20/12/2025
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Embratel lança solução para otimizar transporte de conteúdo

A Embratel anunciou o lançamento do EVSol SD-WAN no evento SET EXPO 2023. Essa solução oferece um método seguro para transmitir sinais de vídeo pela Internet, direcionado principalmente para os setores de mídia e entretenimento. A abordagem combina duas tecnologias robustas: SD-WAN (redes definidas por software) e SRT (Secure Reliable Transport).

Embratel

Essa combinação visa melhorar a proteção ao transmitir conteúdo de vídeo de qualquer local no país, com ênfase em melhorar aspectos como latência, jitter (variação no atraso da transmissão), recuperação de perda de pacotes e criptografia completa. Com o serviço, é possível realizar transmissões de vídeo em tempo real com alta qualidade. Isso beneficia a produção de emissoras de TV, empresas que criam conteúdo e o público espectador.

Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel, destaca a longa experiência da empresa no setor e sua busca constante por novas tecnologias para atender as demandas desse mercado crucial no Brasil.

O EVSol SD-WAN é uma evolução no transporte de sinais de vídeo, permitindo novas programações, eventos de produção e contribuições de reportagens ao vivo de qualquer parte do país. A iniciativa visa fortalecer a indústria midiática brasileira, mantendo a qualidade já reconhecida no mercado e acrescentando inovação e acessibilidade para produtores de conteúdo de todos os tipos e tamanhos.

“A Embratel tem experiência de longa data com o setor e está sempre buscando novas tecnologias para atender as demandas desse mercado tão importante para o Brasil. A Embratel tem experiência de longa data com o setor e está sempre buscando novas tecnologias para atender as demandas desse mercado tão importante para o Brasil”, afirma.

A companhia destaca que o SD-WAN possibilita a formação de redes privadas seguras sobre a Internet, compostas por múltiplas rotas de tecnologias distintas, assegurando redundância e qualidade na entrega fim a fim.

Segundo a Embratel, desse modo, a solução pode ser usada na transmissão de programas ao vivo e na cobertura de eventos. Com isso, é possível atender a alta e crescente busca pela regionalização de conteúdo.

A cibersegurança no transporte de sinal de vídeo representa mais um aspecto de extrema relevância para o setor. Dadas as considerações normativas e relativas a direitos autorais, a urgência de preservar os materiais é significativa.

A recém-desenvolvida solução da Embratel oferece uma codificação ponta a ponta no tráfego de informações, conferindo imunidade do conteúdo a intercepções indesejadas, ao mesmo tempo em que assegura elevados padrões de confiabilidade e integridade de mídia com perfeita sincronicidade.

Além disso, a Embratel garante que o EVSol SD-WAN verifica e corrige equívocos e lacunas nos dados, por meio do algoritmo FEC (Correção de Erros Encaminhados) e protocolos de requerimento para retransmissão de pacotes. Dessa maneira, a comunicação é otimizada, prevenindo interrupções no transporte de sinal e proporcionando uma experiência superior ao público, sem perturbações na programação.

O EVSol SD-WAN oferece uma transmissão de vídeo segura e estável. O serviço é gerenciado em tempo real pela equipe altamente especializada da Embratel”, indica Silbert. Segundo o executivo, a Embratel fornece todo suporte tecnológico necessário às empresas que contratam a solução. “O lançamento reforça o compromisso da Embratel em fornecer tecnologias completas e inovadoras para o mercado de mídia e entretenimento”, diz.

SERVIÇO

SET EXPO 2023 
Quando: 07, 08, 09 e 10 de agosto 
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo – SP
Estande da Embratel: nº 85 (localizado na Rua C entre os corredores 5 e 6)

Amazon compartilha resultados financeiros e supera previsões

A empresa Amazon.com anunciou nesta quinta-feira, 03, um aumento nas receitas e nos ganhos que superou as previsões de Wall Street. Isso aconteceu devido à entrega mais eficiente e econômica de produtos aos consumidores, e também devido à redução das adversidades recentes relacionadas à computação em nuvem. Importante destacar que após o fechamento do mercado, as ações registraram um aumento de 6%.

Amazon

Diante de uma variedade de obstáculos, a Amazon tem como meta manter sua posição como a principal provedora global de serviços de nuvem e como a maior varejista online.

