21/12/2025
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Anatel determina que Vivo celebre acordo de roaming em rodovias com a TIM

Por meio de despacho decisório da superintendência de Controle de Obrigações publicado nesta segunda-feira (17), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que a Vivo celebre um acordo de roaming com a TIM para cobertura de estradas até 3 de junho. O roaming deverá ser firmado nas rodovias SP310, SP333, SP326, SP351, SP 323, SPA 276/310, SPA 119/333 e SPA 147/333, BR-153/TO/GO, BR-414/GO e BR-080/GO e BR-116/RJ/SP e BR101/RJ/SP.

São trechos específicos de rodovias federais que estão sob a responsabilidade da TIM em decorrência do processo de licitação realizado por concessionárias de rodovias. Os trechos mais críticos são referentes ao “Lote Noroeste”, “Ecovias do Araguaia” e “CCR Rio-SP”, trechos em que a TIM foi a vencedora em licitações.

O roaming deve ser ativado até que seja aprovado pela Anatel o contrato de Exploração Industrial pretendido entre as duas operadoras. O superintendente, Gustavo Borges ainda determinou na decisão que as operadoras devem “enviar, bimestralmente, enquanto perdurar o roaming, relatório informando status dos acordos, avaliações de impactos nas redes, níveis de uso das redes por usuários visitantes, eventuais intercorrências e remédios adotados e outras informações que julgarem pertinentes“.

Além disso, as empresas devem “informar à Agência sobre todos os editais de rodovias (independentemente de terem participado da concorrência) que tratem de conectividade e atendimento a usuários visitantes“. A multa em caso de descumprimento da decisão é de R$ 150 mil.

O caso envolve uma demanda da TIM, que vinha encontrando dificuldades de celebrar os acordos de roaming com a Vivo. A operadora já havia assinado o contrato de roaming que permitiu a cobertura de 6.000km de rodovias, para os usuários das duas prestadoras, sendo 3.300 km abertos pela TIM para Claro e 2.700 km no sentido inverso.

De acordo com a Anatel, foi necessário a cautelar, uma vez que não há obrigações de compartilhamento em rodovias, seja em regulamento seja em cláusula de edital. Assinalou, contudo, que, para os municípios com menos de 30 mil habitantes, o roaming obrigatório já foi estabelecido.

O acordo de Exploração Industrial entre TIM e Vivo está em andamento, mas com demanda o compartilhamento de frequências, com a instalação de equipamentos próprios, é mais complexo e requer a análise caso a caso pela Anatel, e, por isso, mais demorado. Nesse caso, o roaming é o mais rápido para resolver o problema agora.

“A questão da cobertura em rodovias se torna cada vez mais importante na sociedade conectada. Para além de questões óbvias de segurança, são diversos recursos que a conectividade oferece, desde mapas a entretenimento e meios de pagamento, por exemplo. Não é à toa que a política pública, tanto de Telecomunicações, quanto da de Transportes, preza que as rodovias passem a ter a conectividade. Sob o ponto de vista social, portanto, não há dúvidas sobre essa importância”, analisa a área técnica da Anatel.

SescTV é integrado ao streaming da Soul TV que atua em 197 países

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Nesta segunda-feira (27), o SescTV passou a integrar a grade de canais da Soul TV, plataforma gratuita e interativa de canais de TV, que possui mais de 480 mil usuários em 197 países. O objetivo é ampliar uma programação com diversidade, uma vez que o SescTV traz uma gama de conteúdos, dando espaço para documentários, filmes, espetáculos, muita arte e reflexão.

Foto: Reprodução

O canal de televisão brasileiro conta com uma programação cultural com foco em documentários, apresentações musicais e debates nas áreas de teatro, dança, literatura, cinema, artes visuais, cultura regional e arquitetura.

Ricardo Godoy, CEO da Soul TV, fala da importância de integrar o canal de tv na grande da plataforma. “O SescTV tem conteúdos destinados a todos os públicos e busca estimular o pensamento crítico e nutrir a imaginação, tendo como objetivo levar o acesso de conteúdos culturais e inovação artística para toda sociedade, enriquecendo vidas através de experiências que ampliam horizontes, despertam emoções e promovem diálogos significativos na nossa sociedade“.

O SescTV busca democratizar o acesso de conteúdos e inovação artística, somando-se a modelos de ação cultural no âmbito socioeducativo. Destinado a todos os públicos, em diversas faixas etárias e estratos sociais, busca valorizar a reflexão por meio de expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir. A missão do SescTV é ser um potente recurso agregador à transformação social.

