21/12/2025
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Banda larga da Oi sobe 21,6% na satisfação dos clientes em dois anos

A avaliação da qualidade da banda larga fixa da Oi subiu 21,6% nos últimos dois anos, segundo dados da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida 2022, realizada pela Anatel e divulgada hoje pela agência. A banda larga da Oi recebeu no ano passado nota 7,03 na satisfação geral do consumidor, apresentando maior evolução nos quesitos cobrança (8,17), funcionamento (7,29) e informação ao consumidor (6,92). A melhoria tem sido contínua, com resultado 21,6% maior do que o atingido em 2020, quando a companhia recebeu a nota de 5,78 na satisfação geral do cliente, e 3,1% acima do resultado de 2021, que foi de 6,82.

Oi Fibra Óptica Consumidor Feliz Qualidade Percebida Anatel

A avaliação da qualidade da banda larga da Oi foi superior à média nacional em quatro dos cinco indicadores: satisfação com o atendimento digital, atendimento telefônico, cobrança e informação ao consumidor. A pesquisa, que traz um termômetro da atuação das empresas combinado com a percepção do usuário quanto ao desempenho da companhia na prestação dos serviços, ouviu 88.276 pessoas em todo o País e foi aplicada entre os meses de julho de 2022 e janeiro de 2023.

“A Oi, como grande operadora de telecom no Brasil, está em continua evolução de sua cultura focada no cliente. Todos os dias, temos times ágeis focados em evoluir continuamente a experiência de nossos clientes ao longo das mais diferentes jornadas. Essa evolução de indicadores é fruto dessa virada cultural e do intenso foco em torno do cliente”, afirmou o vice-presidente de Consumidor e Empresarial da Oi, Rogerio Takayanagi, lembrando que a Oi Fibra já é líder em 15 estados onde comercializa a fibra.

A companhia tem atuado em três frentes de trabalho para melhorar cada vez mais sua prestação de serviços: maior eficiência operacional e qualidade nos serviços, melhoria do atendimento e investimento na transformação digital do negócio, priorizando a experiência do cliente.

No processo de reestruturação da companhia, os investimentos foram direcionados para a expansão dos serviços de fibra ótica, seguindo tendência de mercado. Nesse sentido a Oi tem registrado as maiores taxas de crescimento entre as grandes operadoras no segmento de fibra.

A companhia fechou o ano de 2022 com 4,23 milhões de acessos em banda larga por fibra ótica em todo o País, com crescimento de 14,6% frente a 2021. Considerando a tecnologia fibra, os acessos de Oi Fibra representam 25,3% do market share nas cidades onde atua com fibra, o que evidencia o resultado positivo da estratégia da companhia de investir na expansão dos serviços digitais e de conexão por fibra ótica.

Funttel vai investir mais de R$ 1 milhão em projetos de inovação

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O Funttel – Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, vai investir R$ 1,15 bilhão em projetos de inovação no setor. Esse conselho conta com a participação do Ministério das Comunicações, o MCom, que autorizou o repasse do dinheiro entre 2023 e 2025.

Funttel

Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, é crucial que haja um grande investimento para que o setor de telecomunicações brasileiro possa se desenvolver. 

Ele explica que esses recursos serão destinados para linhas de crédito que possibilitem a expansão de redes, ampliação da capacidade produtiva de fabricantes nacionais e para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“São recursos destinados a linhas de crédito para a expansão de redes, ampliação da capacidade produtiva de fabricantes nacionais e para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação”.

Como o Funttel fará o repasse financeiro e quem se beneficiará

Os Planos de Aplicação de Recursos da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são os beneficiários dos recursos do Funttel. 

Para o ano de 2023, está previsto um investimento de R$ 316,3 milhões. Para os anos de 2024 e 2025, os repasses serão de R$ 424,8 milhões e R$ 418,6 milhões, respectivamente.

O BNDES receberá um total de R$ 686,3 milhões, dos quais R$ 186 milhões serão repassados ainda este ano. Esses recursos serão destinados a programas que incluem a compra, comercialização e exportação de equipamentos com tecnologia desenvolvida no Brasil e soluções de Internet das Coisas (IoT).

