18/12/2025
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Provedor de internet passa a aceitar criptomoedas como forma de pagamento

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Durante o Digital Money Meeting realizado nesta quarta-feira (12), André Costa, CEO da Use Telecom, anunciou novidades envolvendo o uso de criptomoedas. Segundo o executivo, o provedor de internet agora está aceitando a modalidade virtual de dinheiro como forma de pagamento de contas de banda larga residencial.

O projeto de pagamento com criptomoedas teve um projeto no final de 2022 e depois disponibilizou para um terço da base de clientes do seu serviço de entender fixa, 10 mil pagantes. Entre 80 e 90 consumidores usaram a forma de pagamento. A ideia é avançar com a oferta para outros 20 mil consumidores, pois a Use Telecom vê o pagamento em cripto como mais um arranjo ao lado de Pix, crédito e débito.

Atualmente, a empresa atende 30 mil usuários e marca presença em 88 cidades com a FiBrasil e mais e mais 33 municípios com sua rede própria. Também possui uma MVNO com Claro e Vivo em atuação nacional com aproximadamente 10 mil usuários.

O executivo afirma que a empresa quer incentivar a mineração de criptomoedas entre seus usuários domésticos, para que ajude o consumidor a pagar sua conta de internet. Para esse cliente, o CEO afirmou que a ideia é oferecer seus produtos mais avançados (Use Plus e o Use Premium) que custam R$ 189 por mês. Atualmente, a companhia tem 20% de assinantes heavy users, ou seja, 6 mil consumidores com potencial de se tornarem mineiros digitais.

Costa contou que quer ofertar uma tecnologia de billing baseada em criptomoeda para o setor de telecomunicações, que foi criada em parceria com a TGN, integradora da Use Telecom. O dinheiro é recebido em criptomoeda (a operadora não faz distinção) em uma carteira cripto da operadora, é convertido em stablecoin (USDT) e depois trocado por Real.

A chegada do Real Digital pode acelerar essa adoção, já que facilitaria os processos de conversão. Entretanto, o CBDC brasileiro quando for criado será apenas para transações no atacado (instituições financeiras e de pagamento reguladas pelo Banco Central) e não terá versões para o varejo (consumidor comum). Com isso, para fazer o câmbio, a Use Telecom precisará se conectar a um banco.

Brasil e China: satélite sino-brasileiro deve custar US$ 140 milhões

A união Brasil e China, com a visita do presidente Lula ao país asiático, já está gerando novidades. Uma delas é o novo satélite sino-brasileiro, que deve custar US$ 140 milhões, com dividendos meio a meio. Ele deve ser usado para coleta de imagens públicas e não para uso militar. 

Brasil China

A AEB (Agência Espacial Brasileira) divulgou em primeira mão os detalhes da recente parceria que marca a retomada do Programa de Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), promovendo a cooperação entre Brasil e China na construção de satélites de monitoramento remoto.

Relação Brasil X China é de longos anos

A aproximação entre os dois países teve início em 1988, mas nos últimos anos ficou abalada devido à relação conturbada com os chineses por questões ideológicas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), o CBERS tem enfrentado cortes de recursos nos últimos anos.

Valores desembolsados por ano no CBERS:

  • 2020: R$ 8.358.209;
  • 2019: R$ 20.096.713,55;
  • 2018: R$ 26.530.353,99;
  • 2017: R$ 59.119.016;
  • 2016: R$ 19.949.417.

Mais detalhes sobre o novo satélite

De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, o novo satélite sino-brasileiro, denominado CBERS-6, apresentará como principal inovação o uso de tecnologia por radar para o monitoramento de áreas. Atualmente, a coleta de informações é realizada por sensores ópticos, o que torna o sensoriamento do solo desafiador em condições naturais desfavoráveis. 

Moura explica que com o uso do radar, o satélite será capaz de observar objetos mesmo em condições noturnas e em áreas cobertas por nuvens e florestas, permitindo a obtenção de imagens em situações adversas. 

Ele ainda destaca que o radar complementará a tecnologia óptica, uma vez que será capaz de passar radiação através das nuvens, possibilitando o monitoramento de regiões como a Amazônia, que frequentemente apresenta alta cobertura de nuvens, o que é difícil de ser realizado com satélites que utilizam tecnologia óptica.

