14/12/2025
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Ligga e Datora se manifestam sobre a regulação do roaming no Brasil

Assim, como a Claro, a TIM e a Vivo, a Ligga e Datora apresentaram suas opiniões na tomada de subsídio nº25 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a regulação do roaming no Brasil, especificamente no que tange ao atendimento às rodovias e aos compromissos de investimento estabelecidos em Editais de Licitação para autorização de uso de radiofrequências.

Para a Ligga, a Anatel deve supervisionar os contratos de roaming entre as empresas, para que não haja cláusulas abusivas, possibilitando o acesso de novos players em rodovias em que as tradicionais não chegam com sua cobertura móvel. Entretanto, pondera, afirmando que não há necessidade de ter sempre esse aval.

“A ANATEL, mediante avaliação dos riscos e custos envolvidos, poderá estabelecer critérios objetivos que permitam avaliar a razoabilidade de acordos de roaming, com o objetivo de garantir que não serão impostas condições abusivas às empresas interessadas em firmar essas avenças. Assim, empresas entrantes poderão firmar acordos de roaming para atender a localidades que ainda não o tenham sido pelas grandes operadoras”, escreve a Ligga.

A empresa defende que o mercado tenha livre negociação de acordos entre as empresas, sendo que a Anatel seria acionada apenas para solucionar controvérsias. A Ligga sugere que a agência faça uma consulta pública para tratar do roaming permanente e uma análise de impacto regulatório específica para este tema. Os resultados, espera, devem ser “claros para sua definição e que, ao mesmo tempo, impeçam condutas abusivas e garantam a conectividade dos usuários visitantes”.

A Datora trouxe para discussão a participação das operadoras móveis (MVNOs), defendendo que as obrigações que estabeleçam roaming considerem condições especiais, com preços reduzidos, para que as MVNOs possam acessar a infraestrutura de rede. Além disso, ainda defende mudanças na concessão de licença para uso de espectro em caráter secundário, “com um prazo mais atrativo do que o atual para que as entrantes possam ter segurança e interesse no investimento, estimulando o interesse da MVNO no investimento da expansão da cobertura de roaming”.

A operadora virtual segue o mesmo raciocínio da TIM, defendendo que todos os usuários de telecom tenham o direito a roaming, e sugere regular obrigações de cobertura e homologar contratos. E mesmo que tenha condições especiais para a MVNOs, a empresa diz que as obrigações e tarifas devem ser justas.

Por fim, a Datora também fala sobre o roaming permanente, defendendo revisão no conceito usado atualmente, que é considerado quando um usuário está há mais de 90 dias fora de sua rede de origem. A empresa diz que isso acontece com rastreadores M2M, o que exige um conceito específico para esses dispositivos.

Outras MVNOs também apresentaram suas opiniões sobre o assunto, como Transatel, novata no mercado brasileiro de MVNOs e a Cubic Telecom, operadora virtual com foco no mercado automotivo.

“Os proprietários de veículos conectados só podem usar o veículo em área onde os serviços são fornecidos exclusivamente por meio de roaming. No caso de serviços ao longo de rodovias, o roaming permanente também será necessário para dar suporte a outros serviços, como estações de recarga de veículos elétricos ou outdoors avisando sobre condições climáticas, obras na estrada e acidentes que impeçam o fluxo dos veículos e obstruam a passagem nas rodovias. Todos esses serviços podem depender do roaming permanente”, alega a Transatel.

Já a Cubic Telecom defende a instituição de uma regra para as estradas estaduais para que haja roaming obrigatório sobre elas “de modo a garantir um ecossistema perene às empresas que exploram esse modelo de negócio, e à conectividade ampla aos usuários de carros conectados”.

Disney+ vai começar a controlar o compartilhamento de senhas

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Recentemente, o Disney Plus implementou medidas para limitar o compartilhamento de senhas entre usuários. Esta ação visa controlar o acesso não autorizado à plataforma de streaming. Consequentemente, foi especulado que em um futuro próximo alguns usuários poderão ser confrontados com a necessidade de adquirir suas próprias assinaturas individuais para continuar utilizando os serviços oferecidos pela plataforma.

