21/12/2025
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Grupo TIM começa a desligar rede de cobre para adotar fibra óptica

O Grupo TIM divulgou hoje, 24 de maio, que iniciará o desligamento de suas primeiras 62 estações da rede de cobre na Itália, a partir de amanhã. Essa medida visa promover a transição e a adoção mais ampla das tecnologias de fibra óptica.

O desligamento das estações de cobre representa um passo significativo na estratégia da empresa para modernizar sua infraestrutura de rede, oferecendo maior velocidade, estabilidade e capacidade de dados aos seus clientes.

A fibra óptica é reconhecida por sua eficiência em transmitir grandes volumes de dados com baixa latência, o que contribui para uma experiência de conectividade mais rápida e confiável. Este movimento do Grupo TIM reflete um compromisso com a inovação tecnológica e o aprimoramento da qualidade dos serviços de comunicação na Itália.

Até 2028, o Grupo TIM planeja desativar 6,7 mil das 10,5 mil centrais de cobre na Itália, como parte de sua transição para tecnologias de rede de nova geração. Isso representa mais de 60% das centrais em todo o país. A diretora de operações de rede e atacado da empresa, Elisabetta Romano, destacou que a migração dos serviços de acesso marca o início desse processo, concentrando-se principalmente em áreas remotas e pequenos municípios.

A executiva enfatiza também a importância de manter o compromisso com a implementação de redes baseadas em fibra óptica, mesmo ao desativar um grande número de centrais. Ela afirma que estão trabalhando para acelerar esse processo, visando desativar um número considerável de centrais nos próximos dois anos.

“Estamos trabalhando para acelerar o processo e criar as condições para desligar um número significativo de centrais até mesmo nos próximos dois anos”.

O Grupo TIM desligará 62 estações localizadas em 54 municípios de 11 regiões da Itália, incluindo Basilicata, Campânia, Calábria, Emília-Romanha, Lazio, Lombardia, Molise, Apúlia, Sicília, Toscana e Veneto.

Essa mudança visa impulsionar a adoção de conexões de ultra banda larga, melhorando a qualidade do serviço e reduzindo significativamente os impactos ambientais. A TIM estima uma redução de aproximadamente 450 mil MWh no consumo de energia e de 209,6 mil toneladas de CO2 após a conclusão da troca dos equipamentos.

Projeto do MCom é escolhido para levar internet a 20 mil escolas

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O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) selecionou o programa Novo Gesac, do Ministério das Comunicações, para fornecer internet via satélite a cerca de 20 mil escolas em áreas remotas do Brasil. Essas escolas estão localizadas em regiões onde a conexão por fibra óptica não é viável.

Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, esta iniciativa atende à missão dada pelo presidente Lula de proporcionar igualdade de condições educacionais para todos os alunos, independentemente de sua condição social, garantindo um programa sustentável a longo prazo.

“Esta é uma das principais missões que o presidente Lula nos deu, que é dar ao filho do pobre as mesmas condições de educação que o filho do rico, que estuda em uma escola particular. Estamos avançando com políticas bem estruturadas, que vão permitir um programa sustentável a longo prazo”.

O programa do Ministério das Comunicações, em parceria com a Telebras, utiliza o satélite brasileiro SGDC e outros satélites parceiros para fornecer internet de banda larga via conexão satelital às escolas que necessitam.

Essa iniciativa integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), lançada em setembro de 2023, com o objetivo de levar internet de banda larga e Wi-Fi para as 138 mil escolas públicas de ensino básico até 2026. O projeto visa universalizar a conectividade na educação básica e conta com um investimento total de R$ 8,8 bilhões.

Para escolas sem acesso à energia elétrica ou que dependem de geradores fósseis, será providenciada conexão à rede pública de energia ou fornecidos geradores fotovoltaicos.

O projeto Escolas Conectadas reúne várias políticas para conectar escolas, com financiamento principalmente do PAC, incluindo recursos do leilão do 5G, Fust, PIEC e Lei 14.172/2021. Além disso, há um montante adicional de R$ 2,3 bilhões, provenientes da Lei 14.172/2021, PIEC e FNDCT, para apoiar outros aspectos da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas.

