19/12/2025
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Clientes TIM passam a ter acesso grátis à internet wi-fi nos voos da Gol

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A TIM e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes fecharam uma parceria para oferecer acesso à internet wi-fi de graça dentro dos voos da companhia para clientes da operadora. No entanto, a ação entras as empresas contempla apenas aqueles usuários que possuem planos pós-pagos TIM Black. Com isso, os clientes com planos pré-pagos e controle estão fora da iniciativa.

Vale ressaltar também que o acesso a internet wi-fi dentro das aeronaves da empresa permitirá apenas acesso aos serviços básicos/light, que é o ideal para uma navegação leve, incluindo e-mails e mensagens. Ou seja, não será suportável acessar serviços como streaming, seja de vídeo como a Netflix ou de música como o Spotify.

Saiba como acessar a internet wi-fi durante os voos da Gol

Antes do voo, é necessário que o cliente TIM Black realize o cadastro no site Meu TIM. após o cadastro, durante o tempo de viagem, será possível conectar-se a rede wi-fi Gol Online, onde será direcionado para uma página inicial do serviço.

Nesta página, o cliente deve procurar o banner da operadora TIM, realizar o seu login com o mesmo usuário e senha cadastrada no Meu TIM, e pronto! O usuário terá acesso livre e gratuito a rede da Gol durante todo o voo.

Outro ponto que vale ser mencionado é que nem todas as aeronaves da companhia aérea oferecem o serviço de wi-fi. Por enquanto, somente 26 aviões estão configurados para permitir o acesso através da parceria com a TIM.

Clientes Gol e WhatsApp

Durante os voos, sejam nacionais ou internacionais, a empresa também passou a disponibilizar acesso gratuito ao WhatsApp por meio da parceria com o programa de fidelidade Smiles. O mesmo vale para as plataformas iMessage e Facebook Messenger.

Entretanto, também se trata de acesso básico, pois será permitido o envio de mensagens de textos, impossibilitando assim o envio de fotos, vídeos e áudios. “O pacote de Mensagens pode ser utilizado por todos os clientes Gol”, afirma a empresa.

Para acessar a rede, basta conectar no wi-fi “gogoinflight” e acessar o site “wifionboard.com” para garantir o acesso à modalidade e demais serviços.

Empresa indiana apresenta um dos celulares 5G mais barato do mundo

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Com a recente chegada do 5G em vários países, os valores dos smartphones compatíveis com a rede ainda são considerados elevados para a maior parte da população. No entanto, muitas empresas estão trabalhando na produção de aparelhos de custo mais baixo. É o caso da Lava, fabricante indiana, que apresentou um dos celulares com 5G mais barato do mundo.

Durante o evento India Mobile Congress 2022, a empresa apresentou o Lava Blaze 5G, que já faz parte da lista dos aparelhos compatíveis com o 5G mais acessíveis na Índia.

O dispositivo conta com um chipset Mediatek Dimensity 700, clock de até 2,2 GHz e processo de fabricação de 7 nm. Sua tela é LCD de 6,5 polegadas, com resolução de 720p HD e 90 Hz de taxa de atualização.

O Lava Balze 5G conta com um conjunto triplo de câmeras traseiras, sendo que a principal possui 50 MP, outra câmera de profundidade e uma câmera macro. A câmera de selfie conta com 8 MP. Para completar, vem com 4GB de memória RAM e 128GB de armazenamento, e pode ser expandida com um slot para cartão microSD.

Embora não tenha detalhes sobre o seu carregamento, o smartphone 5G vem com uma bateria de 5.000 mAh e traz uma entrada tipo-C para transferência de dados e carregamento.

Seus recursos também não ficam a desejar, contendo um scanner para impressão digital na lateral, Wifi de banda dupla e Bluetooth 5.1, além das conexões 5G e 4G LTE. No entanto, o Blaze é limitado ao 5G, sendo que há o Lava Blaze e Lava Blaze Pro, ambos com 4G.

Mesmo considerado um dos celulares com 5G mais barato do mundo, infelizmente ainda ainda não há informações sobre as vendas do aparelho, mas está previsto seu lançamento oficial para o dia 24 de outubro, data do Diwali, comemoração hindu. O Lava Blaze 5G custará cerca de 10 mil rupias indianos, o equivalente a R$ 640. Ou seja, um aparelho realmente mais barato dos comercializados atualmente.

Justiça dá prazo para TIM, Vivo e Claro pagarem valor retido da compra da Oi Móvel

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Por meio de comunicado ao mercado divulgado nesta terça-feira (04), a Oi informou que recebeu notificação em conjunto da TIM, Vivo e Claro sobre o início do processo de arbitragem sob o argumento de que Oi tenha descumprido o contrato em relação aos procedimento de ajuste de preço previsto contratualmente na operação de compra e venda da operação móvel.