Essa medida representa uma estratégia para garantir que cada usuário contribua financeiramente pelo acesso aos conteúdos disponibilizados pelo Disney Plus, em vez de dependerem exclusivamente do compartilhamento de contas.

O CEO da Disney, Bob Iger, revelou em entrevista à CNBC que a empresa planeja implementar a cobrança de compartilhamento de senhas a partir de junho em “alguns países e mercados”.

A mudança afetará todos os assinantes do serviço a partir de setembro. As regras anti-compartilhamento de senha da Disney já estão em vigor para novos assinantes desde 25 de janeiro e para os usuários existentes desde 14 de março.

Em fevereiro, o diretor financeiro da Disney, Hugh Johnston, confirmou que assinantes identificados como “suspeitos de compartilhamento indevido” receberão um aviso para adquirir uma nova assinatura a partir de junho.

Além disso, os assinantes terão a opção de adicionar membros que vivem em outros endereços mediante o pagamento de uma “taxa adicional”, cujo valor ainda não foi divulgado. Essa medida segue a tendência iniciada pela Netflix, que foi o primeiro serviço a cobrar pelo compartilhamento de senhas em 2023.

Vale lembrar que essa mudança precede a reformulação de visão da companhia sobre streaming. Lá fora o Disney+ e Hulu se fundiram, enquanto aqui a fusão do Disney+ será com o Star+.

O CEO destacou a necessidade de aumentar o engajamento e reduzir a rotatividade. A empresa também planeja unificar as identidades dos usuários para controlar o compartilhamento de contas.

“Temos que aumentar o engajamento. Precisamos de ferramentas para reduzir a rotatividade e criar mais aderência (…) conhecer melhor nossos clientes”.

TIM ‘Internet da Madrugada’ está com os dias contados; veja quando acaba a promoção

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A promoção da TIM “Bônus Internet da Madrugada” chegará ao fim muito em breve. Embora o benefício tenha sido prorrogado pela operadora, já vai acabar. 

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Vale lembrar que esta promoção, segundo o próprio regulamento da operadora, é destinada exclusivamente a pessoas físicas que tenham contratado os planos TIM PRÉ TOP 4.0, TIM PRÉ TOP MAIS 4.0, TIM PRÉ TOP ONE 6.0 e TIM PRÉ TOP CLASSIC 4.0 e que estejam com os benefícios desses planos ativos durante o período de vigência da promoção.

Também segundo o regulamento, originalmente, a promoção está em vigor desde 05/08/2022 e iria valer 30/04/2024, mas houve uma mudança, como prevê o contrato. 

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Durante o período da promoção, os clientes elegíveis têm direito a benefícios específicos de acesso à internet durante o período da madrugada, conforme as condições e termos estabelecidos pela TIM. 

Para lembrar, essa promoção da TIM consiste em ofertar internet de 0h às 6h um bônus de trêsvezes o valor da franquia de dados equivalente à recarga efetuada pelo cliente, ou ao saldo convertido nos benefícios da oferta, para usar como quiser, dentro do período de validade dos benefícios.

Mas qual o novo prazo final da promoção da TIM? 

Segundo comunicado enviado pela própria operadora para um cliente leitor do Minha Operadora, a promoção tem validade final para o dia 07 de maio, uma semana após o prazo original. 

O aviso foi emitido por meio de SMS. Veja o registro abaixo que foi enviado pelo leitor: 

A equipe do Minha Operadora entrou em contato com a TIM para ter mais detalhes sobre o fim da promoção e dando espaço para um pronunciamento da companhia sobre o assunto. Porém, até o fechamento desta matéria não houve nenhum retorno. Em caso de resposta da operadora este texto será atualizado.

