16/12/2025
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Anatel toma decisão sobre domínio em Roaming Nacional e 5G Standalone

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou, em uma reunião virtual do seu Conselho Diretor ocorrida na última sexta-feira, dia 15, uma decisão importante relacionada às Ofertas de Referência de Produtos do Atacado (ORPAs) de Roaming oferecidas pelas principais operadoras de telefonia móvel do Brasil, que incluem Claro, Tim e Vivo. A decisão afirma que a exigência de exclusividade contratual será permitida somente em dois casos específicos:

5G
  1. No Roaming Industrial: Isso se aplica ao uso de serviços de roaming dentro da mesma Área de Registro da operadora contratante. Em outras palavras, quando uma operadora móvel precisa de serviços de roaming para suas atividades dentro da mesma área geográfica onde ela opera.
  2. No Roaming Nacional, mas somente nas redes de 5G standalone: Aqui, a exclusividade contratual só será aceitável nas redes de 5G standalone, que é uma tecnologia mais avançada de quinta geração de redes móveis.

Portanto, a decisão da Anatel mantém a proibição da exigência de exclusividade na contratação de Roaming Nacional em redes que utilizam tecnologias 2G, 3G e 4G. Esta medida visa promover a concorrência e garantir que as operadoras de telefonia móvel não restrinjam o acesso de seus clientes a serviços de roaming em diferentes áreas geográficas do país.

Essa decisão foi tomada como parte da análise de recursos apresentados pelas operadoras Claro, Tim e Vivo contra a não homologação das ORPAs de Roaming que foram submetidas em conformidade com o Acórdão nº 9, datado de 31 de janeiro de 2022. Esse acórdão estabeleceu medidas concorrenciais específicas como condição prévia para a aprovação da venda da Oi Móvel, demonstrando o compromisso da Anatel em garantir um ambiente de competição saudável no setor de telecomunicações no Brasil.

Os processos em questão foram apresentados pelo conselheiro diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vicente Aquino. O objetivo desses processos era propor modificações significativas nos textos das Regras de Oferta de Referência de Provedores de Serviço de Telecomunicações (ORPAS), visando atingir os seguintes objetivos:

  1. Garantir tratamento isonômico e não discriminatório entre MNOs e MVNOs;
  2. Eliminar cláusulas abusivas que dificultavam a contratação;
  3. Proibir a cobrança de franquia mensal para dispositivos de M2M e IoT;
  4. Definir o tempo máximo de permanência de um usuário visitante na rede do provedor de serviços;

Inicialmente, o Conselheiro Relator havia considerado a possibilidade de exigir cláusulas de exclusividade em ambos os cenários de roaming, ou seja, tanto no Roaming Nacional quanto no Roaming EIR, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento das redes de telecomunicações. No entanto, essa abordagem foi posteriormente revisada durante o processo de discussão.

O conselheiro diretor da Anatel, Alexandre Freire, solicitou a oportunidade de revisar um assunto específico relacionado à exclusividade. Ele enfatizou a importância de garantir a estabilidade das relações contratuais envolvendo o uso de ativos a longo prazo entre empresas, especialmente em casos de roaming atacadista entre prestadoras que operam na mesma área de registro e na implantação de redes de telecomunicações 5G standalone.

Freire sugeriu que a exclusividade seja aplicada apenas de forma limitada nesses casos, com monitoramento contínuo das partes envolvidas para respaldar as decisões da Agência. As cláusulas de exclusividade serão avaliadas ao longo dos próximos 18 meses, com a possibilidade de revisão após esse período.

O conselheiro diretor Moisés Moreira concordou com as observações de Freire, afirmando que a decisão atual do Conselho Diretor da Anatel está alinhada com o que foi decidido anteriormente durante a aprovação da venda da Oi Móvel.

Moreira também destacou que, no contexto do Plano Geral de Metas da Competição (PGMC), a exclusividade não é considerada uma prática comum no mercado, sendo permitida apenas quando houver justificativas claras, como no caso das tecnologias emergentes, como o 5G puro e o roaming atacadista sob exploração industrial.

