19/12/2025
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Dia dos Voluntários Telefônica Vivo reune 10 mil funcionários pelo Brasil

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Nesta sexta-feira, dia 25, a empresa Vivo esteve realizando sua principal ação dentro do programa de voluntariado corporativo. Cerca de 10 mil funcionários estiveram em 59 projetos que em 45 cidades brasileiras. Esta é a 19ª edição do evento chamado Dia dos Voluntários Telefônica Vivo.

Telefônica Vivo

Neste ano, 70% das instituições que estão sendo apoiadas têm foco na educação. Isso é alinhado com o principal interesse da Fundação Telefônica Vivo, que é uma das organizações responsáveis pelas atividades sociais da empresa. Uma informação interessante é que, nesta edição, os funcionários voluntários puderam convidar seus familiares para participar das atividades. Essa foi uma solicitação frequente nos últimos anos por parte dos colaboradores da empresa.

A diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Lia Glaz, destaca a importância do Dia dos Voluntários Telefônica Vivo, chamando-o de um momento especial para a Vivo. Ela explica que essa ação reforça o compromisso da empresa em incentivar a cidadania, trabalhando com instituições que têm um impacto positivo na sociedade. Ela também destaca que a iniciativa tem uma forte conexão com a educação pública, que é um foco central da atuação da Fundação no país.

“O DVT é um momento muito especial para a Vivo, pois reforça nosso compromisso em estimular a cidadania, por meio da atuação em instituições que acreditamos no trabalho que desenvolvem em prol da sociedade. Além disso, cada vez mais a iniciativa tem estado conectada com a educação pública, pauta central de toda a atuação da Fundação no país”, explica Lia Glaz

Além da educação, outras áreas também serão beneficiadas com as atividades voluntárias. Isso inclui instituições que trabalham com assistência social e saúde. Os colaboradores voluntários participarão de diversas atividades, como capacitação de jovens e adultos, criação de laboratórios de tecnologia, melhorias de acessibilidade, organização de bazares sociais e até intervenções estruturais, como pintura, reparos elétricos e hidráulicos.

Além de educação, serão beneficiadas instituições voltadas a assistência social e saúde. Os colaboradores farão capacitação de jovens e adultos, criação de laboratórios de tecnologia, adequação de acessibilidade, montagem de bazar social e intervenções estruturais, como pintura, consertos elétricos e hidráulicos. 

Aos que preferirem fazer atividades online, o programa ainda oferece a oportunidade de realizar missões no Game do Bem, uma plataforma gamificada com ações digitais, como cadastramento de notas fiscais doadas. 

O programa também estará presente em 153 lojas da Vivo. Em comemoração ao Dia do Estudante, celebrado no mês de agosto, clientes da empresa serão convidados a participar de uma ação de sensibilização sobre a importância da família no dia a dia do estudante. Os participantes responderão um quiz e farão o download da publicação “100 perguntas que vão dar o que falar”. O material, elaborado pelo Todos pela Educação, traz questões pensadas para estimular conversas entre crianças e jovens com os adultos, de modo que aprofundem o vínculo afetivo das famílias. 

Para os colaboradores de campo, que contam com uma escala menos flexível, o programa adaptou a participação dos técnicos em um pré-evento. Ao longo do mês de julho, fizeram ações como instalações elétricas e reparos estruturais nas instituições, a fim de preparar ambientes para finalizações no dia 25 de agosto.

“Trabalhamos o ano todo para promover o DVT e o reflexo desses esforços de incluir as mais diversas áreas é o engajamento dos colaboradores: em São Paulo, por exemplo, tivemos que criar mais vagas do que o previsto, para tentar incluir a todos”, completa Lia. 

Na página do Instagram do Programa é possível ver os registro mais recentes dessa ação da companhia.

