17/12/2025
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Funttel libera linha de crédito de R$ 1,3 bilhão para BNDES e Finep

O Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) aprovou planos de aplicação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para financiar projetos de telecomunicações para os próximos três anos (2024, 2025 e 2026).

A soma de R$ 1,3 bilhão será divida por igual para os dois agentes financeiros do governo para inovação e compra de equipamentos desenvolvidos com tecnologia nacional até 2026. No caso, o BNDES e a Finep podem captar, cada um, R$ 158,4 milhões em 2024, R$ 250 milhões em 2025 e o mesmo valor em 2026.

Juscelino Filho, ministro das Comunicações, explica: “O Funttel é um grande apoio para projetos na área de tecnologia e inovação. São repasses que priorizam centros de pesquisa e conectividade. É importante para o governo federal apoiar a transformação digital no país”.

David Penha, presidente do Conselho Gestor do Funttel, conta que “As linhas de crédito do Funttel operadas pelo BNDES e pela Finep apoiam a inovação e a aquisição de equipamentos de telecomunicações desenvolvidos com tecnologia nacional”.

“Assim, contribuem para a expansão das redes de telecomunicações e para ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações”, afirmou David Penha.

Plano de Aplicação de Recursos (PAR)

De acordo com o Plano de Aplicação de Recursos (PAR) publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (05), os recursos poderão ser usados para apoio à inovação, para ampliação da capacidade produtiva de fabricantes de equipamentos de telecomunicações e para a aquisição de equipamentos de telecomunicações desenvolvidos com tecnologia nacional.

No caso do BNDES, a linha de crédito deve ser usada para: Plano de inovação de fornecedores e operadoras; Ampliação da capacidade produtividade de Bens e Serviços; Aquisição de Equipamentos produzidos ou desenvolvidos no Brasil; Aquisição, Comercialização e Exportação de Soluções de IoT.

Já o Finep, em apoio à inovação em semicondutores, IoT e sistemas para telecomunicações; Finep Inovacred apoio a novos produtos que ajudem no desenvolvimento de micro e pequena empresa; Finep Aquisição Inovadora Telecom para aquisição de produtos desenvolvidos no Brasil; Finep Inova Empresa, um mecanismo para M&A em telecom; Finep Startups, aceleração de startups.

Há dois anos no Brasil, rede 5G está presente em quase 600 municípios

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Neste sábado (06) que passou, a rede 5G completou 2 anos de operação no Brasil e já alcança 589 municípios. A cobertura da tecnologia de internet de alta velocidade superou as metas fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e atende cerca de 28 milhões de usuários.

Imagem: Freepik

Pelas regras da Anatel, as operadoras tinham até julho de 2025 para atender as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, mas essa população já está sendo atendida pelo 5G, onde há pelo menos uma operadora em operação. A Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e conectividade, aponta que as empresas além de cumprirem a meta de 2024, já anteciparam mais de 70% das metas para 2025.

A Anatel também estabeleceu que o 5G tem que chegar a todas as cidades com mais de 200 mil habitantes até julho de 2026. Em 2030, tem que estar disponível em todos os municípios urbanos brasileiros e em 75% das localidades rurais. A tecnologia começou a ser implementada no país em 2021, e desde então, as operadoras já investiram R$ 116 bilhões, segundo a Conexis.

A Conexis explica que ano passado, na mesma data, a rede era oferecida a pouco mais de 10 milhões de usuários em 150 cidades. De lá pra cá, houve o aumento de mais de 1 milhão de linhas por mês. Essa expansão se deve ao fato do leilão privilegiar os investimentos na instalação e expansão da tecnologia, em vez de concentrar-se apenas em quem pagaria o maior valor.

Embora esteja avançando e apresentando uma rápida expansão, o 5G ainda enfrenta questões legislativas que a impedem de chegar a mais brasileiros. Uma delas é a Lei Geral de Antenas, que se encontra desatualizada em vários municípios, impedindo que ou atrasando a instalação de mais antenas.

