19/12/2025
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YouTube pretende lançar plataforma gratuita de canais de TV

Cleane Lima
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YouTube pretende lançar plataforma gratuita de canais de TV

Assim como tem tido um crescimento impressionante de plataformas de streaming no mercado, o serviço de IPTV com canais ao vivo parece que também será bastante explorado pelas empresas. Com isso, quem gosta de assistir a programação ao vivo ficará feliz com a notícia de que o YouTube planeja lançar uma plataforma para transmitir canais de TV.

A empresa tem conversado com empresas de entretenimento para oferecer o serviço com suporte de anúncios diretamente da sua interface. Ainda em fase de testes, a novidade pode ser lançada de maneira mais ampla ainda em 2023.

A notícia foi divulgada pelo The Wall Street Journal (TWJS), que afirma ter conversado com fontes familiarizadas com o negócio. No entanto, o próprio YouTube confirmou posteriormente que tem realizado testes com modelos de IPTV, mas ainda conta com um número pequeno de usuários.

“Estamos sempre procurando novas maneiras de fornecer aos espectadores um destino central para encontrar, assistir e compartilhar com mais facilidade o conteúdo que mais importa para eles”, disse um porta-voz do YouTube ao site.

Assim como o modelo de IPTV, que são suportados por anúncios, o YouTube fará a transmissão de canais lineares que terão propagandas publicitárias ao longo da programação. De maneira gratuita, um usuário da plataforma poderá navegar ao longo de toda essa programação e assistir aos conteúdos que mais lhe agradarem.

Ainda não há informações concretas de quais canais farão parte do serviço, mas ainda de acordo com o jornal, o YouTube tem conversado com fornecedores de conteúdo como Lions Gate Entertainment Corp., A+E Networks, Cinedigm Corp e FilmRise.

A expectativa para o crescimento do setor de IPTV é otimista, pois de acordo com projeções do S&P Global Market Intelligence, nos Estados Unidos, é esperado que a receita publicitária do serviço cresça para US$ 9 bilhões até 2026..

YouTube e os serviços streaming

Se lançado no mercado de streamings, o YouTube foi lançado em novembro do ano passado, criando o Primetime Channels, uma “loja de streamings” operada dentro da sua própria interface. Por meio dela, um usuário pode assinar qualquer streaming parceiro no qual esteja interessada e assistir ao seu catálogo diretamente pelo YouTube.

Quando foi lançado, o espaço já chegou ao mercado com 30 canais. Entre as opções disponíveis estão streamings internacionalmente reconhecidos, como Paramount+, Starz (Lionsgate+ no Brasil), Showtime e AMC+.

Com foco na regulação digital, a Anatel divulga novo Plano de Gestão Tático

Ana Cláudia
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Com foco na regulação digital, a Anatel divulga novo Plano de Gestão Tático

O novo Plano de Gestão Tático da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, para o biênio 2023 e 2024 foi divulgado na última terça-feira, 17. Esse documento possui 18 pontos que guiam a agência durante o período estipulado. 

Plano de Gestão Tático Anatel

A atual meta da Anatel com esse novo Plano de Gestão Tático  é implementar a regulação das OTTs (Over-the-top). São os serviços online, sendo o maior exemplo os streamings. 

A agência entende que há necessidade de discutir quais são as suas competências para então tratar do tema das OTTs. A estimativa é que eles possam executar todo o plano estratégico que impactam no mundo digital até 2024. 

Segundo informativo divulgado pela própria agência, o Plano de Gestão Tático visa melhorar as possibilidades e a fluidez das ações da Anatel do ponto de vista regulatório. 

“O Plano de Gestão Tático (PGT) tem o horizonte temporal de dois anos a fim de possibilitar a continuidade e a fluidez das ações regulatórias e de gestão da Agência. O PGT traz o desdobramento da estratégia da Anatel para superar os desafios e oportunidades no médio prazo, de modo a promover maior clareza e ampla capacidade de resposta quanto aos resultados esperados pela sociedade, pelo setor e pelo Poder Público.”

Esse documento tem metas anuais que devem ser trabalhadas tanto de forma administrativa, quanto da parte operacional. Além disso, há também as metas de fiscalização que devem ser atingidas nesse biênio de 2023 a 2024. 