Entretanto, a Oi informa que não recebeu comunicação da Câmara de Arbitragem do Mercado sobre o pedido de instauração da arbitragem e frisa que não houve qualquer descumprimento do Contrato de Compra e Venda de sua parte. Antes da notificação, a empresa já tinha buscado medidas para prevenir seus direitos para garantir o depósito do valor retido pelas compradoras até que a arbitragem seja concluída.

“Previamente ao recebimento da notificação acima referida, a Oi apontou o descumprimento contratual por parte das Compradoras e, na forma do Contrato, tomou as medidas necessárias à preservação de seus direitos, requerendo, em sede cautelar, o depósito do valor retido, enquanto se julga a questão do mérito”, diz a empresa no comunicado.

Com isso, a Oi informou que o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro deferiu o pedido cautelar e determinou que as três operadoras depositem dentro de 48 horas o valor de R$ 1,527 bilhão referente à compra da Oi Móvel.

Desse montante, R$ 515.565.143,11 deve ser depositado pela Vivo (Telefônica), R$ 342.705.888,62 pela Claro e R$ 669.530.680,03 pela TIM, em conta vinculada ao processo de recuperação judicial, onde ficará acautelado até decisão do Juízo Arbitral. Se a medida for descumprida pelas compradoras, elas estarão sujeitas a multa no valor equivalente a 10% do montante a ser depositado.

“O Juízo da Recuperação Judicial também determinou a imediata instauração de procedimento de mediação, com vista à tentativa de composição amigável do litígio entre a Oi e as Compradoras, a ser realizada e concluída no prazo de até 60 dias”, informa o comunicado.

A Vivo confirmou o seu conhecimento sobre a decisão da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, mas ainda não foi intimada nem citada formalmente. Em comunicado, a operadora também afirma que “adotará todas as providências necessárias e cabíveis para assegurar seus direitos”.

A TIM também se manifestou sobre o assunto, afirmando que foi surpreendida por notícias veiculadas pela imprensa e por Fato Relevante, mas informou que ainda não foi intimada da decisão, a qual irá recorrer. Até o momento, a Claro ainda não se manifestou sobre o assunto.

Vivo finaliza operação de compra da Vita IT por valor milionário

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Por meio de comunicado ao mercado, nesta segunda-feira (03), a Vivo informou que sua subsidiária indireta Telefônica Infraestrutura e Segurança (TIS) finalizou a compra de 100% do capital social da Vita IT. A operação já recebeu aprovação dos órgãos regulatórios e seu valor total poderá chegar a R$ 120 milhões.

O preço teve o suporte de laudo de avaliação independente e é condicionado a métricas operacionais e financeiras já acordadas entre as empresas. Além disso, a transação também passou por uma “diligência financeira, administrativa, legal, fiscal e operacional em relação à Vita IT“, conforme informa a Vivo, afirmando que o plano de integração foi elaborado “para preservar” o valor e dar continuidade aos negócios da fornecedora.

Segundo comunicado da operadora, a aquisição da fornecedora de tecnologia de redes Vita IT faz parte da estratégia da TIS para o mercado de redes privadas/corporativas, especificamente de equipamentos como switches, roteadores e pontos de acesso (AP) de WiFi. Em relação a prestação de serviços, contempla a implantação, gerenciamento e suporte técnico para redes corporativas.

A Vita IT é uma fornecedora que trabalha como integradora de soluções para o setor corporativo, fornecendo serviços profissionais e gerenciados de rede, assim como a revenda de hardware e software.

Em comunicado, a Vivo explica que o negócio possibilita o avanço de novos negócios em maior escala e de forma sustentável.

“A combinação dos recursos e capacidades da TIS e da Vita IT gerará valor agregado para a carteira de clientes da Companhia, graças à atuação de ambas as empresas sob a mesma gestão nas atividades de Tecnologia da Informação e Networking. A Operação possibilitará, ainda, alavancar novos negócios em maior escala e de forma sustentável, além de possibilitar o crescimento de receitas e melhorar a margem do negócio”, declara a Vivo.

Highline recebe aval do Cade para comprar Torres da Algar e Vogel Telecom

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Em mais um negócio, a Highline recebeu sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir um lote de 79 torres da Algar Telecom e da sua controlada Voge. A aprovação, sem restrição, foi publicada nesta segunda-feira,03, no Diário Oficial da União (DOU). O valor da operação não foi divulgado.