Escolas Conectadas: 1.396 escolas tiveram aprovação para fazer parte do projeto

Na terça-feira, 2 de abril, o Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) aprovou um importante projeto. Esse projeto consiste na seleção de 1.396 escolas públicas localizadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Computadores
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Essas escolas serão beneficiadas com um investimento total de R$ 75 milhões. Esse investimento será destinado para a implementação de infraestrutura de conectividade, visando promover a inclusão digital nessas regiões.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, expressou sua satisfação com essa decisão. Ele ressaltou que o Fust, após anos de espera, finalmente será utilizado em benefício da sociedade. Essa utilização do fundo é considerada uma conquista para toda a sociedade brasileira.

O ministro destacou que promover a inclusão digital das famílias mais vulneráveis e conectar as escolas é um compromisso fundamental do setor de Telecomunicações.

Segundo o MCom, essa iniciativa representa um passo importante para reduzir a exclusão digital nessas regiões, proporcionando acesso à educação e oportunidades de desenvolvimento para milhares de estudantes e suas comunidades.

A seleção das escolas públicas nas regiões Norte e Nordeste para receber investimento do Fust para conectividade faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec). Esta estratégia visa fornecer acesso à internet de qualidade, com alta velocidade e Wi-Fi, para todas as 138 mil escolas públicas de ensino básico até 2026, em uma parceria entre os Ministérios das Comunicações e da Educação.

Os recursos, provenientes do Fust, foram repassados ao BNDES para a implementação de projetos que visam conectar escolas que atualmente não têm acesso à internet ou têm acesso inadequado para fins pedagógicos. Essa medida é parte de um esforço mais amplo para promover a inclusão digital e melhorar a qualidade da educação nessas regiões.

Após a aprovação da lista de instituições contempladas e das diretrizes técnicas para a conexão digital nas escolas, o próximo passo é lançar um edital para selecionar as empresas de telecomunicações responsáveis pela instalação e operação da infraestrutura digital.

Número de escolas contempladas por estado:

NORTE

  • Acre: 76
  • Amazonas: 450
  • Amapá: 2
  • Pará: 527

NORDESTE

  • Bahia: 59
  • Maranhão: 99
  • Paraíba: 183

Grupo TIM vence disputa e deve receber 1 bilhão de euros da Itália

Na última quinta-feira, 3 de abril, a Corte de Apelações de Roma emitiu uma decisão condenatória contra o governo italiano, determinando o pagamento de aproximadamente 1 bilhão de euros ao grupo TIM.

Esta decisão judicial está vinculada a uma disputa de longa data sobre licenças que remonta a 1998, quando o setor de telecomunicações na Itália foi desregulamentado. Naquele momento, a operadora de telecomunicações TIM foi obrigada a pagar certas taxas de licenciamento ao estado italiano.

No entanto, essa obrigação foi objeto de contestação legal, culminando agora na decisão da Corte de Apelações de Roma. A concessão desta indenização substancial destaca a complexidade e a sensibilidade das questões legais e regulatórias que cercam o setor de telecomunicações e as relações entre empresas privadas e o governo.

A TIM está enfrentando uma decisão judicial que a obriga a pagar cerca de 1 bilhão de euros, incluindo juros, por uma taxa de licença de telecomunicações retroativa. A empresa afirma que vai iniciar os procedimentos para pagar o valor devido, destacando a intervenção do Tribunal de Justiça da União Europeia em questões semelhantes.

A disputa envolve regulamentações nacionais que prolongaram a obrigação de pagamento da taxa de licença para operadoras do setor até 1998, apesar da liberalização do mercado de telecomunicações.

Segundo a TIM, em 2020, a Justiça da Europa decidiu que a regulamentação da UE não autorizava uma regulamentação nacional a prorrogar, para 1998, a exigência de uma empresa de telecomunicações, anteriormente concessionária (como a TIM), de pagar uma taxa de licença baseada em suas receitas.

“Em particular, em 2020, o judiciário europeu decidiu que o sistema regulatório da UE não permitia que uma regulamentação nacional prorrogasse, para o ano de 1998, a obrigação imposta a uma empresa de telecomunicações, anteriormente concessionária (como a TIM), de pagar uma taxa de licença calculada com base em suas receitas”

A TIM alegou que a cobrança apenas cobria os custos administrativos relacionados à emissão e gestão de licenças. O Conselho de Ministros do governo italiano declarou que irá recorrer à Corte para suspender a sentença.