De acordo com o projeto Conecte 5G, apenas 501 municípios brasileiros têm leis de antenas alinhadas à Lei Geral de Antenas, menos de 10% das cidades do país estão em conformidade com a legislação federal. Para que o 5G continue avançando, é necessário a atualização da lei para que as operadoras possam manter a velocidade de expansão do sinal.

Para chegar ao seu potencial de entrega, o 5G precisa de cinco a dez vezes mais antenas que o 4G. Mas a vantagem é que a tecnologia usa antenas pequenas, que podem ser instaladas em postes e semáforos, sem interferir na paisagem urbana.

Membro do Conselho de Administração da TIM pede renúncia do cargo

A TIM (B3: TIMS3; NYSE: TIMB) informou aos seus acionistas, ao mercado em geral e a outras partes interessadas que um membro do Conselho de Administração pediu renúncia do cargo. Elisabetta Romano deixou a cadeira na última quinta-feira, 04.

No comunicado da operadora, eles informaram que a “Sra. Elisabetta Paola Romano apresentou à Companhia sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração, com efeitos a partir do dia 04 de julho de 2024”.

Por causa dessa reúncia o cargao ficará vago até uma próxima reunião oportuna para que haja uma nova escolha. Ou seja, o Conselho de Administração tratará da nomeação de um substituto para o cargo em um novo momento num futuro próximo.

No mesmo comunicado a TIM ainda agradeceu Elisabetta Romano ressaltando o comprometimento dela com a operadora durante o tempo dedicado ao trabalho no Conselho Administrativo da companhia. Além disso, ainda desejo sucesso para o futuro da carreira profissional.

“A TIM expressa seu agradecimento à Sra. Elisabetta Paola Romano pelo comprometimento e dedicação no desempenho de suas funções na Companhia e deseja-lhe sucesso em sua nova trajetória profissional.”

A companhia ainda avisou que manterá seus acionistas e o mercado em geral “devidamente informados sobre as atualizações relevantes relacionadas à sua liderança, nos termos da Resolução CVM nº 44 e da legislação aplicável.”

Vale ressaltar e relembrar que Elisabetta já assumiu o cargo de CEO da Sparkle, subsidiária responsável pelas áreas de atacado e prestação de serviços de TI da companhia. Isso aconteceu em 2020. Você pode ver detalhes aqui. Na ocasião, ela ficou no cargo deixado por Mario Di Mauro.

A executiva possui mais de trinta anos de experiência no setor de telecomunicações, TI e Mídia, com passagens pelas empresas Alcatel e Ericsson. Ela começouna Telecom Italia em 2018, no papel de diretora técnica (CTO). Em novembro de 2019, ela foi nomeada como chefe do escritório principal de inovação e parceria da companhia. Atualmente atuava na parte administrativa da companhia, até que pediu a renúncia do cargo.

Operadoras são notificadas por emaranhados de fios em postes

A administração municipal de São Sebastião do Paraíso enviou avisos oficiais às empresas de telecomunicações que são responsáveis pela manutenção da infraestrutura de cabos aéreos na cidade. Esses avisos foram motivados pela preocupação com a grande quantidade de cabos soltos e emaranhados nos postes. As empresas foram instruídas a realizar a limpeza e retirada dos fios dentro de um prazo de 30 dias a partir da notificação.

Os fios soltos nas ruas causaram acidentes preocupantes na cidade, incluindo uma mototaxista cuja perna ficou presa em um poste. Em depoimento ao Portal G1, Tairine Elias Pimenta destacou a falta de manutenção adequada e o risco constante para os motoristas.

“Graças a Deus eu tive a sorte de passar na minha perna, porque se fosse no pescoço eu não ia estar aqui hoje, entendeu? Eu não sou o primeiro caso, nem o segundo caso que já aconteceu aqui em Paraíso. A fiação é bem baixa, os caminhões passam e arrebentam, não tem manutenção direito e assim vai”.