Ações que ajudaram nos bons resultados financeiros da Amazon

A empresa respondeu de forma proativa aos avanços iniciais feitos pela Google e Microsoft no campo da inteligência artificial, criando seus próprios serviços concorrentes nessa área. Isso levou a empresa a conquistar muitos clientes, demonstrando a ampla gama de tecnologias que oferece, de maneira semelhante ao que o chatbot ChatGPT faz no seu setor.

No setor de varejo, a Amazon realizou mudanças em sua estratégia logística, otimizando sua rede de entrega e estabelecendo centros de distribuição em locais mais próximos das grandes cidades. Isso teve o benefício de agilizar as entregas no mesmo dia, economizando tanto tempo quanto custos associados.

Apesar disso, a Amazon ainda não conseguiu explorar completamente o potencial que sua divisão de serviços de nuvem poderia ter ao suprir a crescente demanda por tecnologias de inteligência artificial por parte das empresas. Isso se deve, em parte, ao fato de que muitos desses clientes reduziram seus investimentos sempre que possível. Paralelamente, os consumidores também passaram meses agindo com cautela, adiando compras que não eram essenciais e priorizando aquelas que ofereciam um maior valor percebido.

Contudo, a Amazon impulsionou o aumento da receita no segundo quarto do ano. As transações aumentaram 11%, atingindo 134,4 bilhões de dólares, contrastando com as projeções de 131,50 bilhões de dólares feitas por especialistas consultados pela Refinitiv.

O destino da corporação, em particular, está entrelaçado ao da sua divisão de computação em nuvem. Durante um longo período, uma fonte de lucro crucial, a Amazon Web Services (AWS), testemunhou uma desaceleração no crescimento ao longo dos últimos trimestres, uma agitação que o CEO Andy Jassy afirmou estar começando a dissipar-se.

“Nosso crescimento na AWS se estabilizou à medida que os clientes começaram a mudar da otimização de custos para a implantação de novas cargas de trabalho. Foi outro forte trimestre de progresso para a Amazon.”

A Amazon Web Services (AWS) ultrapassou as projeções ao registrar vendas de serviços em nuvem na ordem de aproximadamente 21,7 bilhões de dólares no segundo trimestre, impulsionando esses números em 12% para atingir a marca de 22,1 bilhões.

Concomitantemente, a Amazon tem como objetivo otimizar suas operações, impactando cerca de 27 mil colaboradores por meio de demissões em larga escala, o que corresponde a aproximadamente 9% de sua força de trabalho total, contabilizada em cerca de 300 mil indivíduos.

Recentemente, a companhia divulgou mais medidas de redução de cargos em suas lojas Amazon Fresh, após meses de busca por uma estratégia aprimorada.

As projeções da empresa para a receita líquida no trimestre atual estão situadas na faixa de 138 bilhões a 143 bilhões de dólares. Especialistas consultados pela Refinitiv haviam antecipado uma receita de aproximadamente 138,25 bilhões.

‘Max’ dá prejuízos à Warner; resultados trimestrais não foram bons

A Warner Bros. Discovery anunciou, quinta-feira (3), os dados financeiros do segundo trimestre – e os desfechos não apresentaram tanta positividade como esperado. O aspecto desfavorável ocorreu principalmente devido ao Max, um serviço de transmissão lançado recentemente, o qual une as coleções da HBO e das redes Discovery em um único local.

Warner

A nova plataforma de streaming, que ainda não chegou ao Brasil,registrou uma diminuição de quase dois milhões de assinantes em comparação ao desempenho do primeiro trimestre deste ano.

Panorama geral da vida financeira da Warner Bros. Discover

No período compreendido pelo segundo trimestre, a empresa Warner Bros. Discovery viu uma redução em sua base de assinantes, totalizando 95,8 milhões de indivíduos. Esse número representa uma diminuição de quase dois milhões em comparação com os 96,7 milhões de usuários que haviam sido contabilizados no trimestre anterior.

Conforme informações fornecidas pelo provedor Antenna, essa queda substancial aconteceu durante a transição para a plataforma Max. A integração dos serviços de streaming Discovery+ e HBO Max resultou em um aumento significativo nos cancelamentos durante o mês de junho deste ano, em comparação com o mesmo período em 2022, registrando um incremento de 68% nesse indicador.