Além das 18 metas táticas para os objetivos estratégicos de processos priorizados para o período de referência, foram feitas também 12 iniciativas táticas. Elas estão relacionadas a pôr em prática os planos institucionais da Anatel. 

Essas iniciativas foram organizadas através dos ambientes da Cadeia de Valor da Anatel. Sendo eles: Governança, Relacionamento e Comunicação, Regulação, Gestão e Sustentação. 

“O PGT foi elaborado em harmonia com as políticas públicas instituídas pelos Poderes Executivo e Legislativo, voltadas ao setor de telecomunicações, visando a impulsionar o alcance das metas estabelecidas no Plano Plurianual 2020-2023 e no Plano Estratégico da Anatel 2023-2027”, afirma a Anatel.

Para saber mais detalhes dessas estratégias e ter acesso ao documento completo, acesse aqui o Plano de Gestão Tático 2023-2024. 

Mercado de smartphones foi liderado pela Apple no 4T22

Cleane Lima
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Mercado de smartphones foi liderado pela Apple no 4T22

De acordo com dados divulgados por uma pesquisa da Canalys, a Apple liderou o mercado global de smartphones no quarto trimestre do ano passado, tendo participação de 25% do mercado, mesmo que tenha tido redução no número de dispositivos vendidos em comparação ao ano anterior.

A empresa norte-americana passou por problema com a produção da linha iPhone 14 na China, especialmente na fábrica da Foxconn na região de Zhengzhou. No entanto, isso não afetou a Apple que ultrapassou a porcentagem de mercado registrada em 2021, que foi de 23% de mercado.

Em seguida vem a Samsung abocanhando 20% do mercado global de smartphones. A Xiaomi manteve o terceiro lugar, apesar de sua participação ter caído para 11% no quarto trimestre, principalmente devido aos desafios na Índia. OPPO e vivo completam os cinco primeiros, obtendo 10% e 8% de participação de mercado, respectivamente.

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Para nível de comparação, em 2021, as marcas fecharam o ano com 19%, 13%, 9% e 8%, respectivamente. O resto do mercado, por sua vez, ficou responsável por 26% das vendas — uma queda em relação ao ano anterior (28%).

Analista de pesquisa da Canalys, Runar Bjørhovde, afirma que “Os fornecedores de smartphones têm lutado em um ambiente macroeconômico difícil ao longo de 2022. O quarto trimestre marca o pior desempenho anual e do quarto trimestre em uma década”.

“O desempenho do mercado no quarto trimestre de 2022 contrasta fortemente com o quarto trimestre de 2021, que viu uma demanda crescente e problemas de oferta menores”.

Expectativa para 2023

Segundo Le Xuan Chiew, analista de pesquisa da Canalys, os fabricantes chegam neste novo ano com cautela, priorizando a lucratividade e protegendo a participação de mercado. “Os fornecedores estão cortando custos para se adequar à nova realidade do mercado”, afirma.

A Canalys prevê um crescimento estável no mercado de smartphones este ano, mas as condições difíceis devem permanecer. “Embora as pressões inflacionárias diminuam gradualmente, os efeitos de aumentos nas taxas de juros, desacelerações econômicas e um mercado de trabalho cada vez mais difícil limitarão o potencial do mercado”, acrescentou Chiew.

Claro tv+ libera o sinal dos canais ‘Nosso Futebol’

Cleane Lima
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Claro tv+ libera o sinal dos canais ‘Nosso Futebol’

Os clientes da Claro tv+ poderão aproveitar os jogos de futebol masculino dos estaduais de Alagoas, Ceará, Goiás e Pernambuco, pois a operadora líder em TV por assinatura no país e maior hub de conteúdo da América Latina anunciou a liberação dos canais Nosso Futebol 1 (215 – 715), Nosso Futebol 2 (216 – 716), Nosso Futebol 3 (217 – 717) e Nosso Futebol 4 (218 – 718) para os usuários do streaming.

Os canais ‘Nosso Futebol’ ficarão com o sinal liberado até o dia 22 de janeiro. Além de aproveitar um dos esportes mais amado pelos brasileiros, os clientes da Claro tv+ ainda conta com a Alexa integrada no equipamento de TV, que permite o acesso a conteúdos usando apenas o comando de voz dizendo a “Alexa, ir para o canal Nosso Futebol”, e automaticamente será direcionado para os canais.