A prefeitura afirma que enviou notificação para 17 companhias de telecomunicações depois da identificação de problemas com fios nos postes. Após isso é esperado, que mediante a legislação, as operadoras retirem todos os cabos que não são mais utilizados, ou seja, não são mais necessários para comunicação.

O descumprimento da lei acarreta em multa de R$ 500 a cada 12 horas de infração. Caso as empresas não removam os fios, o município pode rescindir o contrato com elas. O prefeito Marcelo Morais explicou que após notificação, as empresas têm 30 dias para regularizar o problema. Se não o fizerem, o município aplicará as sanções previstas na legislação em vigor.

“A gente faz a notificação e dá um prazo para a empresa de 30 dias para que ela regularize o problema que ela gerou. Se ela não regularizar o problema, o município vai, dentro da legislação que encaminhamos para o legislativo que foi aprovado, fazer as sanções necessárias para poder regularizar esse problema que tem acontecido no município. Já tem 10 dias que já foi corrida a notificação, faltam 20 dias para que elas resolvam os problemas antes que o município faça a ação necessária”.

A Cemig – Companhia de Energia de Minas Gerais comunicou que não recebeu notificação da prefeitura e que o município pediu informações para ajudar na criação de leis locais sobre fios e cabos soltos. A empresa destacou a existência de resoluções federais que regulam o compartilhamento e a infraestrutura desses fios, estabelecidas pela Aneel e Anatel.

TIM e Vivo são listadas como algumas das empresas mais inovadoras do Brasil

A MIT Technology Review Brasil divulgou uma lista que destaca as operadoras TIM e Vivo como algumas das empresas mais inovadoras do Brasil, conforme anunciado em 5 de julho. O estudo, denominado Innovative Workplaces 2024 e em sua terceira edição, avaliou mais de 2 mil empresas participantes.

A análise da capacidade de inovação dessas empresas foi baseada em quatro critérios principais: gestão, marketing, processos e produtos. Além disso, a plataforma conduziu entrevistas com executivos como parte do processo de avaliação.

Os setores das empresas são variados, há bancos, empresas de cosméticos, ramo alimentício e muitas outras. Veja a lista abaixo em ordem alfabética:

  • Alelo
  • Ambev
  • Boston Scientific
  • Bradesco Seguros S/A
  • Brasilprev
  • Generali
  • Gerdau
  • Grupo Boticário
  • iFood
  • Itaipu Binacional
  • Mobiup
  • NTT DATA
  • Oxygea Ventures
  • Petrobras
  • SAS Brasil
  • Teleperformance CRM
  • TIM
  • Vibra Energia
  • VLI
  • Vivo

Destacam-se principalmente os setores de tecnologia, telecomunicações, seguros, finanças e eletricidade.

A Vivo, operando como marca comercial da Telefónica no Brasil, foi reconhecida entre as 20 empresas brasileiras mais inovadoras pela segunda vez.

A TIM também entrou na lista pela primeira vez, marcando sua estreia nesta terceira edição nacional do estudo sobre locais de trabalho inovadores.

André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil e coordenador da pesquisa, observa que há padrões distintos entre as empresas que realmente incorporaram a inovação, o que as posiciona de maneira proeminente no cenário empresarial brasileiro. Essas empresas são constantemente focadas em reinventar seus modelos de negócios, buscando constantemente novas maneiras de melhorar e se adaptar às demandas do mercado.

“É possível observar que existem alguns padrões nas empresas que, de fato, incorporaram o processo de inovação e, por isso, ganham destaque no cenário brasileiro. São empresas que pensam a todo momento em maneiras de destruir e reconstruir seu próprio negócio.”