Por fim, é importante destacar que o Conselho Diretor aprovou, de forma unânime, a proposta do Conselheiro Relator, Vicente Aquino, e a proposta de exclusividade apresentada pelo Conselheiro Vistor, Alexandre Freire.

Algar adquire 645 mil clientes através do sistema de franquias

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O sistema de franquias da Algar Telecom, após cinco anos de operação está contando atualmente com uma base de 645 mil clientes de serviços de banda larga e celular, distribuídos em 92 municípios em todo o país. Este sistema, composto por 29 clusters espalhados por cinco estados, contribui significativamente para a receita de varejo da Algar Telecom, respondendo por 35% dela. Em um marco importante, o modelo de negócios recebeu recentemente o selo de excelência da Associação Brasileira de Franquias (ABF).

Algar Telecom

O programa Algar Franquias foi lançado em dezembro de 2017 como parte da estratégia de crescimento da empresa, e começou suas operações em agosto de 2018, com a inauguração da primeira franquia.

Na fase inicial, todas as 20 franquias disponíveis foram vendidas com sucesso, o que motivou a empresa a planejar uma segunda etapa de expansão, visando atender a outras regiões atendidas pela infraestrutura de telecomunicações da Algar Telecom, como o interior de São Paulo, a região Centro-Oeste e o Sul do Brasil.

Foco dessa estratégia de negócios

O Algar Franquias é voltado para atender tanto clientes de varejo quanto pequenas e médias empresas (MPE), e atualmente está presente em cinco estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Com um total de 92 franquias em operação, o programa gerou mais de 900 empregos diretos até o momento.

Ana Flávia Martins, diretora de negócios de franquias da Algar Telecom, destaca que esses resultados refletem o êxito do modelo de franquias da empresa. Ela enfatiza que esse modelo permitiu que a Algar Telecom, que antes estava concentrada em estratégias de crescimento no mercado B2B, expandisse sua atuação para o mercado B2C em parceria com seus franqueados. Isso possibilitou a inclusão de diversas comunidades e a geração de benefícios sustentáveis para todos os envolvidos, com práticas ambientalmente responsáveis.

 “Esses resultados ilustram o sucesso do nosso modelo de franquias, que permitiu que a Algar Telecom, até então focada na estratégia de crescimento no B2B, também pudesse crescer no B2C em conjunto com seus franqueados, servindo novos clientes do varejo. É um exemplo de solução que nos conectou aos diversos ‘Brasis’, levando à inclusão de comunidades e gerando retorno para todos os envolvidos de forma sustentável, com práticas ambientalmente corretas”.

Márcio de Jesus, vice-presidente de negócios B2C da Algar Telecom, destaca que o modelo de negócios da empresa estabelece um ciclo virtuoso que beneficia todas as partes envolvidas. Segundo ele, neste sistema, há uma relação de ganha-ganha entre a empresa, seus clientes e os franqueados, resultando em vantagens mútuas.

Como funciona o modelo de franquias da Algar Telecom

Segundo a explicação da própria companhia, a franquia da Algar Telecom é um modelo de investimento que oferece a oportunidade de empreender em parceria com uma empresa que possui 69 anos de experiência no setor de telecomunicações.

Nesse modelo, o franqueado desempenha um papel fundamental na gestão da expansão da rede, na equipe técnica, na instalação e manutenção de serviços de telecomunicações, como telefonia fixa, internet e serviços móveis, além de gerenciar toda a experiência do cliente, desde o primeiro contato até o pós-venda.

A Algar Telecom presta suporte especializado aos franqueados em todas as fases do negócio, desde a fase de negociação até a operação cotidiana. Isso significa que os franqueados recebem orientação e assistência da empresa para garantir o sucesso de suas operações.

Para se tornar um franqueado da Algar Telecom, a empresa tem como público-alvo tanto empreendedores do setor de telecomunicações quanto provedores de serviços de internet (ISP – Internet Service Provider).

Para os ISPs, é necessário cumprir alguns critérios, como já possuir uma infraestrutura de rede na região de atuação, uma base de clientes estabelecida e uma boa reputação local. Quanto aos empreendedores do setor de telecomunicações, também são exigidas habilidades de investimento, conexões locais, uma visão de longo prazo para o negócio, um histórico sólido em empreendedorismo e uma boa reputação na área de atuação.

