21/12/2025
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HBO Max anuncia primeira novela original feita na América Latina

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A HBO Max vai produzir a primeira novela totalmente original do streaming na América Latina, com o título “Beleza Fatal”. Raphael Montes, renomado autor do aclamado livro “Bom Dia, Verônica”, assina a atração que terá 40 emocionantes capítulos. 

HBO Max

Para dar vida a essa história, a talentosa Camila Pitanga e o carismático Murilo Rosa foram escolhidos como protagonistas.

A produção deste projeto ambicioso ficará a cargo da renomada produtora Coração da Selva, e as gravações acontecerão em locações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mais detalhes sobre a novela da HBO Max

Depois de mais de um ano na gaveta e até mesmo passando por uma mudança de título, o projeto finalmente recebeu o aval para prosseguir. A conturbada produção da novela resultou até na saída de Silvio de Abreu da área de dramaturgia da HBO.

Anteriormente intitulada de ‘Segundas Intenções’, a trama foi renomeada para ‘Beleza Fatal’. E, de acordo com rumores, somente após o sucesso de ‘Todas as Flores’ na Globoplay é que a HBO se empolgou novamente com o projeto.

No entanto, do elenco original, apenas Camila Pitanga e Murilo Rosa foram mantidos. Todos os outros atores desistiram durante a suspensão da produção, incluindo nomes como Antonio Fagundes, Reynaldo Gianecchini, Alice Wegmann e Camila Morgado.

Mesmo as atrizes Iza Prado e Larissa Bocchino, que foram vencedoras de um concurso realizado no programa Faustão na Band para selecionar integrantes do elenco, ainda são uma incógnita. A própria HBO, por meio de sua assessoria, afirmou que ainda não possui a escalação final do elenco e, portanto, o elenco completo ainda não foi divulgado. Novos testes serão realizados para finalizar a seleção de atores para a trama.

O que tratará a novela

‘Beleza Fatal’ é uma história de busca por justiça que se desenrola no agitado mundo da beleza e dos tratamentos estéticos. Quando Sofia era apenas uma criança, sua mãe foi injustamente presa por causa de sua tia ambiciosa e sem escrúpulos, Lola (interpretada por Camila Pitanga). 

Sem ter para onde ir, Sofia encontra acolhimento na amorosa família Paixão, que também está sofrendo pela cirurgia plástica mal sucedida de sua filha Rebeca, uma aspirante a modelo.

Ao longo dos anos, Sofia cresce e se torna uma mulher determinada a buscar vingança. Com o apoio da família Paixão, ela planeja destruir Lola e todos aqueles que lhe causaram mal. No entanto, sua obsessão a leva a questionar seus próprios passos e a reencontrar um amor de infância, enquanto descobre que fazer justiça tem um preço alto.

Curiosamente, o anúncio da produção de ‘Beleza Fatal’ acontece no mesmo dia em que a Globoplay lançou a Parte 2 da novela ‘Todas as Flores’ em sua plataforma. 

De acordo com o comunicado da HBO Max, as gravações da primeira novela original da plataforma estão previstas para ocorrer no segundo semestre deste ano.

Huawei e Anatel fazem evento sobre IPv6a, melhoria para internet do Brasil

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A Huawei e a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, fizeram nesta semana, um evento sobre IPv6a versão mais atual do Protocolo de Internet, crucial para sustentar o crescimento da rede de computadores. A agência diz que é importante estudar esse recurso pois a versão IPv4 já está entrando em esgotamento.

Internet

No Brasil, a adoção do IPv6 atingiu uma marca significativa de 43% em 2023, superando a média mundial. Para impulsionar ainda mais a adoção do IPv6 por empresas de telecomunicações e provedores de conteúdo, foram discutidas e acordadas diversas ações durante um evento, incluindo a elaboração de um white paper sobre o tema pelo Centro de Altos Estudos em Telecomunicações (Ceatel), a realização de um novo evento chamado IPv6 Day e a possível implementação de um barômetro para monitorar o crescimento do protocolo no Brasil.

