No Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, ocorreu uma manifestação inusitada, realizada por funcionários terceirizados nesta terça-feira (3), em protesto contra a proibição do uso de celularesem áreas de segurança do aeroporto. Essa paralisação teve um impacto significativo, afetando mais de 30 voos ao longo do dia.
A manifestação teve início às 3 horas da manhã, quando os funcionários organizaram uma passeata pelos saguões do aeroporto e interromperam o processo de descarregamento de bagagens.
A proibição de uso de celulares foi imposta pela Receita Federal em áreas consideradas sensíveis para a segurança do aeroporto. Os trabalhadores terceirizados argumentam que não podem aceitar ficar incomunicáveis enquanto desempenham suas funções no aeroporto. Esta medida gerou um descontentamento significativo entre eles, levando à manifestação como forma de protesto.
A justificativa principal por trás dessa ação é a preocupação com o uso indevido desses dispositivos pelo crime organizado. A Receita Federal enfatizou que os criminosos têm utilizado cada vez mais telefones celulares pessoais como ferramentas para a prática de crimes, especialmente quando esses dispositivos são usados para registrar detalhes e procedimentos relacionados à segurança.
Essa restrição é parte de um esforço mais amplo das autoridades para aprimorar a segurança nos aeroportos e portos, com o objetivo de combater as atividades ilegais que podem ameaçar a integridade do transporte de passageiros e mercadorias. A preocupação é que os criminosos utilizem telefones celulares para documentar informações sensíveis sobre procedimentos de segurança, planejando ou coordenando atividades ilícitas.
Em março deste ano, duas brasileiras, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, foram presas na Alemanha devido a uma troca acidental de etiquetas de bagagem que resultou em suas malas sendo usadas para transportar cocaína. Após as autoridades brasileiras esclarecerem o equívoco, as duas foram libertadas e retornaram ao Brasil.
No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo do Estado de São Paulo expressou preocupações com a proibição abrupta do uso de celulares nos aeroportos, alegando que muitos trabalhadores dependem dessa comunicação, especialmente em situações urgentes, como cuidar de filhos pequenos, familiares doentes ou mulheres grávidas. Eles pediram a liberação do uso de telefones celulares em todas as áreas dos aeroportos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está acompanhando a situação no Aeroporto de Guarulhos em resposta às preocupações levantadas pelo sindicato, para avaliar a implementação da proibição de celulares e suas implicações na segurança e comodidade dos passageiros e trabalhadores aeroportuários.
Já pensou em testar o serviço móvel de uma operadora antes de decidir se realiza a portabilidade numérica ou não? A TIM lançou um programa que permite que clientes de outras operadoras usem a sua rede como uma forma de teste antes de mudar de empresa.
O programa Test Drive da TIM busca possíveis clientes da operadora, que estão interessados nos serviços ofertados pela tele, para usar a rede por 30 dias. Ou seja, a iniciativa é ofertada apenas para as pessoas que ainda não são clientes TIM e está disponível em todas as cidades na qual possui presença. Infelizmente, a oferta não está disponível para quem possui linha pré-paga.
Outra limitação é que o Test Drive só poderá ser usado por quem possui um smartphone compatível com um cartão SIM eletrônico (eSIM), uma vez que a TIM utiliza o recurso para oferecer o programa. Com isso, não é necessário ter um SIM físico, vantagem para empresas, que perdem um cartão após 30 dias.
Como ativar o período de Test Drive
Durante os 30 dias de uso, o consumidor contará com 30 GB de franquia de internet, incluindo ligações locais e de longa distância nacional com o uso do 41 e SMS ilimitados. De acordo com site da operadora, os interessados devem fazer o seguinte procedimento.
Baixar o Meu TIM e aceitar as permissões. Se já tiver o aplicativo, seguir direto para o próximo passo;
Acessar o site de ativação do Test Drive;
Preencher o cadastro e aguardar a ativação do eSIM para aproveitar a rede TIM.
Importante ressaltar que, segundo a operadora, para poder testar a rede da TIM, o usuário precisa selecionar-lá como principal do smartphone, permitindo assim que seja usado como primeira opção. O regulamento do programa Test Drive pode ser conferido aqui.
