Nesta quarta-feira (18), a Vivo comemorou 25 anos na B3, bolsa de valores brasileira, em um evento realizado na Bolsa brasileira, em São Paulo. ”A Vivo é a maior empresa de telecomunicações do país, com o maior número de investidores”, celebrou o CEO, Christian Gebara, que junto com outros executivos, acionou o tradicional “toque de campainha” para marcar a conquista.
Foto: Karen Lemos – Terra
“A principal celebração é do Brasil. Os grandes investimentos realizados pela B3 no setor, reiterado pela Vivo, revolucionaram as telecomunicações do País, tornando-a mais acessível”, pontuou Gebara em discurso.
Durante seu discurso, Gebara destacou o início da história da operadora no mercado de capitais em 1998, quando adquiriu a companhia de telefonia fixa de São Paulo, a companhia estatal de telecomunicações do sistema Telebrás, a Telesp, afirmando que desde então já investiu R$ 530 bilhões (entre Capex e aquisições) no mercado brasileiro e atraiu mais de 1,7 milhão de acionistas.
O atrativo para o grande número de pequenos acionistas pelas ações da Vivo, o executivo atribuiu a política de distribuição quase integral de seu lucro sob a forma de dividendos e JCP (juros sobre capital próprio).
“Inicialmente, oferecíamos apenas a telefonia fixa no Estado de São Paulo. Hoje, esse serviço é menos relevante para o nosso negócio, que teve de se adaptar, de forma radical, para acompanhar todas as inovações tecnológicas ao longo desses 25 anos”, disse.
Gebara afirma que a operadora planeja ampliar ainda mais o papel de fornecedora de serviços digitais para os próximos 25 anos, e não apenas como operadora de conectividade. “Nosso legado para o futuro é cada vez mais atuar como uma empresa de tecnologia. Apesar de o Brasil ser apontado como o país que mais consome internet, muitos brasileiros ainda não conseguem usar o serviço”, afirmou.
Para além do serviço de telefonia, a operadora está buscando investimento em novas áreas. O presidente da empresa recordou quando a Vivo ofereceu a primeira cobertura de 3G e 4G no país.
“A confiança dos nossos clientes fizeram com que nos tornássemos a maior companhia de telecomunicações do Brasil e uma das maiores, em quantidade de clientes, com 112 milhões de acessos à operação móvel”, pontou.
Ainda destacou a maior rede de fibra da América Latina, chegando em 24,7 milhões de casas. Gebara falou que a empresa mantém a meta de chegar, no final do próximo ano, com 29 milhões de casas atendidas por sua rede de banda larga.
Além disso, o executivo revelou que a operadora não pretende mais construir rede própria de banda larga fixa para expandir os serviços, depois que concluir o cabeamento das 29 milhões de residências. “Existem outras redes de fibra neutra que podemos usar”, afirmou.
Nesta terça-feira (17), a SKY anunciou a chegada de seu serviço de banda larga por fibra óptica em algumas capitais e regiões metropolitanas do país. Para isso, a empresa irá utilizar as redes neutras da I-Systems. Com essa expansão, a SKY Fibra chegará nos grandes centros urbanos, uma vez que hoje tem presença em regiões mais distantes das capitais estaduais.
Com o acordo com a I-Systems, a operadora de TV por assinatura vai começar a oferta do serviço em Brasília e São Paulo, mas com previsão de expansão para outras 26 cidades.
A SKY explica que com o uso de uma rede neutra, ela irá expandir o seu serviço de internet via fibra para todas as capitais brasileiras. Brasília é a primeira capital na qual o serviço foi disponibilizado e os interessados já podem contratar os planos.
A SKY Fibra também será disponibilizada na capital paulista, além de cidades da região metropolitana de São Paulo (Guarulhos, Diadema, Poá, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mauá, Taboão da Serra e Suzano). Limeira, no interior paulista, também terá cobertura. Vale lembrar que em Sçao Paulo, a TIM também oferta banda larga via fibra óptica por meio da rede ds I-System, com quem também tem contrato.