MCom defende maior discussão sobre regulação das plataformas digitais

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O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, está a favor de aprofundar a discussão sobre a regulamentação das plataformas digitais no Congresso Nacional, embora reconheça que enfrenta muitos obstáculos para progredir. Ele abordou esse assunto quando foi questionado em uma entrevista à RedeTV!, publicada nesta sexta-feira, 25

Juscelino Filho

Ele afirmou que o mundo está debatendo essa questão e acredita que o Brasil deve continuar discutindo e enfrentando esse tópico. No entanto, ele observou que o ambiente no Congresso Nacional está dividido, com muitos parlamentares influenciados pelas redes sociais. Isso faz com que seja difícil fazer avanços significativos nesse assunto, especialmente devido à pressão das grandes empresas de tecnologia em relação a esse projeto.

“O mundo está tratando sobre isso e acho que o Brasil tem que manter o debate e encarar essa pauta. Agora, de fato, o ambiente no Congresso Nacional é polarizado, com muita gente ali [parlamentares] fruto das redes sociais. Uma matéria como essa gera uma conturbação ali dentro e acaba tendo muita dificuldade de avançar. Fora toda a movimentação das big techs em torno desse projeto”, disse o ministro.

Juscelino acredita que a abordagem parcelada é a estratégia adotada pelos deputados para avançar nesse tópico. A Câmara dos Deputados planeja primeiro votar o Projeto de Lei (PL) 2370/2019, que lida com questões de direitos autorais na internet, antes de retornar à discussão do PL 2630/2020, também conhecido como PL das Fake News.

Esse último projeto busca estabelecer regras mais específicas sobre a responsabilidade das plataformas em relação a conteúdo criminoso. No entanto, a decisão final sobre esses projetos ainda não tem um prazo definido, pois aguarda um consenso entre os diferentes setores afetados.

O ministro expressou a importância de estabelecer regulamentações devido à falta delas no ambiente atual. Ele destacou que o mundo digital e a internet estão atualmente sem um conjunto claro de regras, em comparação com o setor de radiodifusão, que é altamente regulamentado. Ele considera essa disparidade injusta.

Além disso, o líder do Ministério das Comunicações demonstrou seu apoio à demanda das entidades que representam a imprensa. Essas entidades buscam receber uma compensação financeira das plataformas digitais pelo uso do conteúdo jornalístico que disponibilizam. Esse assunto está sendo debatido no contexto do Projeto de Lei dos Direitos Autorais.

Quando questionado sobre a responsabilidade das plataformas em relação ao conteúdo gerado pelos usuários, um tópico em discussão tanto no Congresso quanto no Supremo Tribunal Federal (STF), Juscelino Filho também se posicionou a favor do avanço da regulamentação nesse aspecto.

“Tem que manter isso na pauta e ver como estruturar pra gente poder criar um ambiente digital seguro […] A ideia não é penalizar a plataforma. A ideia é fazer com que não gere dano às pessoas que de alguma forma podem ser penalizadas por uma uma fake news ou por um conteúdo ali, até chegar a situações muito graves, como é a violência nas escolas, que chegou a ter algumas vítimas”, disse Juscelino.

Brasil é líder em uso de IA: saiba como se defender dos riscos

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Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) e suas ramificações têm exercido um impacto significativo no cenário tecnológico, gerando tanto avanços notáveis quanto uma série de polêmicas à medida que sua popularidade cresce.

AI Segurança

No contexto da América Latina, destaca-se o Brasil como líder no aproveitamento da IA, como apontado por um estudo realizado no ano anterior pela empresa SAS em parceria com o IDC.

Os dados revelam que 63% das empresas brasileiras incorporaram aplicações baseadas em IA, contrastando com a média de 47% registrada na região latino-americana como um todo.

Além disso, a pesquisa ressaltou que 90% das organizações do país estão investindo em dados e ferramentas analíticas para identificar tendências e padrões de consumo.

Helder Ferrão, Gerente de Marketing de Indústrias para a América Latina na Akamai Technologies, fez uma análise sobre o cenário. Ele observa que os criminosos virtuais estão, de fato, capitalizando os avanços da IA para aprimorar suas táticas, especialmente no que diz respeito a contornar sistemas de autenticação.