Carlos Baigorri, presidente da Anatel, mencionou que a França criou um grupo de trabalho em 2019 para promover o uso do IPv6 no país, incluindo a utilização de um barômetro para medir o progresso. 

O presidente ressaltou os diversos benefícios da adoção do IPv6 para o setor de telecomunicações, especialmente em relação à segurança. Ele explicou que a adoção do IPv6, especialmente por provedores de conteúdo, ainda está em estágios iniciais e é necessário impulsionar esse assunto para promover a adoção do protocolo de internet, visto que será fundamental para o 5G e o desenvolvimento das telecomunicações no Brasil.

O assessor da Superintendência de Planejamento e Regulamentação, João Zanon, falou sobre o grupo de trabalho sobre IPv6 (GT-IPv6), estabelecido em 2014 e coordenado pela Anatel, com a participação do Nic.BR e prestadoras de serviços de telecomunicações. 

Ele destacou que a Agência tem competência para regular a compatibilidade, operação integrada e a interconexão entre as redes e equipamentos de telecomunicações dos usuários, lembrando que a Internet é, na verdade, um conjunto de redes de telecomunicações integradas.

Os três principais objetivos do GT-IPv6 foram: 

  • Garantir que as prestadoras de telecomunicações disponibilizassem o protocolo IPv6 na interconexão/interligação entre as redes e para o usuário final;
  • Assegurar que os novos equipamentos de telecomunicações fossem compatíveis com o IPv6; 
  • Implementar uma solução de transição do IPv4 para o IPv6 que permitisse o acesso ao conteúdo no protocolo legado com o menor impacto possível.

Zanon explicou que uma das soluções adotadas no Brasil foi a certificação de equipamentos usando a abordagem Dualstack, que permite o uso conjunto do IPv4 e IPv6, possibilitando aos usuários o acesso a conteúdos e aplicações disponíveis em ambos os protocolos.

Além disso, Zanon mencionou que em 2022 a Anatel abriu a Consulta Pública nº 81 para atualizar os requisitos técnicos do IPv6, de acordo com as normas e padrões internacionais mais recentes, e coletou contribuições sobre a necessidade de inclusão de outros produtos ou tecnologias. Atualmente, as contribuições estão em análise.

O assessor também explicou que, devido aos efeitos adversos da implantação da solução de transição que permite o compartilhamento dos endereços IPv4 entre vários usuários, torna-se necessário que a guarda da porta TCP/IP seja implementada, a fim de possibilitar o atendimento de pedidos de investigação e quebra de sigilo solicitados por órgãos de Segurança Pública. 

Atualmente, as prestadoras de serviços de telecomunicações já realizam essa guarda em conformidade com a Resolução nº 73/98 da Anatel. No entanto, muitos provedores de aplicação e conteúdo ainda não o fazem, além de não implementarem o IPv6.

Recentemente, a Agência abriu a Tomada de Subsídio nº 13 sobre os deveres dos usuários dos serviços de telecomunicações, com o objetivo de obter informações sobre a necessidade de regras específicas para os grandes usuários ou aqueles que demandam algum tratamento regulatório peculiar, como os grandes provedores de aplicação e conteúdo que não implementaram o IPv6 ou não realizam a guarda da porta TCP/IP.

Ao final do evento, o superintendente de Planejamento e Regulamentação, Nilo Pasquali, ressaltou a necessidade e importância de elaborar um white paper no Centro de Altos Estudos em Telecomunicações (Ceatel), para realizar uma avaliação e estudo aprofundado sobre o tema. 

Ele concordou com a ideia de realizar um “IPv6 day”, envolvendo mais parceiros para o debate, e com a sugestão de criar um barômetro para avaliar a maturidade da implementação do IPv6 no Brasil. 

O superintendente também destacou a necessidade de aumentar o tráfego em IPv6, uma vez que não há mais disponibilidade de IPv4 no mundo, e o novo protocolo é essencial para o crescimento de novas tecnologias como as Redes 5G e IoT, entre outras.

