20/12/2025
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Marinha vai adotar internet via satélite da Starlink a bordo de navios

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A Marinha do Brasil decidiu testar a internet via satélite da Starlink em alguns dos seus principais navios da frota, afirmando que se trata de um interesse experimental e a conectividade será usada com fins ostensivos, sendo completamente segregada das redes de bordo e demais redes de dados. Ou seja, afirma que não permitirá o tráfego de informações militares pelos satélites do bilionário.

Segundo a MB, todas as medidas pertinentes para proteção das informações digitais serão adotadas, com o propósito de assegurar a integridade das redes de dados e de comunicações, propriamente as de uso militar. A conexão vai apenas complementar os sistemas de comunicação dos navios, que funcionam por enlace satelital.

“Logo, ela não vai substituir nenhuma tecnologia de comunicação ou conectividade de bordo aplicadas à Defesa. Essa tecnologia vem sendo testada e prospectada, como outras tecnologias de satélites de órbita baixa”, afirma a MB em nota.

A Marinha do Brasil ressaltou que “nenhuma estação de trabalho, na qual trafegam dados militares, terá acesso à rede Starlink bem como nenhum documento de natureza militar será recebido ou transmitido por essa rede, reafirmando a prioridade e a preocupação com a segurança e com a preservação de informações sensíveis do ponto de vista militar”.

Os kits de conexão da Starlink foram comprados para o Navio-Aerodrómo Multipropósito (NAM) Atlântico (A 140), a maior embarcação do País, o Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) Ary Rongel (H 44), que possuem sistemas de enlace satelital militares, e para o Navio-Patrulha (NPa) Maracanã, principal embarcação da Marinha para o patrulhamento na faixa compreendida entre os estados de São Paulo e Paraná.

O NAM e o H 44 possuem sistemas de enlace satelital militares e vão avaliar a tecnologia da SpaceX/Starlink, além de possuírem sistemas próprios de segurança de dados já instalados e desenvolvidos no Brasil. Os novos equipamentos de internet e o serviço custarão à Marinha, ao todo, R$ 149 mil para o período de um ano.

De acordo com os militares, a internet da Starlink vai permitir mais segurança no navio de pesquisas que está operando na Antártica em prol do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

“Contribuirá significativamente para a segurança da navegação como mais um meio de acesso a produtos de previsão meteorológica disponíveis na internet, especialmente face ao contexto de condições meteorológicas severas que são enfrentadas durante a prolongada permanência do navio no continente Antártico. Além disso, o recurso será importante ao contribuir para a salvaguarda da vida humana no mar, com a possibilidade de uso da telemedicina em uma região de escassos recursos sanitários, como é o caso da Antártica”, informou o Comando.

A Marinha do Brasil também afirma que a contratação do serviço trará benefícios substanciais para o NApOc Ary Rongel, principalmente no que diz respeito ao apoio à pesquisa científica e ao acesso à informação dos pesquisadores a bordo, ou seja, como uma opção viável para acesso à Internet para que o Brasil continue no caminho de desenvolver pesquisa de elevada qualidade na Antártica.

Os militares descartam que “não há nenhum tipo de dependência das atividades militares dos navios em relação ao uso da Starlink”.

Ligga firma parceria para atuar no mercado livre de energia

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A Ligga, empresa de telecomunicações no Paraná, anuncia parceria com o Grupo Ludfor, empresa gaúcha especializada no segmento de energia. O objetivo é a expansão do mercado livre de energia elétrica, oferecendo às empresas energia 100% renovável de forma simples e fácil, com até 35% de economia ao mês.

Após o lançamento da Ligga Energy, estratégia pioneira e inovadora da Ligga, que complementa a banda larga no mercado de geração distribuída, agora a empresa busca expandir o seu portfólio de soluções Energy as a Service (EaaS) para grandes clientes B2B e oferecer ainda mais benefícios e sustentabilidade.

O processo de contratação do serviço será feito pela Ligga junto aos seus clientes. O funcionamento será intermediado pelo Grupo Ludfor, que realizará a gestão para consumidores de energia. O serviço estará disponível para unidades consumidoras do grupo A (alta tensão), predominantemente constituído por grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte.

