19/12/2025
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Xiaomi lança sua nova linha de smartphones: Xiaomi 14 e Pro

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Nesta quinta-feira (16), a Xiaomi anunciou o lançamento de mais dois novos smartphones: Xiaomi 14 e Xiaomi 14 Pro, ambos equipados com o processador da Qualcomm, o Snapdragon 8 Gen 3. Os aparelhos apresentam o novo sistema operacional HyperOS, que substitui a MIUI oferecendo “abordagem centrada no ser humano em relação à tecnologia”, e que viabiliza integração de diversos dispositivos.

Esse ecossistema interligado permite conexão mais rápida e fluidez na hora de compartilhar informações com outros aparelhos, segundo a companhia. A linha Xiaomi 14 conta com visual de laterais retas e polidas, módulo de câmera mais robusto e tela OLED mais brilhante do mundo, com até 3.000 nits de alcance máximo.

Ambos dispositivos ainda não possuem data de quando serão disponibilizados no Brasil ou no mercado global, mas a previsão é para o início de 2024. Devido às suas características e valores, os smartphones da Xiaomi podem vir a ser fortes concorrentes do iPhone 15 da Apple.

Xiaomi 14

Com tela de 6,36 polegadas com tecnologia OLED, resolução de 1.5K superior ao Full HD e tecnologia LTPO para taxa de atualização variável de 1 Hz a 120 Hz, o smartphone se destaca pelo “tamanho compacto e performance de nível profissional“, segundo a empresa.

Se modelo de câmera quadrado na traseira conta com sensores de 50 MP, sendo que a lente principal com distância focal é equivalente a 23 mm com abertura f/1.6 e estabilização óptica de imagem (OIS), lente telefoto equivalente a 75 mm (ou zoom de 3x) com abertura f/2.0 e OIS, e lente ultrawide com f/2.2, ângulo de 115º e estabilização eletrônica de imagem (EIS).

O Xiaomi 14 vem com uma bateria de 4.610 mAh gerenciada pelo processador dedicado Surge G1 e pelo chipset de carregamento Surge P2, com carregamento rápido de até 90 W por fio e até 50 W sem fio. Além de vir com proteção contra água com certificação IP68.

Preço

  • 8 GB + 256 GB por 3.999 yuans (cerca de R$ 2.700)
  • 12 GB + 256 GB por 4.299 yuans (~R$ 2.900)
  • 16 GB + 512 GB por 4.599 yuans (~R$ 3.150)
  • 16 GB + 1 TB por 4.999 yuans (~R$ 3.400)

Ficha técnica

  • Tela: 6,36 polegadas, OLED, 1.5K (2670 x 1200 pixels), LTPO de 1 Hz a 120 Hz e pico de brilho de 3.000 nits
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3
  • Memória RAM: 8 GB, 12 GB e 16 GB LPDDR5X
  • Armazenamento: 256 GB, 512 GB e 1 TB UFS 4.0
  • Câmera frontal: 32 MP (ultrawide)
  • Câmeras traseiras: 50 MP + 50 MP + 50 MP
  • Bateria: 4.610 mAh com recarga de até 90 W por fio e até 50 W sem fio
  • Conectividade: USB 3.2 Gen 1 de 5 Gbps, Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.4
  • Extras: IP68, Dolby Vision, Dolby Atmos, alto-falantes estéreo, refrigeração Loop LiquidCool, infravermelho e motor de vibração CyberEngine

Xiaomi 14 Pro

O smartphone possui tela OLED de 6,7 polegadas e resolução QHD (2K) com densidade de 522 ppi, tecnologia LTPO para variação de 1 Hz a 120 Hz. Por ser maior, o dispositivo vem com uma bateria de 4.880 mAh com suporte para carregamento rápido de até 120 W por fio e até 50 W sem fio. O modelo usa os mesmos chips Surge P2 para carregamento e Surge P1 para gerenciamento de bateria.

