19/12/2025
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Telefónica pode vender parte da Vivo para bancar expansão na Europa

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A Telefónica, gigante espanhola das telecomunicações, avalia vender até 20% da operação da Vivo no Brasil como parte de uma estratégia para levantar recursos e fortalecer sua atuação no mercado europeu. A informação foi divulgada pelo jornal espanhol El Economista e faz parte de um plano mais amplo da companhia, que também inclui a possibilidade de ampliar seu capital em até 4 bilhões de euros.

Atualmente, a Telefónica detém cerca de 70% da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo. Caso avance com a venda, ainda manteria o controle acionário da empresa, uma vez que o percentual restante garantiria uma participação majoritária. A iniciativa tem como principal objetivo financiar a expansão da companhia na Espanha e em outros mercados da Europa, sem aumentar o nível de endividamento.

Segundo a imprensa espanhola, a medida integra uma revisão estratégica conduzida com apoio da consultoria BCG (Boston Consulting Group), e a previsão é que os detalhes sejam apresentados a partir de setembro. A movimentação pode garantir à multinacional recursos da ordem de 3 bilhões a 4 bilhões de euros, montante necessário para disputar ativos considerados estratégicos em seu continente de origem.

Vivo seguiria como peça-chave, mas com menor peso no balanço

Mesmo com a eventual alienação parcial, a Vivo continuaria sendo um dos pilares da Telefónica na América Latina. Contudo, a operação reduziria a exposição do grupo ao real, moeda frequentemente apontada como fonte de volatilidade nos resultados financeiros consolidados. A possível diminuição da participação na subsidiária brasileira também impactaria o volume de dividendos recebidos pela matriz.

Em contrapartida, ao manter ao menos 51% das ações, a Telefónica preservaria o direito de consolidar os resultados da Vivo em seu balanço global. A estratégia, portanto, mira o equilíbrio entre manter presença relevante no Brasil e redirecionar o foco e os investimentos para o ambiente europeu.

A Vivo era dividida entre Telefónica e Portugal Telecom, quando da sua criação em 2001. Mas a Telefónica quis comprar a parte da PT, para então controlar sozinha a operadora de celular. A negociação foi concluída em 2010 por 7,5 bilhões de euros.

Prioridade é o mercado europeu

O movimento da Telefónica ocorre em meio a uma série de desinvestimentos na América Latina. Nos últimos anos, a empresa vendeu operações em países como Argentina, Uruguai, Peru, Equador e Colômbia. Atualmente, mantém operações apenas no Brasil, Chile, México e Venezuela — mercados que também podem entrar na lista de alienações futuras, de acordo com analistas.

A guinada rumo à Europa tem sido reiterada pelo CEO Marc Murtra, que assumiu recentemente o conselho de administração da companhia. Em declarações públicas, Murtra deixou claro que a prioridade da nova gestão será o Velho Continente, reforçando a necessidade de consolidação para garantir ganhos de escala.

“Europa, Europa e Europa” foi o lema usado por Murtra ao assumir o cargo, enfatizando a intenção de disputar espaço com concorrentes locais e acelerar processos de fusão e aquisição.

Um dos movimentos em curso é a análise sobre uma possível oferta pela Vodafone, controlada pelo grupo britânico Zegona. No entanto, o valor da operação — que supera os 11 bilhões de euros — representa um desafio significativo, o que torna ainda mais importante a captação de recursos por meio de venda de ativos ou aumento de capital.

Ampliação de capital tem apoio dos principais acionistas

Além da venda parcial da Vivo, a Telefónica considera um aumento de capital como alternativa para garantir os recursos necessários à sua estratégia de expansão. A última vez que a empresa adotou essa medida de forma relevante foi em 2015, quando captou fundos para adquirir a GVT, no Brasil.

De acordo com o El Economista, os três maiores acionistas individuais da Telefónica já sinalizaram apoio à ideia. São eles: a estatal espanhola SEPI (Sociedade Estatal de Participações Industriais), o banco de investimentos Criteria Caixa e a operadora saudita STC (Saudi Telecom Company). Juntos, eles detêm cerca de 30% do capital da companhia.

Expectativa é de anúncio oficial até setembro

Até o momento, a Telefônica Brasil não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. A expectativa é de que o plano estratégico completo seja apresentado até setembro, com todos os possíveis cenários e justificativas detalhadas.

Enquanto isso, o mercado observa com atenção os desdobramentos, especialmente no Brasil, onde a Vivo lidera com folga o segmento de telefonia móvel e é uma das marcas mais fortes do setor de telecomunicações.

Seja por meio da venda de uma fatia da Vivo ou pela emissão de novas ações, a Telefónica deixa claro que seu olhar está voltado para a Europa — e que está disposta a reconfigurar sua presença global para concretizar esse objetivo.