A Superintendência-Geral do Cade foi notificada sobre o negócio em setembro e teve como representante compradora a NK 108, subsidiária da Highline. Ao analisar o caso, mesmo com a adição, os ativos detidos pelo grupo Digital colony, dona da Highline, não ultrapassam o market share dos 10% do mercado, situando-se assim abaixo de 20%, não acarretando prejuízo ao ambiente concorrencial.

“Considerando que a estimativa de market share conjunto das requerentes no mercado horizontalmente sobreposto situa-se abaixo de 20%, conclui-se que a operação não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial”, entendeu o Cade.

O órgão antitruste concordou com a aprovação do negócio, tratando-o como procedimento sumário. Dessa forma, não será necessário passar pelo tribunal do Cade.

Para justificar a realização da operação, a Algar Telecom disse que a venda “viabilizará e possibilitará a realocação de recursos e a concentração de esforços em outros projetos estratégicos de seu interesse”.

Esse não é o primeiro negócio entre as empresas, uma vez que em 2015, a Algar concluiu trâmite para ceder 125 torres à Highline. O acordo deu à empresa de provedora independente de infraestrutura ativa para telecomunicação o direito de exploração das torres por dez anos.

A Highline também está envolvida em outro grande negócio: a compra das torres fixas da Oi, onde deverá desembolsar pouco mais de R$ 1 bilhão. No entanto, ainda aguarda a aprovação do Cade e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Vale lembrar que a Oi ainda está em processo de recuperação judicial, e o negócio foi homologado pela Justiça.

TIM é condenada a pagar multa de R$ 308 mil por cobrança indevida

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O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou uma multa aplicada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de São José dos Campos à TIM por cobrança indevida. De acordo com o TJ, quatro clientes fizeram reclamação no Procon da cidade sobre a cobrança de serviços que não foram contratados.

Devido a falta de resposta para resolver o problema, mesmo após inúmeras tentativas dos consumidores, a operadora acabou sendo multada em 308 mil reais.

A multa foi aplicada pelo Procon de São José dos Campos, sendo que a TIM entrou na Justiça para tentar anular o processo administrativo aberto e se isentar da multa, mas o Tribunal de Justiça, em decisão unânime, decidiu manter a cobrança da multa.

De acordo com Souza Meirelles, a TIM violou o código de defesa do consumidor e não conseguiu juntar provas que questionassem as denúncias sobre a cobrança indevida mencionada pelos consumidores.

“A conduta do recorrente violou frontalmente o Código de Defesa do Consumidor. Não há de se falar em cerceamento de defesa, muito menos falta de fundamentação das decisões lá proferidas, tendo a autoridade analisado cada um dos argumentos e decidido pela higidez das conclusões da fiscalização, não tendo a ora recorrente apresentado qualquer documentação ou argumento capaz de colocar minimamente em dúvida a ocorrência da infração”, afirmou o desembargador.

Em outro trecho da decisão, o relator afirmou que a operadora deveria ser punida e que as denúncias eram fundamentadas. “O que se tem, portanto, é a verificação, em processo administrativo, de conduta perfeitamente punível, culminando em decisão bem fundamentada, razoável e de acordo com o conjunto probatório produzido, não havendo, de fato, qualquer vício a comprometer a validade da conclusão administrativa ou mesmo do próprio procedimento”, explicou.

Além disso, o magistrado também mencionou que a decisão do juízo de 1º grau foi correta, no sentido de que, muitos consumidores ficaram expostos a prática abusiva e ilegal, considerando o número de cliente da operadora. Os desembargadores Osvaldo de Oliveira e J. M. Ribeiro de Paula completaram a turma julgadora.

Planos de celular da operadora Nomo ficam mais baratos

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Com a redução da taxa de ICMS sob os serviços considerados essenciais, ficou determinado que as empresas de telecomunicações precisam repassar esse valor para os seus clientes. Buscando não apenas repassar essa baixa, mas também disponibilizar ofertas mais competitivas no mercado, a operadora virtual Nomo anuncia alteração de valores e passa a ter planos de celular mais baratos.

Diferente de outras empresas, a Nomo, além de reduzir os preços dos seus planos de celular, os benefícios continuam os mesmos, pois todos continuarão com WhatsApp, Waze e Google Maps ilimitados, além de voz ilimitada.

Confira os valores atuais só seus planos móveis:

OfertasValor% Redução
5GBs R$ 33,00-18,75%
10GBsR$ 49,00-18,33%
15GBsR$ 66,00-26,67%
20GBsR$ 84,00-16,00%
30GBsR$ 110,00-8,33%

Desde o lançamento dos seus planos de celular, a Nomo se preocupa em oferecer serviços de qualidade com valores mais acessíveis para os consumidores. Ao longo da sua trajetória, a operadora virtual móvel tem praticado mudanças de valores em seus serviços.