Além da certificação a prova d’água e ter construção em titânio, como o iPhone 15 Pro e 15 Pro Max, o Xiaomi 14 Pro tem um conjunto de câmeras, que embora as as especificações das lentes ultrawide e telefoto, vem com novo sensor de 50 MP para a câmera principal, oferecendo abertura variável de f/1.42 e f/4.0, com distância focal equivalente a 23 mm, estabilização óptica de imagem (OIS) e pixels maiores de 2.4 μm.

Preço

  • 8 GB + 256 GB por 4.999 yuans (cerca de R$ 3.400)
  • 12 GB + 256 GB por 5.499 yuans (~R$ 3.750)
  • 16 GB + 512 GB por 5.999 yuans (~R$ 4.100)
  • 16 GB + 1 TB (exclusivo em Titânio) por 6.499 yuans (~R$ 4.450)

Ficha técnica

  • Tela: 6,73 polegadas, OLED, 2K (3200 x 1400 pixels), LTPO de 1 Hz a 120 Hz e pico de brilho de 3.000 nits
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3
  • Memória RAM: 12 GB e 16 GB LPDDR5X
  • Armazenamento: 256 GB, 512 GB e 1 TB UFS 4.0
  • Câmera frontal: 32 MP (ultrawide)
  • Câmeras traseiras: 50 MP + 50 MP + 50 MP
  • Bateria: 4.880 mAh com recarga de até 120 W por fio e até 50 W sem fio
  • Conectividade: USB 3.2 Gen 2 de 10 Gbps, Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.4
  • Extras: IP68, HDR10+, Dolby Vision, Dolby Atmos, alto-falantes estéreo, refrigeração IceLoop, infravermelho e motor de vibração CyberEngine

Pirataria: ação da Anatel bloqueia 80% de aparelhos de TV Box

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Nesta quinta-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma operação que resultou no bloqueio de cerca de 80% dos aparelhos de TV Box, que transmitem de forma ilegal o sinal de TV de operadoras de TV por assinatura. Desde que deu início a luta de combate à piratária em fevereiro deste ano, esta foi a maior ação nesse sentido.

O órgão estima que há sete milhões de aparelhos piratas em uso no Brasil, responsáveis pela transmissão ilegal do sinal das operadoras de TV a cabo. De fevereiro até o momento, foram bloqueados mais de três mil servidores que habilitavam de forma ilegal o funcionamento das TV Box.

O trabalho da Anatel contra a prática é constante, pois segundo a Anatel, os sistemas ilegais são atualizados constantemente, de modo a burlar o bloqueio e manter a transmissão ativa.

Além de ser uma prática criminosa, o uso de aparelhos para transmissão ilegal de conteúdo da TV por assinatura também coloca em xeque a segurança daqueles que usam esses equiapmentos, uma vez que podem roubar dados do usuários, assim como já foi constatado pela Anatel.

Moisés Moreira, coordenador do combate à pirataria na Anatel, explica que “Essa caixinha vai estar conectada na internet de sua residência. Se você estiver com seu celular no Wi-Fi de sua casa, acessando os dados da sua conta bancária, por exemplo, ele [aparelho] pode roubar sua senha, seus dados pessoais e isso é um alto risco para o usuário também. Ele [usuário] tem que ter essa consciência de que está pegando um serviço mais barato, mas é um serviço pirata, que traz grandes riscos às redes no nosso País e a ele próprio”.

Laboratório Antipirataria

No mês passado, a Anatel inaugurou um laboratório que é fundamental no combate à pirataria, uma vez que nesses espaços, técnicos conseguem mapear aparelhos de TV Box irregulares e bloquear a transmissão, além de analisar 100 servidores ao mesmo tempo. Tudo o que eles captam é transmitido em 12 telões, podendo ter o sinal quebrado e interrompido pelos profissionais.

Câmara aprova PL que prevê cota obrigatória para produções nacionais na TV paga

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3696/23, do Senado, que reinstitui até 2038 a cota obrigatória para produções brasileiras na TV por assinatura, que expirou em setembro deste ano. Entretanto, como houve mudanças, a versão aprovada retorna ao Senado Federal para nova votação.