A ideia surge após a publicação da portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) nº 50/2022, que permite a pequenas e médias empresas terem acesso ao mercado livre a partir de janeiro de 2024.

A parceria reforça o interesse da Ligga e do Grupo Ludfor em contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento da economia e do meio ambiente. O CEO da Ligga, Wendell Oliveira, afirma que “A sinergia entre o setor de telecomunicações e a energia sustentável fica evidente nessa solução. Com a abertura do mercado, buscamos entregar portfólios completos de serviços e produtos de telecom junto com a energia, em consonância com a nossa estratégia de longo prazo. Estas alternativas viabilizam um futuro mais verde, limpo, eficiente e sustentável para as próximas gerações”.

Para Douglas Ludwig, presidente do Grupo Ludfor, “Este é um importante avanço uma vez que as empresas terão acesso à energia com menor custo, o que torna as indústrias e os comércios mais eficientes e competitivos”.

“Queremos simplificar e ampliar o acesso para tornar o setor cada vez mais competitivo a partir da redução dos custos de energia. Economia e segurança de forma simples e sem burocracia”, completou Ludwig.

Rafael Marquez, CRO da Ligga, ressalta que não “há necessidade de investimentos seja em painéis solares ou grandes obras de infraestrutura”. “O que torna a adoção extremamente simples para migração rumo ao consumo sustentável de energia, de forma mais acessível e eficiente para os consumidores de alta tensão, que tinham no consumo de energia um grande ofensor de custos para sua empresa”, completa.

KKR quer mais tempo para apresentar proposta por rede de cabos do Grupo TIM

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Nesta terça-feira (05), chegou ao fim a data limite para que o fundo de investimento KKR apresentasse uma proposta vinculante para adquirir a Sparkle, subsidiária de cabos submarinos do Grupo TIM (antiga Telecom Italia). Entretanto, esse prazo limite poderá ser estendido por mais tempo.

O Grupo TIM informou que a Optics Bidco, subsidiária da KKR, solicitou a extensão do prazo até o fim de janeiro de 2024. Por meio de nota, a proponente informou que precisa de mais tempo para fazer as atividades de diligência prévia (due diligence), espécie de levantamento de todos os riscos envolvidos no negócio.

“A TIM informa que a Optics Bidco, subsidiária da Kohlberg Kravis Roberts & Co. (‘KKR’), ao confirmar seu interesse na continuação das negociações para a compra da Sparkle, solicitou autorização para aprofundar as atividades de due diligence até final de janeiro de 2024, para ter todas as informações necessárias para apresentar uma oferta final”, diz trecho da nota da operadora italiana.

A possível prorrogação do prazo deverá ser discutida na próxima reunião do conselho de administração, marcada para acontecer na próxima quinta-feira (14).

Na reunião também será discutido o andamento da compra da infraestrutura de rede fixa terrestre da operadora italiana pelo KKR. A NetCo foi comprada pelo fundo norte-americano no início de novembro, após proposta vinculante no valor de 18,8 bilhões de euros (aproximadamente R$ 100 bilhões) pelos ativos.

Inicialmente, o Grupo TIM planejava vender a Sparkle e a NetCo de forma conjunta, mas os ativos foram separados durante as negociações com a KKR. A venda da rede fixa faz parte do plano de reestruturação da empresa apresentado pelo CEO da Telecom Italia, Pietro Labriola, para reduzir o endividamento da companhia.

Entretanto, ainda pode haver desafio pela frente, uma vez que ameaçam abrir um processo contra a tele na Justiça italiana por não levar a decisão à assembleia de acionistas. Inclusive, um grupo de acionistas acredita que o melhor seria vender a operação brasileira, a TIM Brasil, para tentar “salvar” e reduzir as dívidas do grupo.

Mesmo com essas situações, a direção da empresa se diz confiante na conclusão da venda da NetCo e que tem seguido as normas previstas na legislação do país.

Expectativas para o setor de telecom em 2024 são ‘neutras’, diz relatório

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A Fitch Ratings, agência de classificação de riscos, divulgou um relatório nesta quarta-feira (06) afirmando que a perspectiva para o setor de telecomunicações no Brasil em 2024 é considerada ‘neutra’. De acordo com a análise da agência, a consolidação contínua do setor permitirá que as três principais operadoras de telefonia móvel melhorem suas margens de lucro e reduzam as taxas de cancelamento (churn).