“Paradoxalmente, o avanço de qualquer tecnologia pode gerar o avanço das técnicas maliciosas que exploram brechas ou ‘sofisticando’ técnicas para o seu uso desonesto”. 

Conforme a IA continua a evoluir, torna-se imperativo que os desenvolvedores e as organizações reforcem os esforços. Sendo assim vão não apenas explorar suas potencialidades positivas, mas também implementar medidas robustas de segurança.

O desafio reside em aproveitar os benefícios da IA enquanto se constrói uma defesa sólida contra suas ramificações negativas, garantindo um futuro tecnológico mais seguro e confiável para a América Latina e além.

Veja 5 formas práticas do uso da AI por criminosos no Brasil e em outros locais

  1. Uso indevido de deepfake: IA cria falsas vozes e vídeos para obter dados sensíveis como chaves bancárias e contas sociais.
  2. GANs para autenticações falsas: hackers usam GANs (rede adversária generativa (Generative adversarial networks)) para replicar autenticações biométricas, como impressões digitais, para burlar sistemas.
  3. Phishing sofisticado com IA: Ataques de phishing personalizados usam IA para criar mensagens convincentes, com links e anexos maliciosos.
  4. Força bruta aprimorada por IA: Criminosos usam IA para melhorar ataques de adivinhação de login, ajustando estratégias com base em tentativas anteriores.
  5. Imitação de padrões de comportamento: IA aprende e imita padrões de usuários, facilitando a passagem por verificações de autenticação em bancos e redes sociais.

Como se proteger

Ferrão sugere medidas de segurança em várias camadas para proteger usuários e empresas contra ameaças cibernéticas, incluindo investimentos em ferramentas adequadas.

“É interessante adotar a tecnologia de autenticação multifator (MFA) em todos os níveis, desde as contas do Whatsapp até em sistemas mais complexos. Também é importante considerar soluções de detecção de anomalias. Algo simples, porém importante, é o treinamento de colaboradores e usuários para que utilizem conscientemente seus dispositivos e saibam o suficiente sobre sua segurança, orientando-os como proceder em caso de atividade suspeita. Por fim, não custa manter-se sempre atualizado sobre as tendências tecnológicas e a evolução das ameaças cibernéticas, contratando e consultando os melhores parceiros quando necessário”, finaliza Helder.

R$ 154 milhões do novo PAC serão para expansão da TV Digital

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O novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) está em curso, direcionando um montante de R$ 154 milhões para aprimorar a infraestrutura destinada a fornecer programação de TV de alta qualidade em formato digital para a população brasileira, segundo o Ministério das Comunicações (MCom).

TV Digital

Esse empreendimento tem como foco 250 municípios do Brasil que enfrentam uma limitada disponibilidade de canais digitais. Essa iniciativa, conhecida como Programa Digitaliza Brasil, é promovida pelo MCom e já beneficia 1,2 mil cidades por meio de transmissões com áudio e imagem de qualidade.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, enfatizou que tornar a infraestrutura de transmissão mais sustentável durante a migração da TV Analógica para a TV Digital representou um desafio de grande envergadura.

Ele detalhou que a jornada até alcançar um modelo final mais sustentável e economicamente viável envolveu a implementação de projetos-pilotos. O Programa Digitaliza Brasil emerge como um veículo que possibilitou a execução dessa infraestrutura em larga escala.

“Foram executados projetos-pilotos até chegar em um modelo final, mais sustentável e econômico, e com o Digitaliza Brasil foi possível implementar essa infraestrutura em alta escala. Ainda temos municípios desassistidos, mas com o Novo PAC vamos atendê-los com mais rapidez, levando programação de televisão gratuita e com qualidade digital para os brasileiros”.