“Empregamos hoje a tecnologia óptica, que na verdade, é a captação de imagens. Com o radar, o satélite vai nos permitir observar objetos sem necessariamente ter a visão ou luminosidade do Sol. Poderemos fazer imagens em condições noturnas e com coberturas de nuvens e de florestas para enxergar o solo. Na Amazônia, existem meses com bastante cobertura de nuvens. É difícil monitorar essas áreas com satélites de tecnologia óptica. O radar vem complementar por passar a radiação através das nuvens”.

Mais informações sobre o acordo que foi feito entre os países

Segundo o Tilt, do Site Uol, já há uma lista de informações que podem ser divulgadas sobre o assunto:

  • Custo estimado para o desenvolvimento do satélite no Brasil é de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões;
  • O Brasil arcará com o custo de operação do lançamento na China, valor a ser definido;
  • A China financiará metade do valor total para criar o satélite e fornecerá o veículo lançador;
  • Previsão de conclusão do satélite a partir do quarto ano do acordo;
  • Cada país será responsável pelo controle do satélite durante um período de meses, ainda a ser definido;
  • As imagens coletadas pelo satélite serão públicas;
  • O satélite será lançado a partir de uma base chinesa;
  • O acordo não tem finalidade militar por parte dos países envolvidos;
  • O satélite será utilizado para monitoramento ambiental, especialmente na região da Amazônia;
  • No Brasil, o Inpe será responsável por operar o satélite.

“O objetivo não é defesa. A ideia é fazer imagens de grandes áreas. Vamos monitorar grandes áreas de preservação ambiental, assim como observação de agricultura e outras aplicações relacionadas”, frisou Carlos Moura.

Claro planeja integrar outros serviços da operadora ao Claro Pay

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Em palestra no Digital Money Meeting, realizado pela Momento Editorial, nesta quarta-feira, 12, em São Paulo, Mauricio Santos, diretor executivo de Serviços Financeiros da Claro e Claro Pay, falou sobre a unificação de serviços em um único aplicativo. Ele disse que planeja oferecer conectividade móvel e conta digital em um único app.

De acordo com o executivo, uma parte da população tem enfrentado dificuldade para manusear aplicativos bancários, como os bancos digitais. Com a ideia de unificar esses serviços, ele explica que “Buscamos atender a esse segmento da população brasileira, que é semibancarizado”.

Ao observar essa situação da população, a Claro decidiu investir nesse setor, aproximando a oferta de serviços de telecomunicações e recursos típicos de contas digitais e vê grande possibilidade de expandir seu serviço, mirando no público das classes C, D e E.

Com base em pesquisas, ele afirma que 54% dos cidadãos das classes D e E não se sentem à vontade com bancos. “Imagine um copia e cola para um pagamento via PIX. Nem todo mundo tem facilidade com isso”, destacou.

Mauricio Santos falou que a ideia também mira nas pessoas que não possuem cartão de crédito, com o intuito de fazerem a substituição do dinheiro vivo pelos recursos do Claro Pay. O executivo explica que o serviço da operadora conta com uma espécie de cheque especial que deve ser pago em até 15 dias. O crédito, cujo valor máximo fica próximo de R$ 500, é disponibilizado na mesma hora.

“Muitas vezes, o salário acaba antes do fim do mês e o cliente precisa ir ao mercado. Ele pega crédito com o Claro Pay, faz as compras e depois paga”, explicou Santos.

Entre os outros serviços disponíveis no Claro Pay, segundo Santos, o cliente pode recarregar o plano de dados móveis e comprar gift cards para assistir a plataformas de streaming.

Ele explica que, quanto mais o cliente usa o aplicativo da operadora, mais benefícios adquire, como tarifas mais baixas e ofertas especiais de velocidade de internet. A ideia é que a operadora integre cada vez mais serviços ao Claro Pay. “A simbiose faz com que tenhamos capacidade de ser protagonistas nesse mercado”, pontuou.

Lei das antenas: 302 cidades estão com as normas atualizadas

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Para que o 5G avance nas cidades brasileiras para além dos grandes centros urbanos, os municípios precisam atualizar a lei local das antenas para a instalação da infraestrutura de telecomunicações (antenas). De acordo com Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) e divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (13), 302 cidades estão com suas normas atualizadas conforme as regras federais.

Segundo a agência, esse número representaria 39% da população brasileira que conta com alguma minuta de projeto de lei para subsidiar gestores municipais na renovação. Vale lembrar que enquanto essas legislações não forem atualizadas, muitas cidades enfrentarão dificuldades para ampliar ou receber o sinal do 5G.

De acordo com as informações divulgadas, dentre as cidades que já estão com suas leis das antenas aprovadas, 23 são capitais, sendo que Goiânia, Palmas, Salvador e Recife seguem sem normas atualizadas. Outras 17 cidades com leis já adequadas têm mais de 500 mil habitantes; e 45, mais de 200 mil.

Com mais de 100 mil habitantes, outras 45 cidades estão com as normas atualizadas, 38, mais de 50 mil e outras 134 cidades, menos de 50 mil habitantes. Segundo a Anatel, “Essas cidades já contam com a regulamentação necessária para atender às demandas de instalação de tecnologias mais recentes, como o 5G, possibilitando o acesso da população à conectividade“.

Em relação às regiões, o maior número de cidades com leis atualizadas se encontram no estado de São Paulo, com 74. Em seguida, com 63 municípios, Santa Catarina e Rio de Janeiro, com 42 cidades. Na sequência, vêm: Minas (35), Espírito Santo (23), Rio Grande do Sul (11), Paraná (10), Mato Grosso (seis), Goiás (cinco), Paraíba (quatro).

Na sequência, com três cidades vem Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte; Acre, Maranhão, cada com duas cidades; com apenas uma cidade com a lei atualizada: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Segundo a Constituição Federal, é competência dos municípios promover o ordenamento territorial do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Para isso, as cidades precisam se adequar às regras da legislação federal para infraestrutura de telecom, prevista na Lei Geral de Antenas (Lei nº 13.116/2015) e no Decreto nº 10.480/2020.

Teles não poderão cobrar mensalidade ou exclusividade em contratos de MVNO

Em reunião ocorrida nesta quinta-feira (13), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), decidiu por maioria de votos, que as operadoras que compraram a unidade móvel da Oi não poderão cobrar mensalidade pelos dispositivos de M2M e Internet das Coisas nas oferta de referência do produto para Exploração do Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual (MVNO), por cinco anos.

Além disso, foi decidido também que as operadoras não podem manter cláusula de exclusividade, possibilitando que a MVNO entrante contrate a rede que quiser para competir no mercado.

A decisão se refere ao recurso proposto pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) e petição apresentada pela Associação Brasileira da Operadora Móvel Virtual (Abratual) contra a decisão da Superintendência de Competição que homologou as Orpas (ofertas de preços) apresentadas pela TIM.

Embora o caso se relacione com a TIM, a decisão também vai orientar a Superintendência de Competição no processo sobre ofertas semelhantes envolvendo a Claro e a Vivo. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explica que “As diretrizes gerais certamente são precedentes para julgamentos da área técnica em primeira instância e do Conselho Diretor em segunda”.

Para chegar à decisão houve divergências de opiniões. Enquanto o relator da matéria, conselheiro Moisés Moreira, defendia a suspensão da cobrança de mensalidade por três anos, mas foi a favor de manter a cláusula de exclusividade. Já o conselheiro Artur Coimbra defendeu a manutenção da mensalidade dos dispositivos, mas contra a manutenção da luta de exclusividade.

O conselheiro Vicente Aquino votou a favor da suspensão da cobrança da mensalidade dos dispositivos, mas pelo prazo de cinco anos, além de ter ido contra a cláusula de exclusividade. Ele acusou as operadoras móveis de “atos protelatórios” visando esvaziar os remédios impostos pela Anatel e Cade para aprovarem a compra da Oi Móvel pela TIM, Claro e Telefônica. “São atitudes nefastas e maléficas, que impedem a efetivação dos remédios”, disse.

Ele explica que 11 meses após a aprovação da venda da Oi Móvel, os prestadores de pequeno porte não conseguiram usufruir do acesso ao MVNO por conta de recursos administrativos.

Vicente Aquino teve o apoio com o voto do conselheiro Alexandre Freire, que também votou a favor da proibição da mensalidade e pelo prazo de cinco anos, assim como votou pela exclusão da cláusula de exclusividade.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, acompanhou o voto de Aquino e ainda acrescentou que a Superintendência de Competição deve acompanhar o preço do gigabit, visando a redução do custo do tráfego de dados registrado.