O SescTV pode ser assistido por meio de diversos suportes de mídia, incluindo vídeo sob demanda no site do canal, assim como em operadoras de TV por assinatura, em várias regiões do País. É um serviço gratuito e sem necessidade de cadastro.

Há mais de 20 anos no ar, o SescTV vem com a intenção de cada vez mais ficar próximo das novas tecnologias. “Esse é um importante passo para eles, pois cada vez mais o streaming tem angariado usuários no mundo. Você não precisa ter uma antena parabólica ou assinar canais a cabo, basta ter uma internet e acessar de qualquer lugar do mundo”, finaliza o CEO.

MCom quer usar verba do leilão 4G para ampliar acesso à telefonia e TV Digital

Na semana passada, em uma reunião com o Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram apresentadas propostas referente a oferta do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e a aquisição e a implantação de Estações de Televisão Digital em 158 localidades.

Os secretários de Comunicação Social Eletrônica, Wilson Diniz Wellisch, e de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Barros Tercius, apresentaram uma proposta que propõe o uso de da verba remanescente do edital do sinal do 4G da faixa de 700 Mhz, que conta com R$ 500 milhões. O projeto proposto iria implantar estações Rádio Base (ERB) para ofertar o serviço em localidades ainda não atendidas, com previsão de execução de 1 ano e em três fases.

No âmbito do novo programa Brasil Digital, a Secretaria de Comunicação Social Eletrônica propôs a aquisição e implantação de Estações de Televisão Digital em 158 localidades que ainda não dispõem de cobertura da programação da EBC e da Rede Legislativa.

A proposta é permitir com que as emissoras comerciais e educativas também possam usar a capacidade ociosa das infraestruturas implantadas para ampliar a diversidade da programação de TV aberta ofertada à população.

Também esteve presente na reunião, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, e o superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, Vinicius Caram. Foi apresentado ainda projeto para o desenvolvimento tecnológico do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre, a TV 3.0.

Programa Brasil Digital

Com o intuito de ampliar o alcance da radiodifusão estatal para cerca de 400 cidades, em junho, o Ministério das Comunicações deve abrir um chamamento para instituições públicas municipais que queiram receber equipamentos de transmissão de TV Digital em parceria com a Rede Nacional de Comunicação Pública e com a Rede Legislativa de Rádio e TV.

A ideia do Brasil Digital é ter parceiros municipais que tenham algum local para abrigar os equipamentos e que possam se responsabilizar pela sua manutenção, segundo Daniela Schetino, do Ministério das Comunicações.

De acordo com Octávio Pierranti, da Presidência da República, a meta é meta é dobrar o alcance da TV e triplicar o do rádio. Atualmente, a rede nacional alcança apenas 2.427 cidades no país, e a rede legislativa, 2.204.

“O que está se fazendo em relação à expansão da rede nacional de comunicação pública e da rede legislativa não encontra precedentes na nossa história. Em seis meses, desde que começou o nosso movimento na EBC, de estabelecimento de parcerias com universidades públicas e com institutos federais, o Ministério das Comunicações e a Anatel já consignaram mais de 100 canais novos”, disse.

Ministro do MCom defende taxar big techs para expandir 5G no país

Nesta segunda-feira (27), durante o evento “Os avanços e desafios do 5G”, realizado pela Editora Globo, na Cidade Nova, Centro do Rio, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, falou sobre a implementação do 5G no país e defendeu a contribuição das big techs para ampliar a tecnologia móvel no Brasil.

Foto: Kayo Sousa/MCom

Para o ministro, empresas como Google, Meta e Apple usam e são responsáveis por maior volume de tráfego das redes de telecomunicações, mas não têm uma contribuição ativa na infraestrutura. “A gente tem defendido que elas participem de forma mais efetiva, justamente porque estão presentes no dia a dia do Brasil, usando a infraestrutura e trafegando nas redes. Mas elas não contribuem em praticamente nada”, disse.

Juscelino Filho contou que há uma discussão dentro do governo para que as grandes empresas de tecnologias passem a integrar os investimentos em infraestrutura no intuito de expandir o 5G no país. Uma possibilidade é levar um projeto sobre esse tema ao Congresso Nacional. Ele ainda completa que pretende conversar com o chefe do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad.

“Estamos dialogando internamente no governo de como a gente vai apresentar uma proposta legislativa em relação a esse assunto”, disse o ministro.