Paralelamente ao declínio em sua base de usuários, a empresa também destacou um aspecto financeiro importante. Durante esse mesmo período, a Warner Bros. Discovery efetuou o pagamento de mais de US$ 1,6 bilhão (equivalente a cerca de R$ 7,84 bilhões) em obrigações financeiras. Além disso, a empresa tem planos de quitar um montante adicional de US$ 2,7 bilhões (aproximadamente R$ 13,2 bilhões).

Ao encerramento do segundo trimestre, a organização estava lidando com uma dívida considerável, totalizando US$ 47,8 bilhões (equivalente a cerca de R$ 234,2 bilhões). Em contrapartida, a disponibilidade de recursos em caixa era de US$ 3,1 bilhões (cerca de R$ 15,1 bilhões). Essa situação financeira se deve, em grande parte, à fusão entre a Warner Bros. e a Discovery, que gerou impactos substanciais no balanço financeiro da empresa.

Streaming e prejuízos

Assim como some outras empresas do ramo do lazer, como Disney e Amazon, a Warner Bros. Discovery está empenhada em tornar seu serviço de transmissão lucrativo, principalmente para compensar os custos resultantes da união entre as duas empresas.

A plataforma havia alcançado seu primeiro ganho no início deste ano, mas, no segundo trimestre, voltou a ter um saldo negativo de US$ 3 milhões (R$ 14,7 milhões). De acordo com líderes da própria companhia, isso ocorreu devido ao lançamento do Max.

Desde a fusão, os valores das assinaturas permaneceram inalterados (mantendo-se em US$ 9,99 [R$ 48,96] por mês com publicidade e US$ 15,99 [R$ 78,36] sem publicidade). A plataforma de streaming não está acessível no Brasil, onde continuamos apenas com o HBO Max e o Discovery+ como entidades separadas.

Conforme afirmado pelo diretor financeiro Gunnar Wiedenfels, essa diminuição ocorreu devido ao desempenho dos filmes da empresa: apesar do êxito de “Barbie” e “The Flash”, por exemplo, não tiveram o rendimento esperado. Por outro lado, no ano passado, “The Batman” foi um grande sucesso nas bilheteiras.

Anatel aprova a reavaliação das leis do roaming nas rodovias

Na tarde de quinta-feira, no dia 3 de agosto, durante a reunião do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi dado o aval para uma proposta relacionada à reavaliação das regras sobre o roaming.

roaming estrada

Esse enfoque específico da proposta diz respeito à maneira como são abordados os serviços de comunicação em estradas e as obrigações de investimento que são estabelecidas nos Editais de Licitação, os quais concedem permissão para o uso de frequências de rádio. Essa medida foi incluída na Agenda Regulatória, que guiará as atividades da Anatel nos anos de 2023 e 2024.

Aprovou-se a proposta que determina que esse assunto seja abordado em um projeto específico que será inserido na Agenda Regulatória. Esse projeto será incorporado ao tópico geral de “Prestação dos Serviços de Telecomunicações”, mais precisamente no subtema que trata das “Regras Gerais de Prestação de Serviços”. Ele ocupará a posição 26 na lista de itens e está planejado para ser apresentado no primeiro semestre do ano de 2024.

Conforme a explicação fornecida pelo conselheiro diretor Artur Coimbra no momento de justificar seu voto, a situação gira em torno da cobertura de serviços de comunicação móvel em todo o país. Atualmente, existem diversos compromissos estabelecidos para a oferta de cobertura móvel em cidades, localidades e estradas, resultado de diferentes processos de licitação conduzidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No entanto, o conselheiro ressalta que, além desses compromissos que já foram cumpridos ou que estão em processo de cumprimento, há muitas regiões no Brasil onde a possibilidade de roaming em redes de comunicação móvel não está vinculada a obrigações específicas por parte das operadoras de telecomunicações. Isso significa que em algumas áreas do país, a infraestrutura de comunicação móvel de diferentes operadoras não está coordenada de maneira uniforme, levando a possíveis lacunas na cobertura e na qualidade dos serviços.