Embora seja uma novidade no Brasil, a prática já é usada em outros países. Nos Estados Unidos, a companhia T-Mobile oferece um teste de 90 dias para possíveis clientes testarem a sua rede.
O Programa “Desenvolve PCD”, desenvolvido pela Oi, foi vencedor da categoria Representatividade do Prêmio “Diversidade em Prática 2023”, promovido pela Blend Edu/Diversidade S.A., que reconhece e compartilha boas práticas na construção de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. Mais de 240 práticas corporativas foram inscritas no prêmio e 40 delas, de 31 empresas, foram selecionadas como finalistas das oito categorias.
Destinado a universitários com deficiência, de diferentes áreas de formação, principalmente de tecnologia, a iniciativa da Oi promove o desenvolvimento acelerado dos profissionais, investe na construção de carreira dentro da companhia, além de fomentar a diversidade.
“O avanço da tecnologia tem permitido mudanças importantes na sociedade, garantindo mais qualidade de vida e acessibilidade para quem tem algum tipo de deficiência”, disse o diretor de Pessoas e Cultura da Oi, Marcos Mendes.
Marcos Mendes, Diretor de Pessoas e Cultura da Oi.
Realidade PCD no Brasil
Segundo dados do IBGE, há 17,2 milhões de pessoas com deficiência no país – entre deficiências física, visual, mental e auditiva –, número que representa quase 9% da população acima de dois anos.
Quem é a Blend Edu
A Blend Edu é uma empresa de tecnologia de recursos humanos (HRtech), especializada em diversidade e inclusão. As empresas vencedoras foram anunciadas durante o evento “Diversidade Em Prática Summit”, realizado no final de setembro.
Outras ações da Oi para promover a inclusão e diversidade
A Oi vem aprimorando constantemente seus processos internos para abrir suas portas à pluralidade de pessoas, ideias e comportamentos. A construção de um ambiente acolhedor a diferentes etnias, gêneros, orientações, culturas e religiões é fundamental.
Como parte de suas ações, a Oi investe em palestras, rodas de acolhimento, grupo multidisciplinar para definição de planos de ação, diversas escutas internas, trilhas de desenvolvimento e canais para denúncia de condutas inadequadas. Além disso, a companhia busca a representatividade sempre de forma transversal em seus conteúdos sobre todos os assuntos, considerando inclusive a interseccionalidade, e buscando um tom mais didático para um melhor entendimento.
Em 2022, a Oi lançou o Grupo Multifuncional de D&I (Diversidade e Inclusão) para trabalhar com maior detalhamento os aspectos da diversidade, inclusão, equidade e segurança no ambiente de trabalho. A intenção é que esses pilares estejam presentes não apenas em campanhas, mas no dia a dia da empresa.
O grupo se reúne mensalmente desde fevereiro do ano passado com 15 áreas da companhia para desenvolver campanhas de diversidade, representatividade e respeito às minorias, além de potencializar esforços e recursos em projetos prioritários.
Parte do programa de D&I da Oi diz respeito a fortalecer uma cultura de equidade de gênero. Em parceria com uma grande empresa de recursos humanos, a Oi desenvolveu o Programa “Liderança Feminina”, que convida gestoras de diversas áreas da companhia para uma jornada de autoconhecimento, aprendizado, troca e muita conexão ao longo do programa.
A Ligga (antiga Copel Telecom), anunciou que em novembro vai começar a ativação do sinal 5G na zona franca de Manaus, um dos principais polos industriais do país. Entretanto, a rede será de uso exclusivo de empresas do Distrito Industrial I. Para isso, a operadora pretende instalar 20 estações radiobase (ERBs) em postes de iluminação, cobrindo cerca de 400 companhias.
De acordo com a empresa, a tecnologia usada será a FWA (Fixed Wireless Access), que significa acesso fixo sem fio, na sigla em inglês. O sinal do 5G será irradiado a partir das ERBs instaladas nos postes de energia, e funcionará de modo semelhante a um modem de WiFi.