Telecom

Ao mesmo tempo, os investimentos no desenvolvimento da tecnologia 5G não devem exercer pressão significativa sobre a robusta estrutura de capital das empresas do setor. Essa previsão sugere uma estabilidade no cenário econômico e financeiro para as empresas de telecomunicações no Brasil ao longo de 2024.

“Para a banda larga residencial, o cenário para 2024 é mais desafiador em função de acirramento da concorrência, margens menores e um custo de capital ainda elevado, fator que penaliza empresas que precisam expandir a rede para continuar aumentando a base de clientes”, diz o relatório assinado pelo analista Ricardo Junqueira.

O segmento de infraestrutura de telecomunicações, abrangendo áreas como data centers, torres e redes neutras de fibra ótica, apresenta um cenário mais promissor, impulsionado pela significativa demanda por esses serviços, conforme indicado no relatório.

O relatório destaca que a perspectiva é neutra, variando em graus diferentes de acordo com o segmento de atuação. No âmbito da telefonia móvel, a competição permanecerá intensa, mas tende a se tornar mais racional após a conclusão da venda dos ativos móveis da Oi para as três principais operadoras. Este novo cenário competitivo é projetado para permitir que as operadoras continuem aprimorando suas margens de lucro e reduzam as taxas de cancelamento (churn), conforme observa Alexandre Garcia, Diretor de Finanças Corporativas da Fitch.

“A perspectiva é neutra, mas com diferentes graus, de acordo com o segmento de atuação. A concorrência na telefonia móvel continuará intensa, porém mais racional após a venda dos ativos móveis da Oi para as três grandes operadoras. O novo cenário competitivo deve permitir que as operadoras continuem a recompor margens e reduzam o churn”.

Diante desse contexto, a Fitch destaca que, em dezembro de 2023, a totalidade de sua carteira para o setor apresentava uma perspectiva estável, refletindo a estabilidade prevista nas condições do mercado.

Compre um leve outro: confira promoção de Natal Uber Chip

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O Uber Chip está com oferta de Natal para os clientes que adquirirem planos de 25GB, 19GB ou 14GB. Na compra desses serviços será possível adicionar ao carrinho mais um chip do mesmo plano no valor de R$ 10, para que ele seja compartilhado.

uber chip

A campanha de Natal começou no início do mês de dezembro e se encerra também no final do mesmo mês, no dia 31. Confira abaixo mais detalhes da oferta.

Campanha de Natal Uber Chip

São três possibilidades de participar da promoção. O cliente deve optar pelos planos de 25GB, 19GB ou 14GB. Veja abaixo o que agrega cada um deles e quais os maiores detalhes da oferta natalina.

25GB – Plano mensal sem fidelidade – R$ 50
20GB do plano
2GB Uber Conta
Até 3GB Bônus por categoria Uber Pro
Ligações Ilimitadas com o código 41
Internet acumulativa

19GB – Plano mensal sem fidelidade – R$ 40
14GB do plano
2GB Uber Conta
Até 3GB Bônus por categoria Uber Pro
Ligações Ilimitadas com o código 41
Internet acumulativa

14GB – Plano mensal sem fidelidade – R$ 30
9GB do plano
2GB Uber Conta
Até 3GB Bônus por categoria Uber Pro
Ligações Ilimitadas com o código 41
Internet acumulativa

Vale acrescentar que todos os planos possuem acesso ao Uber, WhatsApp e Waze ilimitados.

Mais detalhes sobre o regulamento da promoção

Segundo o regulamento da promoção, para que fique mais claro, durante o período da oferta e cumprindo de todos os termos e condições descritas no presente regulamento, o cliente que aderir à promoção descrita ao adquirir um plano, por mais R$10,00 (dez reais) ele recebe outro chip com o mesmo plano que o primeiro chip adquirido.

O regulamento exemplifica o seguinte: o cliente realiza a compra do chip com o Plano 30, paga pelo seu chip e por mais R$10,00 adquiri seu segundo chip, onde ele receberá 2 chips com o Plano 30.”

É importante mencionar também que os participantes aptos são pessoas físicas que adquirirem os planos dentro do prazo mencionado na oferta podem participar, desde que atendam a todos os requisitos estabelecidos neste regulamento.