O ministro também afirmou que tem procurado as empresas para dialogar sobre o assunto, destacando que se trata de uma discussão que acontece também em outros países, não apenas no Brasil. “Essa é uma discussão não só do Brasil, ela acontece em outros países, onde há vários projetos tramitando. A gente vem acompanhando como isso está evoluindo. Inclusive, estamos tentando buscar um diálogo com essas grandes empresas de tecnologia, para que elas, de alguma forma, compreendam a importância desta contribuição da parte delas”.

O assunto já foi mencionado anteriormente pelo ministro. Em fevereiro, Filho informou que o Ministério das Comunicações (MCom) está preparando proposta de um projeto de lei para tratar da taxação das big techs para o setor de telecomunicações.

Em coletiva de imprensa em abril, Juscelino Filho falou sobre o que as operadoras de telefonia estão chamando de “Fair share”, que é exatamente a contribuição das big techs nos investimentos feitos pelas empresas.

Entretanto, o ministro se colocou contra a modalidade proposta pelas teles. Ele afirmou que a taxação seria para investir na manutenção da infraestrutura de rede de conectividade do Brasil e não para o compartilhamento de receitas das plataformas digitais às prestadoras de telecom. Ou seja, seria criado um fundo setorial, como o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), para onde seria direcionado esse dinheiro, e aplicado em projetos de inclusão digital.

Vivo é condenada a indenizar consumidor por telemarketing abusivo

A Telefônica Brasil (Vivo) foi condenada pela Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cível a pagar uma indenização de R$ 2 mil por danos morais a um cliente pela prática de telemarketing abusivo. De acordo com a decisão que foi unânime, a operadora foi condenada por realizar ligações excessivas e práticas comerciais abusivas.

Segundo o processo, o autor da ação recebeu inúmeras ligações de telemarketing da Vivo, registrando em cerca de 50 dias o recebimento de 59 chamadas, muitas delas realizadas por robôs, que procuravam por uma pessoa desconhecida.

Na tentativa de interromper o contato excessivo, o consumidor recorreu à plataforma “Não Me Perturbe”, além de ter registrado solicitação junto a Vivo e tentar resolver o problema de forma administrativa, mas as ligações continuaram. Com a insistência das ligações, o mesmo entrou com ação contra a operadora, que além de pagar R$ 2 mil por danos morais, foi obrigada a cessar qualquer tipo de contato telefônico relacionado ao nome do autor.

No relatório da decisão, o magistrado explicou que a oferta de produtos e serviços por telemarketing não constitui, por si só, ilegalidade ou violação às normas de proteção ao consumidor. No entanto, além das ligações serem efetuadas por robôs e que procuravam por um terceiro desconhecido, “a insistência em importunar o autor com excessivas ligações em diversos horários e dias da semana configura prática comercial abusiva e uma clara violação à dignidade do consumidor, justificando a reparação por dano moral“.

Combate ao telemarketing abusivo

Essa é uma prática que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem tentado combater com uma série de iniciativas. A mais antiga é a plataforma “Não Me Pertube”, mas muitos alegam que não é efetiva. Outra ação é o bloqueio de números que efetuam disparo massivo de chamadas com duração de até 3 segundos.

Outra medida é o uso do prefixo 0303, que é obrigatório para telemarketing ativo, para identificar ligações de tal origem, dando a opção do consumidor atender ou não a chamada. No entanto, muitas empresas ainda não aderiram às regras. O mesmo código, em breve, deverá ser adotado também para as ligações de cobrança e doações.

Vivo comprará a Desktop? Possível interesse faz ações de provedora subirem

Nos últimos dias surgiu nos noticiários de que a Vivo está interessada em adquirir a Desktop para ampliar sua participação no mercado de banda larga. O possível interesse da operadora em adquirir a provedora paulista fez com que as ações da Desktop disparassem na Bolsa de Valores brasileira (B3).

Na segunda-feira (27), os papéis encerraram o pregão cotadas a R$ 16,22, uma alta de 2,2%. Já na sexta-feira (24), as ações da provedora subiram 15,5%. A movimentação chamou a atenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pediu explicação para a Desktop sobre as oscilações.

A resposta da provedoria paulista foi: “A administração da companhia entende que a oscilação verificada foi decorrente da divulgação da notícia veiculada hoje [24] no portal ‘NeoFeed’, sob o título ‘Vivo negocia compra de provedor de internet Desktop'”, justificou a provedora regional“, adicionando:”.