“Há hoje diversos compromissos de cobertura móvel em municípios, localidades e rodovias, decorrentes de diferentes editais de licitação promovidos pela Anatel. Contudo, para além desses compromissos, já atendidos ou em fase de atendimento, há muitas áreas do País em que o roaming não está atrelado a obrigações específicas, inexistindo atualmente um tratamento uniforme para o tema.”

Em outras palavras, o conselheiro está apontando para uma disparidade na oferta de roaming em todo o território nacional. Enquanto algumas áreas já foram atendidas devido a compromissos estabelecidos em licitações passadas, outras áreas não têm a mesma garantia de cobertura devido à ausência de obrigações específicas nesses locais.

Novo edital da Anatel prevê mudanças na telefonia fixa do Brasil; entenda

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O Conselho Diretor da Anatel deu o aval para um rascunho de um documento que detalha as regras de um leilão para vender os direitos de operação de telefonia fixa no Brasil. A reunião sobre o assunto aconteceu nesta quinta-feira, 05.

Telefone fixo

Esses acordos entrarão em vigor em 2026. Esse rascunho será aberto ao público para receber opiniões e sugestões pelos próximos 45 dias, pelo menos. Depois desse período, ele será revisado considerando todas as contribuições recebidas e, então, enviado para ser analisado pelo Tribunal de Contas da União.

De acordo com o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, é improvável que todo esse processo seja concluído até novembro. Nesse mês, as empresas atuais detentoras das licenças (Oi, Claro, Vivo, Algar e Sercomtel) precisam informar se desejam mudar o status de suas autorizações para operar.

Se nenhuma dessas empresas demonstrar interesse em fazer essa mudança, o documento final com todas as regras estará pronto e será publicado no ano de 2024. Entretanto, se alguma delas demonstrar interesse, o documento será ajustado para incluir apenas as áreas de operação da empresa que optou por não fazer a mudança.

Artur Coimbra, o representante responsável por comunicar as decisões sobre concessões na Anatel, explicou que o edital divulgado hoje aborda principalmente a relicitação das áreas que já foram concedidas. No entanto, ele esclareceu que o edital não contempla situações em que uma operadora queira continuar oferecendo seus serviços sob regulamentação pública.

“Este caso não podemos trabalhar ainda porque, entre outros fatores, não temos um Plano Geral de Metas de Universalização para o próximo período”, explicou.

O Plano Geral de Metas de Universalização, conhecido como PGMU, é estabelecido pela Anatel com base em orientações fornecidas pelo Ministério das Comunicações, mas esse processo ainda não foi concluído. Uma proposta preliminar do PGMU I, referente às novas concessões, foi aprovada juntamente com a versão preliminar do edital divulgado hoje.

Além disso, Coimbra também assegurou que as atuais empresas que possuem concessões não serão proibidas de participar em futuras licitações para novas áreas. Elas também têm a opção de decidir encerrar suas operações sem migrar suas concessões, que têm vencimento previsto para 2025.

Contexto regional da telefonia fixa no Brasil

No momento atual, somam-se 14.823 regiões no Brasil que recebem serviços exclusivos de empresas de telefonia fixa. Essas regiões serão o foco do novo edital. A seleção final será estabelecida até o dia 31 de dezembro de 2025. Com essa medida, haverá uma diminuição na extensão das áreas sob concessão, as quais atualmente englobam a totalidade do território nacional. Isso resultará em uma redução de despesas para os interessados, ao mesmo tempo em que assegura a continuidade da prestação de serviço para os usuários.

As regiões em processo de licitação abrangem o Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste (excluindo São Paulo), São Paulo, Sul, além das localidades entre CO, SP e SE que atualmente são atendidas pela Algar, e Londrina (Sercomtel).

Moisés Moreira, o encarregado pela proposta, expressou a sua convicção de que a participação pública no processo resultará em modificações na distribuição desses lotes. Além disso, há a previsão de realização de rodadas consecutivas no caso de falta de interesse, o que levaria à união de lotes.

“Uma das possibilidades que já vislumbro é a possibilidade de casamento de regiões, em segunda rodada, como foi feito com a Região Norte. Para a Região Norte, acaso não surjam interessados, propôs-se um lote em que tal região é oferecida juntamente com o Estado de São Paulo. Para a Região Nordeste, por exemplo, é possível que se entenda por formar um lote residual com outra região”, disse o conselheiro.