A MIT Technology Review Brasil classifica empresas com base no setor e tamanho, dividindo-as em grupos de inovação. Utilizam faixas de faturamento do BNDES para apuração. Em 2024, as notas para várias áreas incluem: Tomada de decisão com dados: 4,08 (+0,06 vs. 2023), Diversidade: 4,3 (+0,07), Gestão & Cultura: 4,49 (+0,08), Marketing & Vendas: 4,26 (-0,01%), Inovação aberta: 4,18 (+0,03), Processos: 3,99 (+0,10%), Produtos & Serviços: 4,39 (+0,10).

Segundo a coordenação do estudo, a pesquisa indica estabilidade nas práticas de inovação entre empresas bem estabelecidas, com índices mantendo-se consistentes ao longo do tempo.

“Apesar de vermos, constantemente, a lista ser atualizada, há uma estabilidade no avanço do processo de inovação, com os índices se mantendo praticamente estáveis. Isso demonstra que as empresas que têm o processo de inovação de alguma maneira estabelecido repetem as práticas, o que gera um contágio dessas ações”.

Amazon deve informações sobre transparência com lei de tecnologia

A Comissão Europeia solicitou à Amazon mais informações sobre as medidas que está adotando para cumprir a Lei de Serviços Digitais. A União Europeia destacou a necessidade de detalhes sobre a conformidade da Amazon com as regras de transparência dos sistemas de recomendação.

Segundo a UE, a Amazon deve compartilhar com o bloco econômico essas informações com detalhes para que sejam analisados diante de uma ótica de transparência:

“Em particular, a Amazon é solicitada a fornecer informações detalhadas sobre sua conformidade com as disposições relativas à transparência dos sistemas de recomendação (…)”.

A União Europeia anunciou que a Amazon deve fornecer todas as informações solicitadas até o dia 26 de julho. A data limite foi estabelecida para que a Amazon tenha tempo suficiente para reunir e enviar todos os dados necessários, permitindo que a UE possa realizar uma análise completa e precisa das informações fornecidas. Portanto, a companhia tem menos de um mês para colaborar com a solicitação da regulação do continente.

A legislação da União Europeia relacionada à tecnologia impõe obrigações adicionais às grandes empresas de tecnologia para que tomem medidas mais rigorosas contra conteúdos que sejam ilegais ou prejudiciais em suas plataformas. Algo parecido com o que Anatel tem buscado fazer com a própria Amazon e empresas semelhantes como Mercado Livre.

Em resposta, a Amazon afirmou estar revisando as solicitações da UE. Um porta-voz da empresa declarou que está revisando atentamente essa solicitação e colaborando estreitamente com a Comissão Europeia.

“Estamos analisando este pedido e trabalhando em estreita colaboração com a Comissão Europeia. A Amazon compartilha o objetivo da Comissão Europeia de criar um ambiente de compras seguro, previsível e confiável”.

Anatel defende a comunicação pública na defesa da democracia durante evento

Vinicius Caram, superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, representou a agência no II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas em Vitória, Espírito Santo, em 4 de julho.

No evento, que teve como tema “O papel da comunicação pública na defesa da democracia”, Caram palestrou sobre os três principais eixos: comunicação pública e cidadania, desafios na comunicação pública e gestão da comunicação pública.

O superintendente ressaltou a importância da Anatel na regulação e supervisão dos serviços de comunicação no Brasil, destacando seu papel essencial na democratização do acesso à informação e comunicação, fundamentais para uma sociedade democrática.

Caram ainda destacou que a comunicação pública é fundamental para democratizar a informação, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso igualitário às informações sobre ações do governo, serviços e políticas públicas, independentemente de sua classe social ou localização.

Ele ressaltou que essa comunicação é essencial para promover transparência e prestação de contas, fortalecendo a democracia. O representante da Anatel também mencionou dados da OCDE, que mostram uma forte correlação entre a eficácia da comunicação pública e a confiança dos cidadãos nas instituições em democracias consolidadas, sendo crucial para combater a desinformação e aumentar a confiança pública.