“A esse respeito, conforme comunicado ao mercado divulgado em 25 de agosto de 2023, a companhia esclarece que constantemente analisa oportunidades, visando ao desenvolvimento de suas atividades e à geração de valor. Contudo, esclarece-se que a companhia não definiu a realização, nem termos e condições de quaisquer potenciais operações”, completa.

Com isso, a Desktop garantiu que decida realizar qualquer operação relevante, o negócio será devidamente comunicado ao mercado e submetido às aprovações societárias competentes. A Desktop já deixou claro que gostaria de monetizar seus ativos de infraestrutura.

De acordo com o NeoFeed, quem notificou o potencial interesse da Vivo no negócio, informou que se trata de conversas antigas, sendo inclusive travadas há algum tempo. A dupla também estaria negociando um valor de aquisição com prêmio sobre o valor das ações da Desktop.

A aquisição do Desktop pela Vivo poderia render à operadora a liderança no mercado de banda larga de São Paulo, ultrapassando a Claro. Em março, a Claro possuía 4,45 milhões de assinantes paulistas (share de 30%), enquanto que a Vivo somava 4,32 milhões (participação de 29%).

Atualmente, a provedora paulista atua em 180 cidades do estado e atende 1 milhão de clientes ativos (ou 7% do share estadual), o que a coloca na posição de terceiro colocado em SP. As maiores bases da empresa estão nas cidades de Campinas, Sumaré, Hortolândia e Praia Grande.

Governo diz que crescimento do 5G é bom para inovação e melhoria da indústria

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O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou que a expansão do 5G no Brasil impulsiona a inovação e o crescimento na indústria nacional. Ele ressaltou o papel fundamental dessa tecnologia na transformação do setor, chamando-a de “revolucionária”.

Foto: Kayo Sousa.

Durante o seminário “Conectividade e o Futuro” no Rio de Janeiro, ele enfatizou que o 5G abre oportunidades para conectar e controlar dispositivos e sensores, possibilitando automação avançada e coleta de dados em tempo real para otimizar processos de produção.

“O 5G abre portas para uma série de novas oportunidades e possibilidades, se tornando essencial para suportar as necessidades das indústrias. Com a tecnologia, as fábricas podem conectar e controlar uma ampla gama de dispositivos e sensores de forma eficiente, permitindo a automação avançada e a coleta de dados em tempo real para otimizar processos de produção”.

No evento, o Ministro ressaltou a importância do 5G para todos os brasileiros, enfatizando seu potencial para melhorar serviços públicos e privados. Ele destacou que o 5G não só beneficia empresas e indústrias, mas também áreas como saúde, educação e agronegócio, prometendo melhorias significativas na vida das pessoas.

Além disso, ele mencionou a implementação de políticas públicas para entregar resultados aos cidadãos. O Ministro abriu o evento e participou do primeiro painel, onde discutiu com representantes da indústria de telecomunicações e da Confederação Nacional da Indústria sobre como o 5G possibilita sistemas de manufatura inteligente, promovendo uma produção mais flexível, personalizada e eficiente.

Juscelino Filho destacou que o 5G possibilita a implementação de realidade aumentada e virtual em ambientes industriais, promovendo treinamento imersivo, assistência remota e visualização de dados complexos. Isso pode aumentar a eficiência operacional e reduzir o tempo de inatividade, permitindo uma manutenção mais rápida e precisa.

Ele também ressaltou que o 5G melhora a eficiência da logística e da cadeia de suprimentos, permitindo o rastreamento em tempo real de produtos e otimizando rotas de entrega. Em suma, o 5G está revolucionando a indústria ao oferecer novas formas de aumentar a eficiência, reduzir custos e impulsionar a inovação.

No evento, ele anunciou que a partir de segunda-feira, 27, mais 236 cidades brasileiras terão acesso ao 5G, elevando o total para 4.134 municípios, onde residem cerca de 189 milhões de brasileiros, aproximadamente 88,6% da população do país.

Produção e Competitividade

No seminário, Rodrigo Pastl afirmou que o 5G pode aumentar as exportações brasileiras, melhorando a competitividade internacional e acessando novos mercados.

Marcos Ferrari, presidente da Conexis Brasil Digital, destacou o impacto econômico da tecnologia, que facilita a logística, reduz perdas e aumenta a produção, potencialmente resultando em melhores salários, maior renda per capita e melhor bem-estar social e econômico.