Segundo o diretor comercial da Ligga, Ricardo Montanher, a operadora já está em negociação dos primeiros contratos com as indústrias locais. “É um negócio de extrema importância. Primeiro por estarmos indo para uma região nova e com uma grande concentração de indústrias. Em segundo, pela expansão de uma tecnologia disruptiva, que é o 5G“, diz.
Devido a sua alta velocidade, baixa latência e capacidade de conectar vários dispositivos ao mesmo tempo, o 5G será de grande importância na automação dentro das fábricas, assim como em atividades de outros setores, como logística, agronegócio e infraestrutura.
Há cerca de um ano que a cidade de Manaus já conta com o sinal 5G ativado pelas operadoras TIM, Vivo e Claro, mas com foco na prestação do serviço para o uso da população. O diferente da Ligga é que sua rede é a FWA exclusiva, o que aumenta a segurança para empresas e diminui o risco de intermitência no sinal.
A empresa arrematou o lote do 3,5 GHz para atuar prioritariamente no segmento corporativo em São Paulo, Paraná e Região Norte. A iniciante no Distrito Industrial I conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
Durante sua participação no Futurecom 2023, evento ocorrido em São Paulo nesta terça-feira (03), o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que vai lançar até o final deste mês, uma portaria para estabelecer regras de qualidade e combater lacunas de cobertura no serviço de telefonia móvel. O “blitz da qualidade” vai buscar as áreas de sombra que comprometem os serviços móveis.
O ministro disse que a Secretaria de Telecomunicações está tratando junto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) uma portaria ministerial sobre essa política de forma a agilizar o acesso em áreas mal atendidas. “Serão blitzen junto com a Anatel e com as próprias operadoras, localizando as áreas de sombras, os vazios, os gaps, onde os serviços não estão sendo prestados com qualidade, onde há reclamações da população”, afirmou o ministro.
“Há um trabalho em andamento da Secretaria de Telecomunicações com a Anatel para que a gente possa, em parceria com as operadoras, construir uma política pública sobre a qualidade do serviço da telefonia móvel no País. Temos ouvido reclamações da qualidade e tenho certeza que não é interesse só do ministério, do governo ou da agência, mas também das operadoras prestarem um serviço de qualidade para manter o cliente fiel”, afirmou.
Filho explicou que vai estabelecer regras de qualidade em conjunto com a Anatel, assim como acompanhar, monitorar e fiscalizar as áreas de reclamações, contando que “com uma espécie de ‘blitz da qualidade’ da telefonia móvel”, “vai começar pelas capitais e depois avançar para as maiores cidades”. Inclusive, um dos primeiros locais a receber a maior atenção com a cobertura celular foi o Maranhão, estado pelo qual Juscelino Filho é deputado federal eleito.
“Queremos construir uma política pública para tratar da prestação e da qualidade do serviço da telefonia móvel no País, pois em algumas partes do Brasil temos ouvido reclamações. [Queremos] estabelecer regras de qualidade e beneficiar as operadoras que prestam serviços de qualidade”, apontou Juscelino.
Nessa mesma iniciativa, o ministro ainda afirmou que, em muitos casos, a resolução de problemas será a instalação de infraestrutura nova. “Isso tudo é investimento, e é nessa linha que a gente está trabalhando“, apontou.
Atualmente, a qualidade dos serviços de telecomunicações prestados pelas empresas é regida por regulamentos da Anatel, como Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações (o RQUAL). Em breve, será introduzida os selos de qualidade para as operadoras.
A Oi (OIBR4), que está em seu segundo processo de recuperação judicial, fechou o mês de julho de 2023 com uma geração de caixa líquida negativa de R$ 408 milhões, uma alta de 57% em relação ao mês anterior, que registrou R$ 260 milhões. De acordo com o portal Suno, as ações da empresa caíram 6,56% no Ibovespa nesta terça-feira (03), sendo contadas as R$ 0,57.
De janeiro a junho deste ano, a receita líquida das recuperandas apresentou redução, com exceção ao mês de abril de 2023, quando ocorreu um leve crescimento em relação a março. A margem bruta foi de 17% em janeiro de 2023 para 2% em junho, que, de acordo com a Oi, é resultado das variações do “Custo dos Produtos Vendidos”, proporcionalmente diferentes das variações da receita líquida.