Segundo nota da empresa, como parte do plano de expansão do serviço de banda larga fixa, a contratação da rede neutra da I-Systems se deve ao fato da presença da infraestrutura na Grande São Paulo.
“A parceria com a I-Systems faz parte da estratégia da SKY e da VRIO, holding da operadora, de avançar com a cobertura de oferta do serviço de fibra óptica, o que aumenta a proposta de valor dos produtos oferecidos aos clientes e visa diminuir a brecha digital no Brasil e na América Latina”, afirma Rodrigo Fernandes, diretor de Banda Larga da companhia, em comunicado.
Os planos que a SKY pretende praticar incluem opções de pacotes 200 Mbps, 400 Mbps e 600 Mbps, com valores promocionais de R$ 79,90, R$ 89,90 e R$ 119,90, respectivamente. O serviço também pode ser contratado com a DGO, plataforma online de TV ao vivo e streaming. Neste caso, os valores mensais são de R$ 139,80 (400 Mbps) e R$ 159,80 (600 Mbps) nos 12 primeiros meses.
Nesta semana, a Oi lança uma campanha publicitária exclusivamente voltada para o público da região Nordeste, reforçando o funcionamento da empresa e de que está cada vez mais concentrada em oferecer a melhor fibra do mercado.
Com elementos visuais típicos das regiões em que estão sendo veiculados, e um jeito de falar característico de cada estado, a campanha, produzida pela Acesso Comunicação, traz o influenciador Max Petterson como o principal nome nas peças publicitárias.
A campanha será espalhada em mobiliário urbano, outdoors e ônibus circulando pelas cidades, e irá explorar a mensagem “Quem prova aprova”, falando dos atributos da fibra óptica da Oi, que está disponível em todos os estados do Nordeste.
“Mermão, meu fí, internet rocheada tá é aqui” e “Tá com pressa, vai de Oi Fibra que é vuado” são algumas das expressões usadas pela empresa para se aproximar cada vez mais do público nordestino, mostrando que a internet por fibra da Oi garante a melhor experiência para o cliente em velocidade e estabilidade. A ideia é criar conexões emocionais com os clientes e assim se diferenciar da concorrência.
“Toda a campanha vai trazer para o público nordestino um sentimento de pertencimento e acolhimento, proporcionando uma conexão afetiva das pessoas com a nossa marca”, explica Lívia Marquez, diretora de Comunicação e Mídia da Oi.
De acordo com a empresa, a campanha ainda usa e abusa das fake news de forma muito bem-humorada para mostrar que a Oi continua investindo em sua operação de fibra óptica no Nordeste. Influenciadores locais vão usar suas redes sociais para falar ao público que o baião-de-dois, a carne-de-sol, e o forró não têm origem na cultura nordestina. Fakenews, claro. Tão fake quanto dizer que a Oi fechou. “Você sabia disso? Foram os Incas, há mais de 2 mil anos, nos Andes, que fizeram a mistura perfeita de arroz com feijão, e a receita original levava queijo de Lhama.”, diz um influenciador. Depois de uma pausa, ele continua: “ O baião de dois é todo nosso, é nordestino indo e voltando. E a Oi não acabou nem vai acabar. Ela mudou para se tornar a internet mais rápida, joiada e pai d’égua do Nordeste!”, completa, cheio de verdade.
“Diante de um cenário de transformação que a companhia vem enfrentando nos últimos anos, que inclui a venda da operação da telefonia móvel para focarmos totalmente na fibra, a nova campanha reforça que a empresa está voltada para seu principal produto, que é a fibra, e segue combatendo as fake news de que a Oi não está operando mais. Tudo isso de forma divertida, assegurando que esse papo de que a Oi fechou não passa de “lorota”, como dizem nossas peças publicitárias”, diz Lívia Marquez.
