17/12/2025
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Metade das PMEs do mundo investem mais de US$ 1 milhão em serviços de nuvem

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Estudo revela que 53% das PMEs – Pequenas e Médias Empresas, em todo o mundo, com até 1.000 funcionários, agora investem mais de US$1,2 milhão anualmente em serviços de nuvem, representando um aumento de 38% em relação a dois anos atrás. Outro dado relevante é que, de acordo com o mais recente relatório anual “State of the Cloud” da Flexera, as PMEs estão se adaptando rapidamente à computação em nuvem

nuvem

É importante ressaltar que a pandemia teve um papel significativo nesse movimento. Com a necessidade de manter funcionários e data centers operando remotamente, 66% dos entrevistados relataram que a utilização da nuvem superou as expectativas iniciais. Além disso, menos de 11% das empresas dependem exclusivamente de um único provedor de serviços de nuvem, com 89% adotando uma abordagem multi-nuvem. Isso implica na combinação de diferentes serviços de nuvem para atender às necessidades específicas de suas operações, incluindo armazenamento de arquivos, software como serviço (SaaS) e execução de aplicativos empresariais.

Claudio Baumann, Diretor da Akamai Technologies para a América Latina, destaca que a revolução digital está remodelando a maneira como as pequenas e médias empresas operam. Essa transformação não se limita apenas à tecnologia, mas envolve a adaptação a um ambiente em que agilidade e inovação são essenciais. A computação em nuvem desempenha um papel crucial nessa jornada, fornecendo às PMEs as ferramentas necessárias para prosperar e se manterem competitivas.

“Essa transformação vai além da tecnologia; trata-se de se adaptar a um ambiente em que agilidade e inovação são fundamentais. A computação em nuvem é um habilitador essencial nessa jornada, oferecendo às PMEs as ferramentas de que precisam para prosperar.”

Segundo Baumann, há inúmeros pontos positivos dentro dessa pauta, mas dentro de um recorte de cinco tópicos ele cita os seguintes  benefícios da cloud computing para as empresas de pequeno e médio porte: 

  • Escalabilidade e flexibilidade: A computação em nuvem permite que PMEs dimensionem recursos de TI de acordo com suas necessidades, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado.
  • Economia de custos: A nuvem substitui o investimento em hardware caro pelo modelo de pagamento conforme o uso, resultando em economia e recursos financeiros disponíveis para outras áreas do negócio.
  • Segurança aprimorada: Funcionalidades avançadas de segurança na nuvem e a expertise de empresas especializadas protegem os ativos digitais das PMEs.
  • Continuidade dos negócios: Os serviços em nuvem garantem a continuidade operacional, evitando interrupções devido a desastres naturais ou incidentes cibernéticos.
  • Acesso a tecnologias avançadas: PMEs podem aproveitar tecnologias como IA, machine learning e IoT de forma acessível, aumentando sua vantagem competitiva.

Claudio afirma ainda que “a revolução digital não é apenas sobre tecnologia; é sobre agilidade e inovação. A computação em nuvem é um habilitador essencial que capacita as PMEs a prosperar em um ambiente de constante mudança.” 

Android 13 supera outras versões e se consolida como sistema operacional mais popular

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Há um pouco mais de um ano, a Google lançou o Android 13, e desde então, ele tem conquistado um amplo reconhecimento entre os usuários, tornando-se a versão mais popular do sistema operacional. De acordo com um estudo publicado por Mishaal Rahman, os dados mais recentes da empresa revelam que a adoção da versão 13 do Android aumentou de 15% para 22,4%.

android

Este aumento significativo colocou o Android 13 à frente do Android 11, que agora é a segunda versão mais utilizada, com uma fatia de mercado de 21,6%. Em terceiro lugar encontra-se a 10ª versão do sistema, que detém uma participação de 16,1%.

Quanto ao Android 12, que estava presente em 16,3% dos dispositivos móveis em junho, experimentou uma redução na sua utilização e agora está instalado em 15,8% dos aparelhos.

