Em circuito deliberativo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)aaprovou o orçamento para o ano de 2024, e apresentará para a Lei Orçamentária Anual um valor de R$ 643,9 milhões, sendo que R$ 217,2 milhões serão direcionados a despesas discricionárias, que envolver despesas correntes e investimentos conforme imagem no final do texto.
Dentro dos gastos discricionários, estão previstos R$ 15,1 milhões para usuários de serviços de telecomunicações, que vão para o serviço de atendimento ao consumidor dos serviços de telecomunicações (Call Center Anatel) e na telefonia da Central de Atendimento da agência. Já R$ 17,2 milhões irão para a regulação dos serviços de telecomunicações, o que inclui custos de custear as viagens a serviço das Comissões Brasileiras de Comunicações (CBCs) e viagens institucionais.
Ainda dentro das despesas discricionárias, a agência aprovou R$ 24,4 milhões para investimentos na administração das unidades (R$ 11 milhões) e na fiscalização regulatória (R$ 12 milhões) ao longo de 2024.
Uma parte dos valores será usada na aquisição de equipamentos e drones para monitoração de espectro, software, acopladores, bloqueadores e conjuntos de atenuadores, e fiscalização da Segurança Cibernética, enquanto a outra parte irá para modernização do parque de tecnologia da informação, o que envolve compra de solução de rede sem fio, serviço de desenvolvimento e manutenção de software utilizando metodologias e equipes ágeis e serviço continuado de suporte técnico, sustentação e manutenção da solução de gestão do espectro.
No valor total aprovado, os outros R$ 426 milhões serão destinados para Pessoal e Benefícios Obrigatórios (371 milhões) e outras despesas obrigatórias (R$ 55 milhões). A Anatel deve enviar os valores aprovados para a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), vinculada ao Ministério do Planejamento e Orçamento, para inclusão na proposta de Orçamento federal para o ano que vem.
A agência também aponta um possível financiamento do Plano Plurianual para o período de 2024 a 2028, totalizando R$ 3,4 bilhões.
Em respostaààs restrições das empresas chinesas que os EUA têm imposto no país, a China informou que vai implementar um sistema de controle de exportação de metais (gálio e germânio) que são usados na fabricação de semicondutores e equipamentos de telecomunicações, o que afeta também o mercado 5G.
O gálio é um metal usado na fabricação de semicondutores compostos e em chips que alimentam as estações de rádio base da rede 5G, além de carregadores de veículos elétricos e equipamentos para comunicações sem fio. Já o germânio é usado na fabricação de chips mais avançados, além de cabos de fibra óptica e painéis solares.
Sob o argumento de proteger a segurança e os interesses nacionais, o país chinês determinou que os exportadores terão que pedir permissão ao governo para vender os metais para clientes de outros países a partir de agosto. Se a ordem for desobedecida, as empresas ficam sujeitas a multas e penas criminais.
“Para proteger a segurança e os interesses nacionais, com a aprovação do Conselho de Estado, está decidido implementar controles de exportação sobre itens relacionados a gálio e germânio”, diz comunicado do Ministério do Comércio da China.
A decisão pode impactar negativamente o mercado norte-americano, pois de acordo com Serviço Geológico dos Estados Unidos, a China é o maior produtor de gálio e germânio do mundo. Ou seja, a redução das exportações pode provocar a elevação dos preços e impactar a produção, em especial, de equipamentos dos setores de telecomunicações, tecnologia, energia e automotivo.
Disputa tecnológica entre China e EUA
Desde o ano passado que os Estados Unidos têm aplicado restrições às empresas chinesas, como Huawei, que foi banida do mercado norte-americano, sob o argumento de segurança nacional. Inclusive, em 2022, o governo de Joe Biden impôs um pacote de restrições à exportação de insumos para fabricação de semicondutores e computação avançada para a China.
Além do novo sistema de exportação, a China também decidiu recentemente proibir a compra de chips da norte-americana Micron pelas empresas chinesas, alegando “significante risco de segurança”.
Visando opções para o mercado do 5G, como o corporativo para a Internet das Coisas (IoT), em parceria com a Huawei, a TIM realizou o primeiro teste das Américas bem-sucedido da tecnologia dentro do espectro de 6 GHz. O experimento foi realizado em uma antena da operadora instalada no Parque Olímpico, no Rio.
A faixa de frequências serve como uma espécie de back up, que poderá ser usado quando a frequência de 3,5GHz, usada atualmente pela quinta geração de internet móvel, estiver sobrecarregada.
De acordo com a TIM, o teste mostrou um resultado comparável com a frequência de 3,5 GHz, registrando uma velocidade média de 888 Mbps e uma distância de 700 metros, e alcançou picos de 1,38 Gbps. No 5G SA, a velocidade máxima é cerca de 1,5 Gbps. Vale ressaltar que o local do teste também deve ser considerado um fator, já que o Parque reproduz desafios reais enfrentados em áreas urbanas com obstáculos como árvores e edifícios.
Os testes na frequência alternativa para o 5G já está sendo realizado em todo o mundo pelas as empresas de telecomunicações, cujo intuito é o mercado das Internet das Coisas, pois muitas das aplicações dessa tecnologia dependerão de uma faixa limpa, “sem engarrafamentos” ou interrupções de sinal, como transporte autônomo e operações com contêineres nos portos.
Entretanto, a América Latina ainda está “atrasada” na adoção do 5G, embora esteja mais avançado em alguns, como o Brasil. Segundo um estudo do Ericsson Mobility Report, só 8% dos assinantes de telefonia móvel estão conectados ao 5G na região. Mas prevê que o volume de assinaturas 5G deve chegar a 42% só em 2028.
O projeto “Cidade 5G” consiste na implementação de ampla cobertura 5G para a cidade. Um dos objetivos é, além de monitorar a rede, mapear oportunidades para aprimorar a experiência dos usuários por meio do desenvolvimento de equipamentos e soluções sustentáveis, de baixo consumo de energia e custo, e que mantenham a alta qualidade de entrega de serviços.
Nesta terça-feira (04), em nova tentativa, os acionistas da Oi conseguiram se reunir em uma assembleia geral ordinária e extraordinária, onde aprovaram a redução salarial de R$ 30,2 milhões para a diretoria executiva e o conselho de administração da companhia em 2023, 41,87% menor do que a verba global realizada em 2022.
Segundo a Oi, participaram 5,9% dos investidores detentores de ações ordinárias e 15,9%, de ações preferenciais. Ao todo, o encontro contou com 6,1% do capital social votante, que também foi usado para eleger membros do conselho fiscal, alterar um trecho do estatuto social da tele e aprovar as contas relativas ao exercício social do ano passado.
A Oi explica que a redução se dá sobretudo pelo cancelamento de Planos de Incentivo de Longo Prazo baseado em ações – tanto dos executivos, incluindo do diretor presidente, Rodrigo Abreu, quanto do Conselho de Administração. Outro fator para a diminuição seria a renúncia de Abreu a remuneração como membro do conselho, para o qual foi eleito em março.
“Esta redução relevante dos valores previstos para 2023 em relação ao montante realizado em 2022 se dá, principalmente, pelo cancelamento de todos os Planos de Incentivo de Longo Prazo baseado em ações, tanto dos executivos, incluindo do Diretor Presidente, quanto do Conselho de Administração”, ressaltou a Oi, quando da convocação da assembleia.
Com a “redução relevante”, a Oi fixou as verbas de R$ 6,1 milhões para o conselho e de R$ 24,18 milhões para o corpo diretivo. E foi estabelecido também o valor de R$ 852 mil para remuneração dos integrantes do conselho fiscal.