Telefônica Vivo avança e deixa Claro para trás em licitações com estatais

Esta semana, duas licitações de serviços de nuvem, organizadas pelas estatais Caixa e Petrobras e com a participação da Claro e Telefônica, tiveram desenvolvimentos significativos. Na licitação da Caixa para contratação de nuvem única, com preço máximo de R$ 123 milhões, a Claro, que era uma potencial vencedora, foi desclassificada por não cumprir todos os requisitos da licitação, apesar de ter apresentado o segundo melhor lance. O primeiro melhor lance, da CTIS, também foi desabilitado.

A Caixa realizou uma rodada de negociações com empresas para um serviço de nuvem baseado no Google. A terceira colocada, Atos, ofereceu R$ 75,1 milhões. Apesar de não haver uma exigência específica no edital, há especulações de que o vencedor poderia oferecer nuvem da AWS.

Os melhores lances até agora foram da CTIS, oferecendo uma multinuvem com 80% Huawei e 20% AWS por R$ 49,8 milhões, e da Claro, com R$ 75 milhões para o uso da nuvem do Google. A aposta é que o vencedor possa ser o quarto melhor lance, da Stefanini Consultoria, com uma proposta de R$ 100 milhões baseada inteiramente na AWS.

Outra disputa importante é da Petrobras para a contratação de serviços de computação em nuvem, com foco na AWS, ao longo de cinco anos. O projeto é dividido em dois lotes, com um pagamento total estimado em R$ 500 milhões para as empresas vencedoras. No entanto, a estatal é obrigada a contratar no mínimo 50% da proposta.

Nessa concorrência, além das tradicionais operadoras como Telefônica Brasil e Claro, estão participando empresas especializadas em tecnologia da informação, como AX4B, EDS, BIP e Stefanini. Essa diversidade de concorrentes sugere uma competição acirrada, onde tanto as operadoras quanto as empresas de TI estão buscando uma vantagem competitiva para conquistar esse contrato lucrativo.

Ontem à tarde, a estatal divulgou uma lista das empresas habilitadas para os serviços em nuvem e consultoria técnica. A Telefônica Brasil foi a única habilitada para o lote 1, enquanto a NTT Brasil foi a única para o lote 2. Algumas empresas, como AX4B, Deloitte e Business Integration Partners (BIP), foram desclassificadas por não atenderem ao edital ou por declinarem de continuar competindo. Não houve menção à situação da Claro.

No lote 1, a Telefônica foi habilitada com um lance de R$ 428 milhões, representando um desconto de 12,5% em relação ao preço máximo estipulado pela Petrobras, que era de R$ 489 milhões. A Claro também apresentou um lance, ficando 7,9% abaixo do preço máximo. O critério de seleção é o lance com o maior desconto.

Já no lote 2, a NTT Brasil lidera com uma proposta de R$ 26 milhões, também representando um desconto de 12,5% sobre o preço máximo de R$ 29,8 milhões.

Ministério das Comunicações lança websérie sobre o Norte do Brasil

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O Ministério das Comunicações (MCom) lançará hoje o primeiro episódio da websérie “Transformando Vidas: Conectando a Amazônia”, destacando os benefícios das infovias na região Norte do Brasil. O episódio estreará às 19h no canal do ministério no YouTube. Juscelino, do MCom, enfatizou o objetivo de levar inclusão digital e social, conectando os brasileiros em áreas remotas através da expansão da internet.

Foto: João Pedrini/MCom

“Levando inclusão digital, vamos levar inclusão social, conectando os brasileiros e unindo o Brasil. O Ministério das Comunicações está levando internet para as regiões mais distantes, de mais difícil acesso, buscando conectar os brasileiros que ainda estão em uma escuridão digital”.