O investimento proveniente do Novo PAC canalizará esforços significativos para a região Nordeste do Brasil, onde 115 municípios serão agraciados com a instalação da infraestrutura de transmissão digital. Em sequência, a região Norte será contemplada com essa melhoria em 65 cidades, seguida pelas regiões Centro-Oeste e Sul, com 25 municípios cada, e pela região Sudeste, onde 20 infraestruturas serão instaladas.

Nos casos em que a utilização da infraestrutura já existente não for viável, será adquirido um transmissor de TV Digital e toda a infraestrutura necessária, incluindo contêineres, torres e antenas, será implementada para assegurar a qualidade das transmissões.

As emissoras de televisão e rádio financiadas pelo governo têm planos de expandir sua cobertura para áreas onde atualmente não têm presença. Isso deve resultar em um fortalecimento e ampliação da transmissão de conteúdo estatal e educativo.

Paralelamente, as emissoras de propriedade privada terão a oportunidade de usar essa nova infraestrutura compartilhada, o que contribuirá para aumentar a variedade de programas disponíveis gratuitamente para o público. Isso significa que haverá mais opções de conteúdo diversificado disponível para as pessoas sintonizarem sem nenhum custo.

Desktop avalia vender sua rede de fibra óptica; BTG cita possíveis compradores

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Nesta sexta-feira (25), a Desktop, provedora de internet banda larga, anunciou que está avaliando junto ao mercado oportunidades estratégicas de segregação total ou parcial de seus ativos de rede de fibra óptica, mas até então não tem nenhuma decisão tomada.

O assunto surgiu em comunicado emitido após ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que questionou a empresa sobre notícias veiculadas na mídia nesta semana, onde noticiava que a operadora paulista teria contratado o Bank of America (BofA) para encontrar possíveis compradores ou sócios para sua rede de fibra.

Em resposta ao questionamento da CVM, a Desktop afirma que permanece constantemente analisando e avaliando, em conjunto com seus assessores, oportunidades de maximizar o retorno aos seus acionistas. “A companhia desconhece haver qualquer fato ocorrido ou ato realizado pela companhia ou terceiro em relação ao assunto abordado pela notícia que esteja sujeito à divulgação mandatória”, pontuam.

“Em consonância com seu dever fiduciário e no curso normal de seus negócios, [a companhia] permanece constantemente analisando e avaliando, em conjunto com seus assessores, oportunidades de maximizar o retorno aos seus acionistas, incluindo, dentre várias outras oportunidades, a possibilidade de segregação total ou parcial de seus ativos de rede de fibra ótica”, colocou a Desktop, no documento assinado pelo diretor financeiro, de M&A e relações com investidores, Bruno Leão.

Com uma possível venda da sua rede de fibra óptica, a empresa passaria por uma cisão, ficando apenas na oferta de internet para os consumidores finais – mesmo modelo que foi adotado pela Oi, Vivo e TIM, por exemplo.

De acordo com dados da Desktop, até junho, a empresa somava 4,2 milhões de casas passadas (HPs) com fibra óptica, além de reportar 54 mil km de redes, sendo 10 mil km em backbone e 44 mil km em redes de acesso FFTH. Se a provedora vier a alienar os ativos, O BTG Pactual avalia que somente a infraestrutura pode custar R$ 2,5 bilhões.

A Desktop é a maior ISP no estado de São Paulo e possui uma rede que se estende por todo o estado (embora não tenha rede na área metropolitana da cidade de São Paulo). Portanto, ela é um alvo óbvio de aquisição para operadoras de rede neutra, além das principais empresas de telecomunicações que também podem estar interessadas em adquirir seus clientes“, avaliou relatório do BTG, divulgado nesta sexta-feira.

Nesse cenário, o banco citou algumas empresas que poderiam se interessar pela estrutura de rede da Desktop, baseado na presença no mercado paulista, como V.tal, I-Systems, controlada pela IHS, e FiBrasil, uma vez que elas não possuem presença na região.