A votação do PL foi acertada em reunião de líderes na manhã desta quinta-feira (26), na qual o governo federal definiu pautas prioritárias. O relator e líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) acatou a emenda do deputado Marcos Soares (União-RJ).

A emenda dispensa da nova regra os pequenos canais por assinatura e aqueles com menos de 150 mil assinantes. Essa cota de exibição deve ser calculada anualmente pelo Poder Executivo e tinha acabado em setembro deste ano. Ou seja, esses canais não precisam cumprir com a reserva. Anualmente, o Poder Executivo irá calcular a cota e exibição.

No texto aprovado também consta a renovação do prazo de cumprimento de cota de distribuição de vídeo doméstico que seja produzido no Brasil até 2043. Essa cota havia sido instituída em 2001, em um cenário em que ainda existia um mercado de locação de vídeos (VHS e/ou DVD). Vale ressaltar que as empresas de distribuição desse tipo de mídia tiveram seu mercado diminuído em razão das plataformas de streaming, como Netflix, HBO Max, Prime Video, entre outros.

No início de outubro, a Câmara também aprovou a recriação da cota de tela para o cinema, com vigência até 2033. A regra expirou em setembro de 2021. O texto também aguarda análise do Senado.

Combate à pirataria

Na versão do projeto aprovada foi mantida a emenda costurada pelos senadores para fortalecer a Agência Nacional do Cinema (Ancine) contra à pirataria. O texto prevê que a autarquia poderá “determinar a suspensão e a cessação do uso não autorizado de obras brasileiras ou estrangeiras protegidas”.

O projeto considera como obras protegidas todas as citadas na MP 2228-1/01:

  • obra audiovisual, cinematográfica, videofonográfica;
  • curta metragem, média metragem ou longa metragem;
  • obra cinematográfica ou videofonográfica seriada;
  • telefilme ou minissérie;
  • obra cinematográfica ou videofonográfica publicitária.

O texto define que “são medidas de suspensão e cessação do uso não autorizado de obras protegidas as que impeçam sua emissão, difusão, transmissão, retransmissão, reprodução, acesso, distribuição, armazenamento, hospedagem, exibição e disponibilidade e quaisquer outros meios que impliquem violação de direitos autorais”.

Anatel aprova reajuste da tarifa do plano básico da telefonia fixa

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O serviço de telefonia fixa vai ficar mais barato, pelo menos para três empresas. Nesta quinta-feira (26), em sua 926ª Reunião Ordinária, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aprovou o reajuste de tarifas do plano básico do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) das concessionárias Sercomtel, Algar Telecom, Telefônica e Oi, na modalidade local.

O reajuste ficou definido nos seguintes níveis máximos:

  • Sercomtel (-2,662%)
  • Algar Telecom (-0,387%)
  • Telefônica (+0,567%)
  • e Oi S.A. (-11,575%)

Nesse caso, a Sercomtel, Algar Telecom e Oi terão redução na tarifa, sendo que somente a Telefônica terá aumento.

A Anatel ainda fixou em R$ 0,14300, com impostos e contribuições sociais, como o Valor da Unidade de Tarifação para Telefone de Uso Público e o valor do crédito do cartão indutivo, único em todo o território nacional. A definição deste valor implica ao adquirente do cartão indutivo mais simples, de vinte créditos, o desembolso de R$ 2,86 (dois reais e oitenta e seis centavos).

Em outubro, a agência tinha autorizado o reajuste das ligações fixo-móvel, sendo que a Oi teve forte redução percentual dessa ligação. Na época, a operadora questionou o fator X, o índice de produtividade calculado pelo órgão, que ficou muito maior do que a correção inflacionária do período. Isto resulta na redução da ligação fixa para o móvel no plano básico da telefonia fixa em quase 10%.