Globo processa Oi por calote milionário em canais e Globoplay

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A relação entre Globo e Oi, que até pouco tempo atrás era de parceria e visibilidade em realities como o Big Brother Brasil, virou alvo de um imbróglio jurídico de alto valor. A Globo entrou com uma ação judicial contra a operadora de telecomunicações para cobrar uma dívida de R$ 160 milhões por licenciamento de canais de TV por assinatura e do serviço de streaming Globoplay.

O processo foi protocolado na 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na última terça-feira, dia 24. Segundo a Globo, a Oi interrompeu os repasses financeiros desde julho de 2024, sem apresentar justificativas formais. A operadora é acusada de não honrar os contratos que garantiam acesso aos canais da Globo — como SporTV, Multishow, Megapix e Telecine — e ao Globoplay para assinantes de internet banda larga.

A Globo alega que tentou resolver a situação de forma amigável duas vezes, com propostas formais de renegociação e pagamento parcelado da dívida. Em ambas as ocasiões, segundo a ação, a Oi chegou a fazer depósitos parciais, totalizando R$ 43 milhões — valor que cobriria apenas parte da pendência relacionada ao Telecine, e sem incluir correções contratuais como juros e multa.

No entanto, os acordos não foram formalizados. A justificativa da Oi, segundo a Globo, foi a mudança estrutural na empresa, com a venda de sua operação de TV paga para a Mileto, concluída em março de 2024. Depois disso, a operadora emitiu um termo de quitação, alegando que os depósitos anteriores eram suficientes para encerrar o débito.

A Globo discorda dessa leitura e afirma que, diante da quebra de confiança e da falta de pagamento, não teve outra saída além de recorrer à Justiça.

Além do valor integral da dívida, a Globo pede que a Justiça não inclua o débito no processo de recuperação judicial da Oi, pois ele foi gerado após a homologação do plano com os credores, em 2023. O grupo de mídia destaca que já faz parte da lista de credores da operadora por débitos antigos, mas que o novo valor não deve entrar no mesmo bolo de negociações.

A ação sugere que a Globo teme que o processo de recuperação judicial sirva como argumento da Oi para adiar indefinidamente o pagamento ou negociar descontos elevados, o que prejudicaria a receita da emissora.

O processo marca uma virada brusca no relacionamento entre as duas empresas. Em 2024, a Oi foi uma das patrocinadoras do BBB 24, reality da Globo que historicamente registra alta audiência e engajamento. Estima-se que a participação da operadora na cota publicitária rendeu R$ 35 milhões à emissora.

O rompimento financeiro, portanto, ocorre em um contexto de antiga colaboração, o que acentua ainda mais o contraste entre o histórico recente e a atual disputa judicial.

Procurada pela imprensa, a Oi afirmou que não foi notificada oficialmente da ação e declarou que não comenta processos judiciais em andamento. A Globo também segue a mesma linha de silêncio, adotando a política de não se manifestar sobre litígios em curso.

Apesar disso, fontes com acesso ao processo afirmam que a Globo considera o caso como emblemático diante de uma recorrente falta de pagamento por parte da Oi, que vem reestruturando suas operações e ativos desde que entrou em recuperação judicial.

No plano aprovado em 2023, a Oi previu empréstimos de R$ 4 bilhões e a venda de imóveis e outras operações para honrar compromissos com fornecedores. Até agora, o plano tem sido parcialmente executado, mas os atrasos em repasses a parceiros como a Globo acendem um alerta sobre a saúde financeira e a confiabilidade da operadora.

Enquanto isso, a ação judicial segue seu trâmite, e o futuro do pagamento da dívida dependerá da interpretação do juiz sobre a validade da quitação parcial e da exigência da Globo de tratar o caso fora do escopo da recuperação judicial. Se vencer, a emissora pode garantir o recebimento integral sem enfrentar as limitações e prazos impostos aos demais credores.

Para o consumidor final, por enquanto, nada muda. Mas nos bastidores, o embate entre duas gigantes do setor revela os desafios financeiros que ainda cercam a Oi e os cuidados que grupos de comunicação como a Globo tomam para garantir seus recebíveis.

Veja+ estreia na TV com conteúdo gratuito e programação 24h

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O mercado audiovisual brasileiro acaba de ganhar um novo integrante. Na quarta-feira (25), a Editora Abril lançou oficialmente o canal de televisão Veja+, que já está disponível gratuitamente na plataforma Samsung TV Plus, no canal 2075.

A estreia faz parte das comemorações dos 75 anos da Editora Abril e marca a chegada da tradicional empresa ao universo da TV digital com programação contínua e foco em conteúdos jornalísticos e de variedades.