Lula visitará fabrica da Huawei, na China, junto com Juscelino Filho

A agenda do presidente Lula na China inclui uma visita ao centro de pesquisa Huawei, que é uma das fornecedoras de tecnologia do país asiático. Acompanhado pelo Ministério das Comunicações (MCom), Lula também espera assinar acordos de intercâmbio com autoridades chinesas durante a visita.

Lula China

A comitiva presidencial chegou a Xangai na quarta-feira, dia 12, e a visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei está prevista para a tarde de quinta-feira (madrugada do dia 13, pelo horário de Brasília). Além disso, Lula também participará da posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o banco dos BRICS) antes da visita à Huawei.

Visita de Lula a Huawei foi comentada pelo Ministro das Comunicações

O centro de pesquisa da Huawei se dedica a avançadas pesquisas em áreas como chips para dispositivos diversos, redes sem fio e Internet das Coisas. 

Em uma nota oficial, o Ministério das Comunicações comentou sobre a visita, destacando a importância de estar próximo das grandes empresas globais diante do avanço do 5G no Brasil. O ministro Juscelino Filho afirmou que é estratégico para o país se tornar em breve um polo mundial no setor.

“Com o avanço do 5G no Brasil, é importante estarmos cada vez mais próximos das grandes empresas globais […] para que nos tornemos, em breve, um pólo do setor para o mundo”,

Outras empresas com sede na China estão dentro da agenda do presidente

Além da grande empresa chinesa de telecomunicações, Lula também tem agendadas audiências com a montadora de automóveis BYD e a China Communications Construction Company (CCCC) na quinta-feira. Reuniões com membros do Partido Comunista Chinês também estão planejadas em Xangai. Na sexta-feira, dia 14, o presidente brasileiro se encontrará com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim.

Durante o programa oficial de visitas e encontros bilaterais na China, o governo federal prevê a assinatura de mais de vinte acordos com o principal parceiro comercial do Brasil. A comitiva liderada por Lula é composta por empresários, congressistas, ministros e governadores.

De acordo com o MCom, uma das obrigações é firmar um Memorando de Entendimento com a China para facilitar a troca de informações sobre políticas, regulamentos e padrões técnicos de telecomunicações. 

Esse acordo tem como objetivo promover o desenvolvimento de pequenas e médias empresas em ambos os países, e permitir a troca de perspectivas sobre as principais questões de tecnologia da informação e comunicação em fóruns internacionais como a União Internacional de Telecomunicações (UIT) e o G20, de acordo com um anúncio preliminar do ministério.

Outro acordo esperado para ser assinado é relacionado à construção do satélite de observação CBERS-6, como parte do programa de cooperação tecnológica entre China e Brasil na área espacial. 

O novo modelo contará com tecnologia aprimorada para um monitoramento mais eficiente de biomas como a Floresta Amazônica, conforme anunciado pelo governo federal.

Vivo anuncia colaboração e adota o serviço Microsoft Azure OpenAI

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Nesta quinta-feira (13), a Vivo anunciou uma colaboração com a Microsoft para adotar o Microsoft Azure OpenAI Service, cuja integração faz parte da colaboração estratégica entre operadora com a empresa para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas em Inovação e Transformação Digital em áreas como jogos, conectividade, comunicação e inteligência artificial.

Conforme o acordo, a Vivo vai trabalhar com a Microsoft para desenvolver e implementar casos de uso de tecnologia em diversas áreas da tele. A parceria ainda prevê a criação de um laboratório de inteligência artificial que visa fomentar o tema internamente na operadora por meio de diversas iniciativas.

Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Vivo, diz que “O trabalho com a Microsoft é uma evolução do que começamos a construir em 2018, quando lançamos a Aura, nossa plataforma de inteligência artificial. Agora damos mais um passo nessa jornada, anunciando a utilização dessa nova IA, associada a um diferencial estratégico que é o nosso Big Data, e que traz um universo de novas oportunidades na interação com os clientes e ganhos de eficiência nos processos internos”.

“Temos o prazer de apoiar a jornada de adoção de Nuvem, Big Data e Inteligência Artificial da Vivo, que se beneficiará do uso do Microsoft Azure OpenAI Service e soluções de baixo e nenhum código. Com o uso dessas tecnologias, a VIVO ampliará sua capacidade de oferecer soluções digitais em seus processos internos, no desenvolvimento de produtos e serviços para seus clientes e parceiros, resultando no aumento da satisfação dos clientes”, afirma Danni Mnitentag, vice-presidente de parceiros e canais da Microsoft Brasil.