Israel está atualmente em processo de negociação com a SpaceX, empresa de tecnologia espacial de Elon Musk, para implementar o serviço de internet via satélite conhecido como Starlink em comunidades localizadas próximas à zona de conflito com o grupo Hamas.
A informação foi divulgada publicamente em 17 de outubro pelo Ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, por meio da plataforma X, que é uma referência ao antigo Twitter, que também é uma empresa do milionário Elon Musk.
É relevante destacar que o serviço Starlink ainda não está disponível em Israel, e essa iniciativa marcaria a primeira introdução desse serviço no país. A intenção por trás desse plano é melhorar as comunicações durante conflitos, especialmente fazendo uso de terminais de comunicação fornecidos pela SpaceX.
A ideia é proporcionar uma conexão à Internet de banda larga mais ampla em Israel. O Ministro Karhi explicou que o Ministério das Comunicações de Israel está trabalhando para adquirir esses dispositivos de satélite, visando beneficiar os conselhos regionais e líderes comunitários em assentamentos localizados nas zonas de conflito.
A divulgação dessa iniciativa ocorreu aproximadamente uma semana após um ataque liderado por extremistas do Hamas em Israel, que foi seguido por vários dias de retaliação em Gaza. Até o momento, o governo israelense não especificou quando o serviço Starlink será efetivamente implementado, e não há indicações de que o conflito entre Israel e o Hamas será resolvido a curto prazo. A ideia por trás dessa parceria é melhorar as comunicações e proporcionar um acesso mais amplo à internet durante períodos de conflito na região.
Vale lembrar que esse não é o primeiro caso de região em guerra que a Starlink tenta se instalar. No caso entre Ucrânia x Rússia, através de incentivos do governo dos Estados Unidos, a operadora também. Confira mais detalhes nesta matéria.
O X, antigo Twitter, está iniciando um programa de testes para a implementação de uma taxa anual de US$1, o equivalente a cerca de R$5, a ser cobrada de cada novo usuário que se cadastrar na plataforma. Essa iniciativa, conhecida como “Not a Bot”, está atualmente em fase de testes na Nova Zelândia e nas Filipinas e requer o pagamento dessa taxa como requisito para começar a publicar conteúdo e interagir com as postagens de outros usuários na rede.
De acordo com o comunicado oficial da empresa, é importante ressaltar que essa mudança na política de preços somente afetará novas contas criadas, não tendo impacto sobre os perfis de usuários já existentes.
Essa iniciativa de cobrar uma taxa anual vem sendo discutida e planejada há algum tempo, sendo mencionada pelo empresário Elon Musk como uma possível estratégia para monetizar o serviço. Além disso, a empresa também está explorando alternativas, como ofertas de assinatura para remover anúncios, como parte de seus esforços para diversificar suas fontes de receita.
O funcionamento do programa é o seguinte: quando alguém cria uma conta, é necessário verificar essa conta com um número de celular. Isso permite apenas o “modo de leitura”, que possibilita visualizar postagens, seguir outros perfis e assistir a vídeos. Para começar a publicar conteúdo e interagir na rede, é preciso pagar uma taxa anual de US$1 ou assinar o X Premium.
X contra os bots
O “Not a Bot” foi anunciado com o objetivo de reforçar a missão do Twitter de combater bots e spam na plataforma. É importante ressaltar que essa iniciativa não tem como principal objetivo gerar lucro. A rede social já havia enfrentado o problema dos bots anteriormente, impondo limites diários de leitura de postagens.
No entanto, parece que o dinheiro não é um obstáculo para os robôs. Um perfil chamado @leyawn compartilhou uma captura de tela mostrando várias mensagens de spam, e todas as contas envolvidas tinham o selo azul de verificação do X Premium, indicando que haviam assinado o serviço pago.
