18/12/2025
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Vivo firma compromisso de investimento milionário com a Polígono

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Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (31 de julho), a Vivo anunciou que o Vivo Money, operado por meio de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), firmou um compromisso de investimento com a Polígono Capital, joint venture entre o BTG Pactual e a Prisma que comprou os fundos da Captalys, para emissão e subscrição de cotas seniores.

O aporte de fundos geridos pela Polígono será de até R$ 250 milhões, e deverá ocorrer em um período máximo de 24 meses, de acordo com o crescimento da carteira de crédito. Entretanto, a expectativa é consumir os recursos num prazo menor.

“A Operação reforça a atuação da Vivo como hub de serviços digitais, facilitando o acesso de seus clientes a outros serviços que vão além da conectividade”, afirma a companhia.

Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e IA da Vivo, conta que diz que a operadora busca ser reconhecida cada vez como empresa de tecnologia, para além da conectividade. “Em serviços financeiros, por exemplo, já temos um conjunto de ofertas que vão do crédito pessoal, passando pela conta digital e por cartões de crédito co-branded, até a oferta de seguros. Como resultado, no 2º trimestre, nossas receitas na área cresceram 39% na comparação anual, totalizando R$ 95 milhões no período. E agora, com a Polígono como gestora e os fundos geridos por ela como cotistas do Vivo Money, ampliaremos ainda mais a plataforma do Vivo Money”.

Edgard Erasmi, CEO da Polígono, celebrou o acordo. “Estamos muito entusiasmados com essa parceria e com a confiança depositada pela Vivo. Com essa alocação de capital dos nossos fundos no Vivo Money, esperamos estreitar ainda mais a parceira e continuar contribuindo nesta jornada da Vivo para a oferta de novos produtos de crédito para seus clientes”.

De acordo com a Vivo, o FIDC tem por propósito adquirir direitos creditórios lastreados em empréstimos pessoais, bem como créditos decorrentes de financiamento de smartphones e outros dispositivos realizados em lojas físicas da Companhia, no âmbito do produto “Vivo Money”.

O crédito é concedido a clientes Vivo Money de forma 100% digital, rápida e prática. A carteira de empréstimo do FIDC, em 30 de junho de 2023, era de R$ 275 milhões em créditos adquiridos, com crescimento de 3,6 vezes no comparativo com o ano anterior.

Parte da expansão da Vivo Money virá de novos produtos: a empresa pretende lançar um produto de antecipação de FGTS, entrar em crédito consignado e em empréstimos colateralizados. Para financiar essas novas ofertas, a Vivo deve levantar novos FIDCs. A operadora também tem outros serviços financeiros no portfólio, incluindo uma conta digital, um cartão de crédito em parceria com o Itaú e seguros de celular e bicicletas.

Segundo Hobbs, todos esses produtos serão unificados debaixo de um mesmo guarda-chuva, que vai se chamar Vivo Pay. “O cliente vai poder pagar com Pix, usar o cartão de crédito virtual, fazer a recarga do pré-pago e pegar empréstimos, tudo no mesmo lugar. E ele vai ter o benefício do ‘Gigaback’: para cada ação que ele fizer na wallet ele vai acumular gigas, com um limite de 20 gigas por mês,” disse ele.

Lucro da TIM dobra no 2º trimestre com serviços móveis e fixo em alta

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Na noite desta segunda-feira (31 de julho), a TIM divulgou seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano, onde reportou um lucro líquido normalizado de 638 milhões, um indicando um crescimento de 104%, sendo que no primeiro trimestre o crescimento no lucro foi de 47% (R$ 1,075 bilhão).

A receita líquida foi de R$ 5,823 bilhões, avançando 9,2% em relação ao mesmo período de 2022, onde registrou R$ 5,36 bilhões. O faturamento foi impulsionado pelos resultados positivos dos principais serviços da operadora, citado pela empresa como Receita de Serviço Móvel, no segmento pós-pago e pré-pago, e Receita de Serviço fixo, com a TIM UltraFibra e Produtos.

A Receita do Serviço Móvel (RSM) Normalizada totalizou R$ 5.372 milhões no 2T23, o que representa uma expansão de 9,7% A/A, enquanto que o Serviço móvel cresceu 9,7% no período, para R$ 5,372 bilhões. O ARPU (receita média por cliente) cresceu 13% (R$ 29,2, no trimestre).

No caso, houve uma expansão da receita do pré-pago em 11,8%, atingindo o ARPU de R$ 14,3 (+13,1% A/A), assim como o pós-pago, que cresce 10,5% no segundo trimestre, com o ARPU atingindo R$ 43,1 (+16,7% A/A). A TIM explica que a melhora financeira é resultado de sua abordagem estratégica “com foco na geração de valor”, como reajustes de preços, incentivo à mudança de planos mais caros e crescimento nas recargas pré.

No segundo trimestre do ano, a operadora obteve uma receita do serviço móvel de R$ 323 milhões, uma alta de 6,5%, tendo a banda larga como a principal linha de receita do fio. Do total, R$ 217 milhões vieram do TIM UltraFibra, com um salto de 10,1% e ARPU de R$ 94,8 milhões entre os assinantes fixos (+3,7%).

Segundo a TIM, é resultado do seu desempenho em ofertas os planos com maiores velocidades (82% dos clientes da base possuem planos com velocidades iguais ou
superiores a 150 Mbps) e de pacotes com outros produtos. Vale ressaltar que a tele tem parceria com a V.tal, e com isso tem lançado seu serviço de internet banda via fibra óptica em novas regiões, usando a estrutura de rede neutra.

Balanço operacional

No período em questão, a TIM apresentou queda de 10,9% no número de acessos móveis, somando 31,2% milhões.

“Essa queda reflete, em grande medida, o processo de limpeza de base feito pela TIM em ambos os segmentos Pós-pago e Pré-pago em 2022, após incorporação da base de clientes adquirida da Oi Móvel”, explica a tele. A empresa perdeu participação de mercado, saindo de 26,5% no mesmo período de 2022, para 24,3% no segundo trimestre deste ano”.

A base pós-paga atingiu 26,6 milhões de acessos (-10,8% A/A). No entanto, o segmento registrou 518 mil adições líquidas no trimestre, levando a um mix do segmento na base total de 43%. Já o Pós-pago Humano (ex-M2M) registrou 21,8 milhões de acessos (-12,8% A/A), com a base de M2M somando 4,7 milhões de acessos (+0,2% A/A). A base pré-paga somou 34,6 milhões de acessos (-11,0% A/A).

A base de clientes da TIM UltraFibra registrou 761 mil conexões, um crescimento de 8,8% no comparativo anual. As assinaturas com fibra óptica (FTTH) tiveram alta de 34,1%. Já a base de FTTH manteve sua expansão, registrando aumento de 34,1% frente ao segundo trimestre do ano passado, atestando que a transição dos clientes para a fibra se mantém em constante evolução.

Quando se trata do serviço 5G, ao fim do segundo trimestre, a TIM informa que a tecnologia está disponível em 68 cidades. Já o 4G, chega a 5.468 municípios. Novamente, reforça que a população urbana coberta (4G) é de 100%. O serviço de banda está presente em 83 municípios, representando uma alta de 112,8% ante 39 cidades no período de 2022.

Ebitda e Capex

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) normalizado totalizou R$ 2.914 milhões, uma expansão de 17,2% no comparativo anual. A margem atingiu o patamar histórico de 49,7%, com evolução de 3,4 pontos percentuais (p.p.) ante o mesmo período de 2022 (46,3%).

O EBITDA Normalizado (-) Capex totalizou R$ 1.988 milhões no 2T23, uma alta de 38,4% A/A, em virtude da expansão do EBITDA somado à redução do Capex. Ao retornar com os efeitos dos arrendamentos, o EBITDA-AL Normalizado (-) Capex somou R$ 1.240 milhões no 2T23, um crescimento de 66,7% A/A,

O Capex da TIM totalizou R$ 926 milhões no 2T23, recuo de 11,8% em relação ao mesmo período de 2022, que segundo a operadora é “explicada principalmente por uma redução dos investimentos alocados em “Rede”, uma vez que em 2022 a Companhia aumentou seus investimentos a fim de preparar sua infraestrutura para a migração dos novos clientes vindos da Oi e pelos primeiros benefícios gerados a partir da transferência do tráfego da rede 4G para 5G”.

Quanto ao fluxo de caixa, a operadora registrou fluxo de caixa operacional livre de R$ 529 milhões, ou uma melhora de R$ 1 bilhão frente ao segundo trimestre de 2022.

Conselho de Administração

Também na noite desta segunda-feira, a TIM anunciou uma nova integrante no conselho de administração: Gigliola Bonino, que assume o cargo de Michela Mossini, que renunciou ao cargo em 21 de junho. Ela também terá outras posições antes de Mossini, como o de integrante dos comitês de controle e riscos, e ESG.

A TIM afirma em comunicado que “Gigliola Bonino é cidadã italiana, licenciada em Ciências Econômicas e Empresariais em 1989, obtendo posteriormente a habilitação para o exercício da profissão de Técnico Oficial de Contas (Exame de Estado) e a inscrição no Registo Profissional da Itália. É também Auditora inscrita no Registo dos Auditores da Itália, tendo trabalhado em instituições financeiras e empresas industriais como Analista Financeira e Controller Industrial”.