De acordo com a Vivo, o objetivo ao adotar o Azure OpenAI Service é gerar um impacto positivo na experiência de seus clientes e aumentar a eficiência operacional da empresa. Para isso, a empresa planeja usar essa tecnologia em diferentes áreas, como atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e processos internos, entre outras.

Um dos primeiros casos de uso em desenvolvimento será a usar o Azure OpenAI Service para criar uma tecnologia de call center que ajude os atendentes a entender melhor e mais rapidamente as dúvidas ou perguntas dos clientes, para proporcionar uma maior maior satisfação do consumidor, aumentar a agilidade e a eficiência e reduzir os erros de atendimento.

A tecnologia também será utilizada para apoiar os vendedores na elaboração de propostas comerciais para clientes corporativos, ajudando-os a tornar o processo de vendas mais assertivo.

Justiça fará combate à violência nas escolas através das redes sociais

O combate à violência nas escolas será feito também através das redes sociais. Na terça-feira, 12, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou uma série de diretrizes para a moderação de conteúdo em plataformas digitais, como parte dos esforços do governo para combater a violência nas escolas. 

Violência

Essas diretrizes serão implementadas por meio de uma portaria, com previsão de publicação ainda na tarde do mesmo dia e entrada em vigor imediata.

O objetivo do governo é garantir a remoção efetiva de conteúdos que incitam o ódio e ataques no ambiente escolar. Conforme explicado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, as empresas serão notificadas pelo órgão para que removam as postagens em até duas horas, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), e, em paralelo, poderão enfrentar processos judiciais.

O que diz a Justiça sobre o combate a violência nas escolas e a movimentação nas redes sociais 

Dino afirmou que, caso haja descumprimento da ordem de retirada do conteúdo, a empresa estará sujeita a sanções estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Essas sanções podem incluir multas de até 12 milhões de reais e até mesmo a suspensão dos serviços, após oportunidade de contraditório. 

O Ministro ressaltou que a suspensão se refere às atividades da empresa como um todo, não apenas ao conteúdo em questão, e é uma medida firme e proporcional à gravidade da situação. Ele ainda acrescentou que, se necessário, medidas cautelares administrativas podem ser aplicadas, incluindo a possibilidade de suspensão dos serviços de forma liminar, como ele deixou claro em coletiva de imprensa.

“A suspensão é das atividades da empresa, não só daquele conteúdo. É uma medida firme e proporcional à gravidade.[…]  Pode haver medida cautelar administrativa e, liminarmente, é possível suspender os serviços. E isso será feito, se necessário, quero deixar claro”.

A discussão sobre a responsabilidade dos provedores de conteúdo pelos ilícitos de terceiros está em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Anteriormente, acredita-se que esse assunto seria tratado pelo Judiciário e pelo Congresso Nacional. No entanto, o Executivo tomou medidas após os ataques em escolas e a identificação de perfis ativos por meio de uma força-tarefa conjunta do Ministério da Justiça e Polícia Federal.

Pela primeira vez, teremos um conjunto claro de regras para combater condutas ilícitas por meio da responsabilização das empresas, que por muito tempo alegaram ser neutras e, portanto, não serem responsáveis. 

Agora, a portaria afirma que essas empresas são politicamente, socialmente e juridicamente responsáveis, uma vez que são prestadoras de serviço e selecionam o conteúdo que visualizamos, afirmou o ministro.

De acordo com o ministro Dino, a portaria do Ministério da Justiça imporá regras específicas sobre o tema da violência nas escolas às plataformas digitais, até que o Congresso Nacional delibere sobre a responsabilidade dos provedores de conteúdo pelo conteúdo de terceiros em uma legislação específica.

Ministério da Educação aproveitou para defender a regulamentação das plataformas digitais

Na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 12, o ministro da Educação, Camilo Santana, expressou a necessidade de regulamentação das plataformas digitais como medida para combater a violência nas escolas, destacando a importância de punir aqueles que promovem crimes como a incitação ao ódio. 

“O Brasil precisa regulamentar as plataformas digitais, precisamos punir quem comete esse tipo de crime [incitação ao ódio]”.

Sinal móvel da TIM fica fora do ar; veja o que diz a operadora

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No início da tarde desta quinta-feira (13), diversos usuários foram às redes sociais reclamar sobre o sinal de telefonia móvel da TIM, alegando que estão enfrentando dificuldades de acessar o 4G da operadora e que a rede está fora do ar. De acordo com DownDetector, as notificações começaram por volta das 11h da manhã, registrando um pico de reclamação por volta das 13h40.