Carros 5G: há muitos benefícios, mas é necessário ponderar

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Os carros 5G serão benéficos, mas ainda é necessário ponderar sobre esse assunto, dizem especialistas. Com a nova geração de redes móveis e banda larga substituindo o 4G, a expectativa é que os carros poderão se comunicar não apenas entre si, mas também com semáforos, cartões de crédito, oficinas e até mesmo pizzarias.

Carro 5G

E então, acredita-se que tudo isso acontecerá em uma velocidade sem precedentes, combinando big data, inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT), permitindo que os faróis fiquem verdes para garantir que sua pizza chegue quente em casa. 

Empresas de carros destacam benefícios e ponderam outros pontos em relação a conexão 5G

Já se sabe que os dispositivos conectados ao 5G processam e reagem a dados quase instantaneamente devido à baixa latência da rede, o que significa um tempo de resposta ainda mais rápido. Saiba mais.

Jaime Gil, diretor de serviços conectados da GM América do Sul, falou ao site Auto Esporte, sobre alguns dos benefícios que os carros terão quando estiverem aliados ao 5G.

“Com relação aos carros autônomos, graças à conexão 5G e sua interligação com os demais equipamentos e veículos via IoT será possível prever situações que podem causar acidentes e evitá-las, assim como desviar de pontos de congestionamento e vias interditadas. O tráfego ficará muito mais seguro e rápido. Com isso, haverá mais tempo para que os passageiros possam se dedicar a atividades de trabalho ou lazer dentro do veículo”.

Recentemente, a Ford anunciou a suspensão do projeto Argo AI, uma parceria com a Volkswagen e a Lift para desenvolver veículos autônomos de nível 4, ou seja, capazes de se deslocar sem intervenção humana. 

A falta de escala foi apontada como uma das principais dificuldades pela fabricante. Reconhecendo que a jornada para um modelo de negócios lucrativo será longa, a Ford redirecionou seu foco para projetos de veículos autônomos de nível 2 e 3, que ainda exigem a presença do motorista.

Parece que a tão esperada viagem ao futuro, com carros autônomos que se comunicam entre si, vai levar mais tempo do que o esperado. A Ford já percebeu que, além das dificuldades de desenvolvimento em si, a falta de infraestrutura nas cidades ainda é uma questão central.

Embora tenha recentemente firmado parceria com o Google para desenvolver inovações em serviços digitais, por enquanto a montadora continuará focando em sistemas de monitoramento inteligente, tecnologias de controle remoto do veículo e visualização do status de agendamento de serviços, conhecido como “FordPass”.

A adoção da comunicação máquina a máquina com a chegada do 5G trará amplos benefícios para a indústria automotiva. Especialistas estimam que os impactos dessa tecnologia comecem na linha de montagem, tornando a produção de carros mais rápida, econômica e eficiente. 

A conectividade inteligente tem como objetivo melhorar a segurança, reduzir a poluição e até mesmo diminuir o preço do seguro automotivo.

Além disso, a Internet das Coisas (IoT) também irá contribuir para os processos produtivos. Na General Motors, por exemplo, já estão sendo implantados métodos e equipamentos alinhados com os princípios da indústria 4.0, como integração de máquinas, software, IoT, computação em nuvem e robótica. 

A fábrica de São Caetano do Sul, em São Paulo, onde é produzida a nova Montana, é um exemplo de manufatura 4.0 com a aplicação da IoT, como conta Jaime.

Segurança de dados e privacidade é um ponto a ser observado

A promessa de uma mudança na forma como pensamos sobre o transporte como um todo é que teremos experiências de direção mais rápidas, eficientes, seguras e com redução de congestionamentos. 

No entanto, como acontece com qualquer nova tecnologia, a privacidade e segurança dos dados são preocupações importantes. Para abordar essa questão, a ISO 21.434 foi criada em 2020, fornecendo diretrizes e requisitos para o desenvolvimento seguro de sistemas eletrônicos em carros conectados.

