20/12/2025
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WhatsApp lança recurso de áudio com visualização única

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O WhatsApp introduziu um novo recurso nesta quinta-feira, dia 7, que possibilita a reprodução única de mensagens de voz. Essa funcionalidade é semelhante à opção existente para imagens e vídeos, onde o conteúdo pode ser visualizado apenas uma vez.

WhatsApp

A novidade estará disponível globalmente nos próximos dias, proporcionando aos usuários a capacidade de ouvir mensagens de voz sem a necessidade de reproduzi-las repetidamente. Essa atualização busca oferecer maior controle e privacidade na interação com mensagens de áudio no aplicativo de mensagens.

De acordo com informações fornecidas pelo WhatsApp, o novo recurso de reprodução única de mensagens de voz oferece uma maior segurança ao compartilhar informações confidenciais por meio desse formato. Isso significa que os usuários agora podem compartilhar dados sensíveis, como informações de cartão de crédito com amigos ou ao planejar uma surpresa, com mais tranquilidade.

Similar à funcionalidade de visualização única existente para imagens e vídeos, os áudios que desaparecem após uma reprodução serão identificados por um ícone indicando o número 1. É importante notar que o arquivo de mídia correspondente não será salvo no dispositivo do usuário.

Algumas restrições acompanham esse recurso de visualização única. Não é possível encaminhar, salvar, favoritar ou compartilhar fotos e vídeos enviados ou recebidos com essa opção ativada. Além disso, a confirmação de leitura só será possível se a pessoa para quem a mensagem foi enviada tiver as confirmações de leitura habilitadas.

Há também um prazo de 14 dias para visualizar o áudio de reprodução única. Se o usuário não abrir a mensagem nesse período, o arquivo de mídia torna-se indisponível na conversa.

Para utilizar o recurso, é necessário selecionar a opção de visualização única sempre que se deseja enviar uma mensagem de áudio com essa característica. Vale ressaltar que, caso seja realizado um backup antes da abertura do arquivo de mídia, é possível restaurar os arquivos de visualização única. Contudo, se o áudio já tiver sido aberto no momento do backup, ele não será incluído no backup e, consequentemente, não poderá ser restaurado.

O WhatsApp destaca que, mesmo com esse novo recurso, a segurança das mensagens de áudio é mantida, uma vez que todas as mensagens enviadas pelo aplicativo são protegidas pela criptografia de ponta a ponta.

Vendas de celulares irregulares deve aumentar neste trimestre

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No quarto trimestre deste ano, as vendas de celulares irregulares devem atingir 21% do mercado, um aumento em relação aos 17% do trimestre anterior, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) em parceria com a consultoria IDC.

Contrabando

O mercado não oficial, liderado principalmente pela Xiaomi, representará 5,5 milhões de unidades em 2023, em comparação com os 4 milhões em 2022. Cerca de 80% dos smartphones irregulares são fornecidos pela Xiaomi, muitos importados da China para o Paraguai e depois introduzidos no Brasil de maneira não oficial.

Apesar do cenário preocupante, a Abinee não anunciou medidas concretas para combater a proliferação desses produtos, conforme divulgado em um encontro de fim de ano.

Como acontecem os esquemas criminosos

Recentemente, o Tecnoblog reportou uma operação logística criminosa na fronteira Brasil-Paraguai, onde produtos, geralmente o Redmi Note 12, são contrabandeados em pequenas quantidades por motoboys para evitar a fiscalização aduaneira.

Os lojistas, então, comercializam esses produtos em marketplaces com preços de 40% a 50% mais baixos do que os smartphones regulares, como aparelhos de R$ 2.599 sendo vendidos por R$ 940. A discrepância está na falta de certificação da Anatel, no carregador fora do padrão nacional e na ausência do recolhimento adequado de impostos.

Geralmente realizadas através da internet, as vendas desses produtos são enviadas para todo o Brasil. É comum que esses dispositivos não acompanhem o cupom fiscal no formato exigido pela Receita Federal.

Observamos que o comércio de celulares irregulares da Realme também está em ascensão no país, seguindo um modelo semelhante aos produtos da Xiaomi.