Anatel aprova novo Comitê das Prestadoras de Pequeno Porte; confira

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou uma decisão importante durante a reunião do Conselho Diretor, realizada em 15 de setembro. Nessa ocasião, aprovou a nomeação de três novos membros para integrarem o Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte de Serviços de Telecomunicações (CPPP), que tem Artur Coimbra de Oliveira como seu presidente.

PPP

Para entender melhor, é fundamental compreender o que significa uma “Prestadora de Pequeno Porte”. Este termo refere-se a empresas do setor de telecomunicações que detêm uma participação de mercado nacional inferior a 5% em cada mercado de varejo em que atuam. Em outras palavras, são empresas mais modestas em tamanho e alcance em comparação com as gigantes do setor.

O CPPP desempenha um papel crucial no cenário das telecomunicações, concentrando-se em algumas tarefas importantes. Primeiramente, seu principal objetivo é sugerir melhorias na regulamentação que rege o setor de telecomunicações. Isso significa que o comitê busca identificar áreas em que as regras existentes podem ser aprimoradas para garantir um ambiente mais justo e eficiente para todas as prestadoras de serviços, especialmente as pequenas.

Além disso, o CPPP também tem a responsabilidade de consolidar as demandas do setor. Isso significa que ele atua como um órgão que reúne as preocupações e necessidades das prestadoras de pequeno porte, proporcionando uma plataforma para que essas empresas expressem suas opiniões e interesses.

Por fim, o comitê é encarregado de propor medidas de incentivo às pequenas prestadoras de serviços de telecomunicações. Isso pode incluir políticas que visam promover a competição justa no mercado, oferecer oportunidades de crescimento para as empresas menores e garantir que elas possam prosperar no ambiente de telecomunicações.

A nomeação de três novos representantes efetivos para o CPPP, juntamente com seus substitutos, reflete o compromisso da Anatel em garantir uma representação diversificada e abrangente no comitê. Esses novos membros desempenharão um papel crucial na busca por soluções que beneficiem todo o setor de telecomunicações, especialmente as prestadoras de pequeno porte, ajudando a criar um ambiente mais justo e competitivo para todas as empresas envolvidas.

Vaga 1 – ASSOCIAÇÃO NEO

  • Efetivo: Rodrigo Schuch Wegmann da Silva
  • 1º Substituto: Anibal Diniz
  • 2º Substituto: Denis Marcel Ferreira

Vaga 3 – INTERNETSUL

  • Efetivo: Fabiano André Vergani
  • 1ª Substituta: Andrea Rebechi de Abreu Fattori
  • 2º Substituto: Ivonei Dores Lopes

Vaga 4 – ABRASAT

  • Efetivo: Sergio Mauro da Silva Maia
  • 1º Substituto: Mauro Wajnberg
  • 2º Substituto: Fabio Franco Costa de Alencar

Segundo o relator da matéria, o conselheiro Vicente Aquino, as nomeações feitas recentemente têm o objetivo de melhorar a representatividade e a capacidade de atuação do Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte (CPPP) até 8 de maio de 2025. De acordo com o conselheiro, os profissionais selecionados para fazer parte desse comitê são altamente qualificados e estão comprometidos com o desenvolvimento do setor de telecomunicações no Brasil. Essas nomeações são um reconhecimento da expertise e dedicação dos novos membros.

A seleção dos novos membros ocorreu após indicação pelas entidades de classe das prestadoras, conforme o que foi estabelecido no Edital de Convocação. O Conselho Diretor Anatel escolheu cinco representantes das prestadoras, com a restrição de permitir apenas um titular por entidade. O mandato desses membros terá duração de dois anos, com a possibilidade de serem reconduzidos para um segundo mandato.