Criado inicialmente em 2023 como uma plataforma de streaming, o Veja+ agora amplia sua presença com uma grade linear de 24 horas, reunindo produções originais da revista VEJA e de outras marcas do grupo Abril, como Quatro Rodas, Claudia, Veja São Paulo, Comer & Beber e mais.

O novo canal utiliza o modelo FAST (Free Ad-Supported Streaming TV), ou seja, uma transmissão gratuita, sustentada por anúncios publicitários, sem necessidade de assinatura ou cadastro prévio.

Conteúdo diversificado com a marca da Abril

A proposta do Veja+ é oferecer uma programação que mistura informação e entretenimento. Estão previstos programas voltados para política, economia, saúde, esportes, comportamento e cultura — sempre com a curadoria das publicações da Abril, conhecidas por sua tradição no jornalismo brasileiro.

Além disso, o canal pretende investir em debates, entrevistas exclusivas, análises aprofundadas e séries documentais.

O projeto também prevê uma edição especial da revista VEJA para marcar a nova fase do grupo, com capas icônicas, imagens históricas e bastidores das reportagens que marcaram época no país.

Estrutura moderna e direção experiente

O Veja+ nasce com o respaldo de uma estrutura sólida. A nova sede da Abril, localizada na Marginal Pinheiros, em São Paulo, abriga dois estúdios próprios e modernos dedicados à produção de conteúdo audiovisual. À frente da operação está o diretor de audiovisual Rodrigo Hornhardt, profissional com passagens por Globo, SBT, Record e UOL.

O Veja+ é a concretização do potencial das nossas marcas editoriais em um novo formato“, afirmou Mauricio Lima, CEO do Grupo Abril. Segundo ele, o canal chega num momento em que o consumo de conteúdo em vídeo cresce rapidamente no Brasil e no mundo.

Queremos oferecer uma programação contínua, como a da TV tradicional, mas com a flexibilidade e segmentação do digital”.

Como assistir ao Veja+

Neste primeiro momento, o canal Veja+ está disponível exclusivamente na Samsung TV Plus, que pode ser acessada por qualquer usuário que tenha uma smart TV da marca com conexão à internet. A plataforma não exige login ou pagamento.

Além disso, o canal pode ser assistido diretamente no site vejamais.abril.com.br, e nos aplicativos Veja+ para Android e iOS. Segundo o grupo Abril, o canal será gradualmente expandido para outras plataformas FAST, como TCL Channels e LG Channels, em uma segunda fase de lançamento.

Expansão da marca para novos públicos

A chegada do Veja+ ao formato televisivo representa uma nova etapa para a Editora Abril, que há décadas influencia o cenário da mídia impressa no Brasil. Com essa movimentação, o grupo aposta no fortalecimento de suas marcas em ambientes digitais mais dinâmicos, especialmente voltados ao público que já consome conteúdo audiovisual nas plataformas conectadas.

Além disso, o modelo de distribuição gratuita viabilizado por publicidade permite maior alcance, especialmente entre usuários que migraram da TV paga para os serviços FAST. A proposta é atingir desde o leitor fiel da revista VEJA até novos públicos que consomem vídeos sob demanda e conteúdo por streaming.

Claro lança controle remoto que leva corintianos direto ao jogo

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Encontrar onde vai passar o jogo do Corinthians ficou mais fácil para alguns torcedores sortudos. A Claro TV+ lançou o “Controle da Fiel”, um controle remoto exclusivo que traz um botão especial dedicado ao clube. Com um simples toque, o assinante é direcionado ao canal ou plataforma de streaming que está transmitindo a partida do Timão.

A ideia surgiu diante de um cenário que confunde muitos fãs de futebol no Brasil. Hoje, os jogos dos grandes clubes são exibidos em diversas emissoras e serviços de streaming. Em 2025, por exemplo, o Corinthians já teve partidas transmitidas pela Globo, Record, SBT, ESPN, SporTV, Premiere, Max, Paramount+, Prime Video, Disney+ e até CazéTV. Com tantas opções, o torcedor muitas vezes perde tempo procurando onde vai passar o jogo.

Pensando nisso, a Claro decidiu criar um produto que alia tecnologia e paixão pelo futebol. O Controle da Fiel foi distribuído em edição limitada durante jogos do Corinthians. A ação foi bastante comentada nas redes sociais, com muitos elogios pela criatividade e utilidade do equipamento.

Para funcionar, é claro, o torcedor precisa ser assinante da Claro TV+ e ter o serviço de streaming ou canal onde o jogo está sendo exibido. Caso o confronto aconteça em uma plataforma paga que o cliente não possui, o botão não abrirá a transmissão. Ainda assim, a novidade foi bem recebida por aqueles que buscam praticidade no dia a dia.