O Finep, por sua vez, receberá R$ 411,8 milhões do Funttel, dos quais R$ 111 milhões serão repassados neste ano. Esses recursos poderão ser utilizados para financiar projetos que desenvolvam soluções tecnológicas para infraestrutura de rede, novos produtos, processos e serviços potencializados pela tecnologia 5G.

A Fundação CPqD receberá R$ 61,6 milhões do Funttel para a contratação de dois novos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em 2023. 

O primeiro projeto tem como objetivo o desenvolvimento de novas tecnologias em transmissão óptica, visando ampliar a conectividade fora dos grandes centros urbanos. O segundo é o Projeto 5G Saúde, que visa aplicar soluções tecnológicas avançadas, como inteligência artificial, Internet das Coisas e blockchain, em estabelecimentos de saúde.

O Funttel foi criado em 2000 e é gerido por um Conselho Gestor composto por representantes dos ministérios das Comunicações, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), BNDES e Finep. 

O objetivo do Fundo é estimular a inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, ampliando a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações.

Governo Lula quer ampliar PL das Fake News para regulação de redes digitais

As propostas do Governo Lula para regulação das plataformas digitais envolvem a ampliação do Projeto de Lei das Fake News e até multa milionária para descumprimentos das novas regras. O PL agora é visto como uma ferramenta para regular as redes. 

Lula

As propostas incluem a criação de uma agência reguladora para plataformas, a implementação de regras para perfis de autoridades públicas, a introdução da “taxa do like” para as grandes empresas de tecnologia e a imposição de multas de até R$1 milhão por hora para as plataformas conectadas que desobedecerem ordens judiciais.

Regulação das redes ganhou força neste governo após a invasão do Congresso em Brasília

No ano anterior, houve uma tentativa de votar o projeto em regime de urgência, mas ela foi rejeitada. Entretanto, após a invasão do Congresso e outros prédios públicos em 8 de janeiro, o governo mostrou interesse no projeto e enviou sugestões. Isso foi afirmado pelo deputado e relator Orlando Silva (PCdoB-SP).

Inicialmente, a intenção era complementar o projeto que estava em discussão há quase três anos pelos parlamentares. No entanto, a administração federal praticamente enviou um novo texto. 

Esse texto ainda precisa ser avaliado pelo Judiciário antes de ser apreciado pela Câmara e, após isso, deverá voltar ao Senado.

De acordo com uma reportagem do colunista do UOL Thiago Herdy, as principais iniciativas do governo têm como foco, em linhas gerais, os mecanismos de busca e organização de conteúdo, tais como o Google/YouTube, as redes sociais, como Facebook, TikTok e Instagram, e até mesmo as plataformas de streaming, como Spotify e Netflix.

Segundo a avaliação de Carlos Affonso, colunista da Tilt e diretor do ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade), a proposta do governo assemelha-se a muitas das medidas já adotadas pela DSA (Lei Europeia de Serviços Digitais), que regula a atuação de gigantes da tecnologia na União Europeia. 

A lei prevê, por exemplo, que as redes ajam com maior transparência sobre como funcionam e que os usuários possam contestar decisões tomadas por empresas. Como a legislação na Europa é relativamente recente, Affonso acredita que a opção do governo é uma “aposta”.

“Se por um lado essa incorporação de padrões europeus pode ser positiva, porque facilita a uniformização de práticas por empresas que atuam mundo afora, por outro, vale lembrar que muitas das medidas trazidas pela DSA ainda não foram testadas”, disse.

As propostas do governo 

O Governo Lula sugere que regulação de redes tenha alguns pontos chave importante, como por exemplo a transparência sobre algoritmo e publicidade, a criação de uma agência reguladora para assegurar que as leis serão cumpridas, processo para as plataforma que for omissa, regras para políticos e outros. 

CGI.br confirma consulta pública sobre regulação de redes

O CGI.br reafirma o compromisso de realizar uma consulta pública sobre a regulamentação das plataformas digitais no Brasil. O Comitê Gestor da Internet no Brasil divulgou uma nota informando que será aberto um processo no dia 25 de abril, com o intuito de propor diretrizes ao Estado brasileiro sobre a regulação de plataformas. 