A websérie com quatro episódios destaca os impactos positivos da expansão da conectividade através das infovias em certas áreas, contrastando com os desafios enfrentados em locais com acesso limitado à internet. Essa iniciativa faz parte do projeto Norte Conectado, que busca melhorar a infraestrutura de telecomunicações na região amazônica através da instalação de 12 mil km de cabos de fibra ótica submersos em rios.

O documentário acompanha a implementação da Infovia 03, que em março estendeu os cabos de fibra de Belém (PA) até Macapá (AP), com paradas em cidades do Pará. Inicialmente, os benefícios são direcionados a Curralinho e Breves, com planos futuros de expandir a conexão para Ponta de Pedras e Afuá.

Durante uma operação de 19 dias, foram lançados mais de 600 km de cabos, representando um investimento próximo a R$ 100 milhões. A infraestrutura, conhecida como Infovia 03, inicialmente conectará 40 escolas, sete prefeituras, 12 pontos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cinco pontos de saúde, três pontos militares (Exército, Marinha e Aeronáutica), dois centros de pesquisa e permitirá que operadoras ofereçam serviços de internet para os moradores da região.

O programa Norte Conectado, com investimento de R$ 1,3 bilhão, beneficia 10 milhões de pessoas em 59 municípios da região Norte do Brasil. A implantação de 28 infovias ao longo dos rios preserva 68 milhões de árvores, garantindo sustentabilidade. Cada infovia possui 24 pares de fibra óptica, capazes de transmitir até 20Tb por segundo.

Segundo o MCom, o projeto visa ampliar a capacidade de tráfego de dados e a disponibilidade de banda larga em áreas remotas, conectando instituições públicas e privadas, como hospitais, escolas e prefeituras, impulsionando o crescimento econômico e facilitando o acesso à internet de qualidade.

PL do Streaming tem assimetrias regulatórias, diz Associação de estúdios

A Motion Picture Association (MPA), que representa Disney, Netflix, Paramount, Sony, Warner Bros, Discovery e NBCUniversal, expressou “preocupação” com o “PL do Streaming”. A organização afirmou que o projeto apresenta “injustificáveis assimetrias concorrenciais e regulatórias”. A declaração foi feita em um documento enviado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta semana, conforme reportado pelo Broadcast Político.

As empresas criticam que o “PL do Streaming” está sendo discutido na Câmara sem o necessário debate democrático, exigindo dos deputados discussões mais aprofundadas. A associação destaca que as empresas investem significativamente no Brasil, geram empregos, qualificam talentos, produzem e distribuem obras audiovisuais brasileiras, e promovem a cultura brasileira local e internacionalmente.

As companhias alegam que há “falta de consenso” na indústria sobre o “PL do Streaming” e afirmam que a versão atual pode aumentar os custos para os consumidores, reduzir investimentos e prejudicar a competitividade, indo contra os objetivos desejados.

Elas destacam que o projeto pode causar danos econômicos e culturais significativos e afetar parcerias dentro da indústria. Além disso, apontam que o PL cria assimetrias concorrenciais e regulatórias injustificáveis, conforme comunicado enviado a Lira.

As empresas associadas reiteram seu compromisso com uma discussão profunda e construtiva sobre um modelo regulatório que promova o desenvolvimento sustentável da indústria audiovisual. De acordo com a MPA, o setor audiovisual no Brasil registra um faturamento bruto anual de R$ 56 bilhões e gera aproximadamente 660 mil empregos anualmente. As empresas destacam que esse setor é um dos mais dinâmicos da economia nacional, atraindo bilhões em investimentos e contribuindo significativamente para a criação de empregos e renda.

“Trata-se de um dos setores mais dinâmicos de nossa economia, sendo responsável pela atração de bilhões de reais em investimentos, geração de emprego e renda”.

O relatório mais recente do deputado André Figueiredo propõe uma contribuição de 6% sobre a receita bruta para provedores de vídeo com menos de 50% de conteúdo brasileiro. Metade dessa taxa pode ser deduzida mediante investimentos em produções nacionais. Para os provedores com mais de 50% de conteúdo brasileiro, a contribuição é de 3%, podendo ser zerada com investimentos adequados.