Os investimentos da operadora de julho somaram R$ 76 milhões, enquanto os pagamentos totalizaram R$ 1,192 bilhão, resultando em um saldo final de caixa financeiro de R$ 2,5 bilhões para as empresas em processo de recuperação, de acordo com dados preliminares.
O resultado operacional, representado pela margem EBIT (lucro antes dos juros e tributos), variou de -18% em janeiro para 58% em junho de 2023, tendo registrado o menor porcentual em maio, com -69%, informou a Oi. Já a margem líquida seguiu padrão das variações observadas na margem EBIT, variando de -28% a 122% ao longo dos cinco primeiros meses do ano.
No primeiro semestre do ano, o valor da receita líquida superou o total de custos dos serviços/produtos, resultando em uma margem líquida de 9%. Descontando-se as despesas operacionais é atingido uma margem Ebit negativa de 3%.
Prejuízo no 2T23
No segundo trimestre de 2023, a Oi reportou um prejuízo de R$ 845 milhões. No mesmo período de 2022 (2T22), o prejuízo auferido pela empresa tinha sido de R$ 497 milhões, alta de 70% no 2T23. Já no primeiro trimestre, o prejuízo da Oi tinha sido de R$ 1,267 bilhão, redução de 33,4% em comparação ao trimestre anterior.
Contudo, a Oi afirmou que se trata de uma “rescisão unilateral” e está em desacordo com o combinado entre as empresas e prometeu avaliar “as medidas cabíveis para resguardar os seus direitos“, podendo até entrar com processo na Justiça.
Nesta terça-feira (03), a Nokia anunciou que foi a escolhida pela Jacto, multinacional brasileira de máquinas, soluções e serviços agrícolas, para implementar uma rede privativa sem fio, de nível industrial, 4.9G/LTE e 5G, a partir da solução “Nokia Modular Private Wireless”, líder de mercado, com 5G NSA. A rede será a primeira da América Latina para o setor de maquinário agrícola.
A rede privativa 5G será implementada na fábrica inteligente 5G que a Jacto está construindo na cidade de Pompéia, no interior do estado de São Paulo. A planta com 96.000 metros quadrados vai abrigar um sistema de pintura automatizado, com tecnologia de ponta, manuseio autônomo de veículos e um sistema de armazenamento automatizado. Ainda contará com um centro avançado de treinamento.
De acordo com a Nokia, a rede usará a faixa de 700 MHz para 4.9G/LTE e, a de 3,7 GHz, para 5G, e conectará toda a extensão da fábrica, com alta capacidade e latência ultrabaixa. A fábrica fica na unidade de Paulópolis (SP) e será inaugurada, já com a nova rede, em dezembro deste ano.
Fernando Gonçalves, Presidente da Jacto, explica que a rede Nokia foi a melhor proposta para atender o projeto da empresa.
“A unidade Paulópolis chega para atender ao mercado interno e externo com as linhas de produtos para pulverização, adubação, plantio, colheita de café e de cana-de-açúcar, além de agricultura de precisão, digital e veículos autônomos. Consultamos vários players do mercado de telecomunicações, e a Nokia foi a que apresentou a melhor proposta em termos de qualidade, robustez e escalabilidade do produto para atender o nosso projeto”.
A Nokia já implementou redes de missão crítica para mais de 2.200 clientes corporativos líderes nos segmentos de manufatura, saúde, transporte, energia, portos, webscale e setor público, por todo o mundo.
Marcelo Entreconti, Diretor da Nokia Enterprise para a América Latina, conta que “A manufatura agrícola tem impacto direto em nosso dia a dia, gerando imediatamente valor à sociedade. Na Nokia, valorizamos e sabemos do enorme potencial de transformação de projetos como este. Agradecemos à Jacto, líder em tecnologia para agricultura, pela confiança, e esperamos expandir ainda mais a nossa colaboração“.