Confira a mudança dos valores ao longo do tempo até o momento:

OfertasLançamento1ª AtualizaçãoOferta Atual
5GBsR$ 40R$ 37R$ 33
10GBsR$ 60R$ 56R$ 49
15GBsR$ 90R$ 85R$ 66
20GBsR$ 100R$ 93R$ 84
30GBsR$ 120R$ 112R$ 110

De acordo com a empresa, os novos valores serão comunicados oficialmente aos atuais clientes ainda esta tarde (03/10). Já os valores abertos para a lista de espera e nas redes sociais serão disponibilizados amanhã (terça-feira, 04).

A MVNO Nomo ainda afirma que foi a primeira operadora a realizar o repasse do ICMS para os clientes, sendo mais uma iniciativa para melhorar ainda mais a oferta para o cliente final.

Desde que surgiu ano passado, a operadora virtual busca se diferenciar das outras empresas de telecomunicações focando na experiência do usuário e no desenvolvimento de tecnologia proprietária.

Vivo Fibra chega às cidades de Iguaba Grande e Rio Bonito, RJ

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Dando continuidade a sua estratégia de expansão, a Vivo anuncia o lançamento de seu serviço de internet banda de até 600 Mega nas cidades de Iguaba Grande e Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, com a tecnologia FTTH (Fiber To The Home), a Vivo Fibra garante a melhor qualidade de sinal, mesmo em horários de pico e com diversos dispositivos conectados.

As cidades juntam-se à capital, do Rio de Janeiro, que já contam com a Vivo Fibra, essencial para manter os novos hábitos das pessoas – seja no trabalho remoto, na educação online, em consultas médicas por telemedicina, na realização de compras pelo e-commerce, no consumo de conteúdo via streaming, etc. –, rotinas que tendem a ser cada vez mais virtuais.

“Iguaba Grande e Rio Bonito recebem o que há de mais moderno em banda larga no País. A estratégia da Vivo está centrada na digitalização de todas as cidades brasileiras, essencial para popularizar o acesso a uma internet de qualidade e fomentar a economia local, com geração de empregos e novas oportunidades de negócios a partir de uma conexão segura, veloz e estável” explica Cristiano Salgado, diretor regional da Vivo no Rio de Janeiro e Espírito Santo. “Vamos continuar avançando com ainda mais fibra e soluções digitais que apoiem o dia a dia dos nossos clientes e empresas”, finaliza.

Com a Vivo Fibra, o cliente também pode adquirir um pacote de TV Vivo Play. A segurança e a tranquilidade da TV por assinatura, com a tecnologia fibra em Full HD. Com mais de 20 mil conteúdos on-demand, a depender do pacote contratado, o cliente pode aproveitar os mais novos sucessos do cinema, suas séries favoritas ou torcer pelo time do coração onde e quando quiser.

Como atrativo para o seu serviço, a Vivo oferece bônus de dados de até 50 GB todos os meses para os clientes que tenham ou contratem planos Vivo Pós ou Vivo Controle, que contam com ligações, WhatsApp e SMS ilimitados para qualquer operadora. Além disso, o cliente contará com os benefícios do Vivo Valoriza, programa de relacionamento que oferece descontos em produtos e serviços da Vivo e de parceiros.

Segundo a operadora, o serviço de internet via fibra óptica estará disponível inicialmente em alguns bairros, sendo as áreas cobertas podem ser consultadas pelo site da Vivo ou entrar em contato com a Central de Atendimento no 103 15, ou ir à loja Vivo na cidade, mais próxima. Para aquisições corporativas, o cliente poderá entrar em contato pelo 0800 700 5025.

TIM, Vivo e Claro iniciam processo de arbitragem contra Oi; entenda o caso

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Por meio da Fato Relevante, a TIM, Vivo e Claro anunciaram que começaram o processo de arbitragem contra a Oi referente ao suposto descumprimento de termos do contrato na operação de compra da unidade móvel da Oi. As três operadoras de telecomunicação comparam os ativos de telefonia celular da Oi, em uma oferta conjunta de R$ 16,5 bilhões.

A arbitragem das operadoras TIM, Vivo e Claro viria após pedirem, em meados de setembro, a redução do preço total da compra em 3,2 bilhões de reais sob a alegação de que a Oi divergiu de informações técnicas sobre os ativos da unidade móvel.