Terremotos em Taiwan podem afetar produção de iPhones

Na última quarta-feira, 3, Taiwan foi abalada por um poderoso terremoto de magnitude 7,5, que foi o mais intenso registrado nos últimos 25 anos. O impacto local foi grande e pode afetar a indústria de telecomunicações, especialmente a produção de iPhones.

Este evento sísmico causou uma devastação significativa na ilha, resultando na perda de vidas e em um grande número de feridos. Relatórios indicam que pelo menos 9 pessoas perderam suas vidas e cerca de 800 ficaram feridas como resultado direto do terremoto.

Além das vítimas humanas, a infraestrutura de Taiwan sofreu danos extensos, com muitos edifícios desmoronando devido aos tremores violentos. Essa destruição não apenas afeta a população local, mas também tem implicações globais, já que Taiwan é uma peça importante na economia global.

A interrupção das atividades industriais como resultado do terremoto pode levar a perdas financeiras significativas, com efeitos que se estendem para além das fronteiras da ilha.

Impacto na Apple e na produção de iPhones

A TSMC, líder global na fabricação de chips semicondutores, enfrentou uma paralisação, afetando a produção de chips essenciais para empresas como Nvidia e Apple. Isso pode resultar em impactos na fabricação de iPhones e outros dispositivos.

A TSMC relatou que transferiu funcionários devido a um terremoto recente, cujo impacto ainda está sendo avaliado. A produção de componentes eletrônicos na empresa é contínua, 24/7. Qualquer interrupção pode resultar em atrasos significativos e danos potenciais aos chips. Analistas destacam a sensibilidade desse setor a interrupções operacionais.

A interrupção na infraestrutura de transporte e energia de Taiwan pode afetar a logística global de entrega de chips, responsáveis por 80% a 90% dos chips de última geração produzidos mundialmente. Sam Altman, da OpenAI, e Jensen Huang, da Nvidia, destacam que isso pode causar escassez de chips essenciais para treinar novos serviços de inteligência artificial, os quais dependem de capacidade de processamento significativa.

SKY quer ampliar base de clientes para atender público D e E

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A SKY está buscando ampliar sua base de clientes, focando em famílias de baixa renda das classes D e E que necessitam migrar suas parabólicas para receber sinais de satélite.

Pedro Bentancourt, vice-presidente da Vrio, proprietária da SKY, afirma que há uma parte da população não incluída no Cadastro Único e que precisará adquirir os equipamentos para continuar assistindo TV.

A empresa planeja atender a esse público oferecendo pacotes pré-pagos e negociando condições de parcelamento de longo prazo com fornecedores de equipamentos em todo o Brasil.

”Estima-se que serão distribuídos gratuitamente oito milhões de conversores de TV, mas projetamos haver pelo menos mais dois milhões de potenciais usuários que terão que comprar os aparelhos para voltarem a assistir à TV, e é esse público que queremos também atender”.

Segundo Betancourt, diretor da empresa, ao direcionar as antenas terrestres para o seu próprio satélite, a empresa valoriza seu ativo e pode oferecer pacotes pré-pagos de entretenimento, além de serviços adicionais como telessaúde ou seguros.

Ele ressalta que, mesmo optando apenas pelos canais de TV abertos gratuitos, as famílias poderão desfrutar de uma programação de qualidade em termos de conteúdo e variedade.

Vrio fez levantamento social e elogiou ação feita no Brasil

A holding Vrio, vinculada ao grupo argentino Werthein, que adquiriu todas as operações de TV via satélite da AT&T na América Latina em 2021, divulgou um estudo abrangente sobre exclusão digital na região durante o MWC deste ano.

O estudo destacou lacunas de cobertura, uso, qualidade e entretenimento para caracterizar a falta de “conectividade significativa”. Nas áreas urbanas da América Latina, 67% dos domicílios têm acesso à conectividade significativa, em comparação com apenas 23% nas áreas rurais.

