Instituição financeira aposta em investidor estrangeiro para fazer da operadora brasileira competitiva entre suas concorrentes.

A instituição financeira Credit Suisse enviou um relatório aos seus clientes na última quinta-feira (28), que, entre outras observações sobre o mercado brasileiro, mostra sua avaliação sobre o cenário da Oi, que teve seu plano de recuperação judicial aprovado em 20 de dezembro, após 18 meses de negociação.

Para a empresa, a OIBR3 e OIBR4 (da Oi) é, sim, um alvo para seus concorrentes, e quando o assunto é quem vai levar a operadora, o Credit Suisse aponta a China Telecom como a mais provável. 

“O fluxo de notícias de fusões e aquisições deverá impactar favoravelmente as ações OIBR3 nos próximos meses, e acreditamos que a China Telecom é a principal candidata para adquirir uma fatia de controle na empresa”, afirmaram os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.

Também nesta semana, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, afirmou que enxerga o espaço para a entrada de um investidor estrangeiro na Oi em 2018. Essa mesma previsão assusta e desagrada diretores da Vivo e da Claro, como já afirmaram em ocasiões anteriores.

Na semana passada, o presidente da companhia, Eurico Teles, disse que a Oi está pronta para qualquer investidor que queira comprá-la, seja chinês ou não. Mas, de acordo com os rumores, a empresa chinesa já pode estar preparando sua oferta para a Oi, e a expectativa é que ela seja apresentada no início do ano. 

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A TIM informou, nesta sexta-feira (29), que 11 novas cidades do Nordeste já contam com sua cobertura 4G. Desta vez, são clientes dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará que se beneficiam da tecnologia.

As cidades contempladas são Cedro, em Pernambuco; Marco, Meruoca, Pereiro, Aurora, Milagres e Trairi, no Ceará; e Acari, Augusto, Grossos e Rodolfo Fernandes, no Rio Grande do Norte.

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O governador de Goiás, Marconi Perillo, apontou que 800 localidades de 99 municípios no estado hoje não contam com banda larga de qualidade. Fato que deve mudar com a conexão do programa, que é feita através da instalação de antenas que recebem o sinal diretamente do novo satélite. 

Já o diretor técnico-operacional da Telebras, Jarbas Valente, explicou como funcionarão os fundamentos técnicos de convênios municipais. Para ingressar no programa, as prefeituras têm que se cadastrar e oferecer um terreno para a instalação de uma antena, que é garantida de graça pelo governo, mas também a segurança do equipamento e o custo da energia da transmissão de sinal.

O programa está isento de tributos, e é por isso que a banda larga será mais barata do que as tarifas convencionais, com custo em torno de R$ 30 para cada munícipe. 

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Em clima de férias, a Vivo lança, nesta quinta-feira (28), a arena “Viva o Verão”, que leva uma programação inédita e gratuita para turistas e moradores de todas as idades no Guarujá, litoral de São Paulo.

A princípio, o projeto itinerante estará nas areias da praia da Enseada de 28 a 31 de dezembro e de 4 a 7 de janeiro, das 9h às 19h. Passada a primeira semana de 2018, a ideia é que seja levado para outras praias do estado de São Paulo ao longo do mês de janeiro.

ATIVIDADES

As atividades oferecidas pela Vivo para a temporada são divididas por espaços diferentes na arena, que suporta até 500 pessoas simultaneamente. Há a área de games interativos, por exemplo, em que os participantes poderão simular atividades de kitesurf e jet ski.

Pensando nas crianças, a atração principal é o toboágua de três metros, que fica ao lado de um espaço que permite uma experiência imersiva de surf ultraveloz, com a ajuda de óculos de realidade virtual (Gear VR, da Samsung).

Os adultos também podem aproveitar, seja em um espaço onde terapeutas corporais realizarão massagens rápidas, ou então nas atividades que têm agenda diferenciada todos os dias, incluindo aulas de zumba, meditação, ginástica funcional e corrida na praia. As vagas para essas atividades são ilimitadas, assim como as partidas de vôlei de praia na quadra do Viva o Verão, que exigem cadastro.

MAIS SERVIÇOS

Além disso, quem visitar o Viva o Verão também poderá usar chuveiros ecológicos, lockers com carregadores de celular, área para descanso e até mesmo pegar guarda-sol e cadeiras emprestadas mediante um cadastro com RG. Ainda há um cenário para foto ou GIF animado.