CGI.br

Segundo a entidade, a consulta é necessária devido à importância do debate global sobre regras para plataformas e às diversas propostas que estão sendo discutidas nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

Além disso, um seminário será realizado em Brasília na mesma data do início do processo, organizado pelo CGI.br. As inscrições para o seminário podem ser feitas através de um link disponibilizado pela entidade.

CGI.br quer mapear os riscos que a regulação das plataformas digitais pode trazer

De acordo com o CGI.br, um dos objetivos da consulta é mapear os riscos associados às atividades das plataformas digitais e identificar medidas regulatórias que possam mitigá-los. 

Para alcançar esse objetivo, o comitê espera uma ampla mobilização de diferentes setores envolvidos na elaboração de um possível marco regulatório para essas plataformas no Brasil.

O comitê está disponível para colaborar com autoridades e outras partes interessadas nos debates e diálogos sobre o tema. 

A entidade multissetorial enfatiza a importância da participação significativa da sociedade para conferir legitimidade a um modelo regulatório de plataformas digitais, especialmente em um cenário de conflitos e divergências evidentes.

O órgão destacou que temas emergenciais e complexos, como o combate à desinformação, a defesa da democracia e a proteção da concorrência, devem ser abordados na consulta pública. O CGI.br também enfatizou os efeitos negativos da concentração econômica e de dados das plataformas digitais sobre processos democráticos, inovação, aspectos concorrenciais, direitos fundamentais e ameaças políticas, econômicas e culturais à Internet. 

É importante notar que o comitê tem um grupo de trabalho dedicado à regulação de plataformas desde 2021, que organizou um Seminário Internacional sobre o assunto em 2021 e participou de sessões, oficinas e seminários em fóruns nacionais e internacionais sobre governança da Internet, como o IGF.

Anatel garante neutralidade para tratar da regulação das plataformas digitais

A Anatel segue abordando a pauta da regulação de plataformas digitais no Brasil. Abraão Balbino, superintendente executivo da Agência Nacional de Telecomunicações, indicou que a entidade buscará tratar a disputa entre as empresas de telecomunicações e as grandes plataformas digitais que utilizam suas redes de forma imparcial e sem preconceitos. 

Digital

O objetivo é tornar o ecossistema digital mais sustentável. Durante o evento Pós-MWC Barcelona by Futurecom, realizado na sede da KPMG em São Paulo com transmissão online, Balbino afirmou que a Anatel não pretende tomar partido nem se posicionar como mocinho ou vilão nesse debate.

“Estamos buscando entrar nesse debate sem viés. Não queremos olhar para nenhum lado como mocinho ou vilão” afirmou Abraão Balbino.

No final de março, a agência reguladora lançou uma consulta pública para avaliar se seria necessária regulamentação em relação às obrigações dos usuários de serviços de telecomunicações, especialmente aqueles que utilizam as redes em grande escala. 

As contribuições podem ser enviadas até 30 de junho e essa consulta é geralmente o primeiro passo do processo regulatório.

Além disso, Balbino enfatizou a necessidade de determinar se a situação é um problema temporário, que pode ser facilmente resolvido, ou se é um problema estrutural. 

Ele também destacou que a decisão final levará em consideração as características únicas dos serviços prestados no Brasil e não será influenciada por decisões tomadas em outras áreas.

“A Anatel buscará trazer equilíbrio para as relações e sustentabilidade para o sistema, sem nenhum tipo de viés”.

Balbino avaliou que a relação entre empresas de telecomunicações e plataformas digitais é simbiótica e ambas são importantes para o ecossistema de inovação. Ele usou o exemplo do Facebook, que passou de uma plataforma web para um modelo móvel, devido à expansão da banda larga móvel e das redes WiFi na década seguinte. 

Além disso, a Anatel está realizando uma tomada de subsídio para identificar possíveis problemas na relação entre teles e plataformas, e o fair share não deve ser visto como uma culpa das plataformas digitais na dificuldade de monetização das telecoms, pois há uma simbiose que deve ser mantida.

Globoplay amplia parceria com a Disney e lança planos combinados com Star+

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Há algum tempo que a Globoplay faz parceria com a Disney e oferece pacote de streaming combinado com a plataforma Disney+. Mas agora, os consumidores terão mais opções de pacotes, pois a Globo ampliou sua parceria com a empresa e passa a oferecer mais planos com acesso aos acervos de filmes, séries e conteúdos esportivos ao vivo que fazem parte do Star+.