Resumindo, o texto aprovado estipula que apenas as concessões que englobam os serviços de telefonia fixa local, ou tanto local quanto longa distância nacional e internacional, estarão sujeitas a processo de licitação. O conselho opina que não é necessário ter uma única concessão para abranger a longa distância.

A duração prevista para a outorga será de 5 anos, com possibilidade de renovação por mais 5. Além disso, a prestação do serviço poderá ocorrer através de diversas tecnologias, como cobre, fibra ótica e celular. As empresas concessionárias terão permissão para estabelecer tarifas conforme regulamentado pela Anatel, e poderão utilizar recursos do FUST para cobrir os custos não recuperáveis da prestação do serviço. A proposta vencedora na licitação será aquela que utilizar menos recursos do FUST.

Obrigações de prestação de serviço

O aviso previsto estipula que as empresas concedentes devem cumprir alvos do PGMU (abaixo mencionados). No entanto, terão encargos relativos a fornecimento individual residencial, não residencial e troncal em localidades, em regiões rurais e manter telefones públicos conforme o PGMU V.

Estarão obrigadas a conservar a infraestrutura de suporte atual do STFC, também de acordo com o PGMU V, contudo não terão responsabilidades de construir mais infraestrutura de suporte, uma vez que se considera que tal requisito foi adequadamente contemplado no aviso do 5G.

Obrigações estipuladas no PGMU VI

As responsabilidades impostas às vencedoras devem permanecer idênticas às do PGMU V, com modificações. São as seguintes:

  • Incorporação do Fust, como fonte adicional de financiamento;
  • Determinação da área de cobertura como as regiões sem competição suficiente, de acordo com as regras da Anatel;
  • Eliminação do AICE;
  • Supressão das cláusulas referentes à infraestrutura de suporte, uma vez que os deveres de infraestrutura de suporte constaram no Aviso do 5G, como compromissos dos ganhadores daquela licitação;
  • Exclusão do sistema de acesso fixo sem fio;
  • Remoção das empresas concedentes de LDN e LDI e de suas obrigações, uma vez que essas formas de STFC passarão a ser prestadas unicamente no regime privado.

“Este momento poderá ser alcançado até antes, considerando-se que a previsão colocada nesses autos para a vigência do contrato de concessão é de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco. Ou seja, chegado o prazo do vencimento, será feita uma avaliação acerca da conveniência e oportunidade de se prosseguir com o contrato por mais um período, sendo apurada, dentre outros fatores, a necessidade de se manter o STFC em regime público”, diz Moreira.

Além disso tudo que já foi citado, o PGO, também prevê o fim da divisão territorial do Brasil em setores, e assim sobram apenas áreas delimitadas no edital.

MCom e Anatel debatem a qualidade do serviço de telecom em seminário

A assessora-executiva do Ministério das Comunicações (MCom), Sônia Faustino, esteve presente no Simpósio Desafios do Ambiente Digital: Redes, Plataformas e Novas Prestações, organizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O evento tem como objetivo estimular a troca de vivências e a discussão sobre o papel dos diferentes agentes na construção do novo ambiente digital perante os novos modelos de negócios baseados em conectividade.

Anatel MCom

Durante o evento, Faustino ressaltou a relevância da ação para o segmento, mas também no contexto de redução das discrepâncias regionais e sociais do nosso vasto país. Ela expressou votos de êxito no progresso das conversas e que mantenham como objetivo a melhoria das políticas governamentais direcionadas ao ambiente digital.

Participaram também do evento: o presidente da Anatel, Carlos Baigorri; o deputado federal, Orlando Silva; a assessora Especial do Ministério da Justiça, Estela Aranha; e os conselheiros da Agência, Artur Coimbra, Alexandre Freire e Leonardo Bortoletto.

O foco está na prestação de serviço

O chefe do Setor de Investimento e Criatividade do Ministério das Comunicações, Pedro Lucas Araújo, participou do painel”Reflexões e perspectivas para os novos modelos de negócio baseados em conectividade”, no qual destacou a importância de, em meio aos debates acerca do ambiente digital, manter a atenção no que verdadeiramente tem relevância para a indústria de Telecomunicações: a oferta do serviço para a sociedade e o seu estado de prosperidade.