O ranking das versões mais utilizadas do Android é esse:

  • Android 13 – 22.4%
  • Android 12 – 15.8%
  • Android 11 – 21.6%
  • Android 10 – 16.1%
  • Android 9 – 10.5%
  • Android 8.1 – 5.4%
  • Android 8 – 1.9%
  • Android 7.1 – 1.3%
  • Android 7 – 1.3%
  • Android 6 – 1.9%
  • Android 5.1 – 1.2%
  • Android 5 – 0.2%
  • Android 4.4 – 0.4%

Apesar de já ter lançado o Android 14, o Google ainda não disse quantos telefones foram atualizados para o novo sistema. O novo Android tem coisas legais para telefones e tablets.

Um fato interessante e bem legal no novo Android é que você pode personalizar mais as telas do seu telefone. Isso significa que você pode mudar a aparência da tela de bloqueio e da tela inicial, deixando elas do jeito que você gosta.

Outra coisa importante é que o Android 14 deixa o seu telefone mais seguro. Ele mostra de um jeito mais fácil quais coisas os aplicativos podem fazer no seu telefone. Também tem uma tela de bloqueio mais segura com um PIN de seis números e novas animações quando você digita a senha.

Levantamento revela as fraudes mais comuns por meio da telefonia móvel

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As empresas e os clientes estão cada vez mais se comunicando através de dispositivos digitais, como smartphones e computadores, devido aos avanços tecnológicos. No entanto, esse aumento na comunicação digital traz consigo a preocupação com novos tipos de fraudes.

Segundo dados da Cybersecurity Ventures, em todo o mundo, os prejuízos causados por crimes cibernéticos devem atingir a impressionante marca de US$ 8 trilhões este ano. Um dos cenários de risco é o mercado de mensagens A2P, que se refere a mensagens de texto comerciais ou profissionais enviadas de um aplicativo de negócios para um usuário de celular.

Nesse contexto, segundo Giovanna Dominiquini, Líder Regional de Crescimento da Infobip, plataforma global de comunicação em nuvem, é importante que tanto as empresas quanto os consumidores estejam atentos aos principais desafios de segurança no universo móvel. Para enfrentar esses desafios, as operadoras de redes móveis e as empresas desempenham um papel crucial. Eles devem ajudar seus clientes a se conscientizarem sobre as ameaças de fraude no ambiente de mensagens, bem como sobre a importância da segurança e da privacidade.

“É papel das operadoras de redes móveis e empresas ajudarem na conscientização de seus clientes sobre as fraudes no ambiente de mensagens, segurança e privacidade para manutenção de um bom relacionamento”.

5 fraudes mais comuns que afetam os usuários móveis no ecossistema de mensagens

Existem diversos tipos de fraudes que podem atingir o consumidor comum, mas há algumas que mais presentes. entre elas se destacam as seguintes:

  1. Tráfego Inflacionado Artificialmente: Isso ocorre quando bots geram solicitações de PIN falsas, resultando em custos indevidos, beneficiando fraudadores financeiramente.
  1. Flubot: Um malware que se espalha por SMS, levando os usuários a clicarem em links fraudulentos que infectam seus dispositivos com software malicioso.
  1. Smishing: É o phishing por SMS, onde criminosos enviam mensagens de texto para enganar as pessoas e obter informações confidenciais.
  1. Rotas Cinzentas: São caminhos que contornam os sistemas de cobrança das operadoras de celular, prejudicando suas receitas e deixando os usuários vulneráveis a riscos de segurança e privacidade.
  1. Spam: Mensagens eletrônicas não solicitadas que podem conter conteúdo comercial, mas também são usadas por criminosos para ataques e roubo de dados, tanto por e-mail quanto por SMS.

Como se proteger

50% dos consumidores brasileiros classificam a fraude móvel como seu maior medo, de acordo com o relatório Brazilian Consumer Expectations of Mobile App Security de 2023 da Appdome. Para o cidadão em geral, fica o alerta. Conhecer as fraudes citadas acima, entender melhor esse universo facilita para se desviar de possíveis fraudes. 