A nova composição do CPPP entrará em vigor a partir da publicação da Portaria de Pessoal e estará consolidada da seguinte forma:

Veja lista de iPhones que vão receber o iOS 17

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A Apple lançou a mais recente atualização do sistema operacional para seus dispositivos iPhone, o iOS 17, em 18 de setembro. Esta atualização segue o anúncio dos novos modelos do iPhone 15, que foram apresentados na semana anterior durante o evento anual “Wonderlust” da empresa.

iOS 17

Para obter a versão mais recente do sistema operacional em seu iPhone, você pode seguir estas etapas simples: Acesse o aplicativo “Ajustes” em seu dispositivo, e em seguida, selecione a opção “Atualização de Software”.

A boa notícia é que essa atualização está disponível para dispositivos que vão desde o iPhone SE (2020 e 2022) até os mais recentes modelos do iPhone 15. No entanto, é importante notar que o iOS 17 não é compatível com versões mais antigas da Apple, como o iPhone 8, por exemplo. Abaixo, você encontrará uma lista de dispositivos compatíveis.

Uma das novidades trazidas pelo iOS 17 é uma atualização no recurso AirDrop, que oferecerá novas maneiras de compartilhar conteúdo. O “NameDrop” é um desses novos recursos que permitirá aos usuários compartilhar facilmente informações de contato, simplesmente aproximando seus iPhones ou combinando um iPhone com um Apple Watch. Para mais informações sobre as inovações trazidas pelo iOS 17, você pode conferir detalhes adicionais no link fornecido.

Confira os modelos compatíveis com a atualização do iOS 17:

  • iPhone 15
  • iPhone 15 Plus
  • iPhone 15 Pro
  • iPhone 15 Pro Max
  • iPhone 14
  • iPhone 14 Plus
  • iPhone 14 Pro
  • iPhone 14 Pro Max
  • iPhone 13
  • iPhone 13 mini
  • iPhone 13 Pro
  • iPhone 13 Pro Max
  • iPhone 12
  • iPhone 12 mini
  • iPhone 12 Pro
  • iPhone 12 Pro Max
  • iPhone 11
  • iPhone 11 Pro
  • iPhone 11 Pro Max
  • iPhone XS
  • iPhone XS Max
  • iPhone XR
  • iPhone SE

(2ª geração ou posterior)

Veja quais aparelhos não são compatíveis com o iOS 17:

  • iPhone SE (2020);
  • iPhone X;
  • iPhone 8;
  • iPhone 8 Plus.

Elon Musk quer implementar pagamento para todos os usuários do ‘X’

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O empresário Elon Musk, o proprietário da rede social X (anteriormente chamada de Twitter), revelou recentemente sua intenção de implementar uma nova forma de pagamento na plataforma que estará disponível para todos os usuários.

X

Essa proposta surgiu durante uma conversa entre Musk e o ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que foi transmitida ao vivo na própria rede social e atraiu a atenção de mais de 1,4 milhão de espectadores.

A proposta de Musk é introduzir uma modalidade de pagamento de baixo custo, com a intenção de minimizar o impacto financeiro para os usuários. Ele argumenta que essa medida visa combater a proliferação de bots na plataforma, que ele alega serem os principais responsáveis por disseminar discursos de ódio e conteúdo preconceituoso em larga escala no ambiente digital.

Em resumo, Elon Musk planeja implementar uma nova forma de pagamento de baixo custo na rede social X como parte de sua estratégia para combater a presença de bots e o conteúdo prejudicial na plataforma. A ideia é tornar essa opção acessível a todos os usuários, com o objetivo de melhorar a qualidade do ambiente digital.

“A única e mais importante razão pela qual estamos nos direcionando para um pequeno pagamento mensal para uso do sistema do X. É a única forma que eu consigo pensar para combater vastos exércitos de robôs. Porque um robô custa uma fração de um dólar, centavos. Mas, se alguém tiver que pagar alguns dólares, uma pequena quantia, o custo desses robôs fica muito grande e você teria um novo método de pagamento cada vez que aparecesse um novo robô”.

A reunião com o político aconteceu como resultado do empresário se envolver em situações controversas relacionadas à sua plataforma. Vários estudos realizados por institutos de pesquisa e organizações não governamentais de origem judaica destacaram a preocupante quantidade de postagens ofensivas, particularmente aquelas de natureza racista e antissemita, que continuam visíveis na plataforma, mesmo após denúncias.