Amazon negocia parceria em streaming da ESPN com a Disney

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Mais um gigante negócio envolvendo grandes empresas pode estar por vir. De acordo com fontes familiarizadas com o assunto ao “Information”, a Amazon está em negociações iniciais com a Walt Disney Company sobre trabalhar na versão de streaming da ESPN que está sendo desenvolvida. Está sendo negociado também uma possível participação minoritária na rede esportiva.

Segundo a reportagem, a Disney e a ESPN ainda estão decidindo um preço apropriado para o novo serviço. A ESPN está considerando cobrar entre US$ 20 e US$ 35 por mês pelo novo serviço de streaming, o que poderia torná-lo a plataforma mais cara dos Estados Unidos. A programação replicaria a grade disponível na TV por assinatura americana e, portanto, seria diferente do serviço oferecido atualmente no ESPN+.

O negócio entre as empresas pode realmente acontecer, conforme já declarou o CEO da Disney, Robert Iger, está buscando parcerias. O executivo disse em junho à CNBC que sua empresa deseja manter a ESPN e procurar parceiros estratégicos para formar uma joint venture ou comprar uma participação na rede esportiva para ajudar a levá-la diretamente aos consumidores.

Com o acordo, a Disney pode melhorar as contas do canal esportivo, que tem enfrentado quedas frequentes de audiência e de anunciantes, além de custos cada vez mais altos pelos direitos de transmissão dos principais eventos esportivos do mundo. No caso da Amazon, uma parceria pode auxiliar no ganho de protagonismo da empresa, que tem tentando se posicionar no setor. Para ambas, o negócio reduz o poder de barganha das ligas esportivas.

No caso da participação minoritária na ESPN, segundo a reportagem, estariam disponíveis para a transação menos de 30% das ações, uma vez que a Disney não quer perder o controle do canal. Levantamento feito pela The Information aponta que o negócio envolveria algo em torno de US$ 9 bilhões em valor financeiro pelos 30% de participação.

Huawei e Ericsson assinam acordo de licença de patentes 5G

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Nesta sexta-feira (25), a Huawei anunciou um acordo global de longo prazo de licenciamento cruzado de patentes com a Ericsson. A parceria abrange patentes essenciais para uma ampla gama de padrões, como 3GPP, ITU, IEEE e IETF para 3G, 4G e tecnologias celulares 5G.

O acordo cobre as respectivas vendas de infraestrutura de rede e dispositivos de consumo das empresas, garantindo a ambas as partes acesso global às tecnologias padronizadas e patenteadas uma da outra. Além disso, as empresas poderão utilizar as tecnologias padronizadas patenteadas umas das outras.

Alan Fan, Chefe do Departamento de Propriedade Intelectual da Huawei, comemora o acordo. “Estamos muito satisfeitos por alcançar um acordo global de licenciamento cruzado de longo prazo com a Ericsson”.

Como principais contribuintes de patentes essenciais para padrões (SEPs) para comunicação móvel, as empresas reconhecem o valor da propriedade intelectual umas das outras, e este acordo cria um ambiente de patentes mais forte. Ele demonstra o compromisso que ambas as partes assumiram de que a propriedade intelectual deve ser devidamente respeitada e protegido”.

Nos últimos 20 anos, a Huawei tem sido uma contribuidora importante para os principais padrões de TIC, incluindo aqueles para codecs celulares, Wi-Fi e multimídia. “Nosso compromisso em compartilhar inovações tecnológicas líderes impulsionará o desenvolvimento saudável e sustentável da indústria e fornecerá aos consumidores produtos e serviços mais robustos”, acrescentou Fan.

A Huawei ainda acrescenta que liderou a classificação de requerentes do Instituto Europeu de Patentes em número de pedidos de patentes depositados, com 4.505 pedidos, em 2022. Christina Petersson, CIPO da Ericsson, afirmou que esta “abordagem equilibrada” é do interesse de ambas as partes e beneficia os consumidores e as empresas em todo o mundo. “Ambas as empresas são contribuidoras importantes para os padrões de comunicação móvel e reconhecem o valor da propriedade intelectual uma da outra”.