Já as empresas de telefonia móvel devem fazer parcerias com empresas confiáveis que enviam mensagens e que usem tecnologia de proteção avançada em suas redes para proteger as mensagens de empresas para pessoas.

Outras coisas que podem ajudar são pedir por mudanças nas regras para permitir que as companhias usem ferramentas de análise de conteúdo para proteger as pessoas de possíveis fraudes. A análise de conteúdo é importante para tornar as mensagens mais seguras e ao mesmo tempo garantir a privacidade das pessoas.

Por fim, para as empresas, é recomendado o uso de provedores de mensagens que tenham conexões diretas com as empresas de telefonia, protegendo a segurança e a privacidade dos consumidores por meio de plataformas de comunicação estabelecidas com infraestrutura global. 

“É perceptível o aumento constante dos ataques cibernéticos. Novas fraudes surgem com mais frequência e os usuários estão cada vez mais propensos a terem seus dados roubados e a perderem dinheiro — algo que também afeta a reputação das empresas. Se atentar aos tipos de fraudes mais comuns e frequentes, equipa os clientes a não caírem em golpes”, finaliza Giovanna. 

Contra pirataria: Anatel multa pessoa física pela primeira vez

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Pela primeira vez a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, aplicou uma multa a uma pessoa que estava vendendo equipamentos que não tinham sido aprovados pela Agência. A multa foi de R$ 7,68 mil reais e foi dada porque essa pessoa estava vendendo receptores de sinal de TV clandestinos, chamados de TV boxes. A decisão foi tomada na última quinta-feira, 26, pelo Conselho Diretor da entidade.

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O conselheiro Alexandre Freire, que foi responsável por analisar o caso, lembrou que essa é uma infração grave. Ele também destacou a importância de tomar medidas para evitar que produtos não homologados pela Anatel sejam vendidos, já que eles podem ser usados para transmitir conteúdo protegido por direitos autorais ilegalmente. Isso afeta diversos setores da economia, como eventos esportivos e cinema, prejudicando os criadores e proprietários de conteúdo.

Ações de regulação ajudam na entrada do Brasil no OCDE

O conselheiro destacou que o Brasil tem se esforçado nos últimos anos para se tornar membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Essa organização realiza várias discussões importantes, como melhorias na forma como o governo funciona, transparência, relacionamento com cidadãos, empresas e organizações da sociedade civil, regulamentação (especialmente na economia digital) e muito mais.

Esses tópicos têm um significado estratégico, indo além das leis do nosso país. O objetivo não é apenas encontrar soluções que melhorem a vida das pessoas, mas também ajudar as instituições a alcançar essas soluções de maneira eficaz.

O conselheiro também mencionou que sua análise está relacionada aos Objetivos 10 e 16 da Agenda 2030 da ONU. Isso significa que garantir uma administração eficaz e justa ajuda a distribuir a renda de forma mais justa e reduzir as desigualdades econômicas e sociais, além de tratar todos os agentes do mercado de forma igualitária.

E nota onde divulgou a decisão de multa, a Anatel afirmou que a pirataria compromete o funcionamento regular dos mercados, promovendo uma competição injusta e predatória. Isso acontece quando produtos ilegais são vendidos, muitas vezes com apoio de organizações criminosas. Isso vai contra as metas globais de melhorar a regulamentação dos mercados financeiros e fortalecer as leis contra atividades ilegais, como o contrabando de armas e dinheiro.

No Brasil, a Anatel afirma que tem trabalhado ativamente com outras instituições para combater a pirataria. E a entidade explica também que essas ações não só protegem os consumidores, mas também ajudam a respeitar os direitos de propriedade intelectual.

Claro Fibra chega a Ijuí com banda larga de até 1 Giga

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Expandido seu serviço de internet banda larga e TV por assinatura, a Claro lança plano de 1 Gbps em Ijuí, município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a operadora, por meio de uma rede nova de fibra óptica, a Claro Fibra é instalada com Wi-Fi Plus, que garante uma melhor experiência de conexão e maior alcance dentro da sua casa.

Os consumidores ainda podem adquirir o Ponto Ultra, solução dedicada para a conexão de consoles de games, TV conectada e computador, que permite conectar dispositivos em diferentes cômodos da residência via cabo de rede, com a máxima performance de navegação.

A Claro Fibra chega na cidade para residências maiores e também estabelecimentos comerciais, inclusive com dois ou mais pisos, afirma a operadora, que é pioneira na oferta do Wi-Fi Mesh, solução que se molda de acordo com o tamanho do ambiente, ampliando a cobertura da internet. A tecnologia Mesh utiliza pontos de conexão espalhados pelos ambientes, formando uma espécie de teia potente, capaz de cobrir espaços mais amplos e interligar os dispositivos sem fio.

“A Claro está maior e mais completa e chega com todos os seus serviços em Ijuí. Com a ultravelocidade da Claro fibra, nossos clientes podem estudar, trabalhar, aproveitar os melhores conteúdos e ainda jogar online com a máxima performance”, afirma Marcelo Repetto, diretor regional da Claro.

O serviço de TV por assinatura, que reúne diferentes formas de assistir aos melhores conteúdos em uma só plataforma: a Claro tv+, já está disponível em Ijuí. O cliente poderá assistir em todas as telas e lugares, com acesso no formato que quiser: no app e no box.

O box Claro tv+ que integra todos os benefícios oferecidos pelo Claro tv+ e ainda dispõe de uma box tv da Claro via streaming, protegendo mais facilidade e conforto, já que o cliente pode levar a “caixinha” para qualquer ambiente. Além disso, tem a comodidade de receber o equipamento em casa e pode fazer a autoinstalação, conectando o device através do Wi-Fi da Claro Fibra ou de qualquer outra banda larga.

O box Claro tv+ integra aplicativos como Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay, Disney+, HBO Max, Telecine, Paramount+, Claro Video, Claro Música e outros, além de conteúdos on demand e canais ao vivo, com a facilidade de uma assinatura de um único pacote que inclui mais de 100 canais, como Globo, Discovery, GloboNews e ESPN, e mais de 50 mil conteúdos on demand.

Google afirma que lançará internet por fibra de 20 Gbps ainda este ano

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Na semana passada, o Google anunciou seu blog oficial, que vai começar a disponibilizar internet via fibra óptica com velocidades de até 20 Gbps até o final do ano. O serviço Google Fiber será oferecido como parte do programa “GFiber Labs”, inicialmente de forma experimental.

Segundo a big tech, o GFiber Labs, com internet de 20 Gigas e Wi-Fi 7 reunirá as tecnologias mais avançadas para oferecer aos clientes uma experiência de Internet doméstica inédita. A GFiber será um dos primeiros ISPs a implantar a tecnologia 25G PON da Nokia, que permitirá aos nossos clientes quebrar a barreira dos 10 Gig que limitava as arquiteturas existentes. O 25G PON da Nokia fornece velocidades de energia de até 10x com eficiência e sem exigir quaisquer alterações na fibra existente no solo.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com empresas como a Nokia para fazer avançar a nossa indústria. Através do GFiber Labs e de colaborações como esta, estamos construindo a base para a Internet de amanhã”, afirma a big tech em blog.

O serviço do Google promete entregar velocidade dez vezes mais rápida do que os planos de internet mais rápidos oferecidos no Brasil, que giram em torno dos 2 Gbps. Segundo recentes pesquisas, a velocidade média de internet fixa no Brasil, na cidade com os melhores resultados, gira em torno de 184 Mbps.

Além da excelente velocidade de download, as taxas de upload também seriam altas, uma vez que ficariam em 20 Gbps. Isso já acontece em planos existentes do Fiber, de 1 Gbps até 8 Gbps, mas não é tão comum no Brasil, segundo o Canal Tech.

Atualmente, o Fiber está disponível apenas nos Estados Unidos, em redes limitadas a cidades específicas de estados como Califórnia, Flórida, Texas, Washington e outras. No Kansas, os primeiros testes da internet de 20 Gbps já foram iniciados. Inclusive, e mpresa afirma que já tem clientes que usam 20 Gigas em ambientes organizacionais, como a University Missouri – Kansas City e da United Way do Condado de Utah.

O serviço da GFiber Labs estará inicialmente disponível como uma oferta de acesso antecipado para um pequeno grupo de clientes do GFiber em áreas selecionadas

Confira o vídeo completo do anúncio da internet fibra de 20 Gbps do Google abaixo (em inglês):

Brisanet abre mais de 700 vagas de emprego em todo o Nordeste

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Com o processo para implantação e início dos serviços do 5G em curso, o Grupo Brisanet pretende contratar mais de 700 pessoas entre os meses de novembro e dezembro, cujas vagas de emprego estão distribuídas em todos os estados do Nordeste. Os novos contratados farão parte dos mais de 7 mil funcionários da telecom.

Segundo a empresa, os principais cargos são voltados para promotor de vendas e operador de serviços de campo (instalador e reparador de telecomunicações). Já o maior número de vagas de emprego é para o Ceará, onde fica a sede da empresa. As demais vagas estão distribuídas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí e Maranhão.

Os profissionais interessados em participar do processo seletivo devem cadastrar o currículo na página da Brisanet, no Gupy, buscar a cidade e área de preferência e se candidatar às oportunidades disponíveis.

A Diretora de Pessoas do Grupo Brisanet, Simone Caixeta, explica que as vagas serão distribuídas num cronograma de contratações que acompanha o atual contexto de transformação da Companhia.

“A nossa empresa carrega um viés forte voltado para o desenvolvimento regional. Dessa forma, mais do que gerar empregos, nosso objetivo é oferecer oportunidades de crescimento pessoal e profissional para todas as pessoas que entram aqui. Queremos encontrar talentos que buscam acompanhar o ritmo de expansão e transformação da Brisanet, pois, além de telecom, somos agora uma operadora móvel que levará o 5G para todo o Nordeste e Centro-Oeste”, pontua a diretora.

Sobre a Brisanet

A empresa é sediada na cidade de Pereiro (CE) e atua como provedora de internet via fibra óptica, TV por assinatura, streaming de música, telefonia fixa e móvel. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a telecom é líder em market share de banda larga fixa na região Nordeste, onde atende a mais de 1,25 milhão de clientes em todos os 9 estados.

A empresa arrematou três lotes regionais de espectro de 3,5 GHz (Nordeste e Centro-Oeste) e 2,3 GHz (Nordeste) no leilão do 5G da Anatel. Em setembro deste ano, ativou o seu sinal e passou a atuar também como operadora móvel 4G/5G.

Contrato milionário da Starlink com o governo do Amazonas é alvo de investigação

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Um contrato de R$ 59 milhões para a aquisição de kits de internet da Starlink pelo governo do Amazonas está sendo investigado pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas do Amazonas. De acordo com a licitação, somente a empresa de satélites do Elon Musk atendia a demanda de conectar 1.600 escolas pelo período de um ano.

As suspeitas começaram quando o governo amazonense realizou uma licitação para conectar essas escolas, onde sete empresas se apresentaram interessadas. Neste caso, aquela que desse o menor lance, deveria ser a vencedora do leilão. Vale ressaltar que não havia preços de referência.

No pregão, ao dar o lance de R$ 59.251.200,00, que foi o terceiro menor, a Via Direta LTDA venceu a disputa, depois que Cristiane Maria Medeiros Mendonça LTDA e Sencinet Brasil Serviços de Telecomunicações LTDA, que ofereceram os menores valores foram desclassificadas, R$ 26.880.000,00 e R$ 45.120.000,00, respectivamente.

No primeiro caso, a empresa se retirou do certame, afirmando ter cometido um erro.

“Aconteceu um equívoco na fase de lances. Equivocadamente, por nervosismo, lançamos um número errado que tornou nossa proposta inexequível. Favor desconsiderar toda a minha proposta”, disse representante da empresa.

No segundo caso, o serviço licitado era dividido em três itens: a manutenção, a antena e o plano de dados, a Sencinet se recusou a reduzir o valor em 87% no terceiro item.

“Nosso preço global está no limite e entendemos que está dentro do orçamento global. Para reduzir o valor do item 3, seria necessário subir os valores dos demais itens. É importante ressaltar que não há contratação individual de cada item e todos compõem uma solução única”, frisou o representante da empresa.

Com isso, a Via Direta, apesar do preço R$ 14,1 milhões superior ao da Senciente, saiu vencedora do pregão. Entretanto, a empresa saiu vitoriosa, mesmo depois do pregoeiro perguntar se ele teria “interesse em negociar o lote 1″, e ter negado o desconto. “Não podemos reduzir porque conhecemos as peculiaridades da região, as dificuldades de acesso para instalação e manutenção do equipamento. Nós estamos no nosso limite”, alegou.

Segundo reportagem, o Estadão pede, desde o dia 6 de outubro, esclarecimentos ao governo do Amazonas sobre o porquê da exigência de desconto para uma das empresas e sobre o motivo de ter optado pela Via Direta, com preço maior. Não houve respostas. A licitação já teve a parte de testes do serviço concluída e está em fase de análise dos recursos.

Somente Starlink atende demanda da licitação

Conforme o edital do governo do Amazonas, somente a empresa de satélites é capaz de atender a velocidade de 200 megabits por segundo (mbps) e ainda uma latência máxima de 100 milissegundos (ms). Entretanto, outras empresas de satélite, nacionais e internacionais, afirmam que podem oferecer serviços com qualidade no Norte do Brasil e veem favorecimento para as poucas empresas autorizadas a revender Starlink.

Segundo o Estadão, o governo amazonense não se manifestou sobre o assunto. O empresário Ronaldo Tiradentes, representante da Via Direta, que revende a Starlink, diz desconhecer as investigações e que ofereceu o menor preço. A Space X, empresa que opera a rede de satélites Starlink, não se pronunciou.

No MP, tramita um procedimento administrativo sigiloso para “fiscalizar as políticas públicas relacionadas à educação e tecnologias digitais”. Procurado pela reportagem, o Ministério Público informou que “o processo está sob sigilo, impossibilitando detalhes”.

FIBRAv defende contribuição de 14% dos streamings para o Condecine

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Está em discussão no Congresso um projeto de lei (PL 1.994/2023), que regula o serviço de vídeo sob demanda e a cobrança de Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). Aproveitando essa discussão, a Frente da Indústria Brasileira do Audiovisual Independente (FIBRAv) busca alterar algumas regras dos serviços de streaming.

Conforme o projeto, seria recolhido 4% sobre o faturamento global dessas plataformas para o Condecine. Além de estabelecer cotas para filmes nacionais de até 10% do faturamento, sendo metade para produtoras independentes e 10% para conteúdos identitários.

Entretanto, para a FIBRAv, criada por 12 associações e sindicatos do setor, defende que a Condecine VoD, como vem sendo chamada a contribuição sobre o streaming, seja de 14% sobre a receita bruta anual das plataformas. A entidade ainda quer que desse total, 70% seja usado para abater a aquisição, por prazo determinado, de direitos de exibição de obras audiovisuais brasileiras independentes majoritariamente inéditas (realizadas por produtoras brasileiras independentes, ou seja, empresa que não seja controladora, controlada ou coligada a agentes relevantes, a exemplo de canais de radiodifusão).

Nesse caso, o licenciamento seria pela aquisição de obras já existentes, ou para novos filmes, séries e outros formatos de interesse dos serviços de streaming. Parte desse dinheiro seria direcionada para a compra de direitos autorais de produções nacionais que não são produzidas dessas plataformas no país.

A Condecine exerce um papel fundamental no setor audiovisual do Brasil, fomentando o crescimento e sustentabilidade da categoria. Todo o valor arrecadado abastece o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), sendo que 70¨% fica no setor e 30% pode ser usado pelo governo.

Sobre o Projeto de Lei

O PL 1.994/2023 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que explica que há um crescimento acelerado e consistente desses serviços, como Netflix e outros streamings, mas que não estão sujeitas às mesmas obrigações que a TV aberta e outros serviços por assinatura. Ele acredita que haverá o estímulo ao consumo de produções brasileiras, com priorização dos títulos nacionais nos mecanismos de busca e seleção oferecidos pela provedora.

O projeto também trata da regionalização da produção audiovisual brasileira, estipulando que o mínimo de 30% dos recursos destinados ao Fundo Setorial do Audiovisual sejam empregados em produções das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sem nenhuma surpresa, as plataformas vão de encontro com o PL, alegando que se for aprovado, o consumidor pode aguardar aumentos de ao menos 14%. Entretanto, esse argumento é invalidado pelo governo Lula, uma vez que essas empresas já atuam dessa forma e com forte regulação na Europa, e não tem afetado o preço das assinaturas.

Oi é nota ‘D’ em rating de probabilidade de inadimplência da Fitch; entenda

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Nesta segunda-feira (30), a Fitch, agência de classificação de risco, publicou sua classificação para a Oi (OIBR3), que está em seu segundo processo de recuperação judicial. A empresa foi classificada no rating de probabilidade de inadimplência (IDR) na escala “D” e “D(bra)”, onde um representa a longo prazo em moeda estrangeira e local, e o outro a longo prazo na rating nacional, respectivamente.

Ou seja, para a Fitch, há uma chance alta de inadimplência da Oi perante os credores. A agência afirmou as notas seniores sem garantia da Oi com vencimento em 2025 e as notas seniores com garantia de 2026 em ‘C’/’RR4’. Estas são as notas mais baixas possíveis em sua escala para classificação de crédito, informa.

“Os ratings refletem o processo de recuperação judicial da Oi, pedido em março de 2023 e em andamento. Desde então, a empresa não chegou a um acordo com seus credores. Assim que a companhia concluir a reestruturação de sua dívida e encerrar o processo de recuperação judicial, a Fitch reavaliará o perfil de crédito e atribuirá ratings com base na nova estrutura de capital”, diz a Fitch, no relatório.

Em nota, a empresa de avaliação e risco afirmou que o valor justo da dívida da Oi é de R$ 23,7 bilhões, enquanto o valor de face dos títulos é de R$ 35,3 bilhões. Ou seja, existe uma diferença de 32% entre o total da dívida e quanto ela efetivamente vale como passivo.

Segundo a Fitch, a liquidez da empresa é baixa, com R$ 2,5 bilhões no caixa para fazer frente a R$ 2 bilhões de vencimentos no curto prazo. A Oi trabalha para reestruturar a dívida, preservar o caixa e sustentar as atividades. Com isso tudo, fica mais caro para contrair empréstimos do que empresas em situação menos desafiadora. E a nota não deve ser elevada até que tele passe por esse momento.

Desde que iniciou o processo de recuperação judicial em março deste ano, a Oi resolveu a arbitragem com três compradores da sua unidade móvel, e recebeu pouco mais de R$ 800 milhões e da venda da SPE Torres 2 para o Grupo Highline por um valor bruto de R$ 905 milhões. Além disso, assinou um novo empréstimo DIP de US$ 300 milhões com o BTG Pactual, dando como garantia 95% de suas ações na V.tal.

Por causa do valor recebido da arbitragem, o valor do novo empréstimo DIP foi reduzido para US$ 200 milhões, recursos estes que serão utilizados para quitar antecipadamente o DIP anterior, mais juros incidentes e não pagos, além de taxas.

A Fitch estima para a Oi um Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) na ordem de R$ 1,2 bilhão – patamar alcançável no médio prazo. Outro ponto é a venda de ativos para amortizar a dívida. Na visão da agência, a participação da Oi na V.tal vale R$ 8 bilhões – bem abaixo do que a própria Oi estimou para o ativo em maio, que foi R$ 14,4 bilhões.