O relator está planejando modificar o parecer após consultas com diferentes bancadas na Câmara dos Deputados. Há expectativa de que o texto seja votado em plenário na quarta-feira, 22.

Fitch diz que Vivo tem modelo de negócio sólido e elogia tele

A empresa de análise de risco Fitch divulgou um relatório em que elogia a Telefônica Vivo e reafirma a classificação mais alta possível para os títulos de longo prazo da operadora, atribuindo-lhes a nota AAA(bra).

Segundo o relatório, essa classificação reflete o modelo de negócios robusto da Telefônica Brasil. A empresa se destaca por sua posição de liderança no mercado brasileiro de telecomunicações e por seu perfil financeiro conservador. Essas características são vistas como fundamentais para a sólida avaliação da operadora.

A avaliação da Fitch baseia-se nos resultados recentes da empresa e em projeções de crescimento. A Fitch espera um forte desempenho operacional da operadora nos próximos três anos, especialmente no mercado móvel pós-pago, na banda larga fixa com fibra óptica e nas vendas corporativas.

A política de remuneração de acionistas da Vivo não altera a avaliação de risco do grupo. A Fitch prevê que o perfil de crédito da Telefônica Brasil permanecerá robusto, com fluxo de caixa contínuo, apesar da significativa distribuição de dividendos e dos investimentos, que terão impacto limitado na alavancagem.

O que se espera do futuro

A Vivo lidera o mercado de telefonia celular com 39% de participação, seguida pela Claro com 34% e rating A- Positivo. A TIM, com 24% de market share, tem uma nota de crédito semelhante à da Vivo, destacando seus perfis robustos de negócios, fluxo de caixa estável, baixa alavancagem e flexibilidade financeira. Em contraste, a Oi S.A., em recuperação judicial desde março de 2023, possui uma nota significativamente inferior [D(bra)].

A Fitch projeta que a Vivo terá 101 milhões de assinantes móveis no final de 2024 e 103 milhões em 2025, com a base de clientes pós-pagos crescendo de 64% para 65% no próximo ano. A receita média por usuário deverá aumentar de R$ 29,5 para R$ 30 no período. O Capex da Vivo está estimado em R$ 9 bilhões para este ano e R$ 9,2 bilhões para 2025. Em março de 2024, a empresa possuía R$ 6,8 bilhões em caixa e uma dívida total de R$ 5,1 bilhões.

A Fitch prevê um crescimento anual de 2% a 3% nas vendas de SIM cards e acessos fixos de banda larga nos próximos três anos, enquanto a demanda por telefonia fixa e TV paga deve diminuir entre 5% e 7%.

O leilão de 5G, sem objetivo arrecadatório, teve pouco impacto no fluxo de caixa da Telefônica Brasil. A empresa ainda deve R$ 1,3 bilhão pelas licenças, com R$ 351 milhões a serem pagos a curto prazo e o restante em parcelas anuais de R$ 61 milhões até 2040. A Telefônica Brasil está redirecionando investimentos do 4G e 4.5G para o 5G.

A Fitch também afirma que o Grupo Telefónica, controlador da Vivo, não deve aumentar o endividamento da empresa, que atualmente é de 0,5 vezes o EBITDA. Os espanhóis possuem 75,3% da Vivo, que representa 3% do endividamento total do grupo e gera 23% das receitas, contribuindo para a redução da alavancagem total da Telefónica.

Maratona do Rio: Claro conecta IA ao 5G para aprimorar experiência de atletas

Entre os dias 29 de maio e 2 de junho, acontece a Maratona do Rio, maior Festival de Corridas de Rua da América Latina. Além de ser patrocinadora master, apoiando o evento há seis anos, a Claro vai levar novas experiências aos participantes. Nesta edição, a operadora vai instalar câmeras 360º conectadas ao Claro 5G+ ao longo de todo o percurso.