Nesta terça-feira (03), a Vivo apresentou novidades em seu portfólio de planos Controle. Com um pacote dedicado à educação, a operadora lançou o Controle Educação, que inclui a assinatura do serviço Vivae, uma plataforma que oferece cursos livres e de curta duração, com foco em empregabilidade e dá acesso a vagas de emprego selecionadas conforme o perfil do usuário.
De acordo com a Vivo, o plano móvel Controle Educação oferece 10GB de internet por R$ 72,00 por mês. Com ele, o cliente poderá realizar teste de perfil para identificar os cursos ideais com base nas suas habilidades e preferências. Ao todo, são mais de 30 cursos exclusivos com certificado e conteúdo elaborado por especialistas nas áreas mais desejadas do mercado como Marketing Digital, Tecnologia, Empreendedorismo, entre outras.
A plataforma Vivae também emite certificados e tem ferramentas para criação de currículo. A operadora explica ainda que a ferramenta traz ainda outras funcionalidades que apoiam, por exemplo, a criação de currículo para se destacar nas vagas de emprego atualizadas diariamente, entre outras.
Ao contratar o plano Controle Educação, além dos 10GB de franquia de internet, o cliente ainda pode receber mais 3GB de bônus por usar a fatura digital e 5GB para quem vier da portabilidade. Importante ressaltar que o bônus de portabilidade é válido por 12 meses. O pacote engloba SMS e ligações ilimitadas e acesso ao programa Vivo Valoriza com descontos e benefícios exclusivos em produtos e serviços.
O plano também inclui acesso ilimitado (zero rating) aos aplicativos WhatsApp, Waze e Moovit, e acesso gratuito aos apps GoRead, Babbel, Vivo Pay, Skeelo, Hube Jornais e NBA (básico). Para ter acesso a outras plataformas, como Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), YouTube e TikTok, o cliente pode adicionar 10 GB dedicado às redes sociais, pelo valor adicional de R$ 5.
Expandindo sua cobertura para mais cidades brasileiras, a TIM anunciou a ativação do seu sinal 5G em três municípios de Goiás: Anápolis, Pirenópolis e Rio Quente. Com isso, a operadora passa a oferecer conectividade móvel de quinta geração em seis cidades goianas, uma vez que Goiânia, Caldas Novas e Aparecida de Goiás já contam com o serviço.
Com sua cobertura 5G nas novas cidades, a TIM amplia o seu alcance em importantes destinos turísticos de Goiás. Movimento que a operadora tem feito em outras cidades turísticas, como Angra dos Reis, Paraty, Nova Friburgo e Búzios, no Rio de Janeiro, e Ouro Preto, Uberaba e Sete Lagoas, em Minas Gerais.
No estado de Goiás, a tele está presente com 24 revendas, 7 lojas próprias e 3.112 pontos de recarga. A diretora da TIM Centro-Oeste e Norte, Graciela Berlezi, explica que “assim como a TIM vem fazendo em outros estados, fechamos um importante circuito turístico em Goiás”.
“A rota que envolve Pirenópolis, Rio Quente e Caldas Novas está entre as mais procuradas do estado pelos viajantes. São cidades onde a rede 5G pode impulsionar a economia local, sobretudo o turismo, principal fonte de renda desses municípios. Estamos promovendo um salto de qualidade de conectividade entre os moradores da cidade e milhões de turistas que visitam os três municípios anualmente”, diz Berlezi.
De acordo com a companhia, em Anápolis, a cobertura 5G começa em 119 bairros, que conta com uma revenda e 102 pontos de recarga. Considerada a segunda maior potência econômica do estado, em razão do seu grande potencial logístico que apoia polos locais de agricultura e farmacêutica. A cidade é cortada pelas rodovias federais BR-153, BR-060 e BR-414, pelas rodovias estaduais GO-222, GO-330, GO-437 e GO-560, além de ser o ponto inicial da Ferrovia Norte Sul.
“A chegada do 5G em Anápolis abre oportunidades para o investimento em tecnologia e inovação das grandes empresas que estão presentes no município. Com uma tecnologia muito mais rápida e segura, outros serviços podem ser desenvolvidos neste importante polo industrial para o estado“, afirma a diretora.
Lembrando que para acessar a rede 5G da TIM, não é necessário trocar de chip, sendo necessário apenas ter um dispositivo compatível com a tecnologia e estar dentro da área de cobertura.
O 5G chegou ao Brasil há mais de um ano e são muitos os desafios para a expansão da rede no país que tem proporção continental. Embora a Conexis afirme que a nova rede está tendo um crescimento mais rápido que o 4G, é válido apontar que nem mesmo a tecnologia anterior cobre todo o país. O site Minha Operadora entrevistou a Head de Global System Integrator LATAM da Palo Alto Networks, Alessandra Barea, que abordou os principais pontos de dificuldade de crescimento da rede móvel de quinta geração, tanto no Brasil, como na América Latina.
Há pontos positivos a serem considerados na implementação da rede 5G no Brasil, como esse levantado pela Conexis, bem como o Leilão 5G que é considerado modelo para outros países. Porém, há pessoas que reclamam que a nova rede deixa a desejar naquilo que promete, sem contar as tantas outras que não podem ter acesso por questões socioeconômicas.
O representante comercial Marcos Mota, que reside em Salvador, mas precisa viajar por diversos pontos do país, e portanto utiliza o serviço de telefonia móvel em várias regiões diferentes, tem um celular que possui acesso a nova rede móvel, porém ele se diz totalmente insatisfeito com a novidade. Ao Minha Operadora ele afirmou que sua “experiência é a pior possível. Onde chego que tem o 5G, ao invés de melhorar a velocidade, ela cai. Não consegue abrir as coisas. Trava e atrapalha. Não funciona de jeito nenhum!”
Mota ainda lamenta como está o uso do 5G no país e afirma que a nova internet móvel está longe de ser tudo o que foi prometido, de melhor velocidade:
“Infelizmente não é a propaganda que fizeram dizendo que melhoraria, que ficaria mais veloz. Não tenho boas experiências, muito pelo contrário”
Já no que diz respeito às dificuldades socioeconômicas, há o exemplo já citado no site, nesta matéria, onde uma moradora de Fortaleza conta que divide o celular com a mãe e só tem acesso a internet através do plano de internet fixa, que tem em casa.
Qual a influência do tamanho do país para atrapalhar o crescimento do 5G?
Segundo Alessandra, o tamanho do país é, de fato, um dos fatores que retardam o processo. A infraestrutura necessária para suportar o 5G em um país tão grande quanto o Brasil pode ser muito cara, exigindo a instalação de torres de transmissão e infraestrutura de fibra óptica em áreas rurais e remotas, o que demanda muito tanto do governo quanto das empresas em termos de economia e estrutura.
Alessandra acrescenta também que a rede 5G oferece velocidade significativamente mais altas e maior largura de banda em comparação com as gerações anteriores. Isso possibilita downloads e atualizações de aplicativos mais rápidos. No entanto, também significa que as vulnerabilidades de segurança podem ser exploradas mais rapidamente, tornando essencial que os desenvolvedores de aplicativos móveis garantam a implementação de medidas de segurança robustas.
“O progresso do 5G está ligado à demanda do consumidor e à oferta de dispositivos compatíveis com a tecnologia. À medida que mais dispositivos 5G se tornarem acessíveis à população, a implementação da tecnologia pode ser acelerada. Ainda estamos em uma fase inicial, mas podemos esperar que o 5G cresça no país nos próximos anos.”
Questões socioeconômicas também são um problema para o 5G no Brasil
Apesar do contexto geográfico, ainda há outro ponto significativo em relação à expansão do 5G no Brasil, que é o poder econômico das pessoas. Há poucos celulares habilitados, com preços populares. Portanto, fica complicado mais gente acessar a rede. Sobre isso, a Head de Global System Integrator LATAM da Palo Alto Networks, afirmou que a tendência é que com o passar do anos esse acesso seja barateado, ou seja, não será tão caro usar a rede móvel em smartphones.
“Conforme a modernização avança e mais regiões e pessoas têm acesso ao 5G, essa tecnologia se tornará menos cara. Por ora, a indústria de telecomunicações provavelmente se concentrará em fornecer a infraestrutura necessária juntamente com o governo para aumentar a acessibilidade e a acessibilidade ao 5G.”