Rodolfo Avelino, professor de tecnologias hackers, cibersegurança e computação em nuvem do Insper, destaca que não é possível garantir a segurança completa de uma frota de veículos conectados em rede, devido às vulnerabilidades dos equipamentos de hardware e software instalados nos automóveis. Seguir as diretrizes da ISO 21.434 pode ajudar a mitigar problemas de segurança, mas a garantia de plena segurança é impossível. Avelino afirma: 

“Hoje, não é possível falar em uma rede de comunicação 100% infalível”.

Recentemente, uma equipe de hackers invadiu um Tesla Model 3 durante uma conferência de Hackers no Canadá. Em menos de dois minutos, os hackers acessaram o sistema de entretenimento do carro e trocaram o logo da Tesla pelo da empresa de cibersegurança para a qual trabalham, a Synacktiv.

Durante uma competição de hackers, em apenas dez minutos, a equipe conseguiu acessar os sistemas de um carro três vezes, chegando a pontos críticos como abrir o porta-malas enquanto o veículo estava em movimento. 

Eles ganharam US$ 350 mil pela façanha, mas isso pode ter deixado Elon Musk, o chefe, desapontado. A vulnerabilidade dos sistemas de carros conectados é um desafio, já que muitos deles utilizam protocolos de internet com vulnerabilidades conhecidas. 

Além disso, a infraestrutura adequada para carros conectados ainda é um obstáculo no Brasil, onde muitas estradas e rodovias não têm cobertura celular completa. No entanto, especialistas afirmam que o país está caminhando nessa direção.

Viasat lança internet banda larga pré-paga no Nordeste

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A Viasat lançou banda larga via satélite pré-paga no Nordeste. Chamado Viasat Turbo, esse produto é resultado dos testes realizados pela operadora desde 2019 com o serviço de Internet para comunidades, principalmente em áreas com infraestrutura precária. 

Viasat

A diretora de marketing e vendas da empresa, Juliana Teixeira, informou ao Teletime que a comercialização e operação do serviço já começaram no interior do Ceará, com planos de expansão para Piauí e Bahia. Inicialmente, o Nordeste será o foco, mas há previsão de expansão para outras regiões ao longo deste ano.

Segundo a executiva, o início da atuação no mercado cearense foi considerado um dos mais desafiadores, devido à maior penetração de fibra na região. 

A ideia da empresa era testar onde seria mais difícil desenhar um produto que realmente se adequasse à população local, buscando um verdadeiro “match”. 

Além disso, os testes iniciais com WiFi Comunitário em São Paulo em 2019 mostraram que a realidade era diferente do observado em outros mercados da América Latina, como o México. 

A executiva explica que, mesmo sem conectividade, as pessoas na região já possuem smartphones, pois os utilizam em viagens, seja em WiFi ou em rede móvel. Portanto, ter um produto baseado em um único hotspot não seria eficiente.

“Diferente do México, as pessoas aqui, mesmo sem conectividade, já têm smartphone porque usam quando viajam, seja WiFi ou em rede móvel. Então não adiantava ter um produto em single hotspot”, afirmou.

A empresa concluiu que seus clientes de classes menos favorecidas não estavam interessados em enfrentar barreiras ou restrições no mercado. Com base nessa constatação, a empresa decidiu fornecer conectividade por meio de uma solução de banda larga fixa.

Escala e valores da Viasat Turbo 

Com o objetivo de levar conectividade a áreas de difícil acesso, a Viasat utiliza a capacidade satelital como backhaul e implanta uma CPE (Customer Premises Equipment) na região desejada, oferecendo a última milha por meio de tecnologias como rádio ou fibra em um raio de 5 km. 

Essa estratégia é focada em localidades pequenas, como micro povoados que nem mesmo são listados nos setores censitários do IBGE, onde há desafios de acesso devido a questões geográficas ou falta de infraestrutura.