A Xiaomi afirmou ao que incentiva os usuários a adquirirem seus dispositivos por meio dos canais oficiais, garantindo assim o período de garantia, cobertura de serviço e autenticidade. A marca possui lojas em diversas cidades, além de parceiros espalhados pelo país.

Contraste com a venda de produtos regulares

As vendas de dispositivos irregulares aumentaram significativamente, atingindo 2,05 milhões no último trimestre, conforme dados da Abinee e IDC. Em contrapartida, o mercado regular permaneceu estável, com estimativas de 7,6 milhões de unidades vendidas no quarto trimestre.

Luiz Carneiro, diretor de relações governamentais da Abinee, estima que os celulares irregulares causem um impacto econômico de aproximadamente R$ 2,1 bilhões no primeiro semestre, destacando a evasão fiscal devido à falta de recolhimento de impostos. A falta de divulgação do balanço anual pela entidade é observada.

Além disso, houve um desaparecimento de R$ 209 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), afetando empresas que contam com a Lei da Informática para incentivos fiscais e a manutenção de equipes técnicas e laboratórios no Brasil.

A indústria de produtos elétricos e eletrônicos teve um desempenho abaixo das expectativas em 2023, influenciado por incertezas econômicas, restrições de crédito, endividamento das famílias e inadimplência, conforme relatado pela associação do setor. O faturamento geral da indústria diminuiu 6%, passando de R$ 218,2 bilhões em 2022 para R$ 204,3 bilhões em 2023. A área de telecomunicações foi especialmente afetada, registrando uma queda de 21%, principalmente devido à redução de 26% no mercado de telefones celulares.

Home office expõe dados dos empregados; empresas podem se proteger

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A pandemia de Covid-19 popularizou o home office e a abordagem de anywhere office, permitindo que os funcionários trabalhem de qualquer lugar, inclusive enquanto viajam. Embora traga benefícios à qualidade de vida, a segurança dos dados empresariais deve ser uma preocupação.

Home Office

Conforme dados do relatório de ameaças da ESET, as tentativas de conexão clandestina cresceram 865,5% em 2020 e 657,1% em 2021 na América Latina. 

Por dados como esses a cima, Denis Riviello, especialista em Cibersegurança da Compugraf, destaca a importância de adotar boas práticas de segurança para mitigar ameaças.

Durante viagens e o uso de redes desprotegidas, há riscos de captura e exposição de dados confidenciais, sendo crucial que os funcionários ajam com responsabilidade, enquanto as empresas implementam soluções específicas para garantir a cibersegurança.

“Enquanto os colaboradores estiverem viajando e usando redes desprotegidas, podem acontecer capturas e exposição de dados confidenciais. Os métodos de uso devem partir dos funcionários, mas o uso de soluções específicas para garantir a cibersegurança deve vir das companhias, é um trabalho conjunto”.

Segundo o executivo, o cuidado precisa ser constante, pois os riscos são grandes. Ele afirma que caso haja violação da segurança, pode ocorrer a captura de dados, que podem ser confidenciais, fora a exposição a malware e vírus. “Além disso, ao conectar-se a essas redes, os dispositivos podem realizar downloads automáticos de arquivos maliciosos ou ataques direcionados, como o phishing, ameaça nas quais os usuários podem ser enganados e fornecer informações confidenciais, como senha ou detalhes de login”, pontua.

Riviello ainda destaca que, para mitigar essas ameaças, é importante utilizar soluções como uma VPN para criptografar a conexão, ou uma solução de Zero Trust Network Access (ZTNA) para limitar o acesso a recursos e informações corporativas.

“Manter os dispositivos e softwares atualizados, utilizar autenticação de múltiplos fatores, evitar o compartilhamento de informações confidenciais em redes públicas e utilizar outras camadas de segurança, como antivírus e Security Web Gateway (SWG), nos dispositivos de trabalho, pode ser a diferença entre estar protegido e ser vítima de um vazamento”.

Segundo o especialista é necessário buscar formas de proteção. Ele afirma também que no mercado há ferramentas que fornecem uma camada essencial de proteção e segurança para os endpoints utilizados pelos colaboradores remotos, que permitem um acesso remoto seguro à rede corporativa e que protegem os usuários durante o acesso à Internet.