Entretanto, esse caso está sendo analisado em outro processo em tramitação na Anatel, sendo que até que ele seja concluído, tem que aplicar o índice encontrado pela área técnica, que diz que Fator X, que é a base para o reajuste concedido agora, da empresa no ano de 2022 foi bem maior do que a média do mercado, pois houve uma redução de despesas devido à incorporação, no ano passado, da Telemar pela Oi. E segundo os técnicos, esse ganho de sinergias deve ser repassado para o cliente no cálculo das tarifas.

Anatel aprova destinação de 120 MHz da faixa de 4,9 GHz para o 5G

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Nesta quinta-feira (26), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a destinação de mais 120 MHz de espectro da faixa de 4,9 MHz para uso em serviços móveis de banda larga, telefonia e redes privadas, com o 5G.

A faixa de radiofrequências de 4.830 MHz a 4.950 MHz foi destinada para a prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP), do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e do Serviço Limitado Privado (SLP), em caráter primário e sem exclusividade.

Com isso, a Anatel incrementa a quantidade de espectro para o Serviço Móvel Pessoal – SMP na faixa de frequências entre 1 GHz e 6 GHz, as chamadas mid-bands, que passa dos atuais 1060 MHz para 1180 MHz, contribuindo para o aumento de capacidade e desempenho do 5G no Brasil.

A decisão foi unânime e resultou em um meio termo entre os diversos interesses que estavam em jogo. “A proposta atual pondera todos os argumentos apresentados e chega a um meio termo que minimiza os impactos para todos os afetados e ainda disponibiliza 120 MHz para o 5G”, afirmou o conselheiro e relator do caso, Móises Moreira.

Atualmente, a faixa de 4,9 GHz é usada radioenlaces (utilizados no backhaul das concessionárias de telefonia fixa) ponto-a-ponto e pelo sistemas PPDR (Exército, forças de segurança e defesa civil). Para que fosse possível destinar os 120 MHz ao 5G, foi necessário reduzir os canais disponíveis para utilização dos sistemas ponto-a-ponto nessa faixa de cinco para três canais. Além disso, o PPDR cedeu 40 MHz dos 80 MHz que possuía dos 110 MHz a que têm direito hoje.

Também ficou estabelecido que haverá banda de guarda de 30 MHz (de 4,8 GHz a 4,83 GHz), separando a faixa dos serviços satelitais – estes ocupam frequências entre 4,5 GHz e 4,8 GHz. Os sistemas afetados terão até 6 de setembro de 2028 para se adaptar às alterações.

Apesar da liberação por parte da Anatel, ainda não há previsão de quando será realizada a licitação da faixa em questão. No entanto, foi dado o primeiro passo nesse sentido, que é definir o arranjo de frequência e as condições de uso dessa faixa. A nova faixa trará mais competição ao setor, que, por sua vez, pode gerar ganhos de eficiência e redução de preços ao consumidor.

TIM transforma lojas em ponto de apoio para mulheres em situação de perigo

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Na última quarta-feira (25), a TIM anunciou o lançamento de uma iniciativa de apoio às mulheres, em prol do combate à violência. O projeto transforma lojas da operadora em pontos seguros, com suporte de uma equipe da companhia que foi treinada para oferecer apoio em casos de assédio, violência ou perigo nas ruas.

Para o projeto, 11 lojas estão indicadas na funcionalidade Caminho Delas, uma espécie de “waze contra a violência”, desenvolvido em parceria com a plataforma Mulheres Positivas. O recursos funciona como um mapa, que mostra rotas seguras pensadas para as mulheres circularem com mais segurança nas ruas, a partir de dados inseridos pelas próprias usuárias e estatísticas geradas por inteligência artificial.

Em todas as unidades, qualquer mulher que procurar por ajuda, encontrará equipes treinadas para atendê-la. Independente da situação, seja de casos de assédio, violência física e outras situações de risco, ela será direcionada para uma sala, onde receberão estrutura física para contatar uma rede de apoio, incluindo um smartphone para chamadas e acesso à Internet.

Além disso, ainda contará com uma cartilha com informações e contatos de diversos canais públicos e entidades para denúncia, como a Central de Atendimento à Mulher (180), delegacias, Disque Denúncia, Ministério Público, dentre outros. O projeto também conta com a parceria da consultoria Livre de Assédio.

