17/12/2025
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Conheça o streaming do Festival Internacional Cinema e Vídeo Ambiental

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Iniciou nesta terça-feira (13), a 24ª edição do Festival Internacional Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), um dos mais importantes festivais de cinema ambiental do mundo. O evento já chega com uma novidade ao anunciar o lançamento de uma plataforma de streaming.

Por meio da plataforma FicaTV, os usuários poderão assistir e votar nos filmes da mostra competitiva. No streaming estão disponíveis filmes premiados em edições anteriores do festival. As produções selecionadas para o evento deste ano já estão liberadas no serviço. Os filmes selecionados para as Mostras Competitivas para a edição deste ano são Washington Novaes, Cinema Goiano e Becos da Minha Terra.

O acesso ao FicaTV é totalmente gratuito, mas para ter acesso à produção é necessário fazer um cadastro. Depois, é só aproveitar as mais de 50 produções que estão disponíveis na plataforma.

O aplicativo está disponível para download nas lojas da Apple Storie e Google Play, mas também pode ser acessado via o site. Na FicaTV, o usuários também encontrar as produções premiadas na edição de 2022, como Eldorado, Bola da Vez, A Falta Dela, O Retrato do Mal, Até a Luz Voltar, Ritual Sagrago Kuarup, Castelo de Terra, Benzedeira, Mar Concreto e Barragem.

Sobre a Fica

A edição deste ano, que vai até o dia 18 de junho, irá abordar a temática “Cerrado e Amazônia: Dois Territórios, Um só Futuro”. Explore a interconexão entre essas duas regiões emblemáticas e descubra a importância de preservar sua biodiversidade única. O objetivo é abrir reflexões e debates de alto nível sobre a relação entre ser humano e natureza.

O FICA também reúne a cada ano pensadores, líderes, pesquisadores e gestores públicos para discussões e reflexões de alto nível sobre a relação entre ser humano e natureza. Este ano, esses debates terão como foco o tema “Cerrado e Amazônia: Dois Territórios, Um só Futuro”.

Fim do compartilhamento de senhas pode aumentar valor de mercado da Netflix

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A nova política de combate ao compartilhamento de senhas já está sendo adotada em vários países onde a Netflix atua, incluindo o Brasil. Por enquanto ainda não tem como afirmar se será uma medida totalmente positiva para a plataforma, uma vez que está tendo resultados diferentes nos lugares onde está sendo adotada.

No mercado dos Estados Unidos, a política tem dado bons frutos para a Netflix, onde segundo dados da agência Antenna, a plataforma registrou entre os dias 24 a 27 de maio um de seus maiores índices de adesão de novos usuários. Apenas entre os dias 26 e 27 do referido mês constatou-se um registro de quase 100.000 novas assinaturas.

Entretanto, no Brasil, o fim do compartilhamento de senha fez a plataforma perder assinantes, registrando uma queda de 3% no número de usuários ativos mensais, de acordo com dados da Sensor Tower. Há cerca de 1 mês, a Netflix também registrou a perda de 1 milhão de assinantes na Espanha, também por causa do fim do compartilhamento de senhas adotado em fevereiro de 2023.

Dentre as diversidade de cenários, de acordo com o Bank of America, as negativas do combate ao compartilhamento de senhas entre usuários não deve ser uma preocupação da Netflix, pois pode resultar em um grande aumento nas ações da big tech, acima de 10%.

Conforme afirma uma equipe de analistas Bank of America em nota, a nova política “impulsionará as revisões de estimativas para cima“. E ainda acrescentou que, “com base em sua marca de classe mundial, base global líder de assinantes e posição inovadora, a Netflix está pronta para superar o desempenho”.

Inclusive, houve uma elevação do preço-alvo das ações da Netflix de US$ 410 para US$ 490 pelo banco, o que representa um aumento de 12% em relação ao nível de US$ 436 negociado no fechamento de terça-feira. Segundo o Insider, esses ganhos adicionariam quase US$ 23 bilhões ao valor de mercado da empresa.

O combate ao compartilhamento de senhas é parte do plano da plataforma para aumentar seu número de assinantes e sua receita. A medida passou a ser uma opção para a Netflix depois que sofreu uma queda de usuários no primeiro trimestre do ano passado.

No Brasil, o titular que quiser compartilhar sua conta com terceiros fora da sua residência, precisa adquirir um ponto extra por R$ 12,90. No momento, a prática está sendo questionada pelos Procons, que notificaram a plataforma, inclusive abriram processos administrados com eventuais multas.

Videomonitoramento integrado com LTE privado traz ganho para a segurança da Bahia

O projeto tecnológico para a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia desenvolvido pela Oi Soluções foi um dos cases apresentados durante o Painel Telebrasil Innovation, realizado nesta quarta (14), em São Paulo. O diretor de Produtos e Arquitetura de Soluções da Oi Soluções, Fernando Sá, participou do painel “Transformação Urbana: redesenhando cidades com inteligência e conexão”.

O executivo lembrou que a Oi Soluções, segmento corporativo da companhia, sempre teve os governos entre os principais parceiros no desenvolvimento de tecnologia e destacou o projeto de videomonitoramento e LTE Privado com a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia como uma ferramenta que “empodera a força policial de segurança pública do estado”.

“Houve uma época em que os governos investiam em comprar equipamentos, mas sob o ponto de vista de arquitetura, precisamos de toda uma cadeia de serviços de tecnologia da informação. Como é possível garantir segurança, eficiência operacional, performance e sustentabilidade? Como é possível garantir que todos os serviços estão em pleno funcionamento no atendimento a necessidade do cidadão? A implementação da solução de videomonitoramento integrada ao LTE privado e no modelo de contrato como serviço de ponto de imagem trouxe um ganho extremamente significativo para a segurança pública da Bahia e garantia de sua plena operação durante os 5 anos do contrato”, avaliou Fernando.

O diretor da Oi Soluções falou sobre como o sistema facilita a localização da viatura mais próxima, diminuindo o tempo de chegada do policial ao local da ocorrência. Além disso, a tecnologia alarma proativamente quando identifica alguma placa de veículo roubado ou reconhece a face de foragidos cadastrados na base da polícia. Ao todo são aproximadamente quatro mil câmeras instaladas em 78 cidades e quatro mil dispositivos móveis implementados em 13 cidades na Bahia. Fernando destacou que a tecnologia responde a três necessidades fundamentais da segurança pública: prevenção, atuação em campo e investigação.

Privacidade

Fernando lembrou ainda que o tema da privacidade é sempre prioridade na discussão dos projetos de segurança pública. No caso do videomonitoramento da Bahia, quem faz a gestão da base de dados é a secretaria de segurança pública.

“Nós, como orquestradores de soluções, implementamos a infraestrutura, damos todo o suporte de TI, mas a manipulação de dados é feita pela secretaria de segurança”, explicou.

Fernando Sá compôs a mesa ao lado do diretor de Cibersegurança da Huawei no Brasil, Marcelo Motta, do CEO e fundador da Colab, Gustavo Maia, do diretor de Soluções Corporativas da TIM, Paulo Humberto Gouvea, do CRO da Ligga Telecom, Rafael Marquez, e do secretário de Inovação e Administração da Prefeitura de Santo André, Pedro Seno.

Presidente da Claro quer mudar lei para acabar com a neutralidade das redes

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Em conversa com jornalistas após participar do Painel Telebrasil Innovation 2023 nesta quarta-feira (14), o presidente da Claro Brasil, José Felix, que também lidera a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), defendeu o fim da neutralidade das redes, o que seria uma forma de resolver as assimetrias tributárias entre as plataformas digitais e o setor de telecomunicações.

“Acaba com esse empecilho que tudo vai para o seu lugar, sem alarde nem confusão. Deixa para a livre iniciativa resolver o problema. Não precisa de o Estado intervir”, declarou ele. “Teria que mudar a lei, e o marco civil, abrindo a possibilidade de surgimento de ideias e outros negócios que hoje nem se imagina”.

Segundo Félix, uma eventual mudança no Marco Civil da Internet seria mais fácil do que criar taxas para o lado das over-the-top. Seria uma medida necessária que as operadoras pudessem negociar acordo com as big techs, que poderiam contribuir com o custo e investimento da infraestrutura das redes.

Na prática, seria negociação um “pedágio” para as empresas responsáveis pela maior parte do volume de tráfego nas redes, algo que não seria diferente do sistema de ofertas de atacado (SNOA), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “Se houvesse uma liberdade de sentar e negociar com essas empresas algum tipo de acordo comercial, se teria uma relação muito mais justa do que se tem hoje”.

O executivo diz que o dispositivo de neutralidade surgiu especialmente com o temor de radiodifusores, na época da criação do MCI, de serem cobrados por grandes empresas de telecomunicações pelo tráfego de seus serviços de streaming. “Acho que, com o tempo, isso foi superado“, diz. “Mas criou essas distorções, que são a questão de não se poder ter uma relação comercial com as grandes empresas, as big techs”.

Ele defende que para mudar as regras de neutralidade das redes deveria haver uma mudança legal e que esse é um ponto que deve ser rediscutido. “Teria que mudar as leis, e isso abriria espaço com a negociação privada entre agentes e daria possibilidade inclusive do surgimento de ideias e de outros negócios”.

Conforme a neutralidade das redes, todos os dados que trafegam na internet devem ser tratados da mesma forma e com a mesma velocidade, ou seja, as operadoras não podem filtrar o acesso dos usuários a nenhum serviço. Esse é um dos princípios mais importantes da internet, assegurado no Brasil pela lei 12.965, de 2014, conhecida como Marco Civil da Internet.

A popularização do uso de vídeo, música, redes sociais, transferência de arquivos, entre outros serviços digitais têm demandado mais redes para a operadoras, que segundo Félix, foram mais de R$ 1 trilhão de investimentos das teles nos últimos 20 anos para construção de redes de internet para atender o tráfego de dados crescente.

Ele diz que as operadoras novas faturam com esses serviços, diferente das empresas de tecnologias como Google, Amazon e Netflix. Feliz aponta a neutralidade das redes como o problema dessa situação, gerando distorções no relacionamento entre as partes.

“Uma distorção é não se poder ter relação comercial com as grandes empresas que hoje são apelidadas big techs. Se houvesse liberdade de negociar algum tipo de acordo comercial, se teria uma relação muito mais justa do que existe hoje”, argumentou.

O presidente da Claro ainda acha um equívoco as operadoras praticarem o zero rating em determinados aplicativos. “É algo criado lá atrás, mas que pode ser consertado”. O executivo disse ainda que a Claro “gasta milhões” para atender clientes por meio de aplicativos como o WhatsApp, por exemplo.

“Estamos vendo empresas com enormes dificuldades financeiras, indo a recuperação judicial e até deixando de existir. Não é um problema inventado. Então, a sociedade precisa pensar em uma solução para isso, já que as redes de telecomunicações são infraestrutura básica e essencial para a sociedade”, emendou ele.

Conecte 5G aponta municípios com leis de antenas desfavoráveis ao 5G

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De acordo com umllevantamento do Conecte 5G, projeto das associadas da Conexis Brasil Digital com o objetivo de divulgar informações e ampliar o conhecimento sobre o 5G pelo Brasil, apenas 27 cidades dos 102 municípios com mais de 200 mil habitantes estão com suas legislações e processo de licenciamento atualizado para receber o 5G, desconsiderando as capitais e as com mais de 500 mil habitantes.

São as cidades de Cachoeiro de Itapemirim (ES), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Paulista (PE), Cascavel (PR), Maringá (PR), Ponta Grossa (PR), Cabo Frio (RJ), Macaé (RJ), Magé (RJ), Petrópolis (RJ), São João de Meriti (RJ), Volta Redonda (RJ), Canoas (RS), Gravataí (RS), Pelotas (RS), Rio Grande (RS), Blumenau (SC), Chapecó (SC), Americana (SP), Araraquara (SP), Bauru (SP), Indaiatuba (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Praia Grande (SP), São Vicente (SP).

Já os municípios de Betim (MG), Governador Valadares (MG), Montes Claros (MG), Ribeirão das Neves (MG), Viamão (RS), Criciúma (SC), Itajaí (SC), São José (SC), Barueri (SP), Carapicuíba (SP), Guarujá (SP), Limeira (SP), São José do Rio Preto (SP) estão com suas legislações específicas, mais ainda precisam se adequar às diretrizes federais e as melhores práticas de licenciamento.

Conforme a Lei Geral de Antenas, as licenças devem expedidas mediante procedimento simplificado, mas somente seis desses municípios contemplam esses aspectos em suas legislações municipais. Esse é apenas um exemplo.

Segundo a Conexis, há outros aspectos não contemplados nesses municípios, como gratuidade do direito de passagem em bens públicos de uso comum do povo; ausência de vedação de instalação em determinadas áreas e recuos excessivos nos limites de terreno que podem ser restritivos a instalação em bairros com terrenos menores.

O levantamento aponta que 62 dos municípios têm leis de antenas desfavoráveis para receber o 5G ou não possuem suas leis atualizadas e específicas para o caso. Para isso, as prefeituras das cidades precisam de uma nova legislação para se adequarem e assim tornar possível a implantação e expansão da tecnologia em sua região.

Entretanto, vale ressaltar que de acordo com o cronograma do Edital 5G, a instalação da tecnologia nas cidades com mais de 200 mil habitantes deve ser feita até julho de 2026. Entretanto, já está concorrendo a liberação da faixa de 3,5 GHZ em algumas cidades, mas depende também da estratégia de cada empresa vencedora do leilão ativar o sinal nessas localidades.

O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (14), no Painel Telebrasil Innovation 2023.

Poder de influência das plataformas digitais preocupa presidente da Anatel

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Durante sua participação no Painel Telebrasil Innovation realizado nesta quarta-feira (14) pela Conexis, em São Paulo. O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, falou sobre as plataformas digitais em relação à grande influência na população, assim como do uso da infraestrutura de rede dessas grandes empresas de tecnologias.

Segundo Baigorri, as redes de telecomunicações não estão sendo utilizadas de forma adequada pelas big techs, que reúne hoje um poder de influência maior do que qualquer órgão no país.

No evento, as operadoras trouxeram questões como a contribuição das big techs nos investimentos de rede. Em seu posicionamento, Baigorri não falou se seria a favor ou não, mas que é um assunto que precisa ser aprofundado.

“Todos os agentes precisam estar saudáveis e hoje não me parece que isso esteja equilibrado. Temos reclamações de grandes e pequenos do setor de telecom que fazem pesados investimentos em redes e que veem praticamente todo o tráfego ser ocupado por um pequeno punhado de empresas de Internet que, no final do dia, auferem grande parte da renda gerada pelo ecossistema”.

A influência dessas plataformas também tem preocupado o presidente da agência. “As plataformas digitais tomaram um tamanho e um poder tão grandes que começaram a gerar desconforto nos demais agentes desse ecossistema e até no próprio Estado brasileiro. Afinal de contas, as plataformas têm hoje um poder de influência muito maior que qualquer órgão do Estado“, declarou.

Ele traz uma preocupação em relação à privacidade, desinformação e disseminação de conteúdos nocivos que afetam consumidores. “O arranjo do ecossistema não está bom para o mercado de telecom nem para o consumidor”, diz.

Todo esse discurso vai de encontro ao papel que a Anatel pode ter se assumir o papel de reguladora das plataformas digitais, o que remete a regulação das big techs citada no Projeto de Lei 2.630, conhecido como PL das Fake News. Assim como já declarou várias, Baigorri afirma que a agência tem competência para regular o ambiente digital.

Em declaração defendendo a agência como órgão regulador das plataformas digitais, a Anatel diz o seguinte: “Como órgão regulador das telecomunicações no Brasil, a Anatel reafirma seu compromisso com o uso das telecomunicações como instrumento de desenvolvimento e união. A agência também está comprometida com o combate ao discurso de ódio e a desinformação na internet“.

Oi tem queda na receita líquida e registra prejuízo no 1T23

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Na noite desta quarta-feira (14), a Oi divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano, onde registrou uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões, representando um crescimento de 4,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que segundo a empresa foi alavancado pela performance da Oi Fibra. Entretanto, representa um recuo de 4,1% em relação ao quarto trimestre de 2022.

A Oi Fibra apresentou 20,8% de crescimento ano contra ano, fechando o trimestre com uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão e mantendo o ritmo de expansão acelerado desde o seu lançamento há 5 anos, em 2018.

Houve crescimento também na receita líquida da Oi Soluções de 12,9% no comparativo anual, registrando no trimestre o montante de R$ 701 milhões. Segundo a Oi, os serviços de TI responderam por 22,0% da receita desta unidade de negócios e o crescimento desta linha foi responsável pela sequência anual positiva no segmento.

Durante o trimestre em questão, a empresa reduziu seus custos e despesas em 26,9% A/A e crescimento de 1,7% T/T. A redução anual de R$851 milhões foi resultado do processo contínuo de implementação de medidas de eficiência da Companhia, em alinhamento com o seu Plano Estratégico de Transformação, buscando uma empresa mais leve e ágil.

As despesas operacionais (Opex) de rotina somaram R$ 2,3 bilhões no 1T23, uma diminuição de 26,9% em relação ao mesmo período de 2022. A despesa pessoal teve queda de 3,2% e apresentou um total de R$ 500 milhões. Segundo a Oi, a redução anual nas despesas com pessoal foi explicada, principalmente, pela reestruturação no quadro de colaboradores da Companhia, que apresentou diminuição de 38,2% A/A no número total.

EBITDA

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de rotina somou R$ R$ 234 milhões no 1T23, um recuo de 81,3% em relação ao 1T22. Segundo a empresa, a redução do Ebitda está associada à conclusão da venda das operações de mobilidade, que tinha uma contribuição positiva e da infraestrutura de fibra, em linha com o Plano Estratégico de Transformação da Oi. Na comparação trimestral, o EBITDA de rotina das operações brasileiras apresentou queda de 44,0%, com a margem atingindo 7,7%, devido à maior rentabilidade sazonal no 4T22.

Os investimentos da Nova Oi totalizaram R$219 milhões no trimestre, uma redução significativa tanto na comparação anual quanto trimestral – ambos os períodos já consideram o novo modelo operacional na fibra. A empresa explica que esta dinâmica foi possível em função das melhorias no modelo de alocação, baseado em rentabilidade, que permitiram um consumo ainda mais eficiente.

A Oi reportou prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2023, revertendo lucro líquido de R$ 1,6 bilhão do mesmo intervalo de 2022.

Inteligência artificial será determinante para a conectividade plena, diz CEO da Oi

O CEO da Oi, Rodrigo Abreu, esteve presente hoje no Painel Telebrasil Innovation, em São Paulo, participando do painel “IA e avanços tecnológicos: moldando o futuro dos negócios”, ao lado de outros executivos de empresas de telecom e autoridades do setor. Abreu disse que a surgimento da inteligência artificial se insere num processo que ele classifica como uma terceira revolução da conectividade no mundo, depois do avanço do 5G, impulsionado pela fibra. O executivo acredita que a IA será um fator determinante para um novo salto tecnológico, que permitirá a conectividade plena.

Abreu afirmou ainda que o país poderá se equiparar ou até mesmo superar outros países mais desenvolvidos no uso de novas tecnologias. No caso da Oi, ele ressaltou que a companhia, a partir do seu processo de transformação, fez uma escolha estratégica pelo segmento de fibra ótica.

“A Oi optou estrategicamente pela fibra, ao criar uma empresa de rede neutra, hoje a maior do mundo,  enquanto direcionou sua  atividade para o consumidor final. E aí temos um avanço dos serviços digitais, onde se insere a IA”, afirmou. Hoje, segundo ele, as empresas estão entrando num “mundo novo”, mas alertou que ainda há problemas do passado, como o telefone fixo, cada vez mais em desuso, que precisam ser solucionados.

Para a IA, Rodrigo Abreu prevê inúmeras aplicações em telecomunicações, desde o desenvolvimento de novos serviços, aprimoramento do atendimento, com a identificação de problemas de cliente até a otimização de redes e prevenção de fraudes. Mas o presidente da Oi ressalta que é preciso ter um grau de cuidado.

“A Oi tem projetos para entrada em operação, mas que vêm sendo desenvolvidos com um grau de cuidado, com uma supervisão humana. Temos que ter ousadia, mas com esse cuidado. Mas de maneira geral, podemos dizer que a IA se insere no propósito da companhia que é levar a vida digital para todos”, disse.

O executivo, no final do debate, afirmou ainda que o importante é lembrar que a tecnologia é um meio para atender ao propósito de melhorar a vida das pessoas. “No caso da IA é mais uma ferramenta que vais se somar a outras ferramentas para esse propósito, buscando um nível de supervisão e monitoramento”, finalizou.

Relatório aponta as marcas mais valiosas do mundo; confira!

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De acordo com um relatório da Kantar BrandZ Most Valuable Global Brands 2023, que avalia o valor das marcas com base em seus desempenho financeiro e brand equity, Apple e Google são as marcas mais valiosas do mundo. A fabricante do iPhone manteve sua posição pelo segundo ano seguido, após ter sido ultrapassada pela Amazon em 2020 e 2021.

A Apple representa um valor de mercado de US$ 880 bilhões, enquanto que o Google vale US$ 577 bilhões. Na sequência está a Microsoft, com valor de mercado de US$ 501 bilhões e a Amazon, com US$ 468 bilhões. O McDonald’s (US$ 191 bilhões) completa o top 5 das empresas mais valiosas do mundo.

Para chegar às classificações, a companhia cruza os dados de desempenho das empresas com pesquisas sobre o valor de marca. Vale destacar que no ranking das 10 marcas mais valiosas do mundo, 8 posições são dominadas por companhias norte-americanas. Aparecem apenas 1 francesa e 1 chinesa.

Confira o top 10:

  1. Apple – US$ 880 bilhões
  2. Google – US$ 577 bilhões
  3. Microsoft – US$ 501 bilhões
  4. Amazon -US$ 468 bilhões
  5. McDonald’s – US$ 191 bilhões
  6. Visa – US$ 169 bilhões
  7. Tencent – US$ 141 bilhões
  8. Louis Vuitton – US$ 124 bilhões
  9. Mastercard – US$ 110 bilhões
  10. Coca-cola – US$ 106 bilhões

Na imagem abaixo é possível ver a diferença de valor de mercado das empresas entre o ano de 2022 e este ano.

Ações da Apple

Na segunda-feira (12), a empresa registrou o maior valor da sua história em suas ações, sendo negociado a US$ 183,79 cada uma ação, o equivalente a cerca de R$ 900. O recorde das ações e o aumento do valor de mercado refletem a força da Apple no mercado global de tecnologia e sua capacidade contínua de inovar e crescer.

170 países já contam com ofertas de banda larga sem fio via LTE, aponta GSA

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De acordo com dados da Global Mobile Supplier Alliance (GSA), no mundo já tem 103 operadoras oferecendo serviços de banda larga sem fio (FWA, na sigla em inglês) a partir da tecnologia 5G. Dados são registrados até o último mês de abril, um número maior do registrado em novembro de 2022, de 94 e o dobro de novembro de 2021, com 41.

Segundo o levantamento semestral, o FWA já é consolidado entre operadoras de rede móvel 4G, sendo que 433 prestadoras em 170 países contavam com ofertas de banda larga sem fio via LTE.

Devido ao crescimento e a evolução da tecnologia, há mudanças que vieram com o serviço, como a velocidade média de download no 5G FWA que foi de 236,2 Mbps, contra 31,8 Mbps no caso da oferta suportada pelo LTE. Vale notar que nos dois casos, as performances ficaram abaixo do levantamento anterior, de novembro de 2022.

Outra mudança se trata da tarifação, pois as ofertas de FWA 4G são baseadas em franquias em quase metade dos casos, sendo que isso é usado apenas em 21% das vezes no caso da banda larga sem fio 5G. O que abre um possível caminho para a tarifação focada em velocidade ou cuja franquia de dados seria “ilimitada”, aponta a GSA.

A mobilidade é outra diferença encontrada entre as ofertas de FWA e LTE. Isto é, a possibilidade dos usuários se conectarem a roteadores 5G em outras locações fora do endereço de origem. Há um número de empresas que consideram a opção, enquanto outras são contra.

Para a conectividade dos serviços é necessário os dispostos. A GSA mapeou até abril 283 modelos de CPEs 5G (equipamentos para casa do cliente), sem indoor ou outdoor, sendo que somente oito foram adicionados por fabricantes ao longo deste ano. Para a Global Mobile Supplier Alliance, o mercado de equipamentos para a casa do cliente é crucial para o crescimento do 5G FWA.

O relatório aponta que ao redor do mundo mais de 80 players possuem ou anunciaram CPEs FWA 5G, mas somente um deles tem mais de 5% de share no mercado global, a Zmtel, com 10,3%. Maxcomm, Inseego, ZyXEL, Wuhan Da Ta Technologies, Hocell, ZTE, Huawei, ATEL e Casa Systems são outras companhias que também atuam no segmento.