Com isso, os usuários podem fazer a assinatura do combo Globoplay com Star+ ou o pacote combinado com as duas plataformas da Disney: Globoplay com Disney+ e Star+.

Confira os planos:

  • Globoplay com Star+: com acesso aos conteúdos de ambos streaming, os usuários ainda garante Apple TV por 3 meses e Giga Gloob por 2 meses, por R$ 55,90 mensais.
  • Globoplay com Star+ e Disney+: o pacote sai por R$ 57,90/mês, mas somente no primeiro mês de assinatura. Após o período, sera cobrado R$ 65,90 mensais.
  • Globoplay + canais ao vivo e Star+: plano custa R$ 77,90 mensais, com direito a 4 familiares como dependente apenas no Globoplay.
  • Globoplay + canais ao vivo e Star+ e Disney+: no primeiro mês de assinatura, o usuário paga R$ 74,90/mês. Após o período, será cobrado R$ 91,90 mensais.

Vale ressaltar que em todos os pacotes, os usuários contam com acesso gratuito por três meses a Apple TV+ e dois meses ao Giga Gloob. Além disso, no último combo, o consumidor está levando acesso a Star+ quase de graça, uma vez que o combo ao vivo com Disney+ é oferecido pela Globo por R$ 74,90/mês.

Em comunicado, a diretora do Globoplay, Teresa Penna, diz que a expansão da parceria com a The Walt Disney Company reforça o compromisso em unir as melhores ofertas de conteúdo com grande conveniência ao consumidor.

Inclusive, para divulgar a ampliação da parceria e atrair novos assinantes para os planos, uma peça publicitária já está sendo veiculada na programação da Globo.

Confira o vídeo.

Inclusão Digital na América Latina está em queda, diz GSMA

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A inclusão digital na América Latina está entrando em queda. A associação global da indústria móvel, GSMA, afirma que a regulação atual não permitirá alcançar o cenário de conectividade plena no continente até 2030. 

Inclusão Digital

De acordo com o relatório da entidade sobre as lacunas de acesso na região, que se concentra na Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica e Equador, a lacuna atual de cerca de 38% da população offline será mantida se as regras permanecerem como estão.

Muitas pessoas na América Latina não tem acesso a internet, isso prejudica a inclusão digital

Atualmente, 40 milhões de pessoas (7% do total) na América Latina não têm conexão, enquanto outras 190 milhões têm cobertura, mas não acessam a internet devido a barreiras como letramento digital ou custo. 

Se o cenário atual for mantido, a GSMA prevê que “nenhum país atingirá a conectividade universal em 2030, persistindo uma lacuna entre 21% e 46%”, considerando a cobertura 4G.

Lucas Gallitto, o diretor da GSMA para América Latina, divulgou um comunicado informando que a taxa de inclusão digital está diminuindo. 

Ele afirmou que os desafios atuais para inclusão digital são diferentes dos de anos atrás, quando havia muitas oportunidades para melhorar a conectividade, e que agora, com 93% de cobertura de banda larga móvel na América Latina, é necessário redesenhar as políticas de uso dos fundos setoriais para estimular a demanda. Segundo Gallitto, é preciso adaptar as políticas para atender aos novos desafios e continuar avançando.

“Os desafios que temos hoje, com 93% de cobertura de banda larga móvel na América Latina, não são os mesmos de anos atrás, quando havia muito por ser feito em termos de conectividade”.

Mesmo após a solução de questões históricas na região, como a alocação apropriada de recursos provenientes de fundos de universalização (como o Fust), ainda existe um grande desafio a ser enfrentado. 

O investimento necessário para melhorar esse cenário é muito alto 

Segundo a GSMA, aproximadamente 50 milhões de pessoas precisam ser conectadas para reduzir a lacuna em 6 a 16 pontos percentuais, que ainda pode ser superior a 10% em alguns casos.

Como uma possível alternativa, a entidade sugere a eliminação de impostos especiais de consumo no setor, bem como aqueles que incidem sobre dispositivos e planos de internet destinados a indivíduos de baixa renda.