O projeto foi idealizado pela Talent, agência criativa da Claro. Gustavo Victorino, CCO da empresa, destaca que o objetivo foi “resolver problemas reais dos consumidores usando tecnologia para conectá-los ao que mais amam”. Já Ane Lopes, Diretora de Marketing da operadora, reforça que o controle remoto nasceu da escuta ativa nas redes sociais, onde muitos torcedores reclamavam da dificuldade de encontrar os jogos.

Além de facilitar a vida dos alvinegros, a iniciativa também reforça o posicionamento da Claro como uma marca que aposta na inovação e no relacionamento com o cliente. Alessandro Maluf, Diretor de Produto Vídeo da companhia, afirma que o Controle da Fiel “é uma experiência única que simplifica o acesso ao futebol”.

Por enquanto, o dispositivo não está disponível para venda. A edição limitada foi usada em uma campanha promocional e presenteou torcedores que interagiram com os perfis do Corinthians e da Claro nas redes sociais. Isso, claro, fez aumentar o desejo de outros fãs do clube em conseguir o item.

Com o futebol brasileiro cada vez mais fragmentado em suas transmissões, soluções como o Controle da Fiel tendem a ganhar espaço. O Corinthians, por exemplo, tem jogos exibidos por diferentes empresas, dependendo do campeonato e do mando de campo.

No Brasileirão, o clube fechou acordo com a Liga Forte União, o que faz com que as partidas como mandante possam ser exibidas na Record, CazéTV, Prime Video ou Globo. Já na Copa do Brasil, a transmissão fica por conta da Globo e Prime Video, enquanto na Sul-Americana os duelos são mostrados por SBT, ESPN, Disney+ e Paramount+.

A expectativa agora é que a ação da Claro inspire outras iniciativas parecidas, seja para torcedores de outros times, seja para facilitar o acesso a outros tipos de conteúdo que também estão espalhados por diferentes plataformas. Afinal, no mundo conectado de hoje, tempo e praticidade fazem toda a diferença.

Streaming pode virar armadilha: veja como evitar escolhas ruins ao assinar

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Os serviços de streaming se tornaram parte da rotina de milhões de brasileiros. Com opções como Netflix, Disney+, Prime Video e tantas outras, a promessa é simples: diversão a um clique de distância. Mas será que você realmente está fazendo escolhas inteligentes ao assinar? Muitos consumidores acabam caindo em armadilhas e pagando por serviços que quase não usam.

Pensando nisso, reunimos os principais pontos que você deve analisar antes de fechar qualquer assinatura. A ideia é simples: evitar desperdício e garantir que seu dinheiro seja usado de forma mais consciente.

1. Você vai assistir de verdade?

É comum que a empolgação leve ao clique no botão “assinar”. Só que, na prática, o ritmo do dia a dia deixa pouco espaço para maratonas. Antes de contratar um serviço, tente responder: quantas horas por semana você terá para ver filmes, séries e documentários? Se o número for baixo, talvez seja melhor esperar ou optar por um plano mais barato.

2. O catálogo combina com seu gosto?

Outra cilada é assinar pela moda ou porque todo mundo comenta. O catálogo da plataforma realmente combina com o que você gosta de ver? Uma boa ideia é listar suas séries e filmes preferidos e verificar se estão disponíveis. Isso evita frustrações na hora de procurar aquele título que parecia imperdível.

3. Seus dispositivos são compatíveis?

Você costuma assistir no celular? No tablet? Na TV da sala? Parece óbvio, mas muita gente descobre só depois da assinatura que o app do serviço não funciona bem no dispositivo preferido. Por isso, vale acessar o site da plataforma e confirmar a compatibilidade antes de fechar negócio.

4. Você vai dividir a conta?

Algumas plataformas limitam o número de telas simultâneas. Se a ideia for dividir com alguém, preste atenção no plano contratado. Além disso, veja se há opção de perfis individuais, o que ajuda a manter as recomendações de conteúdo organizadas e personalizadas.

5. Tem promoção ou pacote mais vantajoso?

Operadoras de telefonia e combos de serviços costumam oferecer planos com preços melhores. Às vezes, você já paga por um serviço e nem sabe! Antes de fazer uma nova assinatura, consulte o que sua operadora ou provedor já disponibiliza e veja se há algo incluso no seu pacote atual.

6. Você quer assistir offline?

Se você costuma viajar ou fica em locais sem conexão, vale buscar um serviço que permita baixar episódios ou filmes para ver offline. Esse detalhe pode fazer toda diferença e evitar dores de cabeça na hora de aproveitar o conteúdo.