Os planos do Viasat Turbo têm preços a partir de R$ 85, variando de acordo com a localidade, e o contato pode ser feito por meio de parceiros comerciais locais ou canais digitais como o WhatsApp. A operadora passará a atuar com essa nova oferta por meio de seu time comercial. 

A diretora da empresa destaca o interesse demonstrado no boca-a-boca, considerando o perfil dos moradores dessas regiões que frequentemente viajam entre cidades e povoados para trabalho, comércio ou lazer. O modelo de negócios é equacionado com a seleção cuidadosa das localidades com potencial de expansão.

Com essa oferta, a Viasat busca ganhar escala, atualmente contando com uma base de aproximadamente mil clientes que realizam recargas regularmente. 

A estratégia é iniciar pelo Nordeste, onde há uma maior lacuna de conectividade, e depois expandir para o restante do Brasil até o final do ano, podendo se estender à medida que novas localidades e desafios forem sendo identificados. 

A empresa também se prepara para lidar com casos onde não há energia elétrica, instalando painéis solares em conjunto com o backhaul de satélite para garantir o funcionamento e entrega do sinal nessas áreas remotas.

Lançamento do satélite

Segundo Juliana Teixeira, o lançamento da nova oferta coincidiu com o lançamento do ViaSat-3, o primeiro de três satélites geoestacionários da operadora que cobrirá as Américas. O satélite será enviado ao espaço em 18 de abril, da base do Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), se tudo ocorrer conforme planejado. 

Juliana explicou que a data foi uma coincidência, pois o Viasat Turbo já estava sendo planejado e ajustado há anos. Ela destacou que com o lançamento dos três satélites geoestacionários para cobrir o mundo inteiro e com sua enorme capacidade, haverá uma inovação significativa, possibilitando a cobertura de áreas marítimas e terrestres com tecnologia diferenciada.

Telebras e Correios são autorizadas a deixar programa de desestatização

O processo de cancelamento da desestatização de diversas entidades do governo federal já foi autorizado. Nisto estão incluídas algumas divisões que fazem parte da organização do MCom –  Ministério das Comunicações: Telebras e Correios

Desestatização no Brasil

A recomendação de exclusão dos Correios e da Telebras do Programa Nacional de Desestatização foi emitida pelo Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) e publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 5, e divulgado nesta quinta.

O texto foi assinado pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República e presidente do Conselho, Rui Costa, e pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

O próximo passo para a saída dessas estatais do Programa de Desestatização é a publicação de um decreto presidencial. Essa iniciativa faz parte das ações propostas pelo Governo Federal para os primeiros 100 dias de governo, com o objetivo de reforçar o papel dessas empresas na oferta de serviços à população e ampliar os investimentos.

“A iniciativa é uma das ações propostas pelo Governo Federal para os 100 primeiros dias de Governo. Nosso objetivo é reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos”, destacou.

Mas detalhes sobre as entidades que entraram em desestatização 

Os Correios, oficialmente conhecidos como Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), foram criados por lei em 1969 e são uma empresa pública federal vinculada ao Ministério das Comunicações (MCom). 

Com uma presença abrangente em todo o território nacional, os Correios possuem mais de 6,3 mil agências em municípios do Brasil, garantindo aos brasileiros acesso à cidadania por meio da prestação de serviços postais, financeiros e de conveniência. 

A capilaridade dos Correios os torna um importante instrumento de integração nacional, possibilitando a conexão de pessoas e negócios em todo o país.

Outra empresa vinculada ao Ministério das Comunicações é a Telecomunicações Brasileiras S.A (Telebras), criada em 1972. A Telebras é uma sociedade de economia mista de capital aberto que fornece soluções de conexão a diversas localidades do Brasil. 

Como uma empresa de telecomunicações, a Telebras desempenha um papel fundamental na conectividade do país, fornecendo serviços e infraestrutura de telecomunicações para promover a comunicação e o acesso à informação em todo o território brasileiro.