Próximo iPhone terá mesma bateria do iPhone 14, diz site

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A Apple está planejando lançar o próximo iPhone SE em 2024, e o site MacRumors divulgou algumas informações importantes sobre o novo modelo mais acessível da empresa. De acordo com o site, eles encontraram protótipos do telefone, chamados de D59, que foram testados com a mesma bateria A2863 que é usada no iPhone 14.

iphone

O destaque aqui é que a bateria do iPhone SE 4 tem uma capacidade de 3.279 mAh, o que é cerca de 1.261 mAh maior do que a bateria usada no modelo SE 3.

Se os testes com esses protótipos forem bem-sucedidos e a Apple decidir usar essa bateria no próximo iPhone SE, podemos esperar um aumento significativo na vida útil da bateria. É importante mencionar que ainda há a possibilidade de a Apple fazer alterações no design do modelo antes do lançamento, como escolher outra bateria ou ajustar a capacidade da atual.

Além da inovação na bateria, várias informações vazadas recentemente indicam que o próximo modelo acessível da Apple trará diversas novidades. Uma das mudanças principais para o iPhone SE 4 será sua tela, que contará com um display OLED de 6,1″ da BOE, em vez de um painel LCD.

A mudança para um display OLED no iPhone SE 4 pode resultar em uma melhoria ainda maior na autonomia do celular. Isso ocorre porque as telas LCD tendem a consumir mais energia em comparação com as telas OLED.

Em informações vazadas anteriores, o MacRumors divulgou que a Apple optará por utilizar o chassi do iPhone 14 na fabricação do novo iPhone SE 4. Essa escolha garantirá que o modelo de entrada compartilhe um visual e dimensões semelhantes ao seu irmão mais avançado.

Outro destaque do modelo de entrada é a adoção de uma porta USB-C, provavelmente com tecnologia USB 2.0. Além disso, na lateral do aparelho, podemos esperar a inclusão do novo botão de ação da empresa.

Embora a data exata de revelação do iPhone SE 4 ainda não seja conhecida, é previsto que isso ocorra em algum momento de 2024.

Projeto de conectividade nas escolas já chegou a mais de 100 instituições

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Na última quarta-feira, 6 de dezembro, o conselheiro Vicente Aquino, presidente do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), participou de uma audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado. O objetivo da audiência foi discutir aspectos relevantes sobre a conectividade em escolas públicas.

Anatel

Durante sua participação, Vicente Aquino esclareceu que o Gape tem como principal missão a implementação de projetos de conectividade nas escolas públicas de educação básica, em conformidade com as exigências estabelecidas no Edital do 5G.

“Não se trata de uma conectividade qualquer, de uma conectividade simples. A obrigação é de que o acesso à internet tenha uma velocidade e uma qualidade suficientes para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)”.

O conselheiro destacou algumas responsabilidades do Gape, entre as quais se incluem a definição dos critérios técnicos, metas e prazos dos projetos, os quais podem abranger diversas infraestruturas, equipamentos e recursos associados à realização dos objetivos relacionados à conectividade das escolas públicas de ensino básico.

Além disso, o Gape também é responsável pelo acompanhamento e fiscalização das atividades da Entidade Administradora da Conectividade de Escolas, bem como pela aprovação do uso dos recursos destinados à execução pela EACE (Entidade Administradora de Conectividade Escolar).

O conselheiro explicou que o Gape tem disponível R$ 3,1 bilhões para alcançar seus objetivos. Esses recursos foram fornecidos pelas quatro empresas vencedoras da licitação para usar a faixa de 26 GHz na implementação de projetos pela EACE. Ele também mencionou que o Grupo possui um banco de dados robusto, capaz de identificar as necessidades de cada escola participante do programa.

Ele destacou que o banco de dados procura saber quais políticas públicas federais estão presentes em cada escola, com o objetivo de evitar sobreposição de iniciativas e garantir a conectividade.

O conselheiro lembrou que o Gape concluiu recentemente um projeto-piloto em 175 escolas distribuídas em dez municípios. Durante três anos, a EACE custeou a internet nessas escolas. Além disso, foram fornecidas redes de Wi-Fi em todas as salas e ambientes, computadores para alunos e professores, e projetores. Ele mencionou que quatro escolas não tinham acesso à energia elétrica, então foi necessário instalar placas fotovoltaicas para suprir essa necessidade.

