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Através do SOC, operadora passa a oferecer pacote completo de segurança de informação para crescer no mercado corporativo.

A fim de atingir o maior número de clientes e adquirir a confiança também de perfis corporativos, a Oi decidiu expandir o pacote de segurança de informação para pequenas e médias empresas em 2017. Para esse mercado, a operadora agora oferece o “Endpoint Security”, que protege desktops e laptops empresariais.
Com o avanço, os 150 clientes que atuam no SOC (Centro de Operações de Segurança, tradução para Security Operation Center) da empresa podem utilizar mais serviços da Oi, incluindo não só a segurança de rede, aplicações em nuvem e dispositivos móveis, como já fazia, mas também os computadores.

De acordo com a própria companhia, a Oi quer alcançar mais soluções com TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), atingindo positivamente o mercado B2B e evitando ameaças aos negócios, uma vez que os ataques que prejudicam as operações das empresas podem envolver a perda de clientes, vendas e dados.
É pensando nos gerentes de TI e na proteção completa das empresas que compram o serviço que a operadora pensa em investir no setor. As novidades surgem em um contexto onde a busca pela segurança de informação tem aumentado significantemente, seja pelo aumento de dispositivos conectados no mundo, pelo tráfego ou o uso massivo de serviços na nuvem.
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Qual país tem a internet mais rápida? Brasil atinge o 79º lugar

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Apesar da colocação ainda não ser a ideal e nem chegar à média mundial, país subiu seis posições desde o último registro.

Quando o assunto é a velocidade de conexão na internet em âmbito mundial, o Brasil ocupa o 79º lugar, segundo ranking trimestral medido pela empresa Akamai. A colocação pode não parecer a ideal, porém, desde a última medição, o país subiu seis posições – no ano passado, estava em 85º lugar. No total, há 241 países envolvidos.

O primeiro trimestre de 2017 registrou velocidade média de 6,8 Mbps, enquanto o trimestre anterior registrou 6,4 Mpbs. Apesar de ter se superado, a velocidade da internet ainda está abaixo da média mundial, que é 7,2 Mbps. A boa notícia é que, se continuar atingindo crescimento em velocidade de banda larga nas casas brasileiras, os dados referentes ao próximo trimestre podem ser mais positivos e alcançar a média.

Você sabe qual país tem a internet mais rápida do mundo?

Se pensou na Coreia do Sul, acertou! A velocidade média de conexão no país asiático é de 28,6 Mbps, 4 vezes maior que o Brasil. Países como Uruguai, México e Chile também têm a internet mais rápida. O Brasil está à frente de países como Argentina e Peru, que estão na 90ª e 91ª posição, média de 6,3 Mbps e 6,2 Mbps, respectivamente.

O levantamento da Akamai ainda registra que os brasileiros têm acesso às conexões com mais de 15 Mbps de velocidade. Apesar de pouco, afetando apenas 5,8% do total de conexões, os links que possuem essa velocidade aumentaram mais de 400% no último ano, o que registra o maior crescimento no segmento em todas as Américas. Estados Unidos, porém, têm 48% de acesso banda larga com essa velocidade. O número também é alto no Canadá, com 40%.

Por estar em constante melhoria com o 4G, o Brasil também registra melhora no setor de banda larga móvel: a velocidade média foi de 5,2 Mbps, enquanto marcava 4,7 Mbps no último trimestre do ano passado.

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