O desafio reside no fato de que as regiões carentes de infraestrutura são, em geral, mais complicadas, tornando difícil a implementação de um modelo economicamente sustentável para a expansão das redes. De acordo com a GSMA, países como Argentina, Brasil e Colômbia precisariam de um investimento adicional de US$ 1,2 mil por pessoa para alcançar uma cobertura de 4G de 99%. 

Por outro lado, na Costa Rica e no Equador, esse valor aumentaria para uma faixa entre US$ 2 mil e US$ 3,5 mil por pessoa.

“Cobrir o último 1% da população exigiria um financiamento ainda maior e, portanto, possíveis soluções tecnológicas alternativas. Por fim, diminuir a brecha de uso também exigiria aumentar a demanda por meio de programas de letramento digital e subsídios cruzados de forma a cobrir o custo de dispositivos e serviços para cidadãos de baixa renda. Isso implicaria um custo estimado entre US$ 50-360 por pessoa adicional conectada, dependendo do país analisado.”

É importante ressaltar que, no contexto brasileiro, o relatório aponta a desigualdade econômica como a principal barreira para a conectividade. 

Embora esse problema também seja observado em outros países pesquisados, sua incidência é ainda mais acentuada entre os brasileiros do que questões diretamente relacionadas à conectividade, como o preço do acesso ou impostos. A tabela abaixo apresenta uma comparação dos valores, indicando que quanto menor o número, maior a barreira.

Projeto piloto vai levar internet móvel 4G e 5G para as favelas

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Nesta quarta-feira (05), o Ministério das Comunicações (MCom) anunciou que o Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (CG-Fust) aprovou um projeto piloto para levar internet móvel 5G e 4G às favelas. Proposta apresentada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca promover a inclusão digital de todos os brasileiros.

Juscelino Filho, ministro da pasta, explica que

“O Fust será utilizado para o fim que foi criado, finalmente, após décadas. Conectar escolas e os mais vulneráveis, seja em áreas rurais ou em favelas, reforça o compromisso de inclusão digital do Governo Federal”.

No início, o projeto piloto estudará quatro localidades que serão ainda selecionadas, possibilitando entender as reais necessidades e definir as melhores estratégias para levar conectividade às favelas. Tendo resultados positivos, será incluída uma linha de financiamento permanente dentro do caderno de projetos do Fust para atender essa população.

Para que o projeto fosse aprovado, o BNDES usou uma análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que mostra a dimensão da baixa qualidade de oferta de banda larga móvel em áreas onde há maior concentração de moradores de baixa renda, apostando que há dificuldade de oferta da banda larga, uma vez o acesso à internet de qualidade é fundamental para o desenvolvimento econômico e social das favelas.

A reunião também definiu mudanças no Caderno de Projetos que vão beneficiar escolas públicas e moradores da zona rural. Um dos itens se refere às escolas. Dentre elas, está a construção de rede interna para escolas públicas, com disponibilidade de acesso sem fio, e a especificação das velocidades mínimas para acesso à internet e download.

Além disso, foi aprovado que as prestadoras de serviço deverão instalar um SIMET Box (equipamento) nas unidades escolares para fazer o monitoramento remoto da qualidade da conexão.

Em relação às zonas rurais e potencialmente com menor desenvolvimento econômico, o Conselho Gestor aprovou uma lista de 2.315 localidades que devem ser priorizadas para a expansão do 4G no país. A lista foi definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Além disso, esses locais terão linha de financiamento com redução na taxa de juros.

WiFi Brasil não atendeu metade do que deveria em 2022, diz MCom

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O WiFi Brasil atendeu só 18% do que deveria ter atendido durante o ano de 2022. O Ministério das Comunicações, o MCom divulgou em seu Relatório de Gestão que uma das ramificações do programa WiFi Brasil, destinado a escolas públicas, instalou internet em 1.288 instituições em 2022, representando 18% do número total de 6.800 instituições planejadas.

WiFi

A parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é uma das formas de conexão incluídas no projeto anterior do governo de disponibilizar internet para 100% das instituições de ensino básico público até o fim de 2022, o que não foi cumprido.