Ela ingressou no Grupo TIM em 1990 foi nomeada Head of the “Financial Reporting, Accounting & Revenue Assurance” da TIM S.p.A. e do Grupo TIM. Ocupou o cargo de Head of Financial Statements and Group Consolidated Financial Statements da TIM S.p.A. e, anteriormente, head of the Consolidation Process in the context of Planning and Control. Entre 2019 e 2021 foi vice-presidente da TIMFin, contribuindo para o lançamento da startup financeira focada no mercado italiano.

No passado, foi membro do Conselho de Administração da INWIT, da Daphne3, da TIM Brasil e da Telecom Italia Finance – Luxemburgo. Foi, também, Auditora da ASSIDA (associação para cuidados médicos complementares para os executivos das empresas do Grupo Telecom Italia).

Com a nova integrante, o conselho da TIM passa a ter a seguinte composição: Nicandro Durante, Alberto Mario Griselli, Claudio Giovanni Ezio Ongaro, Gesner José de Oliveira Filho e Gigliola Bonino.

SBT, Record e RedeTV querem cobrar por presença em TV fechada

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Em uma nova fase da disputa entre SBT, Record e RedeTV, e os provedores menores de TV paga da Associação Neo, as emissoras reconhecem que pretendem solicitar pagamento pelo transporte dos canais tradicionais nos pacotes de televisão por assinatura.

TVs

Neste momento, os canais são cedidos às operadoras por decreto do Cade, que em 2016 aprovou a formação da Simba Content, uma parceria das três empresas para a comercialização conjunta de conteúdo audiovisual. A agência concedeu, naquela época, uma permissão de funcionamento para a empresa por seis anos. Além disso, determinou que o sinal dos canais tradicionais fosse disponibilizado gratuitamente pelas pequenas operadoras de TV paga.

Neste ano, a empresa Simba Content solicitou ao órgão regulador, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma prorrogação além dos seis anos estabelecidos inicialmente para a sua operação. Além disso, a Simba solicitou que essa prorrogação ocorra sem a imposição de quaisquer medidas restritivas. A Superintendência-Geral do Cade acatou esse pedido, o que significa que a solicitação da Simba foi aceita inicialmente, mas a empresa Neo apresentou um recurso contestando essa decisão.

A Neo, ao recorrer, alega que a renovação da Simba sem a aplicação de condicionantes poderá trazer danos para os pequenos distribuidores de TV por assinatura. Isso significa que, na visão da Neo, a prorrogação da Simba sem restrições pode criar condições desfavoráveis para as empresas menores do setor que operam na distribuição de canais de TV pagos.

Dessa forma, o colegiado do Cade, composto por diferentes membros que representam a autoridade máxima do órgão, irá analisar e julgar o caso em questão, especialmente se o recurso apresentado pela empresa Neo for aceito. Esse julgamento decidirá se a prorrogação da Simba será concedida sem condições ou se a Superintendência-Geral do Cade deve impor algumas restrições para proteger os interesses dos pequenos distribuidores de TV por assinatura.

Posicionamento da Simba

No dia 27, a Simba enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) um documento em que refuta os argumentos apresentados pela companhia Neo. De acordo com a Simba, ela não possui domínio sobre o mercado e a criação da empresa não afetou as porcentagens de concentração no setor de licenciamento de canais de televisão. Alega também que houve mudanças no setor, e é necessário incluir as plataformas de streaming como concorrentes.

“A Simba passou a negociar o licenciamento dos canais de SBT, Record e RedeTV para plataformas de streaming. Diversas OPPs associadas à NEO que têm esses canais licenciados gratuitamente para a TV por assinatura já celebraram contratos de licenciamento oneroso para distribuição em plataformas de streaming junto à Simba”.

A companhia afirma, no entanto, que embora tenha a intenção de negociar a inclusão dos canais abertos na programação de TV paga, não possui estímulos para estabelecer preços “extremamente competitivos”.

Atualmente, uma quantia qualquer já seria proveitosa, ressalta. “No contexto atual, em que as emissoras disputam audiência e receita publicitária com novas plataformas e precisam de recursos para investir em conteúdo e tecnologia, a Simba teria incentivos para negociar um preço razoável com as OPPs para auferir alguma receita pelo licenciamento dos canais de suas sócias. Em suma, qualquer preço maior que zero seria atrativo para a Simba“, registra no documento.

Além disso, argumenta que as pequenas operadoras poderiam reduzir suas margens de lucro “após terem se beneficiado economicamente por anos ao cobrarem de seus assinantes por conteúdo que receberam gratuitamente”.

Destaca também que o financiamento proveniente da propaganda, que anteriormente sustentava a TV aberta, está diminuindo. Cita um estudo da Kantar Ibope Media, que revela que em 2022, 68% do investimento publicitário foi destinado ao vídeo online (Youtube, Netflix, Globoplay etc.).

MCom vai lançar Plano Nacional de Inclusão Digital para conectar o país

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O propósito do Ministério das Comunicações (MCom) em fomentar a conectividade digital de todos os cidadãos brasileiros foi enfatizado na programação do ministro Juscelino Filho neste último final de semana (28). O líder da Entidade visitou Petrolina (PE) e Campo Formoso (BA), acompanhado do ministro do Turismo, Celso Sabino, reforçando a dedicação que o MCom tem aplicado em colaboração com os outros ministérios.

Juscelino Filho

“O presidente Lula nos deu a missão de levar inclusão digital a todos os brasileiros. Em agosto, vamos lançar um grande Programa Nacional de Conectividade nas Escolas, com investimento de mais de R$ 8 bilhões, para conectar 100% das escolas públicas do país. São cerca de 140 mil escolas que serão conectadas com uma velocidade adequada e suficiente para fins pedagógicos”, explicou Juscelino Filho.

O ministro do Ministério das Comunicações (MCom) anunciou a criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de mapear as necessidades de inclusão digital no país e desenvolver o Plano Nacional de Inclusão Digital.

Para alcançar esse objetivo, o Grupo de Trabalho terá como foco cinco eixos principais:

  1. Educação: Será avaliada a forma como a inclusão digital pode ser integrada às práticas educacionais, visando melhorar o acesso dos estudantes a recursos digitais e tecnológicos. Isso pode abranger desde a disponibilidade de computadores e internet nas escolas até o desenvolvimento de ferramentas digitais educacionais.
  2. Letramento e Habilidades Digitais: Serão identificadas as carências e necessidades em termos de conhecimento e habilidades digitais da população. O objetivo é capacitar os brasileiros para lidar de forma mais eficaz e segura com as tecnologias digitais presentes em suas vidas cotidianas.
  3. Diversidade: Serão abordadas as questões de inclusão digital relacionadas a grupos específicos da população, como pessoas com deficiências físicas, minorias étnicas e culturais, e outras comunidades marginalizadas. O foco é garantir que todos tenham igualdade de acesso às oportunidades digitais.
  4. Cidades e Periferias: O Grupo de Trabalho concentrará seus esforços nas regiões urbanas mais afastadas e nas áreas periféricas do país, onde a infraestrutura digital pode ser insuficiente ou pouco desenvolvida. O objetivo é promover investimentos nessas regiões para torná-las mais conectadas e inseridas no mundo digital.
  5. Rural e Saúde: Será analisada a inclusão digital em áreas rurais e remotas do Brasil, onde a conectividade pode ser um desafio significativo. Além disso, serão estudadas formas de utilizar a tecnologia digital para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde nessas regiões.

O ministro destacou que o objetivo é atuar fortemente nessas regiões que ainda têm carência de investimentos em infraestrutura, enfatizando que o poder público precisa dar uma atenção especial a essas áreas. A inserção dos brasileiros no mundo digital é vista como uma prioridade, e o Plano Nacional de Inclusão Digital será o instrumento para orientar as ações e os investimentos nesse sentido.

5G e conectividade

Em Campo Formoso, o ministro das Telecomunicações demonstrou as luminárias inteligentes em LED e com antenas de quinta geração incorporadas como uma aliada ao processo de digitalização inclusiva dos brasileiros. Em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), será implementado um projeto piloto no município baiano, onde ocorrerá a integração de diversas soluções de cidade inteligente, especialmente de câmeras de monitoramento municipais.

Integração

Aumentando a colaboração com os demais órgãos do Governo Federal, Juscelino Filho e a comitiva do ministro Celso Sabino participaram de um evento do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) e Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur); da inauguração de pavimentação asfáltica da Rodovia Jayme Albuquerque da Silva; e entrega de novas máquinas para obras de infraestrutura.

Deepfake é popular entre brasileiros e apresenta riscos à cibersegurança

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O deepfake é um tipo de tecnologia que utiliza a inteligência artificial conhecida como deep learning (aprendizado profundo) para criar vídeos, áudios ou imagens falsas com uma incrível verossimilhança, permitindo a manipulação digital de pessoas, fazendo-as parecer dizer ou fazer coisas que nunca realizaram. De acordo com informações fornecidas pela Impressions, uma aplicação de deepfake, à Agência Pública, os brasileiros já constituem o segundo maior grupo de usuários na plataforma, representando 20% do total.

Deepfake

Para Helder Ferrão, o Gerente de Marketing de Indústrias para a América Latina na Akamai Technologies, essa habilidade de manipular conteúdo midiático traz consequências profundas para a segurança digital e exige uma resposta efetiva por parte dos especialistas em cibersegurança.

“O recente caso da imagem do pentágono pegando fogo que viralizou na internet e influenciou a queda das ações na bolsa de valores dos Estados Unidos, ou o comercial da Volkswagen que trouxe vida à Elis Regina cantando com Maria Rita, sua filha, são exemplos notórios do impacto dessa técnica. Nesse sentido, é preciso olhar com atenção para o avanço da inteligência artificial no que tange à cibersegurança.”

A ameça digital que trás a deepfake

O deepfake é uma técnica que usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar vídeos falsos realistas. A tecnologia analisa e sintetiza milhares de imagens e vídeos da pessoa-alvo, permitindo a criação de vídeos enganosos que podem iludir até especialistas.

Os deepfakes têm implicações preocupantes na segurança digital, aumentando o risco de ataques de phishing e engenharia social. Criminosos podem se passar por pessoas confiáveis, enganando vítimas e obtendo informações confidenciais. A disseminação de deepfakes pode causar danos irreparáveis à imagem de indivíduos e organizações, afetando suas carreiras e relações pessoais. Políticos, celebridades e pessoas comuns podem ser alvos de manipulações maliciosas, prejudicando sua credibilidade e reputação.

“Com vídeos deepfake convincentes, os criminosos podem criar situações em que parecem ser pessoas confiáveis, como CEOs, funcionários de instituições financeiras ou até mesmo amigos e familiares, enganando as vítimas e obtendo acesso a informações confidenciais. Além disso, a reputação e a confiança das pessoas, empresas e instituições também estão em jogo”, disse Ferrão.

IA na cibersegurança

Com o progresso da tecnologia, a tarefa de detectar deepfakes tem se tornado mais complexa, contudo, não é motivo para desespero. À semelhança do deepfake que utiliza inteligência artificial para fabricar vídeos falsos, a cibersegurança pode valer-se dessa mesma tecnologia para enfrentar tal ameaça. A inteligência artificial pode ser empregada para criar sistemas mais sofisticados e efetivos de detecção de deepfakes.

Ferrão explica que é possível treinar algoritmos de aprendizado de máquina para reconhecer discrepâncias nos vídeos, como imperfeições nos movimentos faciais, sutis mudanças no tom de pele ou distorções na voz. Essas abordagens podem ser úteis na distinção entre vídeos autênticos e deepfakes, alertando assim os usuários sobre potenciais riscos.

A tecnologia do deepfake representa um desafio significativo para a segurança digital, mas também abre portas para o desenvolvimento de soluções avançadas.

“A cibersegurança deve se apoiar na inteligência artificial para aprimorar suas defesas contra a disseminação de deepfakes e proteger os indivíduos, as organizações e a sociedade como um todo. É necessário um esforço conjunto para combater essa ameaça em constante evolução, garantindo um ambiente digital mais seguro e confiável para todos”, aponta o gerente da Akamai.

Aberrações ainda são frequentes nas imagens produzidas por Inteligência Artificial, como peculiaridades estranhas nas orelhas, mãos, olhos e cabelos, sobretudo em deepfakes que envolvem pessoas inexistentes. No entanto, para além da detecção, é crucial adotar medidas preventivas para evitar ataques online com o emprego dessa tecnologia.

Ferrão argumenta que para enfrentar a ameaça dos deepfakes, é primordial reforçar a educação e a conscientização sobre eles.

“É importante sempre verificar as fontes das imagens e vídeos antes de compartilhá-los ou tomar decisões baseadas neles, usando ferramentas de pesquisa reversa, por exemplo. Uma boa prática é consultar de sites de notícias confiáveis e organizações de verificação de fatos em casos que envolvam figuras públicas ou políticos para validar a autenticidade do conteúdo”.

Investir em tecnologia de detecção de deepfakes também é vital para identificar conteúdo falso e evitar danos significativos. Fortalecer a segurança cibernética e manter sistemas e dispositivos atualizados com medidas robustas de proteção é outra estratégia importante para prevenir ataques virtuais direcionados à manipulação de informações.

Anatel disponibiliza novas bases de dados abertos

No segundo trimestre de 2023, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disponibilizou diversas novas bases de dados no Portal Brasileiro de Dados Abertos. Essas bases de dados contêm informações importantes relacionadas aos serviços de telecomunicações e à participação social no processo regulatório. Vamos detalhar cada uma delas:

Anatel

a) Resultados do Planejamento: Nessa base de dados, estão presentes indicadores e metas associadas ao Planejamento da Anatel. Isso significa que ela contém informações sobre os objetivos estratégicos da agência em relação ao setor de telecomunicações, bem como os indicadores utilizados para medir o progresso em direção a essas metas.

b) Indicadores de Qualidade dos Serviços (RQUAL): Essa base de dados reúne os resultados dos indicadores de qualidade dos serviços de telecomunicações. Esses indicadores são aplicados à telefonia fixa, telefonia móvel, banda larga fixa e TV por assinatura e fazem parte do Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações (RQUAL). Eles servem para avaliar a qualidade e o desempenho das operadoras em diferentes aspectos do serviço prestado aos usuários.

c) Anatel Comparador: Nessa base de dados, encontram-se as ofertas dos serviços de telecomunicações disponíveis no mercado. Isso inclui informações sobre os planos, preços, velocidades de internet, cobertura geográfica, entre outros aspectos relevantes para que os consumidores possam comparar e escolher os serviços que melhor atendam às suas necessidades.

d) Infraestrutura – Backhaul em municípios: Essa base de dados traz informações sobre a infraestrutura de backhaul/backbone nos municípios brasileiros. Backhaul refere-se à infraestrutura de telecomunicações que interliga a rede principal de uma operadora às suas redes locais, permitindo a transmissão de dados em alta velocidade. Esses dados são fundamentais para entender a capacidade de infraestrutura disponível em cada região do país.

e) Participação Social na Regulação: Nessa base de dados estão contidas informações relacionadas à participação social no processo de regulação das telecomunicações. Isso envolve dados sobre consultas públicas, audiências, manifestações da sociedade civil, contribuições de especialistas e outros elementos que mostram como a população tem sido envolvida nas decisões regulatórias do setor.

Em conjunto, essas bases de dados fornecem um panorama mais transparente e detalhado sobre o setor de telecomunicações no Brasil, permitindo que pesquisadores, empresas, cidadãos e demais interessados tenham acesso a informações relevantes e possam tomar decisões informadas relacionadas aos serviços de telecomunicações. A disponibilização dessas informações é um importante passo para promover a transparência, a participação social e o desenvolvimento do setor de telecomunicações no país.

Estas divulgações estão em consonância com o Plano de Dados Abertos da Anatel (PDA 2022-2024), em vigor desde novembro de 2022 até novembro de 2024. Os conjuntos de informações podem ser acessados por interessados em planilhas de formato CSV, acompanhados de glossários explicativos que facilitam a compreensão e utilização dos dados pelos envolvidos.

Os dados também podem ser visualizados através dos Painéis de Dados da Anatel. A interface de divulgação de informações da Anatel torna a visualização dos dados acessível a diversos públicos, como consumidores, instituições de ensino, mídia, empresas, consultorias, entidades governamentais, entre outros.

Neste local, é viável analisar as informações de várias perspectivas, com opções de seleção para localidades, períodos e empresas; acompanhar os números e o desenvolvimento do setor de telecomunicações; e adquirir dados sobre os principais serviços de telecomunicações regulados pela Agência.

WhatsApp: agora é possível buscar e conversar com um contato sem salvar

O WhatsApp lançou recentemente uma funcionalidade inédita no aplicativo que possibilita iniciar uma conversa com um contato que não está registrado no celular. Essa inovação tem o objetivo de agilizar especialmente o processo de se comunicar com números empresariais, por exemplo.

WhatsApp

É importante destacar que, anteriormente, para contatar um número desconhecido no WhatsApp, era necessário salvar o telefone na agenda de contatos ou recorrer a métodos e apps de terceiros para evitar essa etapa adicional. Ou ainda, contar com o compartilhamento de contato por terceiros. Por exemplo: alguém envia o contato de uma pessoa para você e ao tocar no número era possível inicar uma conversa.

Como funciona o novo recurso de envio de mensagens para um novo contato no WhatsApp:

  1. Localização do recurso: O novo recurso de envio de mensagens para um novo contato está disponível no WhatsApp, mas está sendo liberado gradualmente para todos os usuários.
  2. Acessar a função de busca: Para enviar uma mensagem para um novo contato, o usuário deve abrir o aplicativo WhatsApp em seu dispositivo Android ou iOS.
  3. Localizar o ícone de conversa: No Android, o ícone de conversa está localizado no canto inferior direito da tela, enquanto no iOS está localizado no canto superior direito.
  4. Acessar a barra de busca: Dentro da interface do aplicativo, o usuário deve tocar na barra de busca localizada na parte superior da tela.
  5. Preencher com DDD e número: Na barra de busca, o usuário deve digitar o número de telefone do novo contato, incluindo o DDD (código de área).
  6. Iniciar a conversa: Após preencher o número de telefone, o usuário deve tocar no ícone “Conversar” para iniciar uma nova conversa com o contato adicionado.
  7. Verificação de atualização do aplicativo: Caso o recurso não esteja disponível para o usuário, é recomendado verificar se o aplicativo do WhatsApp está atualizado para a versão mais recente. Atualizações frequentes podem incluir novos recursos e melhorias no aplicativo.

Observação: O novo recurso facilita o processo de enviar mensagens para novos contatos, permitindo que os usuários localizem e adicionem rapidamente os números desejados usando a barra de busca. É importante ter paciência, pois a liberação do recurso pode levar algum tempo para alcançar todos os usuários.

Disney+ segue Netflix e vai proibir compartilhamento de senhas; confira

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Em meio à crescente disputa pela supremacia no setor de serviços de streaming, as empresas têm direcionado suas atenções para um desafio persistente: o uso indiscriminado de senhas compartilhadas. O sucesso recente da Netflix em combater o compartilhamento de contas entre múltiplos usuários parece ter sido um alerta para outras plataformas, levando agora a Disney a adotar uma postura semelhante. A primeira medida será aplicada na Índia, por meio do serviço Disney+ Hotstar.

Disney+

Conforme noticiado pela agência Reuters, a empresa está prestes a introduzir uma nova política de limitação de dispositivos, com o objetivo de conter a prática de compartilhamento de senhas e, simultaneamente, alavancar sua rentabilidade em um mercado altamente competitivo.

Anteriormente, o serviço de streaming Disney+ Hotstar na Índia permitia que os usuários Premium fizessem login em até dez dispositivos simultaneamente, apesar de oficialmente estabelecer um limite de quatro dispositivos para o pacote premium e dois dispositivos para o pacote mais barato, chamado Super.

A empresa adotou uma abordagem tolerante quanto ao compartilhamento de senhas, acreditando que isso atrairia mais assinantes, que eventualmente se tornariam clientes pagantes. No entanto, devido a desafios relacionados à lucratividade e à retenção de assinantes, a Disney+ Hotstar tomou a decisão de endurecer sua posição em relação a essa prática.

Agora, eles estão aplicando rigorosamente as restrições oficiais de dispositivos para os respectivos pacotes, a fim de garantir uma maior estabilidade financeira e a retenção de seus assinantes pagantes.

A estratégia de restringir o acesso a quatro aparelhos para contas Premium e a dois aparelhos para o pacote Super está em processo experimental e tem previsão de ser implantada ainda neste ano. A empresa Disney almeja que, ao motivar os utilizadores a realizarem suas assinaturas individualmente, não apenas reduzirá o compartilhamento de credenciais, mas também estimulará uma maior adesão de pessoas pagantes para suas próprias contas.

A Netflix afirma que essa estratégia tem dado certo

Recentemente, a Netflix publicou um comunicado indicando que a proibição de partilha de credenciais não acarretou em cancelamentos notáveis de inscrições. De fato, a companhia revelou que alcançou um volume inédito de novos clientes após aplicar a nova política.

A proposta remunerada de partilha de contas da Netflix já está presente em mais de cem nações e contribui de forma relevante para os seus ganhos financeiros. A empresa tem planos de ampliar essa iniciativa para outras áreas em breve.

Conselheiro da Anatel já gastou mais do que o próprio presidente da agência

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Desde que foi nomeado há oito meses, o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Alexandre Freire já recebeu R$ 279,4 mil em passagens, diárias e taxas de matrícula em cursos da agência, de acordo com reportagem do Estadão. Esse valor é bancado com recursos públicos.

Somente nos seis primeiros meses de 2023, o executivo já esteve em nove cidades no exterior, como Barcelona, Roma, Milão, Estocolmo, Miami, Lisboa, Tel-Aviv e Cidade do México. Essas viagens foram para participação em cursos ou eventos em estadias que duram muito mais do que o período de suas agendas oficiais.

A reportagem aponta que os conselheiros recebem o dinheiro e podem usar livremente sem necessidade de apresentar nota fiscal, não exigindo a comprovação das despesas. Entre abril e maio, Alexandre Freire ficou nove dias na Itália. A agenda do conselheiro, contudo, se resumiu a três dias de trabalho. O que significa que ele recebeu por seis dias sem qualquer atividade no exterior.

Conforme os dados disponibilizados no Portal da Transparência, o conselheiro da Anatel gastou mais de R$ 200 mil em viagens em cinco meses. Em 27 de abril, viajou para Milão para “tratar de regulação e cooperação técnica Brasil-Itália”, com o embaixador do Brasil. Entretanto, não houve nenhum acordo firmado nessa reunião, além de que o país não tem cooperação técnica com a Itália.

Nos dias seguintes, sábado, domingo, segunda e terça-feira, Freire não teve nenhum compromisso na agenda de trabalho, apenas na quarta-feira, que teve palestra de uma hora sobre economia digital e tributação do consumo na Universidade La Sapienza, em Roma. Da quinta até o sábado (quando voltou para o Brasil), ele não teve outros compromissos. No total, pelo período de 9 dias que passou no país, a Anatel desembolsou R$ 21.224 somente com diárias.

De acordo com nota, a agência afirma que todas as viagens são de caráter institucional ou técnico e “respeitam limites anuais previamente aprovados no orçamento”.

Para este ano, o órgão tem uma verba de R$ 1,5 milhão para custear despesas com viagens. O valor da diária tem como base os dias de afastamento, e não os dias de trabalho. Cada conselheiro tem R$ 300 mil para custear esse tipo de despesa ao longo do ano. Até então, Freire foi o que mais gastou, superando até o presidente da autarquia, Carlos Baigorri, que utilizou até agora R$ 76 mil da sua “cota”. Os demais não ultrapassaram os R$ 115 mil.

A reportagem do Estadão destaca a falta de comprovação do uso dos recursos pelos conselheiros à Anatel. Ou seja, essa forma de lidar com o dinheiro público deixa margem para que os sejam usados para cobrir despesas que não sejam da viagem. Segundo um integrante da agência, na prática, é possível até mesmo um conselheiro embolsar o valor já que não precisa justificar o que fez com a quantia.

Posicionamento da Anatel e Freire

A Anatel respondeu também em nome do conselheiro. Segundo a nota enviada, todas as viagens são de caráter institucional ou técnico e “respeitam limites anuais previamente aprovados no orçamento”.

“Em seus compromissos internacionais, os representantes da Anatel obtêm conhecimentos relevantes para a regulação dos serviços no Brasil – como é o caso dos conselheiros, que têm a oportunidade de trocar experiência com outros reguladores e pesquisadores sobre temas sob sua relatoria”, ressaltou a agência, em nota.

De acordo com a agência, há “prática estabelecida” de reportar nas reuniões do Conselho Diretor experiências de missões institucionais, como as de Freire.

“Por fim, as informações e o conhecimento obtidos pelos Conselheiros em missões podem e muitas vezes são referenciadas em suas análises processuais e manifestações nas reuniões do Conselho Diretor”, afirmou a Anatel.

TIM leva cobertura 4G para Mineração Morro do Ipê, em Minas Gerais

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A Mineração Morro do Ipê é a nova parceira da TIM, e receberá as conexões das operações da operadora em Brumadinho (MG) por meio de cobertura 4G em 700 MHz. No acordo, a tele levará sua conectividade para as duas minas na região, fornecendo internet para todo o entorno das operações da mineração.

Com isso, a Mineração Morro do Ipê terá cobertura em 100% do polígono estimado de suas unidades, englobando centrais de controle, monitoramento e produção, entre outros. Além disso, ainda contará com a tecnologia Narrow Band IoT (NB-IoT) da TIM, que amplia em mais de 40% o alcance de sinal e permite baixo consumo de bateria por equipamentos.

Alexandre Dal Forno, Diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT & 5G da TIM Brasil, fala da importância da conectividade para a economia mineira. “Temos uma forte atuação no agronegócio, e estamos levando a experiência da solução de redes dedicadas 4G da TIM para outros segmentos estratégicos, como o de mineração, muito relevante para a economia de Minas Gerais. A conectividade é o grande habilitador da transformação digital das empresas e estamos muito felizes em poder ajudar a Mineração Morro do Ipê no seu processo de digitalização”.

Cristiano Parreiras, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê, destaca que as conexões via ligações celulares também receberão melhorias. “A Mineração Morro do Ipê conduziu com a TIM um projeto de melhoria de sinal de telefonia com implantação da tecnologia 4G, que é pública. O projeto possibilitou a ampliação da cobertura de sinal de celular no entorno das nossas operações, em Brumadinho, levando o acesso à internet móvel de alta velocidade e cobertura para ligações celulares na região”.

Sobre a Mineração Morro do Ipê S/A

A mineradora foi fundada em 2016 e gerencia as minas Ipê e Tico-Tico, além de unidades de processamento de minério de ferro localizadas na região de Serra Azul, também em Minas Gerais. A produção de minério de ferro de qualidade tem como pilar a sustentabilidade.

Desde sua criação a empresa vem investindo em novas tecnologias, como a implantação do filtro prensa para substituição do uso de barragens de rejeito, que estão desativadas desde 2019 e serão totalmente descaracterizadas.