Elon Musk, em resposta a essas acusações, não apenas alegou que essas postagens eram geradas por robôs, mas também emitiu ameaças de processo contra as organizações que levantaram preocupações, afirmando que estavam tentando prejudicar seu projeto, referindo-se ao “X”. Além disso, ele manifestou sua oposição a uma nova legislação proposta no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que busca impor padrões mais rígidos de moderação em plataformas desse tipo.

Na rede social, muitos seguidores e admiradores do empresário afirmam que as declarações feitas por ele foram mal interpretadas. Na verdade, ele estava se referindo a uma alternativa mais acessível do serviço X Premium, que é a versão paga da plataforma de mídia social em questão. Contudo, é importante ressaltar que a concepção de “colocar o Twitter atrás de um paywall” já havia sido mencionada em encontros anteriores pelo próprio bilionário.

O X Premium custa R$ 42 no Brasil (ou US$ 8 nos EUA) e oferece benefícios como edição de tweets, prioridade nas respostas e menos anúncios. Os membros também podem receber uma parte da receita de anúncios. Isso foi proposto por Musk para melhorar as finanças do Twitter, que perdeu receita de publicidade devido a tweets ofensivos. Não há confirmação sobre quando ou se o sistema será implementado.

TIM divulga pagamento de R$ 425 milhões em juros sobre capital próprio

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A TIM divulgou nesta segunda, 18, um comunicado aos seus acionistas informando que planeja distribuir R$ 425 milhões em forma de juros sobre o capital próprio (JSCP). Essa decisão foi aprovada pelo conselho de administração da empresa.

TIM Finanças

O pagamento desse montante está programado para ocorrer até o dia 23 de outubro deste ano. No entanto, a empresa estabeleceu o dia 21 de setembro, que é a próxima quinta-feira, como a data de referência para identificar quais acionistas têm direito a receber esses valores. Isso significa que as ações adquiridas após essa data não terão direito a receber esses JSCP, conforme indicado pela TIM.

Em relação ao valor por ação, a empresa estabeleceu que será de R$ 0,17 bruto por ação. É importante notar que esse valor pode sofrer alterações devido a mudanças na quantidade de ações em tesouraria, que são reservadas para atender ao Plano de Incentivo de Longo Prazo da empresa. Se houver alguma mudança nesse valor, a TIM emitirá um novo comunicado aos acionistas para informar o valor final por ação.

Além disso, é relevante mencionar que, de acordo com a legislação tributária, 15% do valor dos JSCP são retidos na fonte pelo Imposto de Renda (IR), exceto para os acionistas que têm direito a uma tributação diferenciada ou estão isentos desses encargos.

A TIM também esclareceu que os acionistas que se enquadram nessas condições especiais devem comprovar sua situação até o dia 21 de setembro, apresentando uma carta de isenção.

E a mudança no sistema tributário?

No final do mês de agosto de 2023, o governo federal apresentou o Projeto de Lei 4258/2023, que propõe uma mudança significativa no sistema tributário relacionado à dedução dos juros sobre capital próprio na base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Caso essa proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados ainda neste ano, ela entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024.

Para compreender o impacto dessa proposta, é importante entender o que são os JSCP, ou seja, os Juros sobre Capital Próprio. Esses são proventos pagos pelas empresas aos seus acionistas como uma maneira de remunerar o capital investido por eles na empresa. Esse mecanismo é especialmente utilizado por empresas do setor de telecomunicações.

No entanto, as mudanças na legislação propostas podem ter consequências significativas nos lucros das empresas de telecomunicações. Analistas do banco BTG Pactual calculam que, caso o Projeto de Lei seja transformado em lei, a lucratividade da TIM, uma das empresas do setor, pode sofrer uma redução de 18,6% no ano seguinte à implementação da lei.