A empresa sueca espera que a receita dos acordos de licenciamento em 2023 atinja 11 mil milhões de coroas suecas (quase mil milhões de dólares).

“Este acordo demonstra o compromisso de ambas as partes de que a propriedade intelectual deve ser respeitada e recompensada, e que as principais inovações tecnológicas devem ser compartilhadas em toda a indústria”, diz Petersson.

Para diretor da Globo, TV por assinatura e streaming se complementam

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O diretor executivo de parcerias estratégicas de distribuição da Globo, Fernando Ramos, participou do Pay-TV Fórum, que aconteceu nos dias 22 e 23 de agosto, e durante sua participação, ele afirmou que está difícil definir a fronteira entre TV por assinatura e streaming. Ramos diz que a TV paga pode ser vista como algo muito maior do que o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) individualmente.

Ao longo do tempo, é natural que ocorra uma evolução tecnológica, criando outras formas de acesso e os devices se multiplicam. É claro que essa mudança abre espaços. O que a Globo tem feito é ocupar estes espaços. Temos que estar disponíveis ao consumidor em todo lugar“, disse no realizado por Tela Viva e Teletime.

Para ele, a realidade da transição tecnológica e da mudança de hábito na forma de acessar conteúdo é inexorável e ocupar os espaços já mostra resultados. “No caso dos canais lineares, nos últimos 12 meses, tivemos uma reposição de 40% da base que foi perdida no SeAC. Isso mostra um caminho, uma perspectiva para o streaming“, disse.

Ramos falou sobre o cruzamento de negócios nos segmentos, onde as empresas passaram a adotar estratégias B2C, paralelamente ao modelo tradicional da TV por assinatura, assim como as operadoras do SeAC hoje oferecem os principais serviços de streaming OTT às suas bases de assinantes. “As barreiras vão cair ainda mais. Não acredito em um modelo segregado, onde cada um oferece um serviço“.

No caso específico da Globo, a emissora atua em quatro pilares na área de parcerias de distribuição: grandes operadoras de telecom e ISPs, em modelos de parceria baseados em SeAC e streaming; agregadores digitais; TVs conectadas; empresas que têm grandes bases de clientes digitais, como bancos e varejistas.

As receitas da TV por assinatura são relevantes para a emissora e continuarão sendo, mas as múltiplas frentes trazem bons números. Segundo Ramos, a Globo tinha “20 e poucos parceiros” na distribuição no SeAC e “dois ou três” modelos de negócio.

“Hoje temos uma dezena de modelos e quase 70 parceiros”, diz. E ainda há uma demanda reprimida, uma vez que a empresa ainda não conseguiu atender todos os potenciais parceiros. “É um desafio grande acolher todas as demandas”, completa.

Para ele, os modelos irão coexistir, e que não deve haver uma mudança no modelo de compra de programação da TV paga e nem de comissão para parceiros do streaming. “A ruptura de um dos modelos pode trazer risco para a manutenção do que construímos até hoje“, diz.

O diretor da Globo acredita que a TV por assinatura, e a TV aberta e o streaming se complementam.

“É uma visão muito consistente que outras empresas de mídia não tiveram, optando por uma ruptura ao retirar conteúdo da TV paga para deixá-los exclusivo de seus streamings. A gente continua a valorizar e investir nos canais fechados, na TV Globo e no Globoplay, acreditando na complementariedade dos três para ocupar os espaços que existem”, finaliza.

Oportunidade: TIM abre 120 vagas de estágio com bolsas de até R$ 1,7 mil

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A TIM anunciou a abertura do processo seletivo para o seu Programa de Estágio 2023, o “Super Estags”. São ofertadas 120 vagas distribuídas para a sede da operadora, no Rio de Janeiro, e os escritórios regionais no Recife, São Paulo, Brasília, Belém do Pará, Belo Horizonte e Curitiba.