Segurança

No 2° painel do seminário, focado nos desafios das redes privativas na indústria, Hermano Barros Tercius, secretário de Telecomunicações, discutiu a segurança cibernética.

Ele mencionou a criação do Comitê Nacional de Segurança Cibernética e as ações da Anatel para garantir a segurança dos dispositivos por meio de regulamentações. Participaram também Atilio Rulli, da Huawei, e Vinicius Caram, da Anatel.

Atualização: WhatsApp amplia ferramenta de IA para o Brasil

O WhatsApp expandiu esta semana a disponibilidade de seu recurso de figurinhas geradas por inteligência artificial generativa para mais países, incluindo o Brasil. Anteriormente, a função estava disponível apenas em inglês, mas agora passou a aceitar comandos em outros idiomas, incluindo o português.

Essa expansão está sendo implementada gradualmente no aplicativo do WhatsApp, tanto para usuários de iOS quanto de Android. Quando o recurso está disponível para um usuário específico, ele recebe um aviso informando sobre a capacidade de criar figurinhas com IA. No entanto, não há um prazo definido para que todos os usuários tenham acesso a essa novidade.

O processo de geração de figurinhas por meio de inteligência artificial generativa permanece inalterado desde o lançamento original do recurso. Para acessar essa funcionalidade, o usuário precisa entrar na seção de adesivos de uma conversa e selecionar a opção “Usar IA”, que está localizada ao lado da opção “Criar”. Ao clicar nessa opção, uma janela é aberta, permitindo que o usuário escreva a descrição desejada para a figurinha. Com base nessa descrição, o sistema gera até quatro opções de figurinhas correspondentes.

O usuário tem a liberdade de repetir o processo quantas vezes desejar para refinar a figurinha de acordo com sua visão. Além disso, é possível enviar, editar e adicionar as figurinhas criadas à lista de favoritos para acesso rápido posteriormente.

É importante ressaltar que existem diretrizes para evitar a geração de conteúdo inapropriado. O WhatsApp tem políticas claras nesse sentido, e usuários que violarem essas políticas podem ser banidos do serviço. Essas medidas visam garantir que o recurso seja utilizado de forma responsável e respeitosa.

Uma outra atualização relevante diz respeito à funcionalidade de áudio nos Status do WhatsApp. Recentemente, foi divulgado pelo WABetaInfo que está sendo introduzida a capacidade de publicar áudios de até 1 minuto nos Status com a versão mais recente do aplicativo. Anteriormente, o limite para áudios nos Status era de 30 segundos. Essa alteração estava em fase de testes e agora está sendo implementada gradualmente para todos os usuários da versão estável do mensageiro.

Essa mudança proporcionará aos usuários a oportunidade de compartilhar mensagens de voz mais longas e detalhadas em seus Status, ampliando as possibilidades de expressão e comunicação através dessa mídia. É importante ressaltar que, assim como outras atualizações, essa também pode levar algum tempo para ser totalmente disponibilizada para todos os usuários, conforme o processo de implementação gradual adotado pelo WhatsApp.

Vale destacar também está sendo testada uma mudança que visa aumentar o limite de duração dos vídeos que podem ser publicados nos Status para até um minuto. Assim como no caso anterior das figurinhas com IA, não há um prazo estabelecido para que esse novo limite de mensagens de vídeo seja implementado para todos os usuários. Portanto, é recomendado manter o aplicativo atualizado e aguardar até que sua conta seja incluída na distribuição dessa atualização.

Serviço de mensagens por internet encerrará serviço em junho; confira

A VK, empresa russa que assumiu a gestão do serviço ICQ em 2010, divulgou na sexta-feira, 24 de maio, que o serviço será encerrado a partir de 26 de junho. Isso significa que o ICQ, um dos pioneiros em serviços de mensagens instantâneas, não estará mais disponível para uso após essa data.

Antes do WhatsApp, o ICQ foi um dos primeiros serviços de mensagens instantâneas, como o AOL Instant Messenger ou o MSN Messenger. Ele permitia conversas em tempo real e se destacava pelo alerta “Uh oh!” ao receber mensagens. Os usuários eram identificados por números para conexão, em vez de apelidos ou endereços de email.

Lançado em 1996 pela empresa israelense Mirabilis, o ICQ foi pioneiro no campo das mensagens instantâneas. Diferenciava-se por oferecer recursos incomuns na época, como o envio de SMS e a capacidade de enviar mensagens para pessoas offline. Seu nome é um jogo de letras em inglês, que significa “Eu procuro você”, refletindo sua função de conectar pessoas instantaneamente. Em 1998, o ICQ foi adquirido pela AOL (America Online), ampliando sua base de usuários e sua influência no cenário das comunicações online.