O outro item aprovado pelos acionistas da Oi foi a alteração do trecho do estatuto social da empresa, que diz respeito à alínea XVII do parágrafo único do artigo 2º do estatuto da Oi, ficando assim:
“Art. 2º – A Companhia tem por objeto a exploração de serviços de telecomunicações, em quaisquer de suas modalidades, e a prática de atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, na conformidade das concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. Parágrafo Único – Na consecução de seu objeto, a Companhia poderá incorporar ao seu patrimônio bens e direitos de terceiros, bem como: (…) XVII – prestar serviços de intermediação, faturamento e cobrança de seus clientes e terceiros;”
O roaming internacional pode ser um grande problema para as pessoas que precisam viajar para fora do país de residência, afinal sem ele, para manter comunicação com outras pessoas é preciso contratar serviços de operadoras no destino final da viagem. Por isso, as operadoras oferecem uma “cobertura extra” internacional, mas que pode ser cara.
Por exemplo, em caso de viagem para o México, sem a contratação do serviço de roaming internacional, para que haja comunicação de turista por meio de um celular, é preciso ser feita a contratação de um serviço local de telefonia móvel.
Dentro disso, a Uni Global Telecom e a Yes Celular fecharam um acordo que, segundo as empresas, garante o roaming internacional com preço mais justo, sendo uma alternativa às grandes operadoras. Sendo assim uma oportunidade diferente para os consumidores brasileiros, segundo o que as empresas declararam com exclusividade ao site Minha Operadora.
Investimento do Uni Global Telecom e a Yes Celular no roaming internacional para Brasileiros
De acordo com os representantes das duas empresas, o serviço atende à necessidade dos clientes de ativar o roaming na hora em que quiserem, quando estiverem em viagem. Outra vantagem é o valor pelo serviço, cerca de 50% mais barato do que o praticado no mercado.
“O diferencial dessa parceria entre a Uni Global e a Yes Celular é que o cliente terá prioridade de rede em vários países por conta das operações internacionais da Uni Global com tarifas mais baratas”, afirmaram as empresas.
Os valores praticados pela parceria das operadoras devem variar dependendo da região e do período de utilização. Inicialmente a Yes Celular oferecerá plano de 20 gigas Brasil e 20 gigas por 30 dias no exterior ao ano pelo valor de R$ 149,90 / mês.
Ambas operadoras ainda destacam outro ponto especial: o cliente Uni Global / Yes Celular não precisa comprar chip avulso em aeroportos ou no mercado, basta acessar o aplicativo e ativar o roaming internacional que ele terá, automaticamente, a mesma franquia contratada.
E as outras operadoras?
Mas, como já foi mencionado, as grandes operadoras do Brasil também ofertam esse serviço. A nível de conhecimento, a Claro possui os programas Passaporte Américas, Europa e Mundo. A Vivo tem tem diárias de roaming no Pós, Selfie, Família. E a TIM possui, atravé do plano TIM Black, roaming internacional nas Américas e Europa.
A cada plano, período de contratação e local de utilização os preços praticados variam, podendo ser ou não mais vantajosos que os da Uni Global/Yes Celular. Além disso, o cliente deve avaliar também o vínculo que já possui com a operadora.
No roaming nacional funciona da mesma forma?
De maneira geral, sim, o roaming nacional é igual ao internacional, porém compreende apenas aos limites geográficos do Brasil. Mas, o cliente deve sempre consultar sua operadora antes de fazer uso do serviço.
Ou, caso queira contratar os serviços da Uni Global/Yes Celular, consultar os preços da operadora para a região onde o serviço será utilizado.
Lembrando que, pela Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, o roaming de dados nacional não gera cobranças adicionais sobre uso da internet. Porém, é diferente ao fazer ligações ou envio de mensagens de texto para outros estados.
Que operadoras são essas que garantem serviço especial em roaming internacional?
A Uni Global Telecom é uma empresa da Uni Global Corporate, que apresenta diversas soluções para os ramos do turismo e das telecomunicações, unindo inovação e qualidade na prestação de serviço. A empresa é reconhecida como uma das líderes de mercado no roaming de dados internacionais e está presente em mais de 190 países com o braço da Uni Global Telecom. A empresa também desenvolve sistema sob demanda para parceiras e tem um banco digital voltado para turistas.
A Yes Celular é uma empresa de telefonia móvel com mais de 10 anos no mercado. No Brasil, a empresa atua como operadora 100% digital, com planos para uso nacional e internacional. A Yes Celular possui alta cobertura de roaming internacional e está presente em mais de 170 países na Europa, América do Sul, América do Norte, Ásia, África e Oceania. Embora eles dêem destaque a esse recente acordo, também ofertam serviços tradicionais de telecomunicações, como destacou o representante das empresas, em entrevista exclusiva ao Minha Operadora:
“Nos serviços tradicionais de telecomunicações, a Yes Celular está alinhada com o mercado, oferecendo todas as opções e vantagens, como ligação e SMS ilimitados, além de Apps sem consumo de franquia. Também temos trabalhado com nichos de mercado e ações específicas, principalmente por meio de operações White Label, atualmente, com 36 marcas utilizando a nossa tecnologia.”
Estudo da Appdome mostra que os consumidores brasileiros não estão mais dispostos a escolher entre features e segurança, eles exigem ambos. Após a pandemia de Covid-19, os aplicativos tiveram um crescimento exponencial e conseguiram posicionar-se como uma das ferramentas mais eficazes que as empresas ou marcas têm atualmente para se conectar com os seus consumidores, independentemente do setor a que pertençam.
Esse panorama se deve ao fato dos apps serem capazes de promover a interconectividade, facilitar tarefas e melhorar a experiência do usuário com um produto ou serviço.
De acordo com um estudo da GSMA, “A Economia Móvel na América Latina 2022”, em 2021, as tecnologias e serviços móveis geraram 7,4% do PIB da América Latina, uma contribuição que totalizou mais de US$ 345 bilhões de valor econômico agregado e, adicionalmente, gerou mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos. As estimativas são de que, até 2025, a contribuição econômica do ecossistema móvel crescerá cerca de US$ 20 bilhões.
A segurança está em primeiro lugar
Ao examinar as opiniões dos cidadãos sobre questões relacionadas à segurança e funcionalidade de aplicativos móveis, a Appdome (plataforma de automação de defesa cibernética para aplicativos), através de seu relatório “Expectativas do consumidor brasileiro sobre segurança de aplicativos móveis”, mostrou que os brasileiros atribuíram uma classificação mais elevada à segurança das aplicações móveis, ao ponto que 85,9% disseram que é tão ou mais importante se proteger contra ameaças de segurança, fraude e malware “do que obter novas funcionalidades”.
Esse resultado supera ligeiramente a média global de 86,3%. Por outro lado, apenas 14,2% dos consumidores brasileiros priorizam funcionalidades em detrimento da segurança.
Os números permitem afirmar que uma maioria significativa dos consumidores brasileiros prioriza a questão de sua segurança antes de obter novas funcionalidades em aplicativos móveis.
Alan Bavosa, Vice-presidente de Produtos de Segurança da Appdome, disse que está claro que o brasileiro tem um alto nível de preocupação com a sua segurança cibernética.
“A voz do consumidor brasileiro é clara. Eles se preocupam profundamente com a proteção de aplicativos móveis, têm um alto nível de sofisticação do cenário de ameaças móveis e exigem os níveis mais avançados de proteção contra ameaças de segurança cibernética, fraude móvel e malware móvel. E eles procuram desenvolvedores de aplicativos móveis e marcas que oferecem essa proteção”.
Quando se trata de responsabilizar as marcas pela segurança dos apps, mais de 77,1% dos usuários de Android e 78,7% dos usuários de iOS disseram que “provavelmente” ou “muito provavelmente” abandonariam uma marca se sofressem uma violação.
Por outro lado, os brasileiros estão mais dispostos a promover e defender marcas que protegem seus dados e uso dos seus aplicativos. Quando se trata de promover marcas, os brasileiros são fiéis e se tornam fortes advogados da marca nas mídias sociais (45,6% dos usuários de Android e 53,3% dos usuários de iOS).
“Os dados dão um panorama muito claro de que os consumidores brasileiros valorizam muito a proteção de aplicativos móveis e percebem que alguns dos apps que eles usam não atendem às suas expectativas de segurança e proteção contra ameaças avançadas, especialmente no que diz respeito a proteção de dados pessoais. As marcas que abraçam essa ‘nova realidade’, onde desenvolvem novas formas de oferecer segurança como parte da experiência, podem obter uma vantagem competitiva e transformar a demanda mobile”, conclui o vice-presidente.
O “Threads” já se encontrava acessível na segunda-feira (3) nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais do iPhone e dos dispositivos móveis Android para uma aquisição antecipada antes do início das atividades nos Estados Unidos.
“Threads é onde as comunidades se reúnem para discutir tudo, dos tópicos de seu interesse hoje até o que será tendência amanhã”, diz a Meta.
A estreia do aplicativo Threads ocorre em um momento de instabilidade no Twitter, após a aquisição da empresa por Elon Musk, dono da Tesla, em outubro passado. Desde então, houve uma reestruturação do aplicativo, resultando na demissão de vários funcionários e na introdução de cobranças pelo acesso a determinados recursos da plataforma.
Em março, a Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, anunciou o desenvolvimento de uma nova rede social, com uma descrição que a posicionava como potencial concorrente do Twitter.
Segundo a descição do aplicativo, Threads é uma plataforma que possibilita às pessoas estabelecerem uma conexão direta com seus criadores favoritos e com outros usuários que compartilham dos mesmos interesses. Essa plataforma permite que os usuários cultivem seguidores fiéis, através dos quais podem compartilhar suas ideias, opiniões e expressões criativas com o mundo.
Essa descrição ressalta a capacidade do Threads em promover a interação entre os usuários, proporcionando um ambiente onde podem se conectar e se relacionar com indivíduos que possuem os mesmos gostos e paixões. É uma plataforma que valoriza a comunidade e o compartilhamento de conteúdo, possibilitando que as pessoas encontrem e se engajem com outros que têm interesses semelhantes.
“Estamos pensando em uma rede social descentralizada e independente para compartilhar mensagens escritas em tempo real”, afirmou o grupo em um comunicado enviado à AFP.
Na semana passada, Elon Musk causou indignação ao revelar que o Twitter implementaria uma restrição no número de mensagens que os usuários podem ler em um dia.
Anteriormente, a maioria dos usuários que não possuía uma conta verificada no Twitter tinha um limite de 1.000 mensagens diárias.
A alegada finalidade dessa medida é restringir a utilização dos dados da plataforma por terceiros, principalmente por empresas envolvidas no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.
O Brasil é um dos países onde as pessoas dedicam mais tempo navegando na internet, com uma média diária de 5,3 horas. De acordo com um estudo realizado pela Data.AI, o país ocupa a segunda posição no ranking, ficando atrás apenas da Indonésia, cujo tempo médio diário é de 5,7 horas.
Essa tendência de permanecer mais tempo conectado tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. De acordo com o relatório, em 2019, os usuários brasileiros passavam em média 4,1 horas online. Contudo, no ano seguinte, durante o primeiro ano da pandemia, esse índice aumentou significativamente para 5,2 horas.
Isso demonstra como o acesso à internet e a utilização de dispositivos eletrônicos têm se tornado parte essencial da rotina das pessoas no país, refletindo mudanças nos hábitos de consumo e comunicação.
De acordo com o estudo, a Arábia Saudita e Singapura são os países com os usuários mais ativos, passando em média 5,3 horas diárias nas plataformas online. Em seguida, temos a Coreia do Sul com uma média de 5 horas diárias. Nos Estados Unidos, o tempo médio gasto é de 4,4 horas diárias. A Argentina aparece com uma média de 3,9 horas, enquanto a China está em último lugar, com uma média de 3,6 horas diárias.
O estudo também revelou que o total de tempo gasto online em todo o mundo aumentou em 17% em 2022 em comparação com o ano anterior. No ano passado, os usuários de smartphones Android de todo o mundo passaram mais de 2 trilhões de horas online.
“Esse crescimento foi impulsionado pelo fato de que novas instalações de aplicativos saltaram 15% no ano, incluindo um aumento de 25% na China”, diz o relatório.
TikTok é o aplicativo em que os brasileiros mais gastam dinheiro
Além de ocuparem o topo da lista de tempo gasto online, os cidadãos brasileiros também demonstraram um interesse especial pelo TikTok. No ano passado, essa plataforma foi aquela em que os usuários brasileiros gastaram mais dinheiro.
De acordo com uma pesquisa, os brasileiros desembolsaram aproximadamente US$ 45 milhões, o que equivale a mais de R$ 216 milhões quando convertido para a moeda local. Esse valor representa um aumento significativo em relação a 2019, quando os gastos não ultrapassaram os US$ 8 milhões.
Esse fenômeno não se limita apenas ao Brasil, já que o índice global de gastos em aplicativos também apresentou um crescimento em 2022. No ano passado, os gastos atingiram quase US$ 7,3 bilhões, um aumento de quase US$ 1 bilhão em comparação ao ano anterior.
Ranking de plataformas onde os brasileiros mais gastaram dinheiros:
TikTok
Twitch
Kwai
Facebook
Discord
A pesquisa também apontou o TikTok como a aplicação mais frequente entre indivíduos de 18 a 24 anos, juntamente com o Pinterest, Twitter, Discord e Snapchat.
Por outro lado, os utilizadores de 25 a 44 anos tendem a preferir o WhatsApp, Facebook, Instagram, Messenger e Netflix. Em seguida, temos as pessoas com mais de 45 anos, que provavelmente optam pelo Waze, Avast, e-Título, Meu INSS e Minha Claro.
Apesar do investimento em TikTok, a análise revelou que o Instagram foi a plataforma com maior número de downloads entre os brasileiros em 2022. Esses dados diferem da média global, na qual o aplicativo da ByteDance liderou como o mais baixado no ano passado.
A Siga Antenado deu início ao processo de agendamento para a distribuição dos conjuntos gratuitos contendo a nova antena parabólica digital em mais 102 cidades localizadas em todos os estados do país.
Dentre todos os estados, Minas Gerais é o que possui o maior número de municípios contemplados, com um total de 22. Em seguida, temos Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 19 e 13 cidades, respectivamente. Consulte as cidades disponíveis clicando aqui.
Para realizar o agendamento, é necessário cumprir alguns requisitos específicos: estar registrado em programas sociais do Governo Federal, como o Cadastro Único (CadÚnico), e possuir em sua residência uma antena parabólica tradicional devidamente instalada e em funcionamento. Nessas 102 cidades, estima-se que aproximadamente 62,8 mil famílias de baixa renda serão beneficiadas com a substituição das suas parabólicas.
Essa substituição é indispensável, uma vez que em breve as parabólicas tradicionais deixarão de ser operacionais. Isso significa que aqueles que não fizerem a troca pela nova antena parabólica digital não conseguirão mais assistir televisão.
Além disso, o modelo tradicional enfrentará um problema adicional relacionado à possibilidade de interferência no sinal da TV quando a tecnologia 5G for ativada na cidade ou região. Como o sinal do 5G é transmitido na mesma frequência utilizada pelas parabólicas tradicionais, é provável que ocorram distorções na imagem, como chuviscos, chiados, travamentos e até mesmo interrupções.
O processo de migração é gratuito e envolve o agendamento e a instalação de um kit nas residências. Para verificar se têm direito ao kit de parabólica digital, as pessoas devem entrar em contato com a Siga Antenado por meio dos canais de comunicação disponíveis, que são o número de telefone 0800 729 2404 ou o site sigaantenado.com.br. No momento do atendimento, será necessário fornecer o número do CPF ou o NIS (Número de Identificação Social).
Esse serviço está disponível em 1.610 municípios, incluindo as capitais e o Distrito Federal. No entanto, as famílias que já utilizam outros sistemas de transmissão para assistir televisão, como a antena espinha de peixe instalada no telhado, antena digital interna ou TV por assinatura, mesmo que sejam beneficiárias de programas sociais, não precisam realizar a troca para a parabólica digital.
A Siga Antenado é composta pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G e possuem as licenças da faixa de frequência de 3,5 GHz. Essas operadoras se uniram para formar a entidade e oferecer o suporte necessário à população durante o processo de migração para as parabólicas digitais.
Passo a passo para solicitar a parabólica digital da Siga Antenado:
Verifique se você possui uma parabólica tradicional (Banda C) e deseja migrar para a parabólica digital (Banda Ku).
Acesse o site sigaantenado.com.br ou ligue para o número 0800 729 2404.
No momento do atendimento, tenha em mãos o número do seu CPF ou NIS (Número de Identificação Social).
Informe seus dados e indique o interesse em adquirir a parabólica digital.
Verifique se o serviço está disponível em sua região. A Siga Antenado atende em 1.610 municípios, incluindo as capitais e o Distrito Federal.
Agende a visita técnica para a instalação do kit da parabólica digital em sua residência. Essa etapa é gratuita.
No dia agendado, aguarde a visita do técnico especializado, que realizará a instalação do kit.
Após a instalação, você poderá desfrutar dos benefícios do sinal digital em sua parabólica, que oferece uma qualidade de imagem e som superiores.
Lembre-se de que, se você já utiliza outros sistemas de transmissão de TV, como antena espinha de peixe, antena digital interna ou TV por assinatura, não é necessário solicitar a parabólica digital, mesmo que seja beneficiário de programas sociais. Essa opção é destinada especificamente para quem utiliza parabólicas tradicionais (Banda C).
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) deu autorização para o Instituto Eldorado realizar testes de certificação de dispositivos compatíveis com o 5G na faixa de ondas milimétricas (FR2). Com isso, o centro de pesquisa amplia seu escopo de serviços e se torna o primeiro do país a ter “licença” para ensaios com aparelhos Frequency Range 2.
De acordo com a empresa, o Laboratório de Ensaios e Testes (LET) já realiza testes de compatibilidade eletromagnética (EMC), segurança elétrica, radiofrequência (RF) e Specific Absorption Rate (SAR) em dispositivos 5G NSA (non-standalone) e SA (standalone).
A diferença agora é que poderá implementar a análise Power Density (PD) para experimentos com FR2 (Frequency Range 2). O Instituto explica que como a faixa está disponível para operação no Brasil a 26 GHz, terá maior velocidade na transmissão de dados.
Alessandro Andreo, gerente de Avaliação da Conformidade do Instituto Eldorado, declara em nota que “A acreditação pelo Inmetro é um reconhecimento internacional, que assegura aos clientes nossa excelência técnica e, principalmente, a qualidade e a confiabilidade dos nossos resultados”.
“Com esse avanço, o Eldorado fortalece sua posição como referência na certificação de dispositivos móveis da tecnologia 5G no Brasil’.
O primeiro laboratório para análise e validação dos dispositivos 5G para fabricantes no Brasil na faixa FR1 (Frequency Range 1) foi lançado pela instituição em 2020, cuja iniciativa foi base para diversos estudos e o desenvolvimento da tecnologia no Brasil. A ampliação para cobrir a faixa de ondas milimétricas FR2 (Frequency Range 2) veio a acontecer em 2022.
Por meio do LET, o instituto afirma que ampliou a oferta de ensaios acreditado pelo Inmetro em Time Average SAR (TAS); Instrumento de Pesagem Não Automático baseado na nova Portaria do INMETRO nº 157 (2022); além de ensaios mecânicos em carregador de telefone celular, ensaios para dispositivos móveis por satélite e Power Density (PD) para faixas acima de 6 GHz – o que inclui o 5G FR2.
Para nível de entendimento, a FR inclui bandas Sub6 Ghz e também é chamado de bandas de baixa frequência. É a banda primária para o 5G. A FR2 se trata das ondas milimétricas de 6 Ghz ou superior e também é conhecida como banda de alta frequência, que são bandas estendidas para o 5G.