O Consultor comunicou também que o GAPE está finalizando a inspeção de outras 7.484 mil instituições de ensino nas áreas Norte e Nordeste. Essas escolas serão contempladas nos futuros empreendimentos, conforme as orientações estabelecidas pela Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC), estipulada pelo Decreto número 11.713 em 26 de setembro de 2023.

Comunicação pública será expandida através da EBC

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O Ministério das Comunicações (MCom) afirma que reiterou seu compromisso com o fortalecimento da Radiodifusão Pública ao participar de uma cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira, 6. Este evento marcou a inclusão dos Institutos Federais (IFs) no processo de expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), coordenada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Comunicação

Durante a cerimônia, a secretária-Executiva do MCom, Sônia Faustino, destacou a importância da ampliação das rádios FM, especialmente as de natureza educativa. Segundo ela, essa expansão desempenha um papel fundamental na disseminação do conhecimento e no aumento do acesso à informação em regiões do interior do país. A ação visa promover a diversidade de conteúdo e fortalecer a presença da Radiodifusão Pública como um meio essencial para a comunicação e a educação em todo o território nacional.

“A expansão das rádios FM, especialmente as de caráter educativo, desempenha papel fundamental na ampliação do conhecimento e acesso à informação no interior do país”.

Vale acrescentar que foram formalizados acordos entre EBC, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e 16 institutos federais. O objetivo principal desses acordos é viabilizar a operação de 49 novas emissoras de rádio. Essa iniciativa visa fortalecer a Radiodifusão Pública, expandir a cobertura de frequência modulada (FM) da EBC em nível nacional e fomentar a cultura local por meio de programações diversificadas.

Atualmente, a Rede Nacional de Comunicação Pública já possui 41 rádios FM e 72 emissoras de TV em operação, consolidando-se como a quinta rede de TV mais assistida no Brasil. Com a participação inédita de institutos federais e a recente inclusão de 32 universidades federais, a iniciativa de expansão almeja estabelecer mais de setenta novas emissoras de rádio e TV. Isso visa impulsionar a transmissão de programação local, bem como conteúdos das emissoras TV Brasil, Rádio Nacional e Rádio MEC.

Aeroporto de Passo Fundo passa a contar com internet Wi-Fi gratuita

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Cumprindo uma série de compromissos que visam impulsionar o desenvolvimento da região, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, visitou o Aeroporto Lauro Kurtz, o segundo maior terminal regional do Estado, que agora conta com o serviço de internet Wi-Fi ilimitada e gratuita.

No Aeroporto de Passo Fundo, o governador assinou um contrato que garantirá a instalação de internet de alta velocidade no terminal, cortesia do Grupo RazaoInfo, que mesmo vencendo a licitação para o fornecimento de conectividade, disponibilizará conexão gratuitamente, atendendo a uma demanda antiga da comunidade local por uma conexão de qualidade no aeroporto.

Fico feliz de voltar a Passo Fundo e já ser recebido aqui no Aeroporto Lauro Kurtz com a concretização desta iniciativa, que disponibiliza internet gratuita para os usuários. O novo terminal recebeu investimentos estaduais e foi totalmente modernizado. Agora, com wi-fi, possibilita também mais conforto e conexão para todos que utilizam o local”, disse o governador.

A instalação da internet é mais uma melhoria no aeroporto que, em 2023, recebeu recursos do Estado. Em janeiro deste ano, foram concluídas as obras de modernização e as novas instalações do terminal, que passou a ter 2 mil metros quadrados de área, em um aporte de mais de R$ 54 milhões, oriundos do governo estadual e federal.

Além disso, ganhou um espaço mais amplo para área de embarque e desembarque e ganhou com esteira para retirada de bagagens, além do estacionamento do aeroporto que conta com 364 vagas. O titular da Secretaria de Logística e Transportes (Selt), Juvir Costella, diz que “Esses dados mostram que o Aeroporto Lauro Kurtz tem acompanhado o crescimento econômico de Passo Fundo e da região. São números que movimentam a economia e fomentam o turismo no Estado”.