Imagem: Claro / Divulgação

Com isso, o corredor poderá receber com exclusividade o vídeo da sua corrida e informações como o “pace” e tempo total, com o auxílio da inteligência artificial. Para isso, basta ir ao estande da Claro e fazer a leitura facial/número de peito. O espaço contará também com cadeiras e puffs para relaxamento, e ambiente instagramável para os atletas celebrarem suas conquistas.

Gabriela Derenne, diretora da Claro para a regional Rio de Janeiro e Espírito Santo, conta que ter a marca da operadora atrelada à Maratona do Rio é uma oportunidade de se aproximar de atletas e amantes do esporte em todo Brasil.

“Em sintonia com a tradição e beleza da Maratona do Rio, nossa parceria traz não apenas a valorização da prática ao esporte, mas também a vanguarda da tecnologia com a integração da inteligência artificial no evento, oferecendo uma experiência única aos nossos clientes. Isso reflete o DNA de inovação e pioneirismo da Claro, sempre buscando proporcionar o melhor aos consumidores”, diz.

De acordo com a operadora, desde o início de sua trajetória no país, apoia eventos culturais e esportivos do País. No Rio de Janeiro, em que é líder em clientes, já promoveu experiências marcantes e inovadoras no Rio Open, Jogos Olímpicos de 2016, no Teatro Claro e em muitos outros eventos.

Sobre a Maratona do Rio

Neste ano, a largada e a chegada da Maratona do Rio acontecem no Aterro do Flamengo, altura da Marina da Glória. O percurso passa por alguns dos principais pontos da cidade, como o Pão de Açucar, Museu do Amanhã, Praia de Ipanema, entre outros.

A prova tem o selo oficial da World Athletics, entidade máxima do atletismo mundial, e conta com as distâncias de 5km, 10km, 21km (meia maratona) e 42km (maratona). Para esta edição, são esperadas mais de 45 mil corredores.

Vivo, Anatel e TCU chegam a acordo para adaptar contrato de telefonia fixa

Na manhã desta sexta-feira (24), por meio da Fato Relevante, a Telefônica Brasil (Vivo) informou que chegou a acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito da migração da concessão de telefonia fixa (STFC) da operadora ao regime de autorização.

Crédito: Flickr

De acordo com o documento, a proposta compreende o encerramento de todos os processos administrativos e judiciais sobre a Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC em curso perante a Anatel e/ou respectivos juízos, e a garantia de manutenção do serviço de telefonia fixa em determinadas localidades até 2028. Além disso, a Vivo vai assumir compromissos voltados ao interesse público a serem realizados no prazo de até 10 anos.

Os termos do acordo entre Telefônica Vivo e Anatel ainda devem passar pela avaliação do Conselho Diretor da agência, incluindo os ritos procedimentais previstos na Instrução Normativa TCU n° 91/2022 e a avaliação pelo Plenário do Tribunal de Contas da União, antes de ser colocado em prática.

Os detalhes do acordo não foram revelados, mas segundo o TeleSíntese, a Vivo deverá assumir compromisso de R$ 4,5 bilhões em contrapartidas e investimentos em rede móvel em áreas onde o retorno é negativo.

Inicialmente, a Anatel determinou um aporte de ao menos R$ 8,7 bilhões para realizar a adaptação da outorga do STFC. No entanto, já era esperado que esse valor fosse reduzido, uma vez que havia quase um consenso de que o resultado das arbitragens seria negativo para a agência.

A Telefônica é a segunda a fechar acordo relativo aos custos e condições para a migração da concessão. A Oi percorreu caminho semelhante, e aguarda apreciação no plenário do TCU. E assim como a Oi, a Vivo se comprometeu a manter a prestação de serviços essenciais de telefonia fixa onde não houver outra alternativa até 2028.

Honor firma parceria com o Google para levar IA aos seus smartphones

Por meio de uma colaboração com o Google, a Honor anunciou que vai utilizar a tecnologia de IA generativa em todo o seu software Magic OS 8.0, seu sistema operacional (SO) para smartphones, originalmente lançado em janeiro. A notícia ambiciosa da empresa foi foi relevada na VivaTech, um evento europeu voltado à tecnologia.