Projeto de internet comunitária da Winity e Hughes será lançado este mês

Em outubro de 2022, a Winity e a Hughes anunciaram uma parceria para realizar dois pilotos de internet comunitária com o intuito de levar conectividade inicialmente para localidades rurais de dois municípios (um no Maranhão e outro, no Piauí), cuja conexão funcionaria a partir da frequência de 700 Mhz, com suporte de backhaul satelital.

De acordo com o presidente da Hughes, em entrevista ao Teletime, o projeto que envolve a rede móvel com backhaul satelital das companhias está sendo implantado no Maranhão e deve ser expandido para outras localidades ainda este ano. “O plano é lançar em abril o serviço nas duas comunidades e, a grosso modo, a ideia é analisar por dois meses, refinar a parte técnica do ponto de vista de custo e ver o que pode ser diferente“.

O executivo afirma que um dos sites já está pronto, enquanto que o outro está em fase final de implementação. “De fato, nossa ideia é chegar em vilas onde não há conectividade e oferecer um serviço que seja funcional, de boa qualidade e, mais importante, que a população possa pagar“. Guimarães ainda explica que esse projeto se trata de uma proposição diferente da banda larga satelital para residências, a HughesNet.

A Winity, que comprou o lote nacional do espectro 700 MHz no leilão 5G realizado em 2021 pela Anatel, atua como provedora de rede neutra móvel. O backhaul é fornecido pela capacidade satelital da Hughes, atendendo em áreas remotas onde não há infraestrutura de fibra para conectar as antenas.

“Aí vem a característica interessante de posicionamento da Winity que é muito valiosa para a gente – de ser uma operadora neutra usando espectro de 700 MHz, que é super bom para área rural e bem poderoso”, adiciona Guimarães.

A Hughes já teve um segundo projeto em parceria com a operadora. Inicialmente a Winity testou LTE comunitário em Minas Gerais, também utilizando a faixa de 700 MHz, mas atuando sozinha – a empresa havia obtido licença em caráter secundário com validade até 2025. “A gente percebeu que ali não iria vingar, então agora estamos retomando essa ideia, mas com a Winity“.

Fabricante do Flipper Zero tenta homologação junto a Anatel

O Flipper Zero e a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, ainda estão em um impasse sobre a liberação do produto no Brasil. Porém, a fabricante do dispositivo ainda está tentando conseguir a homologação junto a reguladora. 

Flipper Zero

A Anatel baniu este ano o dispositivo do mercado local, após uma grande apreensão em março, devido à sua consideração como uma ameaça à segurança das redes de telecomunicações e sua capacidade de permitir a realização de crimes, como clonagem de cartões e chaves eletrônicas.

O superintendente de fiscalização da Anatel, Hermano Tercius, informou que a empresa responsável pelo dispositivo já entrou em contato com a Anatel para obter informações sobre como homologar o produto e assim permitir a sua comercialização no país. Ao site TeleSíntese ele disse o seguinte:

“Estamos em negociações para explicar os requisitos técnicos que o dispositivo precisa atender para que as vendas sejam permitidas no país”.

A empresa fabricante do dispositivo está realizando ajustes no equipamento para adequá-lo às exigências locais, como a redução de potência e sensibilidade aos sinais captados pelo Flipper Zero

Um dos requisitos é tornar impossível a clonagem remota de chaves eletrônicas de carros, exigindo que o aparelho esteja próximo à pessoa com a chave para funcionar, o que inibiria o uso ilegal. 

De acordo com o superintendente de fiscalização, as apreensões do aparelho continuam ocorrendo regularmente quando identificadas tentativas de importação não autorizada nos Correios, portos e aeroportos.

É importante destacar que, embora seja proibido no mercado local, é viável para qualquer empresa ou pesquisador importar legalmente o produto para fins científicos, mediante autorização da Anatel. 

Para isso, é necessário passar por um processo em que o solicitante informa seus dados, explica a finalidade do uso do Flipper Zero e assina um termo de compromisso.