Comparativo dos principais streamings no Brasil (junho de 2025)

ServiçoPlano / PreçoTelas simultâneasDownload offline?
NetflixPadrão c/ anúncios: R$ 20,90 /mês
Padrão sem anúncios: R$ 44,90 /mês
Premium: R$ 59,90 /mês
2 (anúncios) / 2 (padrão) / 4 (premium)Sim (2 a 6 dispositivos)
Prime VideoR$ 19,90 /mês (incluindo frete grátis e e‑books)Até 3 telasSim
Disney+Padrão: R$ 43,90 /mês
Premium (com ESPN+ etc.): R$ 62,90 /mês
2 / 4 telasSim
HBO MaxBásico c/ anúncios: R$ 29,90 /mês
Standard: R$ 39,90 /mês
Platinum: R$ 55,90 /mês
2 / 2 / 4 telasSim
GloboplayBásico c/ anúncios: R$ 22,90 /mês
Padrão: R$ 32,90 /mês
Premium (canais ao vivo): R$ 54,90 /mês
3 / 3 / 5 telasSim
Paramount+Básico: R$ 18,90 /mês
Padrão: R$ 27,90 /mês
Premium: R$ 34,90 /mês
1 / 2 / – telas detalhadas pelo planoSim
Apple TV+R$ 21,90 /mês (plano básico)Até 6 telasSim

* Valores e condições podem variar por região e promoções ativas no momento da contratação.

Dica final: menos é mais

A tentação de assinar vários serviços ao mesmo tempo é grande. No entanto, muitas vezes vale mais a pena escolher um só, usar ao máximo e só depois migrar para outro. Assim, você economiza e ainda valoriza o conteúdo que consome.

Em um mercado tão cheio de opções, o segredo está no planejamento. Analise bem antes de clicar em “assinar” e evite transformar o lazer em mais um gasto desnecessário no fim do mês.

Globo inaugura primeira estação de TV 3.0 do Brasil e inicia testes com DTV+

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A era da TV aberta no Brasil ganhou um novo capítulo. A Globo lançou oficialmente sua estação experimental de TV 3.0, tecnologia batizada no país como Digital Television+ (DTV+). O objetivo é claro: transformar o jeito como os brasileiros assistem televisão, sem custo adicional para o público. A estrutura foi instalada no Pico do Sumaré, tradicional ponto de transmissão no Rio de Janeiro, e cobre inicialmente a Zona Sul e a Barra da Tijuca.

O projeto tem licença temporária concedida pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), funcionando como um laboratório a céu aberto para os novos recursos. Os testes envolvem desde melhorias na transmissão até a avaliação de novos formatos de conteúdo e publicidade.

Entre os destaques da DTV+ estão a imagem em 4K HDR, som imersivo com qualidade de cinema e um leque de funções interativas. Os canais passam a operar como aplicativos: o telespectador navega de forma parecida com o que já faz nas Smart TVs. Além disso, será possível interagir com a programação ao vivo — votando em enquetes, respondendo a quizes e até realizando compras pelo controle remoto.

“O futuro da TV aberta chegou. A DTV+ respeita o passado da televisão brasileira, mas traz uma proposta que amplia seu papel na vida das pessoas”, declarou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, durante o evento de lançamento.

Na prática, os testes estão restritos a profissionais do setor, que utilizam protótipos dos conversores e antenas exibidos no evento. As imagens divulgadas mostram o equipamento da Vivensis conectado ao sistema, reforçando a parceria tecnológica. O sinal da estação no Sumaré está operando com potência média, adequada para os ensaios iniciais, mas suficiente para que os testes incluam bairros importantes da capital fluminense.

Apesar da alta tecnologia, a promessa é de gratuidade para o consumidor final. A TV 3.0 não exige conexão com a internet para que os usuários tenham acesso às imagens em 4K e ao áudio de alta qualidade. Contudo, a conexão permitirá experiências mais completas, como a personalização de conteúdo e publicidade. Imagine assistir a um jogo do Brasil e ter uma transmissão ajustada ao seu perfil de torcedor. Essa é uma das possibilidades apresentadas pelos executivos da Globo.

Para os lares brasileiros, será preciso, ao menos no início, adquirir um conversor específico, além da tradicional antena. Os preços ainda não foram definidos, já que o mercado está na fase de protótipos. Existe, porém, a expectativa de políticas de incentivo para fabricantes e até de distribuição gratuita dos aparelhos para famílias de baixa renda, como ocorreu na digitalização da TV no passado.

A expectativa do setor é que a DTV+ esteja disponível comercialmente a partir de 2026, após a conclusão dos testes e homologação dos equipamentos. O Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre, que reúne fabricantes e emissoras, acompanha de perto o desenvolvimento para garantir a adoção da tecnologia no mercado nacional.

Enquanto isso, parte dos recursos já pode ser vista em transmissões específicas no Globoplay e em eventos experimentais da emissora. O recado está dado: a televisão aberta no Brasil está se reinventando para continuar relevante na era da conectividade e da personalização.