Pedro Lucas Araújo, após enfatizar que deve-se dar relevância ao serviço prestado dentro das telecomunicações, ele citou que o ministério das Comunicações tem a expectativa de rastrear formas de executar políticas públicas que reforcem a inclusão digital.

“A perspectiva do ministério das Comunicações é tentar mapear a discussão para descobrir aquilo que pode contribuir para formulação, execução e monitoramento de políticas públicas sem perder de vista o objetivo da inclusão digital e da conectividade significativa”, concluiu o diretor.

Anatel cria IBC: Índice Brasileiro de Conectividade

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O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu aprovação à metodologia de cálculo do Índice Brasileiro de Conectividade (IBC). O IBC é uma medida que permitirá classificar e comparar os diferentes níveis de conectividade entre os municípios e estados do Brasil.

Conectividade

O processo de elaboração do IBC é baseado em informações já coletadas pela Anatel a respeito do setor de telecomunicações. Esses dados serão agregados às outras informações disponíveis no painel “Meu município”, que pode ser acessado através desse link aqui.

A intenção por trás dessa iniciativa é dupla: em primeiro lugar, fortalecer a divulgação de informações específicas do setor de telecomunicações. Em segundo lugar, a Agência busca estimular a modernização das regulamentações locais relacionadas à implantação de infraestrutura de telecomunicações. Isso será alcançado ao comparar os valores do IBC entre diferentes municípios e estados. O IBC, em particular, será uma medida objetiva que reflete o nível de conectividade de cada município e estado do Brasil. Ele servirá como uma ferramenta adicional para avaliar a infraestrutura de telecomunicações do país.

Essa avaliação será valiosa para prefeitos, governadores e o Governo Federal, pois fornecerá critérios para desenvolver e implementar políticas públicas que visem a expansão da conectividade.

A metodologia de cálculo do IBC leva em consideração sete variáveis:

  • densidade de acessos móveis;
  • densidade de acessos de banda larga fixa;
  • percentual de cobertura de telefonia móvel no município;
  • adensamento de ERB por habitante;
  • existência de backhaul de fibra ótica nos municípios;
  • grau de competitividade de telefonia móvel; e
  • grau de competitividade de banda larga fixa.

“Essas variáveis são calculadas individualmente para cada município, os resultados são normalizados linearmente de 0 (zero) a 100 (cem) e, então, são aplicados os fatores de ponderação mostrados no gráfico abaixo. O valor final do IBC resulta, também, em um valor de 0 (zero) a 100 (cem), onde zero é o pior grau de conectividade e 100 é o melhor grau de conectividade”, afirma a Anatel.

O conselheiro da Anatel Moisés Moreira afirmou que a proposta é de que o Relatório Metodológico do IBC seja um documento dinâmico, podendo ser alterado sempre que houver necessidade, conveniência ou oportunidade. Além disso ele acrescentou que:

“O setor de telecomunicações está em constante evolução, de modo que são esperadas atualizações dessa metodologia no futuro, para refletir, por exemplo, novas tecnologias como 5G e Internet das Coisas (IoT), a ampliação do backhaul e a evolução na velocidade da banda larga fixa contratada pela população. Adicionalmente, ponderações entre municípios com maior vocação rural e outros com maior vocação urbana poderão ser exploradas.”

Warner revela quando ‘Barbie’ vai para o HBO Max; confira

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O filme “Barbie”, o mais recente triunfo cinematográfico de Greta Gerwig (diretora do longa), está programado para somente chegar à plataforma de streaming daqui alguns meses. De acordo com as palavras de David Zaslav, o CEO da Warner Bros. Discovery, o filme, que será disponibilizado na plataforma HBO Max, está previsto para ter uma permanência prolongada nos cinemas.

Barbie

Durante uma entrevista concedida ao The Wrap, Zaslav mencionou o período do outono no hemisfério norte (que compreende os meses entre setembro e dezembro) como a época em que “Barbie” será disponibilizado na plataforma de streaming.