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">this plan is flawless. spam bots would never pay $1 a year to sign up a new account on twitter <a href="https://t.co/PkI68pqHGD">https://t.co/PkI68pqHGD</a> <a href="https://t.co/43RLAYGyAY">pic.twitter.com/43RLAYGyAY</a></p>— leon (@leyawn) <a href="https://twitter.com/leyawn/status/1714443851354550384?ref_src=twsrc%5Etfw">October 18, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Inicialmente, o programa está passando por testes em apenas dois mercados específicos, e não há planos imediatos de expandi-lo para outras regiões. Isso significa que, por enquanto, as pessoas no Brasil não precisam se preocupar com mudanças nesse sentido. Ao mesmo tempo, o Twitter está introduzindo novos recursos exclusivos para a assinatura premium, com o objetivo de atrair mais consumidores para esse serviço.
Conforme o conflito entre Israel e o grupo Hamas continua, as redes sociais estão sob escrutínio devido ao seu papel na disseminação de informações reais e falsas relacionadas ao conflito. O Comissário do Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton, solicitou esclarecimentos das empresas X (antigo Twitter), Meta (empresa-mãe do Facebook) e, mais recentemente, TikTok, sobre as medidas que cada uma delas está adotando para proteger os jovens usuários.
Em 12 de outubro, Thierry Breton publicou um comunicado direcionado ao CEO do TikTok, Shou Zi Chew, destacando a responsabilidade do aplicativo em proteger crianças e adolescentes de conteúdo violento, propaganda terrorista e desafios que possam colocar vidas em risco.
Em resposta a essa preocupação, o TikTok emitiu um comunicado no último sábado, 14 de outubro, no qual ressaltou seu compromisso contínuo em proteger a comunidade de usuários da plataforma. A empresa enfatizou que busca manter a transparência e a liberdade de expressão ao mesmo tempo em que implementa medidas de segurança para proteger seus usuários de conteúdos prejudiciais.
O TikTok implementou medidas para melhor gerenciar crises, incluindo um sistema de detecção automática aprimorado para identificar e remover automaticamente conteúdo gráfico e violento. Eles também contrataram mais moderadores fluentes em árabe e hebraico. Isso está em linha com a melhoria de suas políticas contra violência, ódio e desinformação:
Eliminação de conteúdo que endossa a violência ou debocha das vítimas.
Aplicação de modificações temporárias nas diretrizes, incluindo restrições adicionais à audiência de transmissões ao vivo no TikTok.
Colaboração com agências de aplicação da lei e peritos em todo o globo para esclarecer os “critérios legais e de direitos humanos” e reforçar ainda mais a defesa da plataforma.
Introdução de avisos na função de busca que notificarão a comunidade do TikTok sobre possíveis desinformações e direcionarão os utilizadores para recursos relacionados ao bem-estar no aplicativo.
O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou da cerimônia oficial de abertura da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília no dia 17 de outubro. Durante seu discurso, o Ministro Juscelino enfatizou a importância da ciência, pesquisa e inovação no contexto do desenvolvimento do Brasil.
O Ministro ressaltou que a retomada do investimento em Ciência e Tecnologia em benefício da população é evidenciada por diversas parcerias estabelecidas entre o Ministério das Comunicações (MCom) e outros órgãos do governo. Entre essas parcerias, destacam-se:
Ministério das Comunicações (MCom) e o Ministérioda Educação (MEC): Vão garantir que todas as escolas públicas no Brasil tenham acesso à internet;
Ministério da Saúde: Vai fornecer chips com internet para os profissionais de saúde;
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: Vai assegurar a conexão de internet na região Amazônica, uma área importante do Brasil.
Hoje, segundo Juscelino Filho, há segurança de possuir os recursos necessários para alcançar um aumento no investimento que promova cada vez mais o avanço da pesquisa do país em prol da conectividade de fácil acesso ao povo. O ministro afirmou também que está disposto a desenvolver políticas públicas por meio da disponibilização de internet para todos, visando beneficiar os diversos cidadãos brasileiros que não tem suficiente acesso à comunicação.