“Muita gente da indústria usa para testar equipamentos, como controles de segurança. Então entendemos que tem usos legítimos. Mas sua venda continua ilegal e as apreensões continuam acontecendo. Para usar no Brasil, é preciso comprovar a destinação legítima a fim de evitarmos fraudes”, falou.

Após a Anatel realizar a primeira grande apreensão do dispositivo em março, os marketplaces retiraram o produto de seus anúncios. Tanto o Mercado Livre quanto a OLX passaram a proibir a venda do produto, considerando que sua oferta viola os termos de uso dos sites.

Rivalidade entre China e EUA pode se intensificar por causa de rede de cabos submarinos

Empresas de telecomunicações da China se uniram para desenvolver uma nova rede submarina própria mais avançada e de longo alcance de fibra óptica que ligaria a Ásia, o Oriente Médio e a Europa para rivalizar com um projeto semelhante apoiado pelos Estados Unidos, de acordo com fontes ao portal Reuters. O projeto pode intensificar ainda mais a tensão entre o país chinês e os EUA.

Ambos países têm traçado uma guerra tecnológica, desde que o governo norte americano baniu as três principais empresas de telecomunicações da China de operar no país: China Telecom, China Mobile Limited e China Unicom.

A iniciativa das chinesas, chamada EMA (Europe-Middle East-Asia), teria um custo de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,5 bilhões na cotação atual. O cabo proposto ligaria Hong Kong à província insular chinesa de Hainan, antes de seguir para Cingapura, Paquistão, Arábia Saudita, Egito e França, e seria fabricado e instalado com a ajuda de subsídios do governo chinês pela HMN Technologies, uma empresa local que já foi da Huawei.

De acordo com Reuters, o projeto das empresas concorrerá diretamente com outro em consideração que está sendo apoiado pelos Estados Unidos, o SeaMeWe-6, que conectará o Sudeste Asiático, Oriente Médio e Europa Ocidental. Ressaltando que esse projeto, originalmente, incluía a China Mobile, China Telecom, China Unicom, mas uma campanha bem-sucedida de pressão do governo dos EUA alterou o contrato para a SubCom no ano passado, informou a Reuters em março.

Com isso, especialistas em segurança alertam que isso pode intensificar o embate entre os países, e eventualmente até “quebrar” o ecossistema da internet. Acontece que os cabos submarinos transportam mais de 95% de todo o tráfego de internet, sendo que há décadas pertence a certos grupos de empresas de telecomunicações e tecnologia.

Por serem vulneráveis ​​à espionagem e sabotagem, as redes tornaram-se armas de influência em uma competição crescente entre os países. As superpotências estão lutando para dominar as tecnologias avançadas que podem determinar a supremacia econômica e militar nas próximas décadas.

A construção paralela das redes de cabos submarinos apoiados pelos Estados e pela China é um sinal precoce de que a infraestrutura global da internet pode se dividir, segundo especialistas.

“Parece que estamos caminhando para um caminho onde haverá uma internet liderada pelos Estados Unidos e um ecossistema liderado pela China”, afirma Timothy Heath, pesquisador de defesa da RAND Corporation.

Programa Vivo Valoriza oferece ofertas especiais na Páscoa

O Programa Vivo Valoriza lançou uma ação especial para a Páscoa. Até o dia 9 de abril os clientes que participam dessa iniciativa da operadora vão poder desfrutar de alguns benefícios em lojas parceiras. 

Vivo Valoriza Páscoa

Com descontos e possibilidade de entrega com frete grátis, o cliente Vivo Valoriza está com acesso a diversas lojas que vende chocolates, ovos de páscoa e tudo mais que essa época do ano oferece. Veja mais detalhes abaixo. 

Páscoa Valoriza, ação especial da Vivo para o mês de Abril

Há opções em parceiros como Havana, Lacta, Flormel, entre outros, com descontos de até 35% e frete grátis em chocolates, vinhos, flores e arranjos e até supermercados. Para resgatar o benefício, os clientes elegíveis devem acessar o menu Vivo Valoriza, no app da Vivo. 