Ou seja, se você é do time que quer esperar “Barbie” chegar ao streaming para só entãoa assistir, vai ter que esperar um pouco mais: até o final do ano para conseguir isso.

“Nós realmente acreditamos na janela do cinema. Deixe este filme ir para a janela do cinema, reproduza-o, construa essa marca e, em seguida, coloque-o no PVOD. Passe por essas janelas da economia que sempre funcionaram e achamos que funcionam muito bem”, disse Zaslav.

Após afirmar isso, o CEO do estúdio disse, que após aproveitar essa onda nos cinemas, aí sim será válido levar para streaming Max (que é a plataforma que substituiu o HBO Max nos Estados Unidos, fazendo a fusão dos conteúdos da Warner com os da Discovery).

“E então coloque no Max. E, quando for para o Max, achamos que terá um impacto muito bom e isso acontecerá no outono.”

Obtenção imediata de sucesso, o longa protagonizado por Margot Robbie já angariou a quantia de US$ 811 milhões globalmente, e está prestes a ultrapassar a marca do bilhão no próximo fim de semana. Ademais, estabeleceu-se como a estreia mais notável de um filme dirigido por uma mulher nos Estados Unidos.

Sobre o filme da Barbie

Greta assume a direção e redige o enredo de ‘Barbie’ em conjunto com seu cônjuge, o cineasta Noah Baumbach. Com Margot Robbie e Ryan Gosling nos papéis principais, o filme segue a protagonista enquanto ela deixa o mundo “ideal” de Barbieland para explorar a realidade.

Para além de Robbie e Gosling, o elenco do longa também inclui Dua Lipa, Simu Liu, Michael Cera, Kate McKinnon, Kingsley Ben-Adir, Issa Rae, Emma Mackey, Ncuti Gatwa, Connor Swindells e várias outras personalidades.

Meta deve indenização a usuários brasileiros; descubra como cobrar

O sistema judiciário do estado de Minas Gerais determinou que a empresa Meta fosse obrigada a desembolsar a quantia de R$ 20 milhões como compensação por danos morais coletivos. Isso ocorreu devido a uma sequência de incidentes nos quais informações foram expostas indevidamente nos aplicativos WhatsApp, Messenger e Facebook, durante o período entre 2018 e 2019.

Meta

Duas ações legais foram instauradas contra a gigante tecnológica pertencente a Mark Zuckerberg, ambas movidas pelo Instituto Defesa Coletiva. Cada cidadão brasileiro afetado tem direito a uma indenização individual, podendo essa quantia chegar até R$ 5 mil.

Muitos dados foram expostos, entre eles estão: senhas, contatos (nome, telefone, e-mail), data de nascimento, gênero, localidade, cidade natal, educação, trabalho, idiomas, status de relacionamentos, check-ins, fotos, stories, curtidas, comentários e conversas.

No WhatsApp, um código duvidos que serve para espionar dava acesso ao conteúdos dos celulares dos usuários expostos, tais como aplicativos, vídoes, focotos e documentos.

É possível qualquer usuário ser indenizado?

Alguns indivíduos já estão compartilhando mensagens como “Zuckerberg, realize o Pix”, no entanto, pode levar um período considerável para que o sistema judiciário chegue a uma conclusão definitiva, caso a empresa Meta decida recorrer.

Até o momento, a única certeza que há é que, para ser elegível a receber algum montante, o usuário precisará fornecer evidências de que estava ativamente engajado no Facebook ou WhatsApp durante o período em que ocorreu a divulgação não autorizada de dados.

Cidadãos brasileiros de todas as regiões do país têm a possibilidade de entrar em contato com o Instituto de Defesa Coletiva (habilitacao@defesacoletiva.org.br) a fim de se cadastrar nas ações legais já em andamento e, eventualmente, ter direito a uma compensação.

Demonstrar que fazia uso dessas plataformas de mídia social nos anos de 2018 e 2019 é algo relativamente simples. Veja a seguir o procedimento a ser seguido:

Facebook

  1. Abra o Facebook e clique no ícone do Menu (geralmente três linhas horizontais ou sua foto de perfil).
  2. Selecione “Configurações e Privacidade”.
  3. Escolha “Seu tempo no Facebook”.
  4. Clique em “Ver tempo”.
  5. Selecione “Ver registros”.
  6. Role até o final da página e clique em “Ver histórico de atividades”.
  7. Defina o intervalo da pesquisa para o período entre 2018 e 2019.

