13/04/2024

Vivo firma compromisso de investimento milionário com a Polígono

Esses recursos serão investidos ao longo dos próximos 24 meses conforme a operadora for originando novos empréstimos para o fundo.

Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (31 de julho), a Vivo anunciou que o Vivo Money, operado por meio de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), firmou um compromisso de investimento com a Polígono Capital, joint venture entre o BTG Pactual e a Prisma que comprou os fundos da Captalys, para emissão e subscrição de cotas seniores.

O aporte de fundos geridos pela Polígono será de até R$ 250 milhões, e deverá ocorrer em um período máximo de 24 meses, de acordo com o crescimento da carteira de crédito. Entretanto, a expectativa é consumir os recursos num prazo menor.

“A Operação reforça a atuação da Vivo como hub de serviços digitais, facilitando o acesso de seus clientes a outros serviços que vão além da conectividade”, afirma a companhia.

Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e IA da Vivo, conta que diz que a operadora busca ser reconhecida cada vez como empresa de tecnologia, para além da conectividade. “Em serviços financeiros, por exemplo, já temos um conjunto de ofertas que vão do crédito pessoal, passando pela conta digital e por cartões de crédito co-branded, até a oferta de seguros. Como resultado, no 2º trimestre, nossas receitas na área cresceram 39% na comparação anual, totalizando R$ 95 milhões no período. E agora, com a Polígono como gestora e os fundos geridos por ela como cotistas do Vivo Money, ampliaremos ainda mais a plataforma do Vivo Money”.

Edgard Erasmi, CEO da Polígono, celebrou o acordo. “Estamos muito entusiasmados com essa parceria e com a confiança depositada pela Vivo. Com essa alocação de capital dos nossos fundos no Vivo Money, esperamos estreitar ainda mais a parceira e continuar contribuindo nesta jornada da Vivo para a oferta de novos produtos de crédito para seus clientes”.

De acordo com a Vivo, o FIDC tem por propósito adquirir direitos creditórios lastreados em empréstimos pessoais, bem como créditos decorrentes de financiamento de smartphones e outros dispositivos realizados em lojas físicas da Companhia, no âmbito do produto “Vivo Money”.

O crédito é concedido a clientes Vivo Money de forma 100% digital, rápida e prática. A carteira de empréstimo do FIDC, em 30 de junho de 2023, era de R$ 275 milhões em créditos adquiridos, com crescimento de 3,6 vezes no comparativo com o ano anterior.

Parte da expansão da Vivo Money virá de novos produtos: a empresa pretende lançar um produto de antecipação de FGTS, entrar em crédito consignado e em empréstimos colateralizados. Para financiar essas novas ofertas, a Vivo deve levantar novos FIDCs. A operadora também tem outros serviços financeiros no portfólio, incluindo uma conta digital, um cartão de crédito em parceria com o Itaú e seguros de celular e bicicletas.

Segundo Hobbs, todos esses produtos serão unificados debaixo de um mesmo guarda-chuva, que vai se chamar Vivo Pay. “O cliente vai poder pagar com Pix, usar o cartão de crédito virtual, fazer a recarga do pré-pago e pegar empréstimos, tudo no mesmo lugar. E ele vai ter o benefício do ‘Gigaback’: para cada ação que ele fizer na wallet ele vai acumular gigas, com um limite de 20 gigas por mês,” disse ele.

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