“Hoje, temos garantias de recursos necessários para termos um volume de investimentos que valorize cada vez mais a nossa pesquisa. Venho aqui para trazer a mensagem da parceria, que o MCom, por meio da oferta de conectividade, está à disposição para criar políticas públicas que beneficiem todos os brasileiros e brasileiras”.
Também estiveram presentes na cerimônia a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o ministro da Educação, Camilo Santana; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; a ministra do Meio Ambiente e Questões Climáticas, Marina Silva; bem como outras autoridades, incluindo legisladores, secretários e especialistas.
A Claro divulgou nesta terça-feira, 17 de outubro de 2023, os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre do ano. Durante esse período, a empresa registrou um EBITDA (lucro antes de depreciações, amortizações, juros e impostos) de R$ 4,78 bilhões, apresentando um aumento significativo de 9,38% em comparação ao mesmo período de 2022.
Além disso, as receitas da companhia também apresentaram um crescimento notável em comparação anual. No terceiro trimestre do ano passado, as receitas totalizaram R$ 10,8 bilhões, enquanto neste trimestre alcançaram R$ 11,48 bilhões. A margem EBITDA, que é um indicador da rentabilidade do negócio, aumentou de 40,5% para 41,6% em relação ao ano anterior.
A Claro atribui esses resultados positivos ao desempenho de seu serviço móvel, que experimentou um crescimento de 9,7% na receita líquida em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a empresa registrou um aumento notável de 12% no ARPU (Receita Média Por Usuário) e uma redução no churn, indicando a fidelidade dos clientes à marca.
No segmento de banda larga fixa residencial, a receita líquida também cresceu, apresentando um aumento de 7,6%, o que mantém a Claro como líder neste mercado altamente competitivo.
A empresa Claro alcançou a marca de 8,7 milhões de dispositivos 5G em sua rede, o que representa 39% de participação no mercado 5G, resultado esse que foi atingido em agosto. Além disso, a empresa registrou um total de 85 milhões de clientes em sua rede móvel, incluindo um acréscimo de 703 mil novos usuários.
No segmento de planos pós-pagos, a Claro encerrou o trimestre com 49,7 milhões de assinantes, o que representa um crescimento de 1,6% em comparação com o ano anterior. Isso se deve em parte à liderança da empresa na portabilidade de linhas, à significativa redução na taxa de cancelamento de serviços (churn) e à migração acelerada de clientes pré-pagos para planos de pagamento recorrente.
A Claro também demonstrou um aumento contínuo em sua participação de mercado no segmento pós-pago, excluindo dispositivos de comunicação máquina a máquina (M2M). Nos últimos doze meses, a empresa conquistou um ganho de 0,9 ponto percentual, atingindo uma participação de 34,1% em agosto de 2023. Estes números foram reportados pela Claro em seu balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com o relatório, a base de clientes pré-pagos da empresa atingiu 35,3 milhões em agosto de 2023, o que representa uma parcela de 32,7% no mercado.
No que diz respeito à banda larga fixa, a empresa registrou 62,5 mil novas adições em setembro, alcançando uma participação de mercado de 21,1%. Especificamente na categoria “ultra-alta velocidade”, que oferece velocidades acima de 500 Mbps, a Claro detém uma fatia significativa do mercado, com 30,8%. Além disso, a empresa adicionou 1,5 milhão de novos clientes em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A infraestrutura de fibra óptica da operadora cobre aproximadamente 11,1 milhões de domicílios (conhecidos como “homes passed”), que estão prontos para assinar os serviços. Essa infraestrutura está disponível em 450 cidades. Considerando todas as tecnologias de conectividade, a Claro está presente em um total de 491 cidades, atendendo a um total de 40,3 milhões de domicílios (HPs).