Com a Alexa, os usuários podem acessar qualquer conteúdo da plataforma sem precisar digitar. Vale ressaltar que o comando de voz da Amazon só está disponível para, de forma exclusiva, para os Box Claro tv+ e 4K Claro tv+.

Disponível em todo o Brasil a partir de R＄59,90 mensais, a Claro tv+ é um serviço que soma TV e streaming em um só aplicativo e também pode estar aliado ao seu plano móvel e de banda larga da operadora. O app está disponível para download para smartphones Android e IOS; em Smart TVs Samsung, LG e com sistema Android; além de ser possível conferir o melhor do conteúdo na web através da própria TV e também pelo site link.

Sobre a Claro

A Claro é uma das maiores operadoras de multisserviços do Brasil, presente em todas as regiões do país. Está em mais de 4.200 municípios brasileiros e suas redes disponibilizam serviços a mais de 96% da população. A Claro oferece soluções integradas de conectividade, entretenimento, produtividade e serviços digitais de forma verdadeiramente convergente, em várias plataformas fixas e móveis.

A Claro, por meio da Embratel, lidera também o segmento de serviços corporativos, que incluem ofertas em nuvem, telecom, TI e segurança de redes e aplicações. Operadora Claro faz parte da América Móvil, com presença em 25 países, na América Latina e também na Europa e Estados Unidos.

V.tal anuncia a criação do 1º Comitê de Neutralidade da empresa

Cleane Lima
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V.tal anuncia a criação do 1º Comitê de Neutralidade da empresa

Inovando no setor de telecomunicações, a V.tal, empresa de soluções de infraestrutura digital fim-a-fim e detentora da maior rede neutra de fibra óptica no Brasil, anunciou a criação de seu Comitê de Neutralidade, cuja função será de assessorar o Conselho de Administração da companhia, funcionando como um garantidor para que as operações sejam neutras, equilibradas e não discriminatórias para todos os clientes que compartilham sua infraestrutura.

O Comitê de Neutralidade trata-se de um órgão de governança corporativa com caráter permanente, que será integrado por três membros independentes com experiência reconhecida no mercado de Telecom e irá zelar para que as regras de neutralidade e independência da V.tal sejam observadas por todas as áreas – operacionais, administrativas ou comerciais.

Segundo a empresa, o Comitê irá também propor estratégias e processos em assuntos relacionados à neutralidade, exercer o papel de aconselhamento, emitir opiniões e recomendações e analisar situações específicas demandadas pelo Conselho de Administração.

Maria Claudia Cunha, vice-presidente de Governança, Sustentabilidade e Auditoria Interna da V.tal, explica que “Por se tratar de um novo modelo de negócio, entendemos que a V.tal precisa contar com um organismo focado na neutralidade, para que todos os nossos clientes tenham confiança em trabalhar com a nossa empresa”.

“O próprio Acordo de Acionistas que criou a V.tal previa a implementação de medidas voltadas ao resguardo de informações comercialmente sensíveis e o estabelecimento de órgãos de governança corporativa voltados à gestão da neutralidade das operações”, acrescenta.

O Comitê de Neutralidade da V.tal será composto pelos seguintes nomes:

  • Katia Costa da Silva Pedroso: Executiva de regulação, concorrência, jurídico e negócios em setores regulados com mais de 25 anos de carreira em empresas como TELCOnsultoria, Vivo/Telefônica, Anatel, Telebrás e Embratel. Advogada formada pela UERJ com pós-graduação em Direito da Concorrência e do Consumidor, teve carreira executiva na Vivo/Telefônica por mais de 14 anos, atuando como Diretora Regulatória do Grupo por mais de 5 anos. Atualmente, é sócia fundadora da TELCOnsultoria, empresa especializada em consultoria regulatória, jurídica, concorrencial e de negócios no setor de telecom, que presta serviços para associações, prestadoras e agentes da cadeia, como detentores de infraestrutura / torreiras / aeroportos / SVA – OTT, dentre outros.
  • Ercio Zilli: Graduado em Engenharia Elétrica pela UnB, iniciou sua carreira no Departamento Nacional de Telecomunicações, passando depois pela NEC e Telebrás. Foi assessor especial do Ministro das Comunicações para a elaboração da Lei Geral de Telecomunicações, implantação da Anatel e privatização da Telebrás. Participou de conselhos de administração de várias empresas do Sistema Telebras e do Conselho Consultivo da Anatel. Foi diretor de Regulamentação da Telemar/Oi e co-fundador da Abrafix, que representava empresas de serviço fixo comutado e coordenador de seu comitê regulatório. Foi presidente da Acel – Associação de operadoras de telefonia celular, vice-presidente de Regulamentação da Vivo e, atualmente, atua como sócio-gerente da Teleaz Consultoria Empresarial Ltda, com atuação nas áreas de estratégia e regulamentação em telecomunicações e internet.
  • Fabio Malina Losso: Advogado, bacharel em direito pela PUC/PR (1998) e Doutor em Direito Civil (2008), com distinção, pela USP. É sócio de Losso Advogados e de Priori Capital. É membro independente do Conselho de Administração da ELETROBRAS CHESF. Foi membro, vice-presidente e presidente de conselhos de administração e membro e coordenador de comitês de companhias de grande porte dos setores de telecomunicações, energia elétrica, óleo e gás e varejo farmacêutico.

‘Não Me Perturbe’ termina 2022 com 11 milhões de números cadastrados

Cleane Lima
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‘Não Me Perturbe’ termina 2022 com 11 milhões de números cadastrados

De acordo com dados do Conexis Brasil Digital, sindicato de operadoras, a plataforma ‘Não Me Perturbe’, que está em operação desde julho de 2019, fechou o ano de 2022 com 11 milhões de números cadastrados, representando 3,8% da base total de 288,6 milhões de telefones fixos e móveis existentes no Brasil.

A plataforma, criada pelas operadoras de telecom, é usada pelos consumidores que não desejam receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e oferta de crédito consignado, onde é possível cadastrar números de celulares e fixos para não receber mais tais ligações dos dois setores.

O ‘Não Me Perturbe’ faz parte das medidas de autorregulação do setor, o SART, para melhorar a relação com os consumidores. O cadastro dos números podem ser feitos tanto pelo portal da plataforma, quanto pelos Procons em todo o país. O bloqueio ocorre em até 30 dias após o cadastro no site.

Ainda de acordo com os dados, o Distrito Federal foi a unidade federativa que contabilizou o maior número de bloqueio em relação à base de acesso, chegando a cadastro de 7,1% do total de linhas. São Paulo, que tem o maior número absoluto de bloqueios, teve 5,17 milhões de números cadastrados na plataforma, o que corresponde a 5,9% dos 87 milhões da base de telefonia fixa e móvel do estado.

O diretor de regulação e autorregulação da Conexis Brasil Digital, José Bicalho, disse em comunicado que “Ao longo dos últimos anos, temos adotado medidas para combater a prática de telemarketing abusivo, o que fez o setor deixar de figurar no ranking de ligações indesejadas. Nesse ponto, é importante reforçar que a Não Me Perturbe só funciona para ligações de empresas de telecomunicações e para oferta de crédito consignado, não é possível, pela plataforma, bloquear ligações, por exemplo, de planos de saúde ou redes varejistas“.

O ‘Não Me Perturbe’ não é a única iniciativa contra o telemarketing abusivo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), também tem adotado medidas contra a prática que tira o sossego dos consumidores. Por exemplo, a limitação da quantidade de chamadas automatizadas, as robocalls, que as empresas podem realizar por dia. Além de determinar que as operadoras façam o bloqueio da prática, quando o usuário solicitar.

Outra medida é o uso do prefixo 0303 e 0304, para o telemarketing ativo que ofertam oferta de serviços e aqueles que realizam cobranças, respectivamente. São maneiras de dar a opção do consumidor identificar o tipo de ligação e ter a escolha de atender ou não.

HBO Max irá aumentar o preço da sua assinatura no Brasil?

Cleane Lima
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HBO Max irá aumentar o preço da sua assinatura no Brasil?