O participante deve ler cuidadosamente este regulamento e expressar sua concordância com todas as regras.

Ao adquirir dois hips, o cliente tem a flexibilidade de entregar qualquer um dos chips a qualquer pessoa, pois não é necessário que o chip esteja vinculado ao comprador original do chip.

10 mil chips são distribuídos em escolas públicas de quatro estados

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O projeto-piloto do programa Internet Brasil realizou a distribuição de 10 mil chips aos alunos de escolas públicas localizadas em nove municípios distribuídos em quatro estados brasileiros: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Alunos

Essa iniciativa é promovida pelo Ministério das Comunicações (MCom) com o suporte do Ministério da Educação (MEC) e tem como objetivo expandir o acesso à conectividade para 700 mil estudantes de escolas públicas que estão cadastrados no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, enfatizou a importância de avançar na conectividade dos brasileiros, com foco especial em escolas e unidades de saúde. Ele destacou o compromisso em acelerar a implementação desse programa e continuar investindo para garantir que todas as escolas públicas no país tenham acesso a uma internet de alta qualidade.

“Precisamos avançar na conectividade dos brasileiros, principalmente nas escolas e unidades de saúde. Vamos acelerar a implantação desse programa e continuar investindo para que todas as escolas públicas desse país tenham uma internet de altíssima qualidade”.

O programa Internet Brasil, coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), está programado para entrar em uma nova fase a partir de 2024, com a distribuição prevista de 50 mil novos chips no início do próximo ano letivo.

De acordo com Pedro Lucas Araújo, diretor do Departamento de Investimento e Inovação da Secretaria de Telecomunicações do MCom, os resultados obtidos na fase inicial de distribuição dos chips confirmam o sucesso do programa e indicam sua expansão.

Araújo destaca que o evento em Uberaba representa o último teste de distribuição em larga escala, marcando a conclusão da etapa de Prova de Conceito, que foi o projeto-piloto do programa.

“O evento em Uberaba é o último teste de distribuição massiva e conclui a etapa de Prova de Conceito, projeto-piloto do programa. Isso significa que agora temos os insumos, a informação e a experiência necessária para a ampliar o Internet Brasil a partir do ano que vem”.

Governo Federal quer criar guia de uso consciente de telas para crianças

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O Governo Federal anunciou hoje, 6 de dezembro, a criação de um Guia para Uso Consciente de Telas e Dispositivos Digitais por Crianças e Adolescentes. A iniciativa foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial, que estabeleceu a formação de um grupo de trabalho (GT) vinculado à Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.

Telas

O Grupo de Trabalho, designado para a elaboração desse guia, terá como principal objetivo conduzir uma consulta pública, visando a participação ampla e diversificada de diferentes grupos da sociedade, tais como crianças, adolescentes, pais, mães, educadores, além de outros públicos interessados e especialistas na área. A intenção é obter uma visão abrangente e inclusiva sobre as práticas de uso de telas e dispositivos digitais por essa faixa etária.

Ao desenvolver o Guia para Uso Consciente, o GT buscará propor estratégias e metodologias embasadas em evidências científicas, recomendações de especialistas e boas práticas internacionais. O foco será promover uma abordagem equilibrada e consciente em relação ao uso de dispositivos digitais por crianças e adolescentes, considerando os impactos na saúde física e mental, bem como incentivando práticas saudáveis e educativas.

Quem está fazendo parte desse Grupo de Trabalho são:

  • Secretaria de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que o presidirá;
  • Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil;
  • Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde;
  • Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde;
  • Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde;
  • Secretaria de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;
  • Assessoria Especial de Educação em Direitos Humanos e Mídias Digitais do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;
  • Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação;
  • Secretaria Nacional da Política de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Além disso, está prevista a participação de até 20 representantes provenientes da sociedade civil, academia e diversas entidades. O Grupo de Trabalho (GT) foi estabelecido com uma estimativa de duração de um ano, e é importante destacar que existe a possibilidade de prorrogação desse período.

Ministro das Comunicações pode deixar pasta através da reforma ministerial

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O ministro das Comunicações pode sair do cargo muito antes do esperado. Isso porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), está planejando uma reforma ministerial que está programada para ocorrer no início de 2024.