De acordo com a tele, não há restrições de idade ou curso para participar. A operadora busca, principalmente, estudantes que tenham paixão por tecnologia, além de atitude protagonista, gosto por desafios e aprendizado, perfil colaborativo e mentalidade ágil.

Os interessados devem se inscrever até o dia 30 de setembro, no site do programa de estágio da empresa. A seleção será por meio de dinâmicas e entrevistas online. Os candidatos também terão acesso a rodadas de desafios em grupo, por meio de uma plataforma virtual customizada.

Os aprovados no processo seletivo terão bolsas com valores entre R$ 1.530 e R$ 1.700, e ainda contarão com benefícios como vale transporte, vale alimentação, seguro de vida, assistência médica e odontológica, smartphone com pacote de voz e dados, curso de Inglês online, auxílio-creche e folga no dia do aniversário, dentre outros.

O modelo de trabalho na TIM é híbrido, com presença no escritório por até três dias na semana. Para maximizar as oportunidades de aprendizagem dos estagiários, é prevista a flexibilização de até quatro dias presenciais, com acompanhamento de tutor, e uma jornada de aprendizagem customizada para o desenvolvimento de competências específicas das áreas de atuação, habilidades digitais e comportamentais.

A VP de Pessoas, Cultura e Organização da TIM, Maria Antonietta Russo, explica que “O percurso é pensado para gerar empregabilidade e apoiar a evolução de carreira dos estagiários, com foco nas competências digitais e as profissões do futuro, assim como uma oportunidade de desenvolvimento para a nossa cultura organizacional“.

O programa foi reformulado em 2020, quando reforçou a premissa de valorização da diversidade para criar um ambiente de trabalho ainda mais inclusivo e inovador, flexibilizando os critérios de elegibilidade como por exemplo restrição de idade, curso, instituição de ensino, conhecimento do idioma Inglês.

Qualidade da telefonia móvel no Brasil: Anatel responde deputados

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O superintendente de Controle de Obrigações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Gustavo Borges, declarou durante Audiência sobre qualidade dos serviços de telefonia e internet, promovida pelas Comissões de Comunicação e Defesa do Consumidor da Câmara, que em duas semanas o órgão vai anunciar medidas melhoria da qualidade da prestação da telefonia móvel em regiões do país com serviços considerados ruins.

A declaração é uma resposta aos questionamentos dos parlamentares quanto às falhas no funcionamento do serviço, onde surgiu inclusive, uma proposta para que uma comissão apure se as fiscalizações realizadas pela Anatel com as operadoras móveis são realmente eficazes.

O superintendente disse que estão em análise na Agência os critérios para identificação dos municípios objetos das ações de melhoria da qualidade dos serviços de telecomunicações. A proposta é criar um selo de qualidade por operadora e por município.

Um dos grandes problemas apresentados pelos deputados foi a falta de sinal. Borges reconheceu o problema, uma vez que há 9 mil localidades urbanas separadas das sedes municipais ainda não atendidas pela telefonia móvel. Nesse caso, o Edital de 5G estabeleceu compromissos de cobertura para essas localidades.

Outros temas

As multas foram outro ponto questionado na Audiência, onde o superintendente afirmou que 4% dos valores das multas aplicadas desde 2002 foram arrecadados e outros 71% foram parcelados. 20% estão em trâmite administrativo ou judicializados. Ele garantiu que as operadoras são punidas devidamente e que não estão ficando isentas de punição por atrasos processuais.

O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) foi outro ponto abordado, onde Borges informou que o dinheiro foi retido por sucessivos governos brasileiros para obtenção de superávit nas contas públicas. Somente recentemente foram estabelecidas as condições de uso do fundo, com liberação de créditos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Toda a audiência sobre qualidade dos serviços de telefonia e internet, promovida pelas Comissões de Comunicação e Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, está disponível online.