O WiFi Brasil não atendeu as expectativas que o MCom projetou ano passado

No ano passado, em abril, o ex-ministro das Comunicações, Fábio Faria, divulgou que o programa WiFi Brasil estava prestes a conectar 12 mil escolas. 

Ele previa que o objetivo seria alcançado em quatro meses, ou seja, em meados de agosto. No entanto, esse número se referia apenas a uma parte dos colégios identificados como desconectados em um levantamento atualizado. Ainda restavam cerca de 2,5 mil instituições para serem conectadas no segundo semestre, a fim de atingir a meta de 100% de conectividade.

Entretanto, o Relatório de Gestão do MCom indica que o programa WiFi Brasil, em todas as suas modalidades, inclusive a parceria com a RNP, possibilitou a conexão de cerca de 8 mil escolas em todo o ano de 2022.

Com base em cruzamento de dados oficiais em painel mantido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o mais recente levantamento sobre conectividade nas escolas revelou que existem 8.365 instituições públicas sem acesso à internet no país. 

O atual governo tem como meta atualizar esse diagnóstico e anunciar sua estratégia para fornecer conectividade em todas as escolas públicas até o final do mandato, uma promessa já feita anteriormente. 

Sobre o programa

O programa WiFi Brasil oferece conectividade em diversas instituições, além de instituições de ensino. Segundo o MCom, há mais de 19 mil pontos de presença disponíveis em entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, unidades de serviço público localizadas em áreas remotas, de fronteira ou de interesse estratégico, bem como em regiões onde povos e comunidades tradicionais residem.

O programa tem duas modalidades, sendo a primeira chamada “GESAC” (Programa de Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão), que consiste na instalação de antenas pela Telebras ou um dos parceiros da estatal. A segunda modalidade é a “Terrestre”, que utiliza provedores de internet selecionados e gerenciados pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Chamadas públicas específicas foram feitas para atender às escolas.

Em 2022, o governo anunciou a meta de oferecer internet a 100% das escolas por uma das duas modalidades, via Telebras ou RNP.

Entretanto, o MCom não especificou os indicadores no Relatório de Gestão deste ano, ao contrário do recomendado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O relatório também não mencionou a meta amplamente anunciada pelo governo de conectar todas as escolas até o final de 2022, nem explicou o motivo pelo qual esse objetivo não foi alcançado.

Internet Brasil: MCom entrega mil chips para alunos de Campina Grande (PB)

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Nesta terça-feira, o Ministério das Comunicações (MCom), entregou 1 mil chips com pacote de dados 4G para os alunos de Campina Grande (PB) referente ao Programa Internet Brasil. O evento de entrega realizado no Ginásio “O Meninão”, contou com a presença do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e do secretário de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão.

Foram contemplados com os chips com pacote de 20 GB mensais no Programa Internet Brasil, estudantes de quatro escolas municipais, matriculados na Educação Básica, e que são integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único. As instituições foram: Anis Timani, Gov. Antonio Mariz, Padre Antonino e Maria das Vitórias Pires Uchoa Queiroz.

De acordo com o MCom, foram investidos até o momento R$ 139,5 milhões no total com o propósito de levar conectividade a cerca de 700 mil crianças e adolescentes em todo o país por meio do programa.

A implementação do programa acontece de forma gradual, sendo que a primeira fase se concentra nos estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas municipais e estaduais, onde já foram atendidas alunos em escolas dos municípios de Caicó (RN), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Juazeiro (BA), Mossoró (RN) e Petrolina (PE) já receberam os dispositivos.

O Ministério afirma que, em breve, as cidades de Araguari, Conceição das Alagoas e Uberaba, em Minas Gerais, também participarão do Programa. Segundo a pasta, há 20 milhões de brasileiros em comunidades distantes, incluindo a região Amazônica, com demanda de conectividade.

Sobre o Internet Brasil

O programa é uma das iniciativas do Ministério das Comunicações para levar conexão à internet e inclusão digital para famílias de baixa renda. O acesso à internet é através da disponibilização de chip e pacote de dados e sua operacionalização é apoiada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O MCom também opera o Wi-Fi Brasil que visa a promoção de acesso fixo de forma coletiva, como em escolas e praças.