Juscelino Filho

Segundo informações divulgadas pelo jornal Estado de S.Paulo nesta quarta-feira (6), Lula pretende utilizar essa oportunidade para afastar membros considerados problemáticos do governo, incluindo o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Caso a saída de Juscelino Filho seja concretizada, um dos possíveis candidatos para ocupar o cargo é o deputado baiano Paulo Azi, membro do partido União. A escolha de Azi para a pasta parece estar relacionada à sua proximidade com Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara, e com o secretário-geral do partido, o ex-prefeito ACM Neto. Este movimento indica uma estratégia do presidente Lula para reconfigurar a composição ministerial, substituindo figuras problemáticas por membros mais alinhados com sua visão política e objetivos governamentais.

A decisão de Juscelino Filho de deixar o governo já estava sendo debatida desde o início deste ano. Contudo, em março, o centrão exerceu pressão sobre a Esplanada dos Ministérios para assegurar a manutenção do nome dele no cargo. Esse foi um dos elementos determinantes que garantiu a permanência de Juscelino Filho na função até o momento.

Conforme informações do jornal Estado de S.Paulo, os aliados do ministro das Comunicações também compartilham da crença de que a situação do chefe da pasta é delicada, principalmente devido ao seu relacionamento com o PT, o qual se encontra fragilizado.

Polêmicas envolvendo Juscelino Filho, o atual ministro das comunicações

Em menos de um ano a frente da pasta, Juscelino Filho já esteve no centro de algumas polêmicas que ameaçaram a continuidade dele no cargo. Confira um resumo de algumas dessas situações nesta matéria, quando aconteceu a primeira menção a retirada do político do cargo ministerial.

Vivo faz parceria com Renault e agora tem carros elétricos na frota

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A partir de dezembro, a frota de veículos operacionais da Vivo será reforçada com a adição de 200 carros elétricos, resultado de uma parceria estabelecida entre a Vivo e a Renault, um dos principais fabricantes de veículos elétricos.

Carros Vivo

Os modelos escolhidos para integrar a frota são os Renault Kangoo E-Tech, totalmente elétricos, e serão utilizados nas operações da Vivo em importantes regiões metropolitanas, incluindo São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba e no Distrito Federal. Essa iniciativa faz parte da estratégia da Vivo de integrar negócios, inovação e sustentabilidade.

Com essa medida, a Vivo torna-se pioneira no setor de telecomunicações no Brasil ao eletrificar uma parte significativa de sua frota. O movimento reflete o comprometimento da empresa com o desenvolvimento sustentável e a busca por práticas mais ecologicamente responsáveis.

Caio Guimarães, Diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo, destaca que a adoção dos carros elétricos está alinhada com as iniciativas da empresa em direção ao desenvolvimento sustentável. O início da implementação ocorre nos grandes centros urbanos, assegurando que o abastecimento desses veículos seja proveniente de fontes de energia renovável. A Vivo destaca que todo o seu consumo de energia elétrica é proveniente de fontes 100% renováveis desde 2018, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

Guimarães também ressalta que a iniciativa não é estática e poderá evoluir com o avanço das opções de recarga. Em 2019, a Vivo já havia incorporado os três primeiros veículos elétricos à sua frota em São Paulo, mesmo enfrentando desafios relacionados à infraestrutura de recarga naquele momento.

“O uso dos carros elétricos faz parte de nossas iniciativas pelo desenvolvimento sustentável. Iniciamos nos grandes centros para assegurar que o abastecimento da frota seja proveniente de energia renovável, o que é uma premissa para a Vivo, pois todo no nosso consumo de energia elétrica provém de fontes 100% renováveis, desde 2018. A iniciativa pode evoluir, à medida em que as opções de recarga avancem”.

Alex Dias, diretor de vendas corporativas da Renault do Brasil, afirmou que eles estão contentes em apresentar o Kangoo E-Tech, um veículo 100% elétrico, como uma opção para a Vivo eletrificar sua frota.

“Estamos muito felizes em oferecer o Kangoo E-Tech 100% elétrico como uma solução para a Vivo eletrificar a sua frota. A Renault possui grande experiência no desenvolvimento, fabricação e comercialização de veículos elétricos. Esse pioneirismo nos permite oferecer soluções para empresas que têm objetivos de redução do impacto ambiental, por meio da eletrificação da frota”.