Tentativa de furto termina em resgate dramático de homem preso em torre de Manaus

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Uma tentativa de furto terminou de forma inusitada e arriscada no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus. Um homem de 27 anos, que não teve o nome divulgado, escalou uma torre de telefonia para furtar cabos de cobre e acabou ficando preso no topo da estrutura, a cerca de 50 metros de altura.

A ação mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBM – AM), que precisaram utilizar técnicas especiais de resgate para trazer o suspeito em segurança ao solo.

Testemunhas relataram que o homem foi visto subindo na torre, localizada na rua Maria Amorim, com o claro objetivo de retirar cabos para a venda ilegal do cobre. Segundo informações obtidas no local, um vigilante chegou a advertir o suspeito durante a escalada, mas ele ignorou o alerta e continuou a subida. Quando chegou ao topo da estrutura, o criminoso ficou sem saída: dominado pelo medo, ele se recusou a descer por conta própria.

“Ele retirou alguns cabos e, quando percebeu a altura e o risco, travou. Disse que tinha medo de ser agredido pela população, que já se aglomerava embaixo da torre”, relatou um dos bombeiros que participou da operação. O caso atraiu muitos curiosos.

O Minha Operadora apurou que a torre possui equipamentos das empresas Vivo e Claro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) após receber denúncias de moradores sobre o furto em andamento. Quando os bombeiros chegaram ao local, encontraram o suspeito em um momento de resistência: ele não queria permitir o acesso dos socorristas ao topo da torre. Após negociação e conversa, ele cedeu e aceitou o resgate.

Para a operação, os bombeiros utilizaram um triângulo de resgate – equipamento preso ao corpo do homem e conectado a cordas para descida controlada. O trabalho exigiu técnicas de rapel e muita cautela, já que qualquer movimento em falso poderia ter consequências graves. Apesar do susto, o suspeito foi retirado da torre sem ferimentos.

Ao chegar ao solo, o homem recebeu voz de prisão e foi conduzido ao 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde prestou depoimento. Fontes informaram que esta foi a segunda vez que o mesmo indivíduo tentou furtar cabos na mesma torre, o que pode agravar sua situação perante a Justiça.

Até o momento, a Polícia Civil não informou oficialmente quais crimes serão atribuídos ao suspeito, mas ele poderá responder por furto qualificado e outros delitos relacionados à invasão e dano ao patrimônio.

O caso reacende o debate sobre os constantes furtos de cabos e os impactos para a população e empresas. Além do prejuízo financeiro para as operadoras, ações como essa colocam em risco vidas e o funcionamento dos serviços essenciais de comunicação.

TIM encerra Deezer grátis no Black e irrita clientes; veja o que muda

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A TIM começou a comunicar os clientes do TIM Black que a parceria com o Deezer será descontinuada. A partir de 1º de julho de 2025, o serviço de streaming não estará mais incluso nos planos antigos da operadora. Para manter o benefício, será necessário contratar o serviço à parte, por um valor promocional de R$ 17,90 mensais.

O fim do Deezer Premium gratuito gerou forte insatisfação entre os clientes. Muitos assinaram o TIM Black justamente pela inclusão do serviço. Agora, com o cancelamento, sentem-se lesados. É o caso de um consumidor que registrou reclamação no Reclame Aqui. Ele relata que contratou o plano TIM Black B Light 7.0 em novembro de 2024 por R$ 65,99. Além do Deezer, o pacote incluía redes sociais ilimitadas. Em março de 2025, o plano subiu para R$ 75,99. Poucos meses depois, veio o anúncio do fim do Deezer no pacote.

“Contratei o plano por causa do Deezer. Agora, para manter, terei que pagar mais R$ 17,90. Isso é injusto”, reclamou o cliente. Ele pediu a isenção da multa para migrar para outro plano com o serviço incluso, mas foi informado que a multa seria cobrada. Após abrir reclamação, conseguiu negociar um plano com o Deezer incluso.

Em nota à imprensa, a TIM afirmou que mantém parceria com a Deezer há mais de 10 anos. A empresa explica que faz ajustes periódicos nas ofertas. Segundo a operadora, os clientes estão sendo comunicados gradualmente, conforme exige a regulamentação. Para quem deseja seguir com o serviço, há a possibilidade de contratar o Deezer por R$ 17,90. Outra opção é migrar para planos que ainda oferecem o streaming incluso, como algumas versões do TIM Black e TIM Controle.

O consumidor que optar por contratar diretamente com a Deezer pagará mais. Os valores são: R$ 24,90 para o plano individual; R$ 32,90 para o plano duo (duas contas); e R$ 39,90 para o plano família (até seis contas). Com isso, a contratação via TIM continua mais vantajosa.

Apesar da alternativa promocional, muitos clientes questionam o corte do benefício sem redução no valor do plano. A operadora destaca que as mudanças fazem parte de uma reestruturação e que cumpre as normas ao avisar os clientes com antecedência.