“Esses resultados são frutos dos investimentos realizados na infraestrutura dos aeroportos administrados pelo governo do Estado. Somente em 2023, investimos R$ 11 milhões em oito terminais sob responsabilidade do Departamento Aeroportuário da Selt”, afirmou.

A internet gratuita vai beneficiar mais de 200 mil passageiros que passam no aeroporto, considerando os 195 mil usuários que já passaram pelo terminal este ano.

“O número de passageiros em 2023 supera os de 2019, quando 160 mil passageiros passaram pelo terminal. É importante registrar que 2019 é um ano de referência, pois teve recorde de movimento de passageiros do transporte aéreo doméstico no Brasil. Os números do crescimento no Aeroporto Lauro Kurtz impressionam”, finalizou o diretor do Departamento Aeroportuário da Selt, Marcelo de Canossa Macedo.

Praia de Copacabana recebe luminárias inteligentes com 5G e Wi-Fi

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Além do sinal móvel disponibilizado por meio das operadoras de telefonia celular, os visitantes e frequentadores do calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, também já contam com cobertura 5G e Wi-Fi público em iniciativa promovida pela Juganu. Com o apoio da Qualcomm, a empresa realizou substituição de luminárias por iluminação inteligente.

Além do sinal 5G, disponibilizado por meio de uma operadora de telefonia, as luminárias da Juganu também estão disponibilizando acesso experimental à internet para o público em geral via Wi-Fi 6 outdoor com a tecnologia Qualcomm Networking Pro Platform.

Os equipamentos são da Juganu, que substituiu quatro luminárias com componentes para ativar novos serviços digitais como 5G, Wi-Fi 6 para os passantes, e duas câmeras com inteligência artificial em cada um dos postes, para uma ampla cobertura de serviços digitais, qualidade de iluminação e redução do consumo de energia.

O destaque da iniciativa é que o projeto usa a infraestrutura já existente no calçadão da praia, e, com a instalação da luminária da Juganu, não há necessidade de adicionar novos cabos ou antenas de telecomunicações. Foram reutilizados os postes existentes do calçadão de Copacabana, sem adicionar novos cabos ou antenas de telecomunicações. Por isso, não houve interferência na paisagem urbana ou dano ao calçadão.

A solução da Juganu possui uma gNodeB do tipo “5G small cell” com tecnologia da Qualcomm FSM 100xx 5G RAN Platform e em breve disponibilizará também o 5G mmWave. Algumas operadoras já possuem o espectro 5G mmWave, e deverão utilizar esse espectro futuramente para aumentar a capacidade da sua rede 5G.

Para acessar a rede móvel de última geração é necessário ter um smartphone compatível com o 5G. Entretanto, com o Wi-Fi presente no calçadão, as pessoas podem se conectar à rede sem precisar ter um aparelho 5G.

Além de conectividade, as luminárias ainda fornecem segurança, pois podem monitorar as imagens em tempo real através de duas câmeras com inteligência artificial instaladas dentro de cada luminária. Em tais casos poderão, eventualmente, auxiliar, por exemplo, em situações de pedido de socorro, de incêndios em lixeiras, atropelamentos, para, inclusive, acionar os órgãos públicos competentes, se necessário.

Após o término do piloto, o objetivo é disponibilizar as luminárias inteligentes em toda a orla de Copacabana, melhorando de forma significativa a conectividade com a Internet e bem-estar com melhores serviços urbanos.

Big techs e entidades lançam Aliança contra cobrança pelo uso de redes

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Nesta quarta-feira (06), associações representativas e plataformas digitais lançaram a “Aliança pela Internet Aberta“, um movimento contra o fair share, que é a criação de uma taxa de rede que as big techs devem pagar para custear a infraestrutura de internet dos provedores de conexão. O grupo prepara estudos a serem apresentados aos Poderes Legislativo e Executivo para consolidar e organizar o posicionamento das empresas.

Entre os associados estão empresas como Amazon, Google, Meta, Netflix, Mercado Livre, Kwai, Tik Tok, e associações como Abrint (pequenos provedores), Abranet (provedores de Internet), Abert (radiodifusores), Abria (inteligência artificial), Abstartups, MPA Brasil (estúdios e programadores), Saúde Digital Brasil, entre outras.