Um exemplo concreto dessa situação ocorreu recentemente, quando a Telefônica Brasil, que é proprietária da marca Vivo, anunciou a distribuição de R$ 200 milhões aos acionistas, utilizando a forma de JSCP como parte desse pagamento. Essa decisão provavelmente foi tomada considerando a atual legislação tributária, e as mudanças propostas podem afetar a viabilidade desse tipo de remuneração aos acionistas no futuro.

Brisanet divulga relatório financeiro e alcança mais de 1,2 milhão de clientes

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A Brisanet, operadora nordestina, recentemente divulgou seu relatório de desempenho para o mês de agosto de 2023, dirigido aos seus investidores. Os resultados apresentados nesse relatório são notáveis e demonstram o sucesso contínuo da empresa.

Brisanet

No final do oitavo mês do ano, a Brisanet alcançou um marco relevante: o atendimento a um total de 1.242.889 clientes em todos os nove estados que compõem a região Nordeste do Brasil. Esse número representa uma significativa expansão da base de clientes da empresa, o que é um indicativo claro do seu crescimento sólido e contínuo no mercado de telecomunicações.

Além disso, a Brisanet também ampliou sua presença geográfica, oferecendo seus serviços em um total de 158 cidades na região Nordeste. Isso significa que a empresa está presente em uma extensa área geográfica, proporcionando conectividade confiável e de qualidade para um grande número de comunidades. Essa expansão é crucial para atender às crescentes demandas por serviços de telecomunicações na região.

Um fato que também é importante mencionar é que a Brisanet agora está atendendo diretamente mais de 6,9 milhões de domicílios no Nordeste do Brasil. Isso significa que a empresa está desempenhando um papel fundamental na conectividade e comunicação de milhões de pessoas na região.

Em resumo, o relatório de agosto de 2023 a Brisanet destaca seu sucesso na expansão da base de clientes, na expansão geográfica e no atendimento a um grande número de domicílios na região Nordeste do Brasil.

O crescimento orgânico da base de clientes em agosto foi de 17,2 mil, destacando a preferência dos consumidores pela qualidade e confiabilidade dos serviços da Brisanet. A empresa reafirma sua projeção de atender no mínimo 1,3 milhão de clientes até o final de 2023.

A Brisanet continua a expandir sua presença nas capitais e regiões metropolitanas, alcançando market share entre 50% e 65% nas cidades de Natal, Maceió e João Pessoa, enquanto em Fortaleza a fatia de mercado já ultrapassa os 19%. Nas cidades de Teresina e Aracaju, onde a empresa entrou no segundo semestre de 2021, a Brisanet já conquistou aproximadamente 15% de market share no Piauí e mais de 22% na capital sergipana (números de Jul-23).

Decisão do STF invalida lei municipal de Belo Horizonte sobre antenas

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O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão na sexta-feira, 15 de setembro, através de uma maioria de votos, invalidando uma lei municipal em Belo Horizonte, Minas Gerais, que abordava a instalação de torres e antenas de telecomunicações na cidade.

Belo Horizonte
Belo Horizonte.

O caso foi relatado pelo ministro Nunes Marques e teve origem a partir de uma ação movida pela Acel, a Associação Nacional das Operadoras Celulares, em novembro de 2022. A lei em questão, denominada Lei 11.382, foi promulgada em agosto do mesmo ano e estipulava que apenas torres de telecomunicações poderiam ser implantadas mediante aprovação da prefeitura, sujeitas ao pagamento de taxas.

A Acel argumentou que a regulação das telecomunicações é uma competência federal e que a Lei 5.070/66, conhecida como a Lei do Fistel, já confere ao governo federal, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o poder de exigir taxas pela análise, licenciamento e fiscalização de infraestruturas.

A associação também criticou a inclusão na lei municipal de regras técnicas, como exigências de distanciamento entre estações, que interferem na topologia das redes de telecomunicações. Além disso, a Acel questionou o prazo de 180 dias, a partir de 1º de janeiro de 2023, dado às empresas do setor para se adaptarem às novas regulamentações.

Ou seja, o STF decidiu que a lei municipal de Belo Horizonte referente à instalação de torres e antenas de telecomunicações era incompatível com a legislação federal que regula o setor de telecomunicações no país. Isso significa que as regras e exigências estabelecidas pela lei municipal foram anuladas e não podem mais ser aplicadas.