Especialistas em defesa do consumidor alertam que alterações em pacotes contratados podem gerar questionamentos legais. Isso porque o consumidor firmou contrato contando com determinado benefício. Quando ocorre a retirada sem contrapartida, como um desconto, há margem para contestação.

Trecho de e-mail comunicando o fim do Deezer no TIM Black.

Se você é cliente TIM Black e foi afetado, vale avaliar se o novo valor compensa. Também é possível negociar com a operadora. Em muitos casos, as empresas oferecem condições melhores após reclamações em canais como o Reclame Aqui. Além disso, se sentir que houve descumprimento do contrato, é possível acionar os órgãos de defesa do consumidor.

O caso reforça a importância de ler atentamente os contratos e ficar atento aos direitos previstos no CDC (Código de Defesa do Consumidor). Embora as operadoras possam ajustar seus portfólios, mudanças que impactam diretamente os benefícios contratados devem ser justificadas e compensadas.

Celulares comuns ganham acesso à internet via satélite da Starlink

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A era da conexão total está começando — e agora não será mais preciso uma antena especial ou um plano de dados tradicional para acessar a internet em lugares remotos. Celulares de quatro grandes fabricantes ganharam compatibilidade oficial com a rede de satélites da Starlink, em uma iniciativa liderada pela T-Mobile, Verizon e AT&T, nos Estados Unidos.

O projeto, chamado Direct to Cell, é um passo importante para integrar dispositivos móveis à constelação de satélites da SpaceX, de Elon Musk. O objetivo é claro: levar conectividade a áreas sem cobertura de torres, como florestas, zonas rurais e regiões montanhosas.

Entre os modelos compatíveis, estão:

  • Samsung: da linha Galaxy A14 até o A54, S21 até o S25, Z Flip 3 até o Z Flip 6
  • Motorola: Razr e Razr Plus (2024), Moto Edge, Moto G Power 5G
  • Apple: iPhone 14, 15 e 16
  • Google: Pixel 9

Esses aparelhos poderão enviar e receber mensagens de texto via satélite já a partir de julho de 2025, quando o serviço começa os testes com usuários das três operadoras citadas.

Por ora, o foco será em comunicação básica (SMS), mas a expectativa é de que chamadas de voz e dados móveis também se tornem realidade até o fim de 2025. E o melhor: tudo sem precisar trocar de chip, antena ou celular — basta estar com o sistema operacional atualizado.

Como funciona a conexão via Starlink?

Diferentemente dos satélites convencionais, os da Starlink orbitam a baixa altitude, o que reduz a latência e melhora a velocidade da conexão. Eles se comunicam diretamente com o celular compatível, dispensando torres ou cabos. É o mesmo princípio usado nos serviços residenciais e empresariais da empresa, mas agora adaptado para o uso direto em smartphones.

A tecnologia é especialmente útil em situações críticas, como desastres naturais ou quedas de sinal em locais isolados, onde as redes móveis não funcionam. Com a Starlink no celular, o usuário pode continuar conectado mesmo sem qualquer cobertura terrestre.

E o Brasil?

Embora a fase inicial esteja restrita aos Estados Unidos, a expansão internacional já está no radar da Starlink. A empresa de Elon Musk tem aumentado sua presença no Brasil e provavelmente está negociando com operadoras locais para integrar o serviço à estrutura nacional.

O histórico positivo da Starlink no país — onde a internet via antena já é usada em áreas rurais e por escolas públicas — fortalece a expectativa de que a função Direct to Cell também chegue por aqui em breve.

Assim que os testes de voz e dados forem finalizados nos EUA, a funcionalidade deve começar a ser exportada para regiões como a América Latina, onde o desafio da conectividade ainda é enorme. Por sinal, o site da Starlink já menciona uma parceria em andamento com a operadora Entel para os nossos vizinhos Chile e Peru.

Outras operadoras que aderiram ao programa foram Optus e Telstra (Austrália); Rogers (Canadá); One NZ (Nova Zelândia); KDDI (Japão); Salt Mobile (Suíça) e Kyivstar (Ucrânia).

O que muda para o usuário?

  • Sem antenas extras: Celulares atuais serão suficientes para conexão com os satélites
  • Mais segurança: Em emergências, o sinal continuará funcionando mesmo sem torres
  • Atualizações via software: A compatibilidade será liberada por atualizações OTA
  • Conectividade em qualquer lugar: Do sertão nordestino ao interior da Amazônia

Impacto social e econômico

A conexão direta com a Starlink tem potencial para transformar economias locais. Regiões antes isoladas ganham acesso à educação a distância, telemedicina, comércio eletrônico e trabalho remoto.

No agronegócio, produtores poderão utilizar soluções tecnológicas avançadas sem depender de infraestrutura tradicional. No turismo, áreas de natureza exuberante mas fora do “mapa digital” podem atrair visitantes que não abrem mão da conexão.