“Os dados estatísticos mostram que em países com democracias consolidadas há correlação extremamente forte com eficácia da comunicação pública e a confiança dos cidadãos nas instituições. São dados da OCDE onde a comunicação pública eficaz é essencial para combater a desinformação, promover a transparência e aumentar a confiança pública nas instituições governamentais”. 

A Anatel, ao repercurtir o evento destacou que apoia ações contra desinformação e “fake news”, participa das discussões sobre regulação de plataformas digitais e garante o uso adequado de novas tecnologias como a Inteligência Artificial, assegurando segurança, confiança, acesso democrático, competitividade justa, transparência e privacidade no ecossistema digital. Vale ressaltar também que a agência tem buscado ser o órgão regulador da regulação de mídias digitais, mas não nenhuma confirmação sobre isso até o momento.

Motorola supera Apple e retoma vice-liderança no mercado de celulares no Brasil

Em mais uma reviravolta, a Motorola retomou a vice-liderança no mercado brasileiro de smartphones e deixou a Apple para trás. De acordo com dados da Statcounter, com fechamento em junho deste ano, com um aumento superior a 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado, a empresa conquistou a segunda posição obtendo 18,81% de participação de mercado.

Imagem: ProtegeCell

A fabricante do iPhone perdeu fatia de mercado durante os últimos 12 meses, e tem atualmente 17,8% de market share em território nacional. Em sua cola está a Xiaomi, que escalou seus 15,62% de participação, impulsionada pelos lançamentos do Redmi 13C 5G e Redmi A3.

A Motorola não lançou muitos modelos de smartphone este ano, mas os seus lançamentos têm intensificado as vendas. A empresa retornou a vice-liderança após a estreia dos modelos Edge 50 Fusion, Edge 50 Pro e Edge 50 Ultra, que competem com os intermediários da Samsung. Além disso, aparelhos premium da marca “passaram a ser mais considerados” pelos consumidores.

A líder do mercado continua sendo a Samsung, abocanhando 35,59% do mercado brasileiro. Mesmo liderando, a marca apresentou decréscimo de um ponto percentual em relação a junho de 2023, quando ela estava com 36,66% de market share.

Enquanto algumas empresas colocam seus smartphones em foco, a Apple tem concentrado seus esforços em notebooks e tablets, postergando novidades em smartphones para o segundo semestre, quando é esperada a chegada do iPhone 16 e 16 Pro.

Confira o ranking:

  • Samsung: 35,66%
  • Motorola: 18,85%
  • Apple: 17,32%
  • Xiaomi: 15,65%
  • Desconhecida: 8,64% (sem identificação)
  • LG: 1,67%
  • ASUS – 0,41
  • Realme – 0,41%
  • Infinix – 0,28%
  • Nokia – 0,21%

Vale ressaltar que a disputa entre Apple e Motorola pela vice-liderança pode continuar acirrada, uma vez que as estimativas da Statcounter são baseadas em tráfego web e podem não ser totalmente exatas.

Anatel manda operadoras bloquearem sites de apostas sem licença da Loterj

Nesta semana, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, atendendo parcialmente um pedido da Loterj – Loteria do Estado do Rio de Janeiro, recomendou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumpra uma determinação da Jusitça Federal para analisar a legitimidade de operação de 115 sites de apostas de quota fixa no estado do Rio de Janeiro.

Atendendo a determinação do TRF da 1ª região, a Anatel notificou as empresas autorizadas do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) que prestam serviços no Estado do Rio de Janeiro, a bloquearem as URLs dos sites de apostas que não possuem autorização da Loterj.

A decisão do TRF foi proferida pelo relator do caso, desembargador Federal Pablo Zuniga Dourado, decorrente a um recurso da Loterj contra a decisão da 13ª vara Federal do Distrito Federal, que havia negado um pedido de tutela cautelar antecedente.