Desde o seu lançamento em junho de 2021, a HBO Max nunca realizou reajuste do preço da sua assinatura, sendo que pela primeira vez, nos Estados Unidos, a Warner Bros. Discovery anunciou o aumento do valor do serviço, que saiu de US$ 14,99 para US$ 15,99, representando um aumento de 7%.

O aumento do preço da HBO Max foi anunciado na última quinta-feira (12), e assim que passou a ser noticiado, surgiram preocupações sobre reajuste da assinatura em outros países onde o streaming opera, inclusive o Brasil, uma vez que a tendência do mercado é manter um equilíbrio de preço de forma geral.

A HBO Max, além do Brasil, está disponível em outros países da América Latina, assim como no Caribe e alguns países da Europa. Dessa forma, com o aumento da assinatura nos Estados Unidos, a possibilidade de ocorrer reajuste também nesses países era quase que certa.

Entretanto, de acordo com o Tecnoblog, que entrou em contato com a assessoria da plataforma, o reajuste não será aplicado no Brasil. Chega a ser inacreditável, uma vez que a tendência do mercado e das outras plataformas é realizar reajuste nas assinaturas, assim como tem feito streaming como a Netflix, Prime Video e Apple TV+.

União dos streamings?

Outra novidade da HBO Max é seu retorno ao Prime Video Channels, onde o usuário do streaming da Amazon poderá assinar o serviço dentro do canal do Prime Video. Esse é um movimento que tem sido feito ultimamente entre as plataformas.

É uma estratégia para atrair novos assinantes e que já foi feita antes e teve bons resultados. Segundo David Zaslav, no tempo que o HBO Max ficou dentro do catálogo do streaming da Amazon, a plataforma conseguiu atrair 5 milhões de clientes.

Acentuando esse movimento de união entre os streaming, o MUBI também foi integrado ao Prime Video e poderá ser assinado dentro do próprio canal da Amazon.

Camille Faria, CFO da TIM, assumirá diretoria financeira das Americanas

Cleane Lima
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Camille Faria, CFO da TIM, assumirá diretoria financeira das Americanas

Por meio de Fato Relevante, na noite desta terça-feira (17), a TIM anunciou que o Presidente do Conselho de Administração tomou conhecimento do pedido de renúncia de Camille Loyo Faria dos cargos de Diretora Financeira (CFO) e de Diretoria de Relações com Investidores (DRI) da operadora. Com isso, a executiva permanecerá no exercício de suas funções até 31 de janeiro.

No comunicado, a operadora agradece o trabalho que Camille Loyo Faria realizou no tempo que ficou na TIM. “A Companhia registra seus agradecimentos à Sra. Faria por seu comprometimento e dedicação no desempenho de suas funções ao longo de seu período de gestão e entregas de extrema importância como o processo de aquisição e de integração dos ativos da Oi Móvel”.

Segundo a TIM, os procedimentos para indicação do novo responsável já foram iniciados e o Conselho de Administração se reunirá oportunamente para deliberar sobre a eleição para os cargos de Diretor Financeiro (CFO) e de Diretor de Relações com Investidores (DRI) da Companhia.

Camille Faria entrou para a TIM em 2021, logo após a venda da Oi Móvel, sendo que foi uma das articuladoras do negócio, assim como do plano de aditamento da recuperação judicial da Oi, autorizando o desmembramento da unidade celular.

Além disso, também esteve presente na criação da V.tal, rede neutra em última milha, backhaul e backbone ópticos, a partir de ativos que eram da Oi. A executiva já passou pelas áreas de Investment Banking do Bank of America Merrill Lynch, do Bradesco BBI e do Morgan Stanley, Embratel e Telecom Italia.

Entretanto, a renúncia não foi a única novidade do momento. Acontece que a executiva pediu sua saída da TIM para assumir o mesmo cargo nas Americanas, cuja varejista tem tomado as manchetes de Economia nos últimos dias após ter anunciado um rombo de R$ 20 bilhões em seu balanço financeiro, o que resultou também na sua saída do patrocínio master do Big Brother Brasil, reality show da Rede Globo.