Apenas um terço das escolas possui largura de banda ou velocidade de internet adequadas, enquanto nos países da OCDE esse número chega a dois terços. No Brasil, estima-se que cerca de 7,6% dos domicílios, totalizando mais de 16 milhões de pessoas, estejam fora da área de cobertura digital.

O Brasil enfrenta desafios significativos em termos de acesso à internet, com 11,8% da população sem acesso, 26% com baixa qualidade de acesso e conectividade, e 36,4% sem adoção de aplicativos. Paraguai e República Dominicana têm a melhor cobertura, enquanto o Haiti enfrenta o cenário mais dramático, com 65% dos domicílios desconectados.

O estudo revelou que a renda está intimamente ligada ao acesso à internet, com mais de 80% dos domicílios de renda mais alta conectados, em comparação com apenas 38% nos domicílios de renda mais baixa em média. No entanto, existem grandes disparidades entre os países, com países como Brasil e Chile com mais de 60% de conexão nos domicílios de menor renda, enquanto países como Bolívia, Paraguai e Peru têm menos de 5%.

Para enfrentar esse desafio, sugere-se que os governos subsidiem a demanda, não apenas a oferta de serviços. O programa de distribuição de kits parabólicos e conversores é citado por Pedro Betancourt como um exemplo bem-sucedido de política que estimula a demanda.

Acordo entre Oi e TCU precisa passar pela aprovação da Anatel

No último dia 22 de março, a Oi, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas das União (TCU) conseguiram fechar um acordo para o fim da concessão de telefonia fixa e a migração do contrato para o regime privado, mas o acordo ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Diretor da agência.

O conselheiro Alexandre Freire foi o escolhido pelo conselho para ser o relator do processo referente à pactuação por consenso, decorrente do acordo firmado entre as partes envolvidas. Vale lembrar, que Freire também está na relatoria no processo referente a uma eventual intervenção na Oi. Por precaução, a direção da Anatel decidiu distribuir o processo da “autocomposição” para o conselheiro Freire, pois há muitos condicionantes acertados entre a empresa e a comissão de conciliação do tribunal.

Neste momento, o processo está na procuradoria da Anatel, e o conselho da agência deve analisar o acordo até o dia 15 de abril. Isto porque, na mesa de pactuação, foi estabelecido um período de 15 dias para que as instâncias deliberativas de cada um dos atores envolvidos manifestassem o “de acordo”.

Após a manifestação de todas as partes, o processo ainda será analisado pela procuradoria do TCU dentro de um prazo de 15 dias, e depois o ministro relator a ser sorteado terá mais 30 dias para trazer seu voto.

O acordo entre a Anatel, a Oi e o TCU envolve compromissos de R$ 5,9 bilhões por parte de Oi, que deverá ser dividido para construção de rede de conectividade para escolas (R$ 1,1 bilhão) e para continuidade dos serviços de telefonia fixa até o final de 2028 onde não houver alternativa (cerca de R$ 800 milhões). Neste montante, também deve entrar uma parte para data center e infraestrutura de cabos submarinos (cerca de R$ 4 bilhões).

Esses são uns dos termos acordados entre as partes que foram publicamente divulgados. Mas de acordo com o Tele.Síintese, ainda há outros detalhes que precisam ser explicados. Por exemplo, como ficou decidido que a arbitragem privada será retomada (a Oi cobra da União um valor de R$ 54 bilhões). Fontes estimam que a operadora vai sair com um “ganho” de cerca de R$ 6 bilhões.

Esse valor seria dinheiro da União que entrariam nos cofres da empresa. Mas, a Oi teria que usá-lo para pagar a dívida de R$ 7 bilhões (que já estão em R$ 9 bilhões) com a própria União, de acordo com fontes. Essa dívida são de multas que AGU não abre mão, e que a tele esperava que fosse abatida com o TCU, mas não aconteceu.

Claro fora do ar? Internet e rede móvel apresentam instabilidade mais uma vez

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Nesta quinta-feira (04), clientes da Claro estão enfrentando novamente problemas para acessar os serviços da operadora, e estão sem sinal móvel e internet. De acordo com o Downdetector, desde ontem (03) que a tele tem apresentado instabilidade na sua rede, sendo que volta das 15h atingiu um pico com mais de 400 reclamações.