As 11 lojas participantes do Projeto Caminho Delas estão distribuídas em ruas de cidades do Rio de Janeiro e em São Paulo. Confira abaixo.

LOJA TREZE DE MAIO
Av. Treze de Maio, 41 – Rio de Janeiro

LOJA CALÇADÃO ALC NTARA
Rua Yolanda Saad Abuzaid, 80 – São Gonçalo

LOJA CALÇADAO CAMPO GRANDE
Praça Doutor Raul Boaventura, 5 – Rio de Janeiro

LOJA CALÇADÃO CAXIAS
Avenida Nilo Peçanha nº 84 – Duque de Caxias

LOJA CALCADAO MADUREIRA
Estrada da Portela, 158 – Madureira

LOJA CENTRO RIO BRANCO
Av. Rio Branco, 122 – Rio de Janeiro

LOJA DUQUE DE CAXIAS
Rua Manoel Correa, 38 – Duque de Caxias

LAPA 12 DE OUTUBRO
Rua Doze de Outubro, nº 443 e 445 – São Paulo

LOJA AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 771 – São Paulo

LOJA OSASCO PLAZA SHOPPING
Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 81 – Osasco

LOJA OSASCO CALÇADÃO
Rua Antônio Agu 99 – Osasco

Serviço celular via satélite: teles buscam autorização para fazer teste no Brasil

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Oferecer serviços de telefone celular via satélite virou uma opção para as operadoras. Além da Starlink, que já anunciou que pretende lançar uma cobertura mundial do serviço, a Claro e a TIM estão buscando testar a tecnologia no país, que foi batizado de “direct to device”.

As duas operadoras solicitaram à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorização para testar o serviço de celular por satélite em algumas regiões do país por dois anos, mas a pedido de vista do conselheiro Alexandre Freire ao voto do conselheiro Moisés Moreira, foi adiado.

Acontece que, conforme o voto do conselheiro, não há previsão regulatória para esses testes experimentais pelo período de dois anos solicitado pelas operadoras, segundo a área técnica da agência que vetou o pleito. Mas eles sugeriram que se fizesse a experiência por intermédio de um sandbox regulatório.

A sugestão da área técnica não foi aceita por Moreira, que sugeriu a liberação dos testes em caráter provisório, com a autorização de serviço especial para fins científicos experimentais. No caso, seria utilizando o terminal móvel na faixa de 850 MHz com satélites de órbita baixa, que teriam os gateways em território brasileiro.

Entretanto, para a área técnica, a autorização não poderia ser concedida, pois não há nas regras que trata do mercado de satélite nada que antecipe a conferência dos direitos de satélites de órbita e espectro para fins experimentais. Com isso, sugeriram a autorização de uso temporário de espectro, por 60 dias, dentro da iniciativa de sandbox regulatório.

A sugestão não foi aceita por Moisés Moreira, que sugeriu que a licença fosse concedida com base no Regulamento de Uso de Espectro (RUE), onde é prevista condições excepcionais para a outorga da autorização. Entretanto, a pedido de vistas de Freire, a decisão foi adiada.

Serviço celular via satélite

No início de 2023, a TIM fez um acordo com a AST Space Mobile, empresa norte-americana que fornece banda larga móvel por meio de conexão satelital direta a celulares. O objetivo era levar cobertura 4G (dados e voz) para regiões remotas do Brasil.

Os primeiros testes estavam previstos para acontecer no primeiro semestre de 2023 nas regiões Norte e Nordeste, cujos resultados iriam permitir que as empresas avaliassem a viabilidade do negócio.

Outro na corrida de oferecer o serviço celular via satélite é a Starlink, cujo objetivo também é levar cobertura para áreas onde as operadoras tradicionais normalmente não chegam. A empresa já anunciou que pretende iniciar a oferta de telefonia móvel via satélite em 2024, com a promessa de que não será necessário fazer nenhuma adaptação nos telefones.