É claro que a Vivo não ofereceria tudo isso de graça sem divulgar seus serviços, e é por isso que, na arena, o público também poderá conhecer os serviços da operadora, sejam planos pós-pago, conexão Vivo Fibra ou outros. A boa notícia é que, sejam clientes ou não da operadora, todos podem participar gratuitamente.

“Além de oferecer serviços de qualidade, a Vivo quer proporcionar experiências para que as pessoas possam viver menos do mesmo e ter novas descobertas. O projeto ‘Viva o Verão’ é reflexo desse posicionamento da marca”, afirma João Truran, diretor regional São Paulo da Vivo.

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A NET anuncia uma parceria com a companhia aérea GOL, que agora permite que os passageiros possam assistir a seis canais ao vivo durante os voos. O acesso é gratuito e a conexão é feita pelos próprios dispositivos móveis, seja smartphone, notebook ou tablet.

Os conteúdos são variados e incluem comédia, jornalismo, novelas, infantil e até mesmo futebol, uma vez que também fazem parte de uma parceria com a TV Globo e a Globosat. É por isso que os canais escolhidos são GloboNews, Gloob, GNT, Multishow, OFF e TV Globo.

A novidade chega como mais um atrativo aos passageiros através da plataforma GOL Online, que quer garantir a melhor opção de conectividade e entretenimento da América Latina. O serviço também disponibiliza séries e filmes para serem assistidos durante a viagem.

Recentemente, a GOL anunciou que todos os seus aviões terão Wi-Fi em 2018. Em outubro, 50% da frota, que respondia por 60 aviões, já ofereciam o benefício. Hoje, esta porcentagem já subiu para 70%, sendo que a expectativa é que a tecnologia alcance toda a frota até o próximo mês de outubro.

Como funciona

Para acessar a plataforma, é necessário habilitar o Wi-Fi do dispositivo móvel e se conectar à rede “gogoinflight”. Em seguida, basta abrir o navegador, digitar “wifionboard.com” e selecionar no menu a opção “TV ao vivo”.

Para assistir ao conteúdo, só é preciso escolher o canal de preferência para iniciar a transmissão. Trata-se da mesma forma de acesso às opções de conectividade e entretenimento a bordo da GOL.

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A Qualcomm – fabricante de chips para dispositivos móveis e líder em 3G e 4G – anunciou, nesta quarta-feira (27), que o brasileiro Cristiano R. Amon é o novo presidente da empresa. Amon é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), atuava como vice-presidente executivo da companhia e agora assume o mais alto cargo em 4 de janeiro de 2018.

Amon trabalha na Qualcomm desde 1995, quando começou como engenheiro e passou a ocupar cargos de liderança técnica e de negócios. Antes, atuava como diretor técnico da Vésper, antiga empresa de telecom do Rio de Janeiro, que foi comprada pela Embratel nos anos 2000. Também trabalhou na NEC, Ericsson e Velocom.

Ele também atua como presidente da divisão Qualcomm CDMA Technologies (QCT) e, em sua mais nova promoção como presidente da Qualcomm Incorporated, será responsável por estratégias e oportunidades que busquem o crescimento da empresa e responderá ao CEO Steve Mollenkopf.

“A combinação única de habilidades operacionais e de negócios de Cristiano o torna ideal para continuar a conduzir a tecnologia e as posições de liderança da Qualcomm em celulares, IoT, automotivo, computação de ponta e redes, além de liderar a transição para o 5G”, disse o CEO em comunicado à imprensa.

Recentemente, a Qualcomm anunciou seu primeiro teste de conexão 5G em um aparelho móvel, feito inédito também mundialmente. A apresentação foi realizada justamente pelo brasileiro, que afirmou esperar o início das vendas desses novos smartphones já em 2019.

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Sabe aquela barra de sinal presente na parte superior da tela do seu smartphone, indicando o sinal da sua operadora? Pode ser que, em breve, ela deixe de existir em celulares com sistema Android. O que significaria que as operadoras poderão escolher se querem ou não mostrar o nível de sinal aos seus clientes.

A informação é do portal XDA Developers, que afirmou que um código vazado do sistema mostra que o Google estuda a possibilidade de ocultar a potência do sinal vindo da cobertura da operadora no celular.

Nada foi confirmado oficialmente e a mudança aos usuários pode acontecer daqui a muito tempo. Mas não podemos descartar a possibilidade que chegue na próxima versão do sistema operacional, o Android 9 (P), que será anunciado no ano que vem.