No comunicado da TIM, a empresa classificou como “violação expressa” da Oi aos mecanismos de resolução de disputas previstos no contrato, “não restou outra alternativas às compradoras senão ingressar com procedimento arbitral“. A arbitragem será realizada na Câmara de Arbitragem do Mercado da B3, onde será decidido sobre o valor efetivo do ajuste de preço pós-fechamento da transação, conforme informa a operadora.

Diferente da TIM, a Claro e Vivo não informaram detalhes relacionados ao pedido de arbitragem, dizendo apenas que o pedido é por causa de descumprimentos de cláusulas de ajuste de preço.

As três operadoras que compraram os ativos móveis da Oi alegaram em setembro divergências em informações técnicas sobre os ativos móveis da Oi, como ajustes de capital de giro e dívida líquida, o que resultaria em um menor valor a ser pago, argumento que as informações só foram obtidas depois que a operação foi finalizada.

A Oi discordou do ajuste proposto pelas compradoras, que inclui uma parcela já retida pelas companhias para potenciais ajustes, argumentando que eles apresentavam “erros procedimentais e técnicos”, com “equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotada“.

Do 1,8 bilhão de reais -a diferença entre os 3,2 bilhões notificados pelas empresas compradoras e o total já retido por elas– 769 milhões seriam devolvidos à TIM, 587 milhões à Telefônica Brasil e 383 milhões à Claro.

A partir de hoje, 03, consumidores já podem cancelar serviço via WhatsApp

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A partir desta segunda-feira (03), todos os setores regulados pela lei do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), como bancos, empresas de energia elétrica, de telecomunicações, avião, seguro e planos de saúde, devem aplicar as novas regras para o SAC. Uma das principais mudanças ocorre nos canais de cancelamento nas redes sociais.

Acontece que agora, o consumidor poderá cancelar um serviço em qualquer canal de atendimento, uma vez que antes, os clientes eram orientado a entrar em contato contato com um canal específico para o cancelamento. Dessa forma, com a nova lei, independente do meio de contato, a empresa é obrigada a cancelar o serviço quando for solicitado pelo consumidor sem direcioná-lo para outro canal.

Por exemplo: se o usuário fez a contratação de um serviço pelo telefone, pode solicitar o cancelamento em qualquer outro canal oferecido pela empresa para contratação. Priscila Sansone, sócia da área de direito do consumidor do Veirano Advogados, afirma que o novo decreto garante que a empresa não ofereça vários canais para contratar e apenas um para cancelar, dando mais opções ao consumidor.

Com isso, outros canais de atendimento, como redes sociais e WhatsApp, que não eram considerados como SAC no decreto anterior, passaram a ser mais um ponto de contato do cliente com a empresa, sendo que agora o consumidor pode solicitar cancelamento nas redes sociais disponibilizados pela empresa. Sansone afirma que a mudança na lei tem como objetivo principal melhorar o atendimento ao consumidor.

Ou seja, se uma empresa disponibilizar um canal nas redes sociais ou no WhatsApp para contratação de seus serviços, o consumidor também poderá usá-lo para solicitar o cancelamento, e a companhia não poderá negar o pedido.

Veja as outras mudanças que surgem com as novas regras do SAC:

  • Atendimento humano: com as novas regras, por pelo menos oito horas por dia, é obrigatório o atendimento ser feito por uma pessoa. Antes estava disponível por 24 horas, mas não necessariamente por pessoas.
  • Tempo de resposta: o novo decreto aumenta o tempo de resposta da demanda do consumidor. Antes era de cinco dias úteis, agora deve ser em até sete dias.
  • Tempo de espera: as centrais de atendimento deverão informar o tempo de espera que levará para o consumidor ser atendido, seja por minutos ou posição na fila de espera.
  • Fornecimento de dados: agora, o consumidor não precisa mais informar dados antes de falar com um atendente. As empresas tinham o costume de solicitar dados, como CPF, no momento que o consumidor faz ligação.
  • Cobrança indevida: a empresa deve suspender imediatamente o contato do consumidor com alguma cobrança que não seja recolhida pelo mesmo.
  • Regras específicas: os órgãos reguladores de um cada setor poderão criar regras especiais. Por exemplo, se o Banco Central achar necessário que o atendimento humano via telefone seja 24 horas por dia, isto pode ser uma regra obrigatória para todos os bancos e instituições financeiras.
  • Histórico de conversas: todo consumidor poderá ter acesso ao histórico de conversa, seja por telefone ou por mensagem. O prazo para fornecer o conteúdo passou de três para até cinco dias corridos.
  • Dados: as empresas deverão obrigatoriamente passar os dados, pelo menos uma vez ao ano, para a Senacon, que irá acompanhar o funcionamento do atendimento ao cliente.