Fust é aprovado para finançar internet nas escolas públicas de MG e TO

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O Ministério das Comunicações (MCom) celebrou um marco significativo relacionado à melhoria da conectividade no Brasil. Os primeiros financiamentos diretos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que foram aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foram comemorados. Esses recursos serão direcionados para a implementação de dois projetos essenciais, visando fornecer acesso à internet de banda larga de alta qualidade a 40 escolas públicas situadas em 20 cidades nas regiões da Amazônia Legal e Minas Gerais.

Internet

No total, essas iniciativas beneficiarão cerca de 6,5 mil alunos. Elas incluem a instalação de uma extensa rede de fibra ótica abrangendo aproximadamente 535 quilômetros, bem como a disponibilização de mais de 9,5 mil novas conexões ao longo das rotas que conduzem às instituições de ensino. Importante notar que essas localidades atualmente carecem de um serviço de internet adequado, o que prejudica o acesso à educação e a comunicação.

O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou o compromisso do governo federal com a causa da conectividade da sociedade brasileira, em particular, das escolas públicas. Ele enfatizou que o Fust, após 23 anos, está sendo usado em prol da sociedade. O ministro expressou que essa conquista é de grande importância para todos os brasileiros e reconheceu o esforço da equipe do Ministério das Comunicações, do conselho gestor do Fust e do BNDES para tornar esse avanço uma realidade.

“Após 23 anos de espera para ser utilizado em benefício da sociedade, o Fust será utilizado. Portanto, essa é uma conquista de toda a sociedade brasileira”.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância de fornecer acesso à internet nas escolas, ressaltando que isso vai além da infraestrutura. Ele enfatizou que isso significa abrir oportunidades para o futuro, permitindo que os jovens tenham acesso a mais informações e melhores chances na vida.

Mercadante enfatizou que essa é uma prioridade do governo Lula e que estão empenhados em fazer a diferença na vida de milhares de estudantes, conectando-os com o século 21 e preparando-os para os desafios de um mundo cada vez mais digital.

As operações aprovadas acontecerão através do Programa BNDES/Fust e terão um custo financeiro baseado na Taxa Referencial. É importante destacar que o BNDES é o único órgão financeiro autorizado a usar os recursos deste fundo, que foi estabelecido por lei em agosto de 2000 e que estava sujeito a contingenciamento desde então.

Um dos financiamentos, no valor de R$ 10 milhões, será direcionado para o atendimento de 14 escolas em cinco municípios localizados no extremo norte do Tocantins, dentro da região da Amazônia Legal. Estes municípios são Wanderlândia, Riachinho, Ananás, Angico e Nazaré. Além de beneficiar 2,4 mil alunos, o projeto da provedora regional Aranet Comunicação vai criar 5 mil novas conexões à internet ao longo dos 198 km de fibra ótica que serão instalados para conectar as escolas.

Em um outro empréstimo de R$ 20 milhões, 26 instituições de ensino em 15 localidades de Minas Gerais terão acesso a uma conexão de internet de alta qualidade. Essa ação terá um impacto positivo em 4,1 mil estudantes nas cidades de Belo Vale, Bonfim, Camacho, Carmópolis de Minas, Carrancas, Córrego Fundo, Crucilândia, Ingaí, Lavras, Moeda, Oliveira, Passa Tempo, Piracema, Rio Manso e Santo Antônio do Amparo. O projeto da Sempre Telecomunicações, uma das maiores empresas provedoras de serviços de internet no estado, também contempla a instalação de 4,5 mil novas conexões ao longo dos 337 km de fibra ótica que serão estendidos até as escolas.

Maximiliano Martinhão, presidente do Conselho Gestor do Fust, celebrou as primeiras operações do fundo, ressaltando a importância da união e da reconstrução para o crescimento do Brasil. Ele também expressou gratidão ao BNDES por seu apoio contínuo às políticas públicas relacionadas à conectividade de escolas públicas.