Hoje, se você quiser consultar o sinal da sua operadora, também pode acessar as configurações do smartphone, clicar em “sobre o telefone” e, dentro de alguma opção sobre o status do chip/SIM, acessar a “intensidade de sinal”. 

A Comcast Corporation, empresa americana que hoje reúne mais de 50 milhões de clientes de TV a cabo, internet e telefone, recebeu mais uma acusação na última semana referente a um processo que já dura um ano. O curioso é a semelhança do caso com ações de outras operadoras, inclusive brasileiras, que oferecem serviços adicionais no celular, que muitas vezes os clientes nem querem, mas são praticamente obrigados a aceitar. Muitos deles, sem nenhuma utilidade.

A gigante de telecom está sendo processada desde agosto de 2016 pelo gabinete do procurador-geral do estado de Washington, Bob Fergurson. A queixa seriam as práticas ilegais de implantação de um “Plano de Serviços de Proteção” (Service Protection Plan – SPP), criado em 2011 e que, desde então, fez a Comcast ganhar US$ 73 milhões até 2015.

De acordo com a acusação, o plano adicional enganava os consumidores de duas maneiras:

• 1º, porque a maioria deles era inscrita sem decidir se de fato queriam o serviço;
• 2º, porque o plano era divulgado por atendentes como se fosse gratuito, enquanto existia a cobrança mensal de 6 dólares após o primeiro mês de uso. 

Desde 2011, aliás, o custo do SPP triplicou.

As evidências também revelaram que mais da metade dos consumidores que aderiram ao plano na verdade não sabiam dessa adesão, feita de forma ilegal por atendentes que ganhavam 5 dólares por cada venda. Foi mais de meio milhão de clientes inscritos no serviço somente no estado de Washington.

Tem mais…

Para piorar, o plano de serviços de proteção jamais ofereceu nenhuma assistência como prometia, mesmo com o pagamento mensal, tornando o serviço totalmente inútil. Ao invés de oferecer assistência sem custo, como dizia no contrato, de reparos internos e externos de instalação, qualquer tipo de proteção do plano era cobrado à parte. O que era de graça? Somente a visita do técnico para detectar problemas.

Agora, em dezembro de 2017, Ferguson, o responsável pela acusação, amplia o processo pelo fato da empresa ter deletado 90% do banco de dados de seus clientes, incluindo as ligações – ou falta delas – entre atendentes e clientes, que poderiam colaborar com a investigação e decisão sobre o caso. Ao longo do último ano, a Comcast havia sido orientada para guardar todos os dados, o que não foi respeitado.

Em defesa, a Comcast diz que a procuradoria-geral se baseia em metodologias equivocadas, sendo que o plano de serviços de proteção funciona como deveria e cobre os reparos quando necessário.

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Este é mais um caso em que operadora perde milhares de reais por enviar uma fatura com ofensa no nome do cliente.

A Vivo havia entrado com recurso, afirmando que o caso foi isolado, que apenas uma fatura havia sido enviada ao cliente com a palavra fraudador acompanhando seu nome. Para a operadora, a carta era pessoal e foi endereçada ao cliente, e qualquer repercussão negativa e divulgação da imagem seria culpa dele.

Os advogados da operadora também afirmaram que o recebimento da correspondência reservada, sem repercussão pública, caracterizaria “simples aborrecimento e não dano moral indenizável”. De toda forma, em meio às provas, o juiz não quis saber.

“Há de ser observada em especial a gravidade da conduta, tendo em conta que o apelado foi não só ofendido em sua dignidade e integridade como acusado da prática de um crime. Tudo de forma indelével, ou seja, por escrito, por meio de informação constante oficialmente na fatura de consumo do serviço respectivo”, afirmou o relator Antonio Mário de Castro Figliolia.

Quanto ao valor, embora a Vivo tenha se defendido afirmando que resultaria em um enriquecimento sem causa do cliente, para a Justiça, a quantia foi “razoável e proporcional”.

TIM e o pidão de crédito

Vale lembrar que, também neste ano, a TIM teve que pagar R$ 4 mil de indenização por chamar um cliente de “pidão de crédito”. Neste caso, os dados cadastrais foram alterados por um atendente no sistema do “Meu Tim”, onde o consumidor lia a mensagem “Olá, pidão” ao abrir o aplicativo.

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