MUBI agora pode ser assinado dentro do Amazon Prime Video

Cleane Lima
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MUBI agora pode ser assinado dentro do Amazon Prime Video

Se juntando a outros serviços de streaming disponíveis na plataforma Prime Video, a Amazon adicionou ao seu hub o canal MUBI, que conta com grandes nomes do cinema cult, como Paolo Sorrentino, Agnès Varda e François Truffaut. A plataforma que era vendida com assinatura separada, passa a integrar o Prime Video Channels, iniciativa da Amazon que permite acessar conteúdos de terceiros sem precisar mudar de app.

Com isso, a MUBI se junta a plataformas como Paramount+, Looke e Discovery+, que já são oferecidas no catálogo do streaming da Amazon. Para ter acesso aos conteúdos é necessário que o usuário pague um valor adicional além dos R$ 14,90 do Prime Video. Assim, é possível expandir os conteúdos. No caso da MUBI, é necessário desembolsar mais R$ 29,90 por mês.

Originalmente, a MUBI é uma plataforma de streaming global fundada no Reino Unido em 2007 que se posiciona como “dedicada a enaltecer o melhor do cinema” – reunindo um acervo de grandes obras da sétima arte, com um foco especial na curadoria.

Entre os destaque do serviço de streaming estão a estreia exclusiva de Aftersun, longa que vem fazendo burburinho no círculo cult, além da adição de títulos como Cães de Aluguel (de Quentin Tarantino), Minhas Mães e Meu Pai, Festa de Família e uma mostra especial do cineasta hispano-mexicano Luis Buñuel. Drive My Car, atual vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, também é um dos destaques do catálogo.

A integração de canais, ou channels, passou a ser uma tendência entre as plataformas de streaming. Inclusive, recentemente a HBO Max passou a integrar o espaço dentro do Amazon Prime Video, onde os usuários poderão fazer a assinatura da plataforma da Warner Bros. Discovery.

Essa tendência pode ser atribuída com a competição feroz que está havendo no setor de streamings, onde fica mais difícil convencer o consumidor a assinar uma plataforma, lotando seu dispositivo de aplicativos, assim como o custo que as empresas precisam ter para manter seus ecossistemas.

Nessa modalidade, o streaming acaba terceirizando o serviço. Outros aspectos, como cuidar dos servidores, cobranças e do aplicativo acabam sendo da Amazon e não da HBO Max ou MUBI, por exemplo. Assim, dividem a receita das assinaturas. Já o usuário final fica com a comodidade de ter tudo em apenas um aplicativo, com uma única forma de pagamento.

Feninfra defende PL que regula as plataformas digitais pela Anatel

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Feninfra defende PL que regula as plataformas digitais pela Anatel

Nesta segunda-feira (16), a Feninfra (Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática) declarou seu apoio ao Projeto de Lei (PL) 2.768/22, que propõe a regulamentação e fiscalização das plataformas digitais e redes sociais que operam no Brasil pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com Vivien Mello Suruagy, presidente da Feninfra, grandes empresas como Twitter, Google, Amazon, Netflix, Meta (Facebook) que atuam no país estão praticamente sem regulação, o que resulta em benefícios perante a outras companhias, como terem carga tributária menor. Por outro lado, outras empresas que atuam no Brasil, como as operadoras de telefonia e emissoras de TVs, devem seguir regulamentação do setor.

A executiva explica que essa diferença de carga tributária entre essas plataformas digitais e as empresas do setor de telecomunicações contribui para o desequilíbrio do mercado local, prejudicando os consumidores. Para ela, a aprovação do projeto de lei trará mais equilíbrio para o ambiente de negócios no país, contribuindo para o incentivo de competitividade, e assim gerando recursos adicionais para o mercado nacional. O governo estaria perdendo “valores imensos” não tributando isonomicamente as big techs.

Além disso, ela ainda explica que essas empresas sem regulação não possuem as mesmas obrigações que as empresas do setor de telecomunicações. Salientou ainda a necessidade de incentivar a geração de empregos e investimentos em infraestrutura no Brasil, como ocorre com as empresas de telecom, já que as big techs usam a infraestrutura do setor sem investir em contrapartidas.

Por fim, a presidente da Feninfra afirma que é necessário corrigir a assimetria regulatória que há entre essas plataformas digitais com as empresas de telecom de forma urgente, da mesmo forma que está ocorrendo em outros países. No comunicado, ela afirmou que as discussões devem envolver o governo, o Congresso Nacional e a Anatel.

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