Honor na VivaTech

De acordo com a companhia, seus sistema operacional será o primeiro “baseado em intenção de usuário e enfatizou o seu compromisso em aproveitar os recursos de personalização e privacidade da IA, introduzindo uma “Arquitetura de IA de 4 camadas” projetada para incorporar capacidades da tecnologia em todos os níveis da experiência do usuário.

Durante o evento, a Honor demonstrou pelo chamado “Magic Portal”, o recurso que consolida de forma inteligente tarefas complexas em processos de etapa única, adaptando-se aos comportamentos e preferências individuais do usuário. Ou seja, aquelas relacionadas ao funcionamento do sistema, e que são acionadas e desligadas automaticamente, sem que você faça qualquer comando.

A HONOR afirma que o Magic Portal suporta atualmente 100 dos principais aplicativos em sete cenários, que vão desde viagens e produtividade até entretenimento e mídia social, com planos para expansão adicional.

A empresa não deixou claro se usará algum modelo do Gemini ou apenas o sistema de computação em nuvem do Google Cloud. De acordo com a Honor, a série HONOR 200, que será lançada em Paris em 12 de junho, será alimentada pelo Magic OS 8.0 aprimorado por IA. A empresa também anunciou planos para lançar o Magic OS 8.0 em seus dispositivos HONOR Magic V2 e HONOR 90.

Smartphones com tecnologia IA é uma tendência do cenário atual do mercado. A Samsung lançou em janeiro o Galaxy AI e as linhas Galaxy S23, Galaxy S22 e dobráveis, com recursos de inteligência artificial. O mesmo foi feito pelo Google que levou seu LLM para os seus celulares Pixel. A Apple também já informou que o iPhone 16, que deve ser lançado em setembro, também virá com recursos de IA generativa.

SpaceX realiza a 1ª chamada de vídeo de celular via satélite da Starlink

A SpaceX, empresa pioneira em tecnologia aeroespacial liderada por Elon Musk, atingiu um marco significativo para a conectividade global. Por meio da Starlink, a companhia realizou a primeira chamada de vídeo entre smartphones não modificados conectados ao serviço Direct to Cell.

Imagem: RossHelen / Shutterstock.com

Por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), a conta oficial da Starlink mostrou um vídeo com dois funcionários da SpaceX realizando a primeira chamada de vídeo para celulares através de redes de satélites. É um avanço tecnológico importante para a democratização do acesso à internet de alta velocidade em áreas remotas e de difícil acesso.

Em uma postagem no Instagram, que rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, a equipe da Starlink revelou um entusiasmos com o feito.

“Primeira videochamada no X concluída através dos satélites Starlink Direct to Cell com telefones móveis não modificados!”, afirma a empresa na postagem acima. “Estamos empolgados para entrar no ar com a T-Mobile ainda este ano.”

O aspecto significativo da chamada é que o smartphone conectado à rede da Starlink não precisou passar por nenhuma modificação. Ou seja, mostra que, futuramente, será possível usar o sistema satelital para comunicação entre celulares sem que seja necessário a instalação de software ou hardware específico para tal.

De acordo com agências internacionais, usar o serviço de satélite para comunicação de usuários de smartphones está cada vez mais comum. No entanto, a SpaceX tem buscado se diferenciar da concorrência direta oferecendo serviços mais abrangentes. Até o momento estava limitado apenas a mensagens de textos, mas a empresa tem feito testes para disponibilizar chamadas de voz e vídeo, que tem mostrado resultados promissores.

Há cerca de dois meses atrás, a SpaceX comunicou à FCC (Comissão Federal de Comunicações) que o serviço estava atendendo ou superando os objetivos dos testes, embora ainda haja aspectos a serem aprimorados.

A expectativa é que o serviço Direct to Cell da Starlink seja lançado ainda este ano, mas, inicialmente, será limitado a mensagens de texto entre dispositivos, com planos para capacidades de voz e dados previstos para implementação em 2025.