A prefeitura de Belo Horizonte defendeu seu direito de regular as instalações de infraestrutura de telecomunicações na cidade, alegando que isso é necessário para preservar a paisagem urbana e citou supostos impactos à saúde como justificativa.

No entanto, esses impactos à saúde foram repetidamente negados por operadoras de telecomunicações, a Anatel e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) em nível global. Além disso, a prefeitura argumentou que a cobrança de uma taxa de fiscalização é necessária para exercer seu poder de polícia sobre as instalações irregulares, diferenciando essa taxa da taxa de licenciamento cobrada pela Anatel.

O Advogado-Geral da União concordou com a posição da Acel e enfatizou que é responsabilidade do governo federal legislar sobre as questões abordadas na lei de Belo Horizonte. O Procurador-Geral da República também concordou que a legislação municipal violou a competência exclusiva da União neste assunto.

O Ministro Nunes Marques, em seu voto, argumentou que Belo Horizonte extrapolou sua autoridade ao promulgar uma lei ambiental para regular as telecomunicações, infringindo a separação de competências entre os diferentes níveis de governo no país.

Ele afirmou que “o Município de Belo Horizonte, sob a justificativa de proteção ao meio ambiente e combate à poluição, estabeleceu critérios para a implantação e compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações, o que vai contra a competência exclusiva da União nessa matéria”.

 “O Município de Belo Horizonte, a pretexto de proteção ao meio ambiente e combate à poluição, define critérios para a implantação e o compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações, usurpando a competência privativa da União”.

No voto proferido por Marques, ele se posicionou contrário à constitucionalidade da lei em questão. Esse posicionamento foi compartilhado pelos outros ministros, com exceção de Edson Fachin e Rosa Weber, que discordaram dessa análise.

No voto divergente de Fachin, ele expressou sua discordância com relação ao instrumento jurídico que a Acel (possivelmente uma parte envolvida no caso) utilizou para contestar a validade da lei. Esse instrumento era uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que, na opinião de Fachin, não deveria ter sido aceita para abordar a questão em questão.

MCom avalia a possibilidade de conectar escolas públicas 5G FWA

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O Ministério das Comunicações (MCom) e o Governo do Distrito Federal (GDF) realizaram uma reunião na última semana para discutir um projeto inovador envolvendo o uso da tecnologia 5G FWA (Fixed Wireless Access) em escolas do Distrito Federal. Esse projeto piloto está atualmente em fase de análise e tem como objetivo avaliar a viabilidade dessa tecnologia como uma alternativa à fibra óptica para conectar as escolas.

5G

Este projeto piloto pretende tornar as escolas do Distrito Federal as primeiras do Brasil a serem conectadas com a tecnologia 5G para fins pedagógicos, que serão utilizados diretamente nas salas de aula.

O Secretário de Telecomunicações do MCom, Maximiliano Martinhão, explicou que a intenção é testar na prática como essa tecnologia funcionará em um ambiente escolar e se ela pode ser uma opção viável para conectar as 138 mil instituições de ensino básico do Brasil. Ele também enfatizou a importância de introduzir a internet nas escolas por meio de tecnologias que se adaptem às suas necessidades específicas.

O 5G FWA é uma versão fixa da tecnologia 5G, na qual um roteador se conecta à internet por meio do sinal 5G de uma operadora e distribui essa conexão localmente por meio de uma rede Wi-Fi. Uma das vantagens dessa tecnologia é a facilidade de instalação e manutenção, o que pode torná-la uma opção mais econômica em comparação com as soluções de fibra óptica tradicionais.

Leonardo Reisman, secretário executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, destacou que a melhoria da infraestrutura nas escolas é fundamental quando se trata do uso da tecnologia em sala de aula.

Ele enfatizou que a qualidade do acesso à internet desempenha um papel crucial na experiência pedagógica e que um ambiente escolar conectado permite o uso de diversas ferramentas digitais, enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem. O 5G FWA é visto como uma das possíveis soluções complementares à fibra óptica para melhorar o acesso à internet nas escolas.