De acordo com a Loterj, que realizou a verificação da legitimidade operacional de 115 sites de apostas esportivas e jogos online, afirmou que nenhuma delas possui tal “legitimidade operacional por não ter autorização do Estado do Rio de Janeiro e/ou da União Federal” e estão em desacordo com as normas estaduais.

“Nesse contexto, a insurgência da agravante, como autarquia encarregada da fiscalização dos serviços públicos de loteria do Estado do Rio de Janeiro, não extrapola a competência administrativa/executiva do Estado-membro para a exploração e regulamentação de serviços lotéricos no seu território, a despeito de a matéria ter sido legislada pela União, o que não poderia ser diferente, a teor do art. 22, XX, da CF”, afirma o TRF da 1ª região destacando a lei 14.790/23.

No despacho, o desembargador Pablo Zuniga Dourado deferiu o pleito da Loterj e autorizou a Anatel a promover a verificação da legitimidade operacional das empresas apontadas pela autarquia fluminense “e em caso negativo, tomar as providências cabíveis, nos limites do Estado do Rio de Janeiro, para determinar a suspensão das atividades de loteria de apostas de quota fixa que estiverem em desacordo com a legislação aplicada à espécie”.

Junto com a Loterj, a Anatel verificou que nenhum dos 115 sites estão licenciados e autorizados a operar no Rio de Janeiro. Na nova lista, outros 118 sites encontram-se da mesma forma, chegando a um total de 233 url’s.

Mais de 23 milhões de brasileiros consomem streaming, aponta pesquisa

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Os serviços de streaming já fazem parte da rotina da maior parte da rotina da população do Brasil. De acordo com uma pesquisa da Serasa Experian, de uma base de 186,4 milhões de CPFs, aproximadamente 23,8 milhões de brasileiros são consumidores de plataformas online de transmissão de conteúdo em áudio e vídeo, representando 12,8% dessa base.

A pesquisa aponta que a maioria dos consumidores que consomem streaming está entre 34 e 43 anos (28,4%), 50,4% são homens, e a maior concentração está nas regiões Sudeste e Sul. Em relação à faixa de renda, 41,7% dos consumidores ganham entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil mensais, e se concentram na classe AB (70,5%).

Além disso, mostra ainda que 34,3% dos consumidores de streaming no país têm Score de Crédito acima de 751, indicando que são bons pagadores e que podem aproveitar as melhores condições de empréstimos e financiamentos do mercado.

A Diretora de Marketing Services da Serasa Experian, Isabela Torres, explica: “A ascensão dos serviços de streaming no Brasil reflete uma mudança cultural significativa, onde a conveniência e a personalização do conteúdo são altamente valorizadas. Entender o comportamento desses consumidores permite ao mercado direcionar campanhas de vendas e marketing de forma mais eficaz”.

Outro dado trazido pela Serasa foi que do total de consumidores de streaming no país, 93,8% tendem a realizar compras online, enquanto 67,9% consomem TV por assinatura e 70,9% têm características de viajantes.

“Esse dado é um indicativo claro da convergência entre entretenimento digital e o comércio eletrônico no Brasil. É importante entender a afinidade de um perfil específico com outras tendências para delinear estratégias de marketing digital com insights valiosos para a personalização de conteúdo e ofertas, aumentando assim a relevância e eficácia das campanhas digitais”, elucida Isabela.

Metodologia

A Serasa Experian, é um datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, e para a pesquisa “Perfil dos Consumidores de Streaming no Brasil”, fez uso combinado de inteligência analítica com o ecossistema de seu big data, por meio do Polis, solução da Datatech voltada para o mercado de marketing que gera insights e possibilita o estudo e segmentação de audiências a partir de filtros exclusivos.

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e perfis de consumidores de serviços de streaming foi usada para a segmentação do público. A empresa reforça que o estudo foi realizado em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).