Carlos Baigorri, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), participou do lançamento da aliança, ao lado do deputado João Maia (PL/RN). Em janeiro do próximo ano, a agência deve publicar uma nova tomada de subsídio, preparatória para a Análise de Impacto Regulatório e uma eventual consulta pública sobre o tema.

“Temos plena convicção de que a construção regulatória precisa ser feita com base em evidências, dados e informações e que esse processo deve ser feito de maneira democrática”, afirmou Baigorri.

O deputado João Maia (PL-SP), autor do projeto de lei que prevê a taxação a big techs e propõe a Anatel como entidade reguladora (PL 2768/2022), também esteve presente.

A aliança é comandada pelo ex-parlamentar e ex-relator do Marco Civil da Internet, Alessandro Molon. Ele afirma que o objetivo é participar do debate “de forma colaborativa” e “com base em dados” do mercado. De acordo com a Aliança, a proposta de uma taxa adicional pelo uso da rede “carece de evidências e tem o potencial de afetar negativamente todo o ecossistema digital e colocar em risco a internet aberta no Brasil”.

“A taxa pode prejudicar a concorrência em vários sentidos. Primeiro, há empresas que podem pagar taxa de redes e a outras que não tem condições de pagar. Certamente, essas vão ter dificuldade de se tornar do porte daquelas que podem pagar”, afirma Molon.

Um dos riscos sustentados pelo movimento contrário à taxação é a possibilidade de cobrança por parte das operadoras de telecomunicações de remuneração adicional de qualquer serviço que gere tráfego de dados pela internet.

A Aliança cita setores como computação em nuvem, serviço de streaming, educação à distância, saúde digital, telemedicina e inteligência artificial que podem ser taxados com a proposta de fair share das empresas de telecomunicações.

“Num cenário assim, toda a economia digital – em especial o público consumidor – sofreria o efeito de uma internet dividida em classes, mais cara e de menor qualidade”, justifica o movimento. “Isso porque os recursos que poderiam ser aplicados em inovação para os brasileiros teriam de ser realocados para o pagamento de uma taxa”, completa.

MCom inicia testes de 5G FWA em projeto piloto para conectar escolas

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Nesta quarta-feira (06), o Ministério das Comunicações (Mom) deu início aos testes de 5G FWA (Fixed Wireless Access), que será usada como opção para levar conectividade para escolas públicas. Os testes do projeto piloto tem o objetivo de avaliar se é viável o uso da tecnologia como alternativa para fornecer conexão em condições satisfatórias com fins pedagógicos.

De acordo com a pasta, a equipe técnica iniciou os primeiros testes no Centro de Educação Profissional de Guará Professora Teresa Ondina Maltese, no Guará, região administrativa do Distrito Federal (DF). Os testes contam com os apoios do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), da Intelbras e das operadoras TIM e Claro.

O secretário de Telecomunicações do MCom, Maximiliano Martinhão, explica que “Essa é a primeira etapa desse projeto pioneiro, onde o 5G poderá ser usado em sala de aula”.

“Vamos realizar testes em algumas regiões do Distrito Federal para ver na prática como essa tecnologia irá funcionar em ambiente escolar e se ela será viável como mais uma alternativa para conectar as unidades de educação em todo o país”, destaca.

Segundo o MCom, após as conclusões dos testes, será enviado para análise do do Comitê Executivo da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec) um relatório sobre o experimento. Se os resultados forem satisfatórios, a tecnologia 5G FWA poderá se juntar à fibra óptica e ao satélite para conectar as mais de 138 mil escolas públicas de educação básica no Brasil até 2026.

Os testes da tecnologia integram uma parceria promovida pelo MCom e pelo governo do DF. A ideia de analisar o 5G FWA surgiu em uma reunião do ministério com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, em setembro.

O 5G FWA, também conhecido como “5G fixo” é uma modalidade de banda larga fixa que usa a rede móvel da última geração de internet de uma operadora como fonte de conectividade, distribuindo o sinal localmente por meio da criação de uma rede Wi-Fi. Por ser de fácil instalação e manutenção, o uso do 5G FWA pode ser mais barato que soluções convencionais.