A operadora também afirma que lidera com 41,6% no mercado de TV por assinatura no Brasil. A empresa foca na fidelização dos clientes e no crescimento da receita, com um aumento de 8% na base de clientes que utilizam serviços residenciais e móveis combinados. No mercado corporativo, sob a marca Embratel, o grupo registra crescimento em SD-WAN (45,1%), serviços satelitais (39%), segurança (28,8%), datacenter (13,3%) e telemetria (12,8%).
O Ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, anunciou que o governo planeja relançar a TV Brasil internacional em 2024. Este canal terá como principal objetivo promover a imagem do Brasil no cenário internacional e já conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), que é liderada por Marcelo Freixo.
Durante uma coletiva de imprensa realizada em 17 de outubro, o ministro explicou que os avanços nas tecnologias tornaram a criação do canal internacional mais acessível e econômica. A ideia para essa iniciativa surgiu de um “ressentimento” do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao perceber a necessidade de uma plataforma de comunicação eficaz durante suas viagens internacionais.
Segundo Paulo Pimenta, “o presidente Lula, nas viagens internacionais, se ressente muito porque ele não encontra conteúdo que mostra o Brasil e divulga as coisas” do país.
“Ele tem muita vontade, desejo, de que a gente possa voltar a ter um espaço de divulgação do Brasil.”
Pimenta revelou que já teve uma conversa com Marcelo Freixo a respeito do interesse da Embratur em participar de um projeto relacionado à ampliação da rede de televisão brasileira. De acordo com ele, a agência demonstrou interesse em contribuir para o crescimento da televisão no país.
Essas declarações foram feitas após uma solenidade na qual a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) formalizou a expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública. O anúncio desses novos contratos ocorreu durante um evento no auditório do Palácio do Planalto, que contou com a presença dos ministros Camilo Santana (Educação), Juscelino Filho (Comunicação) e o próprio Pimenta.
O governo federal estabeleceu um acordo com 32 universidades federais que permite a retransmissão de conteúdo produzido pelas emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No âmbito desse acordo, a EBC fornecerá assistência técnica e treinamento para as instituições de ensino envolvidas. Muitas dessas universidades possuem suas próprias emissoras de rádio e TV. A prática comum é combinar produções locais, conteúdo de domínio público e programas da EBC para preencher suas programações.
De acordo com informações do governo federal, 7 das universidades firmaram acordos para retransmissão de conteúdo televisivo, 10 universidades acordaram para conteúdo radiofônico, e em 15 universidades o acordo abrange ambas as mídias, ou seja, televisão e rádio.
A Vivo anunciou uma parceria estratégica com a Elera Renováveis, uma empresa do setor de energia, com o objetivo de se tornar autoprodutora de energia em quatro parques solares que têm uma capacidade combinada de 237 megawatts-pico (MWp).
Esses parques solares estão localizados em Janaúba, no estado de Minas Gerais, Brasil. A finalidade principal desses parques solares é abastecer mais de 200 unidades consumidoras que operam em média tensão, o que inclui uma variedade de instalações e infraestruturas utilizadas pela Vivo em suas operações.
Esta parceria marca um momento significativo, pois a Vivo se torna a primeira empresa do setor de telecomunicações a adotar o modelo de autoprodução de energia. Isso significa que a Vivo irá gerar sua própria eletricidade a partir das usinas solares, em vez de depender inteiramente das empresas de serviços públicos tradicionais para suprir suas necessidades de energia.
Com essa iniciativa, a Vivo está planejando transferir 76% de seu consumo de energia, que anteriormente era adquirido no mercado livre de energia, para o modelo de autoprodução. Isso não só reduzirá a dependência da empresa em relação às fontes de energia convencionais, mas também contribuirá para sua sustentabilidade, já que a energia gerada nos parques solares é proveniente de fontes renováveis e ambientalmente amigáveis, como a energia solar. Além disso, essa mudança pode ter implicações econômicas positivas, uma vez que a autoprodução de energia permite à Vivo maior controle sobre seus custos de eletricidade.