E como lidar com a não entrega do potencial da rede?
O representante de vendas, Marcos Mota, citado no início da matéria, reclama justamente do que o 5G não entrega a ele como consumidor. A promessa sempre foi de uma rede mais veloz, que permite acesso cada vez mais rápidos e conexões mais estáveis, no entanto, ele não consegue ter acesso a nada disso.
Segundo Alessandra, para tirar proveito máximo do potencial do 5G, será necessário que os consumidores e as empresas se ajustem e incorporem essa tecnologia em suas atividades cotidianas. Isso pode envolver a atualização de dispositivos para suportar o 5G e a implementação de novas aplicações que aproveitem a alta velocidade e baixa latência proporcionadas por essa tecnologia.
“É preciso investir substancialmente em infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento, educação e conscientização pública para garantir uma implementação bem-sucedida e ampla do 5G. Políticas adequadas e incentivos também desempenharão um papel crucial na promoção da colaboração e na implementação eficaz desta tecnologia”.
Como esperar o 5G se o 4G ainda não cobre todo país?
Outro ponto importante que há de se mencionar é que no Brasil ainda há locais sem cobertura 4G. Ao ser questionada se esse fato é decisivo para a chegada do 5G a certas regiões, e consequentemente a ampliação da rede pelo país, Alessandra afirmou que realmente é um ponto que pode interferir, mas não é nada que atrapalhe de maneira substancial.
“A falta de cobertura 4G em determinadas regiões do Brasil pode influenciar o ritmo da implementação do 5G. No entanto, isso não necessariamente impede a chegada do 5G a longo prazo, especialmente à medida que a tecnologia amadurece e se torna mais versátil em termos de casos de uso e aplicações. Isso significa apenas que áreas que ainda não têm cobertura 4G podem não ser as principais prioridades para o lançamento inicial do 5G e podem atrasar a disponibilidade do 5G.”
Há pontos positivos para celebrar: o Leilão 5G é considerado modelo
E pensando nisso, fica o questionamento: como está o andamento da rede na porção mundial da América Latina? A representante da Palo Alto explica que alguns países latino-americanos lançaram serviços comerciais de 5G estando em diferentes estágios de implementação do 5G, e a infraestrutura tem se desenvolvido gradualmente.
Dados da Omdia mostram que até setembro de 2022, 7% dos latino-americanos já adotaram o 5G. De forma positiva, pense na quantidade de território a ser explorado no continente e na enorme oportunidade de desenvolver uma estratégia de segurança escalável para proteger marcas de celulares e seus usuários.
Para que se tenha uma noção global, também segundo a Omdia, há uma forte concentração de usuários do 5G na China, Japão e Estados Unidos. Portanto, a rede ainda tem muitos locais a nível mundial para poder conquistar.
Sobre Palo Alto Networks e Alessandra Barea
A Palo Alto Networks é uma empresa de tecnologia que fornece soluções de segurança cibernética de ponta para uma ampla gama de clientes em todo o mundo. Sua oferta inclui plataformas e serviços de segurança cibernética impulsionados por inteligência de ameaças de classe mundial e automação avançada. A empresa está empenhada em promover a segurança digital, seja por meio da implementação de soluções de Zero Trust Enterprise, da resposta a incidentes de segurança ou da colaboração com parceiros de destaque.
Já Alessandra é formada em Ciência da Computação pela UNINOVE e possui um MBA em administração de empresas pela FGV, além de um XBA em Administração de Empresas Exponencial pela Nova School of Business & Economics em Portugal.
Atualmente, ela ocupa o cargo de Head de Global System Integrator LATAM na Palo Alto Networks, onde desenvolve ecossistemas de parceiros tradicionais e cria novas rotas para o mercado. Com oito anos de experiência como gerente de produto e canal na CNT Brasil, Alessandra foi responsável por estabelecer uma nova unidade de negócios de valor agregado e executar a estratégia de desenvolvimento de parceiros, abrangendo áreas como marketing, vendas e capacitação. Antes disso, ela também atuou como gerente de canal na Quest Software e na Symantec por sete anos.