“Umas das questões mais importantes quando tratamos do uso da tecnologia em sala de aula é justamente a qualidade do acesso à internet. A experiência pedagógica em um ambiente conectado permite o uso de ferramentas digitais diversas, enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem. O 5G FWA pode ser uma das soluções complementares à fibra ótica”.

As instituições de ensino selecionadas serão determinadas pelo MCom e GDF, com base em critérios a serem definidos para facilitar a execução do estudo. Além disso, o plano receberá suporte do Centro de Pesquisa e Inovação em Comunicações (CPQD), da Intelbras, e das empresas TIM e Claro. Membros da Secretaria de Educação do Distrito Federal também estiveram presentes na reunião.

5G tem avançado mais rápido do que foi o 4G no Brasil, diz Conexis

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A implantação da tecnologia 5G no Brasil está acontecendo de forma surpreendentemente rápida em comparação com o processo de adoção do 4G, de acordo com Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital.

Brasil

Em14 meses desde o lançamento do serviço, já existem 13 milhões de clientes no Brasil utilizando a nova geração de redes móveis. Para contextualizar a magnitude desse progresso, Ferrari comparou com a implementação do 4G, que, no mesmo período de tempo, teve apenas 2,5 milhões de brasileiros adotando a tecnologia.

”Com o 4G, em 14 meses de serviço, existam apenas 2,5 milhões de brasileiros com a tecnologia”, exemplificou.

Além disso, o Brasil já conquistou o terceiro lugar em termos de velocidade de download no contexto global do 5G, ficando atrás apenas de Singapura e Coreia do Sul, conforme destacado pelo executivo. No entanto, ele observou que um dos principais desafios enfrentados pelas empresas de telecomunicações é a estagnação das receitas, apesar da adoção acelerada do 5G. Ferrari enfatizou que simplesmente expandir a tecnologia e a cobertura não se traduz necessariamente em aumento de receita para as operadoras.

Ferrari também previu um aumento significativo no tráfego de dados nas redes das operadoras nos próximos cinco anos, estimando um crescimento de 400%.

Ele ressaltou que as seis maiores plataformas digitais são responsáveis por 50% do tráfego nas redes fixas e 80% do tráfego nas redes móveis, apresentando um dilema para as empresas: investir em maior capacidade de rede sem uma solução clara para o desafio, o que pode comprometer a expansão da cobertura. O objetivo, segundo ele, não deve ser simplesmente fornecer mais internet, mas também garantir que mais pessoas tenham acesso a ela.

A implantação de antenas e infraestrutura para oferecer cobertura com a nova tecnologia 5G nas cidades enfrenta desafios significativos, conforme destacado por uma entidade não especificada.

Um dos principais preocupações é a dificuldade em realizar essas instalações. Diogo Della Torres, coordenador de Infraestrutura da Conexis Brasil Digital, exemplificou a situação em Belém, onde as operadoras de celular enfrentam obstáculos na expansão da infraestrutura, apesar de o município ter aprovado uma legislação favorável a esse processo. No entanto, a prefeitura ainda não regulamentou a lei, o que atrasa o progresso nesse sentido.

Embora existam desafios com a infraestrutura, Rodrigo de Lima, gerente do escritório da Regional Norte da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ressaltou que recursos para a expansão das redes na Região Amazônica estão disponíveis. Cerca de R$ 10 bilhões, provenientes de fundos setoriais, estão prontos para serem liberados com taxas de juros muito favoráveis para incentivar os operadores a investirem na região.

A empresa Ligga, que tem sede no Paraná e adquiriu a frequência do 5G para atender o estado de São Paulo e a Região Norte do Brasil, é considerada uma possível candidata para obter parte desses recursos, de acordo com Vitor Menezes, diretor de Relações Institucionais e Regulatórias.

A operadora tem o compromisso de, até o final deste ano, fornecer conectividade de alta capacidade em 19 municípios da região por meio de backhaul, e até 2026, atender a 64 cidades com menos de 30 mil habitantes. Essa expansão da Ligga Telecom permitirá que a empresa atue em uma região que representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e abriga 43% da população do país.