WhatsApp

  1. Abra o WhatsApp.
  2. Toque em “Configurações”.
  3. Selecione “Conta”.
  4. Escolha “Solicitar dados da Conta”.
  5. Toque em “Solicitar relatório”.
  6. Aguarde até que o WhatsApp forneça o relatório, o que pode levar até três dias.

Apple é segunda marca de celular mais roubada; confira ranking

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No decorrer do primeiro semestre de 2023, no estado de São Paulo, houve uma diminuição de 3% no número de casos relacionados a roubos e furtos em comparação com o mesmo período no ano anterior. Durante os meses de janeiro a junho, foram registrados 178.618 incidentes, contrastando com os 182.443 registros nos primeiros seis meses de 2022.

celular

Essa análise foi conduzida a pedido do portal Tilt pela empresa de consultoria B4Risk, tendo como base os dados de acesso público fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Esse levantamento auxilia na compreensão detalhada de quando ocorrem com maior frequência os casos de roubos e furtos de dispositivos. Vale destacar que, de um ano para o outro, a época em que esses crimes acontecem mantém-se constante: principalmente próximo ao final de semana, durante a noite e em locais públicos.

É interessante observar que, ao analisar os primeiros seis meses do ano, março de 2023 destacou-se como o mês com o maior aumento percentual de ocorrências em comparação ao ano anterior, com um aumento significativo de 14%.

No decorrer deste mês, um exemplo notável foi a execução de uma operação pela Polícia Civil na rua Guaianases, localizada na região Central de São Paulo. Essa área é notoriamente reconhecida como um reduto onde ocorre frequentemente a receptação de celulares na cidade.

Além disso, nos seis primeiros meses deste ano, houve uma mudança significativa no que diz respeito à tipologia dos crimes relacionados a celulares. As estatísticas indicam que os furtos, caracterizados pela subtração de aparelhos móveis sem o uso de violência, apresentaram um aumento de 48,65% para 50,98% em relação aos casos registrados. Paralelamente, os roubos, que envolvem a subtração de celulares mediante o uso de violência, tiveram uma redução de 48,06% para 44,27% das ocorrências.

Esses dados revelam uma alteração notável no cenário criminal durante esse período. A operação policial na rua Guaianases, conduzida pela Polícia Civil, foi especialmente destacada neste mês devido à sua localização na região Central de São Paulo, que há tempos é considerada um ponto crítico relacionado à receptação de dispositivos móveis na cidade.

Mudança no foco dos roubos em relação as marcas

Quando são examinadas as marcas de dispositivos móveis mais frequentemente alvo de furto e roubo, a Samsung continua a se destacar com uma proporção de 33,48% dos incidentes — esse número reflete a dominância da empresa no mercado de smartphones.

Uma reviravolta interessante acontece no caso da Apple. No primeiro semestre de 2022, a marca estava classificada em terceiro lugar, mas neste ano ela subiu para a segunda posição, registrando 26,51% dos casos.

Quanto à Motorola, que costumava ocupar a segunda posição no ranking tanto em termos de ocorrências quanto de participação de mercado, agora encontra-se em terceiro lugar com uma porcentagem de 22,27%.

Top 10 em nº de casos (1º semestre de 2023 x 1º semestre de 2023)

  1. Samsung – 33,48% (mesma posição, mas com 34,95%)
  2. Apple – 26,51% (estava em 3º com 22,83%)
  3. Motorola – 22,77% (estava em 2º com 24,79%)
  4. Xiaomi – 8,26% (mesma posição, mas com 7,44%)
  5. Outros – 5,46% (mesma posição, mas com 4,11%)
  6. LG – 2,01% (mesma posição, mas com 3,68%)
  7. Asus – 0,56% (mesma posição, mas com 7,44%)
  8. Positivo – 0,27% (mesma posição, mas com 1,09%)
  9. Multilaser – 0,20% (mesma posição, mas com 0,24%)
  10. Nokia – 0,20% (mesma posição, mas com 0,21%)