Além disso, pequenas comunidades ganham voz, acesso à informação e capacidade de vender produtos e serviços para todo o país. Ou seja, a inclusão digital vira alavanca para inclusão social e econômica.

A compatibilidade de celulares com a Starlink marca o início de um novo capítulo da conectividade global. E diferente de outros avanços que demoram a chegar ao consumidor, essa mudança pode estar no bolso de milhões de pessoas ainda em 2025.

Com a adesão de grandes operadoras e marcas conhecidas do público, a tendência é que a internet via satélite deixe de ser uma exclusividade de áreas extremas e se torne um recurso essencial para qualquer pessoa, em qualquer lugar.

Vazamento revela ataque da Televisa ao dono da Claro em rede de fake news

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O empresário Carlos Slim, bilionário mexicano dono da América Móvil — controladora da Claro no Brasil e em outros países da América Latina — foi alvo de uma campanha secreta de desinformação operada de dentro da sede da maior emissora do México, a Televisa.

A revelação foi feita pelo site Aristegui Noticias, em uma reportagem que expõe uma complexa rede de fake news coordenada pela equipe da emissora. Batizada de “Televisa Leaks”, a investigação é baseada em mais de 5 terabytes de dados internos vazados, que incluem vídeos manipulados, conversas de WhatsApp, scripts, memes e documentos que detalham os ataques contra jornalistas, empresários e autoridades públicas.

Segundo o material revelado, Carlos Slim foi um dos principais alvos da operação, que tentava ligá-lo ao colapso da Linha 12 do metrô da Cidade do México, ocorrido em 2021. A tragédia, que matou 26 pessoas, virou palco de disputa política e narrativa — e a Televisa teria aproveitado o episódio para responsabilizar empresas ligadas ao grupo de Slim, minando sua imagem pública.

Além disso, o empresário foi acusado em conteúdos difamatórios de tentar privatizar a liga mexicana de futebol, em uma suposta tentativa de enfraquecer a posição da Televisa na disputa pelos direitos de transmissão da seleção nacional.

Conflito entre magnatas ganha novo capítulo

O vazamento chegou pouco tempo depois de outro bilionário, Elon Musk, usar sua rede social X (antigo Twitter) para atacar Slim. Em uma postagem, Musk corroborou a ideia de o empresário mexicano ter ligação com cartéis de drogas no México.

A Televisa, que tradicionalmente detém forte influência sobre a política e o mercado de comunicação do México, é também concorrente direta em diversas frentes, inclusive no universo do entretenimento esportivo — uma das áreas em que Slim tem investido com mais força nos últimos anos.

Como funcionava o esquema de ataques

A investigação revelou que a operação foi conduzida por uma equipe chamada Palomar, que atuava diretamente nas dependências da Televisa na Cidade do México. A estrutura contava com apoio da empresa Metrics Index, especializada em estratégias digitais, e executava campanhas com o uso de bots, contas falsas e vídeos manipulados.

O comando da operação, segundo o site, estaria nas mãos do analista político Javier Tejado Dondé, com conhecimento de altos executivos da emissora, incluindo Rubén Acosta Montoya (diretor de Mídia da TelevisaUnivision) e Dora Alicia Martínez Valero, ex-diretora de assuntos eleitorais da empresa.

Ataques iam além do setor privado

Apesar do foco em Slim, a operação não mirava apenas empresários. O vazamento indica que a Palomar também atuou para beneficiar o juiz Arturo Zaldívar, eleito presidente da Suprema Corte do México em 2019. Em troca do apoio, a Televisa teria sido agraciada com contratos públicos, inclusive para a produção de documentários.

Outros alvos incluíram jornalistas independentes, como Carmen Aristegui, autora da investigação. Seu nome aparece citado mais de 300 vezes nos arquivos vazados, e há evidências de que seus conteúdos eram monitorados pela Televisa, que reagia com enxurradas de desinformação sempre que se sentia ameaçada por alguma reportagem.

E o impacto para o setor de telecom?

Para analistas, a revelação traz um novo alerta sobre a disputa por poder e influência entre conglomerados de mídia e gigantes da tecnologia e telecomunicações. Slim, com negócios que envolvem desde infraestrutura até telefonia móvel, enfrenta pressão de diversos lados — e agora se vê como alvo de uma guerra narrativa dentro de seu próprio país.

O caso também mostra como empresas de mídia podem usar suas estruturas para influenciar o debate público e tentar desestabilizar concorrentes. No ambiente latino-americano, onde o setor de telecomunicações ainda convive com fortes barreiras regulatórias, narrativas públicas podem afetar decisões políticas e econômicas de forma decisiva.

A Televisa não comentou as acusações.