O portal informa que os problemas mais notificados pelos usuários da operadora são referentes a internet móvel (59%), seguida da falta de sinal (22%) e falha geral (19%). O problema de acesso ao 4G, com o sinal da TIM fora do ar, é confirmado pelas reclamações dos clientes nas redes sociais, com instabilidade na rede em várias regiões do país, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Curitiba e Londrina-PR..

A cliente Carol Ribeiro, informou que está sem acesso às redes móveis da TIM desde o meio dia. “Em Maringá PR não está funcionando as redes móveis desde o meio dia. Só to sabendo aqui o que está acontecendo pq consegui uma wi fi e entrei no twitter”, afirma.

Em sua página no Twitter, Victor fala que além de não ter acesso a internet móvel, também não está conseguindo realizar ligações. “Sim, sem internet e ligações em Londrina/PR :/”.

Segundo o cliente Kelcius, em sua postagem, a operadora tem apresentado problema no sinal há dias, quando esteve em diferentes regiões do país, como o Sul de Minas e no Rio de Janeiro. “Horrível há dias. Estava achando até que o problema era do meu aparelho… Feriado estive no Sul de Minas e não tive sinal (achei que era cobertura) Voltei para RJ e continua ó uma bosta”.

Segundo uma postagem do usuário @GhostnsNs, que buscou contato com a operadora, um “moço”, não sabemos se foi funcionário ou não, disse que estavam em manutenção.

Posicionamento da TIM

O Minha Operadora entrou em contato com a assessoria da TIM, que informou que a instabilidade na rede da operadora está sendo causada por um rompimento de fibra óptica, que afeta três estados da Região Sul.

“A TIM informa que um rompimento de fibra óptica, no início da tarde desta quinta-feira (13), causa instabilidade na rede de dados da operadora nos três estados da Região Sul. Equipes técnicas já atuam nos locais para normalização do serviço o mais breve possível”.

Seguindo tendência, Netflix anuncia sua primeira novela

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A Netflix anunciou a sua primeira novela nesta quarta-feira, 12. A notícia veio do próprio streaming através de suas redes sociais (confira abaixo). A produção será brasileira, estrelada por Juliana Paes e Vladimir Brichta. 

Netflix Novela

Com o título provisório de “Pedaço de Mim”, a própria Netflix classificou a produção como um melodrama brasileiro, que deve ser cheio de reviravoltas. 

Atores celebram a nova produção da Netflix, primeira novela da plataforma 

Juliana Paes e Vladimir Brichta são dois atores conhecidos por seu trabalho na televisão aberta do Brasil, especialmente na TV Globo. Juliana já fez trabalhos de destaque em diversos horários da TV, como por exemplo a protagonista Maya em “Caminho das Índias”, Gabriela em “Gabriela”, Creuza em “América” e vários outros. 

Vladimir Brichta também já fez inúmeros papéis em novelas, como por exemplo Remy Falcão em “Segundo Sol” e Guilherme Santiago em “Rock Story”. Ele tem muito destaque por seus trabalhos mais cômicos como Armane em “Tapas & Beijos” e Oswaldir em “Faça a Sua História”. 

Sobre a apresentação dessa novidade da Netflix, ambos comentaram sobre o novo projeto:

“Muito bom encarar personagens e histórias mais complexos do que a gente encara”, afirmou o ator.

“Somos especialistas em melodrama”, disse a atriz. 

Qual a data de estreia e mais detalhes sobre a trama 

A Netflix não divulgou a data de estreia, nem mesmo mais informações sobre a ficha técnica da produção. Apenas lançou o nome provisório e o nome dos atores protagonistas. 

As plataformas de streaming, de forma tímida, tem investido nesse formato. O Globoplay contou com um sucesso inesperado com a produção “Todas as Flores”. Impulsionado por esse último fato, o HBO Max anunciou que também fará uma novela que será protagonizada por Camila Pitanga. E agora veio esse anúncio do streaming vermelho. 

Tudo isso sem contar com o investimento que o Globoplay tem feito nas novelas mexicanas após o contrato que a Globo fez com a Televisa (emissora de TV do México) e com a atenção que o HBO Max tem dado às novelas Turcas.