Para carregamento, a Vivo possui parcerias com as principais redes privadas. Os veículos têm uma autonomia de até 300 quilômetros e requerem uma recarga média semanal. Além disso, os veículos elétricos proporcionam custos operacionais e de manutenção mais baixos. A Vivo também disponibiliza 35 bicicletas elétricas para mobilidade em distâncias curtas.

No total, a frota da Vivo no Brasil é composta por cinco mil veículos, todos os quais usam exclusivamente etanol como combustível flex, considerado menos prejudicial em termos de emissões de CO2 em comparação com outros combustíveis fósseis. O uso de biocombustíveis faz parte das medidas que contribuíram para uma redução de 88% nas emissões diretas da Vivo nos últimos sete anos, juntamente com iniciativas de eficiência, energia renovável e modernização de equipamentos.

A Vivo estabeleceu a meta de atingir zero emissões líquidas até 2040, implementando práticas sustentáveis também em sua cadeia de valor, o chamado escopo 3, como parte de seu Plano de Ação Climática.

A Vivo afirma que o Kangoo E-Tech oferece uma solução de mobilidade elétrica para empresas visando reduzir o impacto ambiental. Equipado com motor de 90 kW, torque instantâneo de 25 kgfm, e bateria de íons de lítio de 45 kWh, o veículo alcança autonomia de até 329 km no ciclo urbano. Líder no segmento de veículos comerciais elétricos desde 2011, o Kangoo já vendeu mais de 4,4 milhões de unidades em 50 países, com mais de 600 unidades comercializadas no Brasil.

Câmara municipal rejeita PL que viabilizaria chegada do 5G em cidade paulista

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Embora o governo esteja trabalhando de forma célere para levar o 5G para toda a população brasileira, parece que a tecnologia vai demorar um pouco mais para chegar em São José do Rio Preto (SP). Acontece que, em votação nesta terça-feira (05), a Câmara Municipal não aprovou o Projeto de Lei que regulamenta a instalação de antenas da rede no município.

Foram 9 votos contra e 7 a favor na votação quanto à legalidade da proposta, além de uma ausência, do PL que trata do licenciamento para construção e instalação de infraestrutura de rede de telecomunicações na área urbana da cidade.

O objetivo do PL, do prefeito Edinho Araújo (MDB) que estava no Legislativo desde novembro de 2022, era regulamentar as estações transmissoras de radiocomunicação e meios de suporte, como postes, torres e mastros para a implementação do 5G. Como não foi aprovado, o texto foi arquivado.

Segundo a proposta da prefeitura, se fosse aprovada, possibilitaria a instalação de cerca de cinco mil novas antenas, sendo que em sua maioria equipamentos de pequeno porte, do tamanho de caixas de sapato, as chamadas “small cells”. A localização dos dispositivos deveria ser discutida com a população por meio de uma audiência pública.

Entre os que votação contra estão os vereadores Anderson Branco (PL), Celso Peixão (MDB), Diego Mahfouz (MDB), Francisco Júnior (União Brasil), Jorge Menezes (PSD), cabo Júlio Donizete (PSD), Karina Caroline (Republicanos), Robson Ricci (Republicanos) e Rossini Diniz (PL). A favor estavam os vereadores Bruno Moura (Patriota), Jean Dornelas (MDB), João Paulo Rillo (PSOL), Odélio Chaves (Progressistas), Paulo Pauléra (Progressistas), Pedro Roberto (Patriota) e Renato Pupo (PSDB).

O que mais intriga é a falta de explicação da maioria de parlamentares que votaram contra. Lembrando que antes da votação, os vereadores chegaram a realizar uma audiência pública, ao comando da comissão de obras, onde puderam esclarecer alguns pontos da proposta e tirar dúvidas como a radiação emitida pelos equipamentos.

Com a reprovação do Projeto de Lei, Rio Preto fica de fora das cidades brasileiras que estão aptas a receber e oferecer a tecnologia 5G aos moradores. Pelo menos, 26 municípios da região já contam com legislações que viabilizam a adequação à regra federal. Uma nova proposta só poderá ser apresentada no próximo ano.