“Com mais de 30 milhões de clientes cadastrados, o Programa proporciona momentos de alegria, diversão e conecta os clientes ao que realmente importa por meio de benefícios variados e experiências exclusivas, como descontos e benefícios em produtos e serviços da Vivo, restaurantes, lojas, cursos online, experiências inesquecíveis e muitos mais”, destaca a operadora sobre o programa.

O Programa Vivo Valoriza 

Esse programa de benefícios da Vivo oferece aos clientes da operadora diversos benefícios. Os consumidores dos serviços Pós Pago, Controle, Internet para casa, linha fixa ou TV têm acesso gratuito. 

Com diversos parceiros de vários segmentos, o programa funciona com acúmulo de pontos. Conforme o uso dos serviços na operadora é possível fazer a troca por serviços e produtos nos empreendimentos parceiros. 

Todos os participantes são classificados em categorias, segundo o gasto médio dos últimos quatro meses: Púrpura, Silver, Gold, Platinum e Categoria V. Quanto maior o consumo a operadora, mais alta a categoria e mais benefícios o cliente tem acesso.

A ação de Páscoa vale até o dia 09 de abril, próximo domingo. Para saber mais detalhes, os clientes precisam acessar o aplicativo da operadora, logado na sua conta, e analisar quais descontos e em quais lojas consegue através do programa.

Apple pode comprar Disney e Netflix? Caixa bilionário gera especulações

A Apple, uma das empresas mais valiosas do mundo, tem sofrido especulações de potenciais aquisições de outras empresas, devido ao seu gordo caixa de US$ 165 bilhões. Combinado com seu crescimento lento, há boatos de que a empresa tem potencial para comprar empresas como, Disney e Netflix.

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Recentemente, a Walt Disney tem sido direcionada a uma lista de possíveis alvos de aquisição, que também inclui a Netflix e Tesla, empresa automobilística do bilionário Elon Musk. Acontece que aqueles que apostaram que a Apple pretendia comprar essas companhias têm apenas se decepcionados.

Kevin Walkush, gerente de portfólio da Jensen Investment Management, fala que “Você provavelmente está não entendendo o valor de um negócio se pensa que o principal catalisador para o investimento é uma grande aquisição”. “É uma aposta de baixa probabilidade”.

A Apple tem um histórico de evitar fazer aquisições extravagantes, diferente de outras companhias como a Microsoft, se atendo a pequenas startups para aumentar seus esforços domésticos em novos mercados, mesmo que eles demorem muitos anos para dar frutos.

“Não fazer um grande negócio não os afetou e, se não está quebrado, não conserte”, disse Gregg Abella, diretor executivo da Investment Partners Asset Management, que detém ações da companhia. “Estou satisfeito que a Apple tenha muita disciplina a esse respeito”.

Até então, a maior compra feita pela fabricante do iPhone foi a aquisição da Beats Electronics em 2014, pelo valor de US$ 3 bilhões. A nível de comparação, a Microsoft, em operação que ainda está pendente, ofereceu comprar a fabricante de videogames Activision Blizzard por US$ 69 bilhões.

Mesmo com uma desaceleração para 2% do crescimento da receita da Apple projetada para o ano fiscal de 2023, segundo a Bloomberg Linea, a empresa parece estar fazendo ainda menos na frente de aquisições. Em 2022, a empresa gastou US$ 306 milhões em aquisições, US$ 1,5 bilhão abaixo do ano fiscal de 2020.

De acordo com Logan Purk, analista da Edward Jones, a Apple tem sido tão bem-sucedida ao fazer aquisições menores e incrementais que um negócio maior levantaria muitas preocupações.

“Se a Apple tentasse fazer um grande negócio que estivesse fora de sua estratégia – não complementar, realmente mudando sua história –, isso me deixaria preocupado”, disse Purk em entrevista. “Estaria tão fora de seu curso normal de ação que você teria que perguntar por quê.”