Nas redes sociais, os clientes da operadora afirmam que sem acesso à rede Wi-Fi e a rede móvel. Eles também afirmam que estão com problema em acessar os serviços da tele desde esta manhã. Ou seja, a Claro tem apresentado instabilidade tanto no seu serviço de internet banda larga quanto na telefonia móvel.


O Minha Operadora entrou em contato com a Claro, buscando um posicionamento, e a questionando sobre os motivos dessas recorrentes quedas de sinal na rede da operadora. Além disso, também perguntamos o que a tele tem feito para evitar essas frequentes instabilidade em sua rede, mas até o momento não obtivemos resposta.

[ATUALIZAÇÃO – 04/04/2024 13h28]

A Claro retornou o nosso contato, mas alega que não está ocorrendo nenhum tipo de problema em sua rede, e que “Os serviços da Claro estão operando normalmente“. No entanto, questionamos como pode a rede estar normal, se há vários usuários sem sinal móvel e sem internet.

Matéria em atualização

Fibra óptica: SENAI e Furukawa inauguram o 1º laboratório do Brasil

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Nesta quarta-feira (04), o Senai Ceará, integrante do Sistema FIEC, e a Furukawa Eletric – América Latina, inauguraram o primeiro Laboratório de Cabeamento Estruturado e Tecnologia Óptica do Brasil, para promover a capacitação de mão de obra principalmente para o setor de infraestrutura de redes de fibra óptica.

Foto: Laura Guerreiro/FIEC

Instalado na unidade SENAI Centro, em Fortaleza, no laboratório serão ministrados cursos direcionados a projetos, instalação, manutenção e medição em redes de fibra óptica. Na primeira fase serão três cursos: Práticas de redes externas, Medições em redes ópticas e Emendas ópticas.

A expectativa é que ocorra, no mínimo, uma turma com até 20 alunos de cada um dos treinamentos, a cada seis meses, com a capacitação de 120 profissionais por ano. A oferta será gratuita para residentes no Ceará.

Para o Diretor Regional do SENAI Ceará e Superintendente Regional do SESI Ceará, Paulo André Holanda, o laboratório representa uma parceria importante para o setor e para o estado. “Este laboratório surge em um momento muito oportuno, até pelo contexto de transição energética pelo qual estamos passando, que vai exigir bastante de áreas como T.I. e telecomunicações”.

A Analista de Treinamento da Furukawa, Fernanda Oliveira, comenta que a parceria com SENAI Ceará é fundamental para a realização deste investimento. “Este nosso primeiro laboratório já é de ponta. E, juntando a força e a referência nacional do SENAI com o conhecimento da Furukawa Electric Academy, que forma profissionais há 25 anos, temos maior alcance em treinamento e capacitação de mão de obra. O HUB de conexões que existe aqui foi decisivo para montarmos este equipamento no Ceará”.

Paulo André Holanda lembrou que na orla da Praia do Futuro, em Fortaleza, chegam 17 cabos submarinos de fibra óptica, de diversas empresas globais, oriundos dos Estados Unidos, Europa e África.

“Isso já justifica alguns cursos ligados a essa área e vamos fazer aqueles ligados à fibra óptica, que é o forte da Furukawa, uma das líderes mundiais deste segmento. E o Senai Ceará sendo o primeiro do Brasil a ter essa parceria é muito importante, pois cria um ambiente com outros Senais do País, pois a nossa escola tem 80 anos, um nível de excelência muito grande e referência nacional“, completa Paulo Holanda.

Os equipamentos disponibilizados no laboratório foram fornecidos pela Furukawa, uma empresa de soluções de infraestrutura de redes de fibra óptica. “A Furukawa entrou nessa parceria com os equipamentos que estão disponíveis no laboratório: racks de data center, materiais de testes e todo o cabeamento da instalação. São todos equipamentos de última geração e também fornecemos um instrutor para prestar os treinamento com esse material disponível”, destaca Felipe Machado, gerente Comercial da Furukawa na Região Nordeste.