“A autoprodução em média tensão consolida nossa estratégia voltada ao desenvolvimento sustentável e melhores práticas ESG, que inclui o uso de energia renovável e a implantação de usinas de geração distribuída, que já somam 62 unidades, de fontes solar, hídrica e de biogás, em operação por todo o país”, disse o diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo, Caio Guimarães.
Carlos Guerra, Vice-presidente Comercial e de Novos Negócios da Elera, enfatiza que a parceria com a Vivo é o resultado da construção do maior complexo solar das Américas, representando um marco histórico tanto para o Brasil como para sua empresa. O referido complexo entrou em operação este ano e tem a capacidade de evitar a emissão de mais de 740 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.
Além disso, desempenha um papel fundamental ao ajudar os clientes da Vivo a alcançar suas metas de descarbonização de forma altamente competitiva. Esse acordo de longa duração com a Vivo ilustra como os consumidores de energia podem se transformar em autoprodutores, reduzindo sua pegada de carbono e aumentando sua eficiência energética.
A Vivo, que possui um total de 112 milhões de acessos fixos e móveis, considera a energia elétrica como um insumo crítico para a prestação de seus serviços, com um consumo médio de 1.800 GWh por ano. Ao ingressar na autoprodução de energia, a Vivo diminui sua dependência na compra de eletricidade no mercado livre e se torna menos vulnerável às flutuações no setor de energia.
A modalidade de autoprodução, diferentemente da geração distribuída que atende ao consumo em baixa tensão, permite que uma usina de energia esteja localizada em um local separado daquele onde a energia é efetivamente consumida.
O complexo solar de Janaúba, que ocupa uma área de 3 mil hectares, conta com um impressionante total de 2,2 milhões de painéis solares. A produção da planta atende a 20% das necessidades de consumo da Vivo, o que equivale a cerca de 440 mil placas solares. Essa iniciativa demonstra o compromisso da Vivo com a sustentabilidade e a busca por alternativas mais limpas e eficientes no fornecimento de energia para seus serviços.
Desde 2015, a Vivo tem se dedicado a estabelecer metas ambientais voltadas para a redução de emissões de carbono, o aumento do uso de energia renovável e a otimização do consumo de energia em relação ao volume de dados trafegados em sua rede de telecomunicações. Esse comprometimento ambiental é um reflexo do crescente reconhecimento da importância da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental por parte das empresas.
Um marco significativo nessa jornada foi alcançado em novembro de 2018, quando a Vivo se tornou a primeira empresa em seu setor a operar com 100% de energia proveniente de fontes renováveis.
Segundo a operadora, essa conquista foi possível graças a um duplo enfoque: primeiro, a implementação de projetos de geração distribuída de energia em baixa tensão, e, segundo, a aquisição de energia proveniente do mercado livre, garantindo que toda a eletricidade consumida fosse de fontes renováveis. Mesmo o restante do consumo da empresa, que vinha do mercado regulado, foi compensado por meio de certificados de energia renovável, conhecidos como I-RECs, provenientes de fontes eólicas.
Essa transição para a energia renovável trouxe resultados notáveis para a Vivo. No período entre 2015 e 2022, a empresa conseguiu reduzir em impressionantes 88% suas emissões diretas de dióxido de carbono (CO2). Isso significa que a empresa agora opera de forma neutra em carbono em relação a suas emissões diretas, contribuindo significativamente para a redução dos impactos negativos no meio ambiente.
Além disso, a Vivo faz parte do grupo Telefônica, que tem uma visão de futuro ainda mais ambiciosa. Como parte desse grupo, a Vivo compartilha do objetivo de atingir zero emissões líquidas até 2040. Essa meta abrangente considera não apenas as emissões diretas, mas também toda a cadeia de valor da empresa, abarcando desde a produção de equipamentos até a gestão dos resíduos gerados, promovendo um compromisso abrangente e abrangente com a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas.