Entre as obrigações propostas para as operadoras que comprarem as frequências estão a criação de uma rede privativa móvel de comunicação do Governo Federal, compartilhamento de infraestrutura, expansão da cobertura 4G ou superior para cidades com mais de 600 habitantes, implantação de rede de fibra óptica em cidades não atendidas, entre outras.
O texto é do Ministério das Comunicações (MCom) e foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União na última sexta-feira, 28, antevéspera da votação da proposta de edital do 5G pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A publicação da portaria pegou o setor de telecomunicações de surpresa.
Entidades como a Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação e de Informática (Feninfra) chegaram a pedir o adiamento da reunião da Anatel.
Apesar das operadoras comemorarem o adiamento da votação, o governo não está disposto a voltar atrás na lista de contrapartidas.
O entendimento é que independentemente do tamanho do custo que essas obrigações possam ter, as operadoras não terão que pagar um centavo a mais do que elas pagariam pelas frequências do 5G.
A ideia é que o leilão deverá arrecadar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. Em vez de arrecadar para o governo, esse dinheiro será investido em infraestrutura de telecomunicações.
Dessa forma, em vez das operadoras pagarem aos cofres públicos, elas deverão utilizar esses recursos para cumprir as contrapartidas exigidas pelo governo.
Além disso, as empresas poderão escolher quais das medidas elas pretendem cumprir, dentro de um prazo determinado pela Anatel.
“Quando vieram as reclamações nós perguntamos se então eles preferiam que voltássemos ao leilão arrecadatório, em que eles terão que pagar de uma vez só. Ninguém quis, claro”, disse uma fonte dentro do governo.
Até o momento, a proposta de edital do leilão do 5G (já com o texto da portaria do MCom incluso) possui dois votos favoráveis, além do relator Carlos Baigorri, o que já garante a maioria.
Consumidora recebeu cobrança em fatura sem que ela tivesse solicitado a contratação do serviço adicional.
A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu condenar a Claro a indenizar uma cliente por ter cobrado o serviço adicional da Netflix, sem que a consumidora tivesse solicitado a contratação do mesmo.
A autora da ação é cliente do serviço de banda larga da operadora e diz não reconhecer a adesão ao serviço de streaming e nem a origem das cobranças recebidas.
Após fazer várias reclamações nas centrais de atendimento da Claro e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a empresa reconheceu a improcedência das cobranças.
Entretanto, os valores cobrados não foram devolvidos e o serviço não foi cancelado.
A Justiça entendeu que a consumidora teve uma desnecessária perda de tempo útil, tendo que efetuar várias ligações e enviar e-mails para resolver o problema.
“A excessiva resistência do fornecedor, que, por tempo demasiado, esquivou-se do atendimento ao consumidor, impondo a este, de forma abusiva, extremo desgaste para a reconhecimento do seu direito, desborda do mero dissabor cotidiano, ensejando indenização por dano moral”, concluiu a juíza relatora do caso.
Diante disso, a Claro terá que cancelar o serviço de streaming, devolver a quantia cobrada de R$ 367,20, além de pagar indenização de R$ 1.000 por danos morais.
Streaming da operadora já reúne sucessos de vários estúdios para reprodução entre todos os assinantes.
Imagem: Acervo do Oi Play
Dentro do escopo de oferecer produtos que potencializam uma conexão de fibra óptica, a Oi segue com investimentos na plataforma Oi Play.
Depois de inicialmente surgir como um hub digital que reúne conteúdos dos canais da TV por assinatura oferecida pela tele, o aplicativo caminha para se tornar uma mistura de IPTV e streaming.
Os planos já oferecem canais ao vivo e a área com o selo “Coleção Oi” fica disponível para todos os assinantes da operadora com acesso ao serviço.
É nela que a operadora investe, com frequência, para aumentar o acervo de filmes disponíveis.
Em fevereiro, por exemplo, os filmes “Cry-Baby”, “Meu Namorado é um Zumbi”, “Namorados para Sempre” e as séries “Parks and Recreation” e “Will & Grace” ficarão disponíveis.
Há também sucessos como “Profissão de Risco”, “Os 12 Macacos”, “Três Vezes Amor”, “8 Mile – Rua das Ilusões”, entre outros títulos que entraram recentemente.
O serviço oferece assinaturas com valores de R$ 6,90, R$ 19,90 e R$ 49,90.
Assinantes da banda larga e outros serviços da tele também ganham acesso ao streaming.
Operadora mineira foi aceita pelo Cade como terceira interessada no contrato de RAN sharing e fará sua contribuição.
Imagem: Ilustração PxHere
A Algar Telecom teve sua participação aprovada como terceira interessada no acordo de RAN Sharing entre Claro e Vivo.
Para quem ainda não está ciente da possível aliança entre as duas maiores operadoras do país, será um contrato unilateral no qual a Claro terá acesso ao espectro de radiofrequência da Telefônica/Vivo por meio de uma contraprestação financeira.
O envolvimento da empresa mineira não está relacionado ao compartilhamento, sim com uma intenção de que o acordo seja revisto.
Para a Algar, é um acordo que minimiza a quantidade de infraestrutura ociosa que poderia ser destinada aos pequenos provedores.
Outro ponto levantado é que o cliente não terá mais uma liberdade de escolha, principalmente se levar a qualidade em consideração.
Há também a possibilidade de aumentar a troca de informações sensíveis, gerar homogeneização dos custos e outras questões que podem afetar a concorrência por qualidade.
Além de entrar como terceira interessada, a Algar solicitou uma instrução detalhada para investigar peculiaridades do acordo.
Em suma, a operadora mineira terá uma participação ativa para que o acordo de RAN Sharing entre as duas maiores empresas de telefonia móvel do mercado não seja prejudicial à concorrência.
Na prática, os assinantes da operadora pagam apenas R$ 20 para receber o produto em casa e ter acesso aos canais abertos e aplicativos que exigem assinaturas a parte como Netflix.
Todo o conteúdo do Claro Vídeo fica disponível gratuitamente. Serviços como Telecine Play, Starz Play e outros precisam ser adquiridos diretamente com a operadora.
O mesmo vale para o pacote de canais ao vivo, com custo de R$ 59,90. Vale lembrar que a disponibilidade da TV Globo e outras vai depender da região de acesso.
Outro destaque interessante mostrado no comercial é a possibilidade de incluir objetos “smart” e ligar/desligar pelo controle.
Segundo jornal, adiamento ocorreu por pressão das teles, que temem exigências do Governo Federal.
Imagem: Ilustração PxHere
O adiamento do edital que vai nortear o leilão 5G neste ano pode ter sido motivado por uma pressão das operadoras.
Segundo informações, as teles estão mesmo preocupadas com as exigências do Governo Federal, que podem encarecer a implantação da infraestrutura no Brasil.
A liberação da Huawei é prevista, mas devem haver exigências na contrapartida, ou seja, as operadoras terão que criar uma rede privativa para atender ao governo.
Já os órgãos públicos precisarão de uma rede fixa para complementar a que já existe.
Portanto, prédios fora de Brasília terão que ser atendidos por infraestrutura de fibra óptica, enquanto o Governo Federal poderá ter uma rede privada com conexão móvel.
Há ainda exigências como instalação de fibra em municípios que ainda não são atendidos, assim como uma maior expansão da conectividade 4G.
Para as empresas de telefonia móvel, a lista de exigências pode ter tornado a quinta geração “impagável”, o que já gera uma expectativa de que o Ministério das Comunicações faça uma nova portaria.
Apesar de não ser vetada, a Huawei não pode estar presente na construção da rede para o governo, que as operadoras sequer sabem o tamanho e não conseguem calcular os custos.
Outro custo expressivo será a tecnologia específica exigida para o 5G, exigência que as teles consideram exagerada e inadequada para o atual cenário econômico.
A queda de braços é que as operadoras querem fazer um implante “aos poucos”, enquanto a Anatel quer o 5G na plenitude.
Iniciativa é um dos pontos que mais chama atenção nas propostas do edital, resta saber como as operadoras vão reagir.
Imagem: Ilustração PxHere
A proposta do edital para o leilão do 5G deve ser aprovada até o fim de fevereiro, mas as condições e obrigações que serão impostas para as operadoras já foram divulgadas.
Uma delas é o Roaming obrigatório em todo o país. Na prática, o que isso significa?
De acordo com a diretriz proposta, as empresas que comprarem qualquer frequência terão um prazo de cinco anos para viabilizar a iniciativa.
Na prática, se o cliente da operadora X ficar sem sinal em uma região de diferente DDD, ele terá que ser atendido pela marca que prevalece naquela localidade.
Em uma explicação melhor: se uma cidade só tem sinal da Claro, a tele terá que oferecer cobertura para os consumidores de suas concorrentes que passarem pelo local.
Essa é apenas uma das obrigações impostas para empresas, caso elas queiram arrematar lotes de frequência e iniciar a tão esperada comercialização da conectividade 5G.
Entretanto, apesar de ser uma vantagem para o cliente final, ainda é hora de comemorar. Afinal, o edital sequer foi aprovado e teve um novo adiamento na Anatel.
As operadoras, inclusive, já manifestaram que o novo prazo vai permitir que todas avaliem adequadamente tudo o que foi proposto pelo Ministério das Comunicações.
Criminosos aprenderam uma nova forma de burlar os sistemas anti-spam.
De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, um novo golpe virtual tem sido praticado por meio de mensagens SMS.
Assim como outros golpes do tipo, os criminosos utilizam uma chamada irresistível para fazer com que o usuário clique em um link malicioso.
Dessa vez, os usuários estão recebendo um falso SMS, em nome de bancos nacionais, informando que os pontos de programas de milhagem estão vencendo e que o usuário precisa trocá-los de imediato por produtos, antes que eles expirem.
Ao clicar no link, a vítima pode ter os dados de cartões de crédito, credenciais de contas bancárias ou códigos PIX roubados.
Para enganar os sistemas anti-spam, os golpistas estão trocando letras e substituindo espaços por outros caracteres.
A empresa orienta os usuários a verificar a origem da mensagem (por SMS ou e-mail), não clicar em links suspeitos e sempre utilizar os canais oficiais das instituições financeiras para fazer transações.
”É importante lembrar que os bancos jamais enviam links com pedidos de atualização de dados por mensagem – seja por SMS, WhatsApp ou e-mail”, diz Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.
‘Mad Men’ é uma das produções de destaque que chegam à plataforma de streaming da Globo.
Neste mês de fevereiro de 2021, o serviço Globoplay estreia 14 títulos, entre séries e novelas.
Entre os destaques estão as 7 temporadas da série premiada “Mad Men“, que traz na trama Don Draper, um diretor criativo de uma agência de publicidade da Nova York dos anos de 1960.
Na categoria novelas, o Globoplay inclui no catálogo “Porto dos Milagres“, clássico adaptado do livro de Jorge Amado, de 2001.
Outra produção nacional é “Filhas de Eva“, série dramática que conta a história de três mulheres que vivem padrões que não as fazem felizes.