Em seu auge, o ICQ contava com 100 milhões de usuários registrados em 2001, destacando-se como uma das principais plataformas de mensagens instantâneas da época. Em 2010, a AOL vendeu o serviço para a Digital Sky Technologies, que também era proprietária da VK (anteriormente conhecida como Mail.ru), uma das maiores redes sociais da Rússia. Essa transação marcou uma mudança significativa na propriedade e direção do ICQ.

O ICQ foi amplamente utilizado no Brasil principalmente através de computadores. Os usuários precisavam baixar o programa ou instalá-lo a partir de um CD-ROM, conectar-se à internet e criar uma conta, recebendo assim um número de identificação exclusivo. Este número era fundamental para conectar-se com outros usuários, diferenciando-se de outros serviços que usavam apelidos ou endereços de email para essa finalidade.

Provedores de internet do RS buscam ajuda do Governo para reparar danos

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul desde o início de maio causaram problemas na internet em muitas áreas. Cerca de 6 mil quilômetros de cabos de fibra ótica foram danificados, afetando 149 municípios, o que representa 30% das cidades gaúchas. O setor está buscando apoio em Brasília para conseguir créditos de R$ 1,2 bilhão com condições vantajosas para reparar os danos.

A proposta visa normalizar a situação das pequenas prestadoras de serviços de internet no Rio Grande do Sul, que representam 53% do mercado local. O presidente da Associação dos Provedores de Serviços e Informações da Internet (InternetSul), Fábio Brada, busca sensibilizar o governo federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para utilizar os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que acumula cerca de R$ 50 bilhões.

A ideia é direcionar parte desses recursos para reconstruir a infraestrutura e o capital de giro das empresas gaúchas. Brada defende a criação de um mecanismo não-reembolsável para acesso emergencial aos fundos do Fust. Ele esteve em Brasília para discutir essa questão com autoridades e a bancada gaúcha.

A necessidade de melhorar as condições de pagamento de financiamentos é urgente. Há um pedido por linhas de crédito com um período de carência de 36 meses e um prazo de quitação de sete anos. Essas linhas de crédito devem ser disponibilizadas não apenas pelo BNDES, mas também por bancos e cooperativas. Há uma luta para que um fundo de ajuda não seja reembolsável, pois as empresas afetadas estão enfrentando dificuldades e precisam de apoio para manter empregos e compromissos essenciais.

Na semana passada, 612 mil conexões de banda larga fixa foram afetadas no Rio Grande do Sul, principalmente por pequenos e médios provedores, que representam 92% das conexões. Esses provedores ajudam a diversificar o mercado, mantendo preços competitivos devido à concorrência. Em muitas áreas do estado, eles são a única opção de banda larga fixa.

Por exemplo, segundo o diretor de Relações Institucionais da InternetSul Fabiano André Vergani, uma provedora em Canoas, com 2,5 mil clientes em um bairro afetado, não consegue restabelecer o serviço após a tragédia, levando empresas maiores a assumir contratos. Isso prejudica os pequenos provedores, que têm funcionários e equipamentos afetados pela situação, enfrentando desafios para manter a operação e os empregos.

Vergani ainda complementa que demora na resolução dos problemas enfrentados pelos provedores de internet do interior gaúcho está afetando negativamente o mercado, dificultando a formação de preços acessíveis para os consumidores. A presença de várias empresas de menor porte é essencial para manter a oferta diversificada, mas a demora em se recuperarem coloca empregos em risco e ameaça sua sobrevivência.

“Hoje, o Brasil consegue oferecer serviço de banda larga fixa acessível porque existem muitas empresas de menor porte que impendem a concentração da oferta nas grandes. Mas, a demora para que consigam se restabelecer coloca empregos em risco e dificulta que mantenham a sua base de clientes e sobrevivam no mercado.”

Provedores de internet do Interior gaúcho priorizam auxiliar empresas locais durante alagamentos recentes. Em Candelária, apenas um dos quatro provedores manteve operações, fornecendo conexão através de sua rede de fibra ótica após danos em outras rotas.

Essa solução improvisada beneficiou tanto clientes quanto não clientes, restabelecendo comunicação em residências afetadas. Além disso, a mesma rede também ajudou empresas de outras cidades da região, percorrendo estradas rurais para oferecer suporte.