“Após anos de tentativas e com muito esforço, começaremos a ver os frutos do Fust nascendo. Esta é mais uma mensagem de união e reconstrução que o povo brasileiro precisa para sonhar e crescer. É um momento de celebração, e contamos com o BNDES para continuar apoiando as políticas públicas relacionadas ao Fust, principalmente as relacionadas à conectividade de escolas públicas”.

Anatel aprova acordo entre Winity e Vivo com muitas ressalvas

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A Anatel aprovou o acordo de compartilhamento entre as empresas Winity e Vivo, mas com muitas regras que tornam difícil a realização do contrato. Uma das restrições é que a Vivo não pode fazer acordos de compartilhamento de rede com outras grandes operadoras de celular até o final de 2030 em certas faixas de frequência, usadas para o 5G, em cidades com até 100 mil habitantes.

Vivo Winity

Além disso, a Winity deve abrir sua frequência de 700 MHz ao público, oferecendo acesso direto ao espectro de frequência que adquiriu no leilão do 5G, sem impor condições adicionais. Essas ofertas devem estar disponíveis em todos os municípios cobertos por sua autorização, com a possibilidade de algumas exceções.

A empresa também deve disponibilizar dois blocos de frequência em todos os municípios e informar claramente os custos associados ao uso desse espectro por parte de terceiros.

Após o encerramento do prazo de opção das Parcerias Público-Privadas (PPPs), conforme discutido anteriormente, e antes de formalizar o contrato com a empresa Telefônica, a empresa Winity realizará um chamamento público para oferecer a Exploração Industrial de Radiofrequência (EIR) de dois blocos de 5+5 a todas as prestadoras com Poder de Mercado Significativo (PMS). Isso será feito em condições equitativas, abrangendo as cidades que não tenham sido objeto de escolha por meio de PPP.

Posteriormente, após concluir as etapas mencionadas, a empresa Winity ajustará o contrato de EIR, submetendo-o à anuência prévia das autoridades competentes. Nesse ajuste, constarão apenas as cidades que não tenham sido escolhidas em nenhum dos dois chamamentos públicos anteriores.

Incorporar os seguintes medicamentos como requisitos adicionais para a aprovação prévia do contrato de Exploração Industrial de Radiofrequência (EIR) entre as empresas Winity e Telefônica Brasil:

  1. A Winity deverá disponibilizar sua própria rede, em condições comerciais equiparáveis ao mercado, durante a vigência do contrato, nas áreas abrangidas pelo acordo. Isso será feito seguindo um modelo de Roaming (usuário visitante) para qualquer provedor de Serviço Móvel Pessoal (SMP) interessado em se tornar cliente da Winity. Esse acesso será oferecido como um serviço pago por uso, incluindo dentro das áreas atendidas pela Parceria Público-Privada (PPP).
  2. A Winity e as prestadoras de Serviço Móvel Pessoal (PMS) que firmarem contratos com ela devem realizar uma oferta pública de roaming, com preços equivalentes aos estipulados nos remédios resultantes do processo de aquisição da Oi Móvel. Esta oferta será válida exclusivamente para as margens de rodovias e estará disponível para qualquer prestadora interessada, independentemente de seu tamanho ou da posse de autorização na mesma área. A prestadora que concede o acesso deve atender às solicitações em até 60 dias.
  3. A Telefônica Brasil deve fornecer, até 31 de dezembro de 2030, o Roaming EIR na melhor tecnologia disponível, seguindo as mesmas condições comerciais estabelecidas para a prestadora nas ofertas públicas resultantes dos condicionamentos estabelecidos em virtude da aquisição da Oi Móvel. Isso será oferecido a qualquer prestadora de Serviço Móvel Pessoal detentora de autorização de uso de radiofrequências em caráter primário nas mesmas áreas geográficas, excluindo as prestadoras que detêm PMS.
  4. A Telefônica Brasil fica proibida, até 31 de dezembro de 2030, de celebrar acordos de compartilhamento de rede (RAN Sharing) que envolvam as faixas de 2,3 GHz e 3,5 GHz em cidades com até 100.000 habitantes com outras prestadoras detentoras de PMS.
  5. A Superintendência de Controle de Obrigações é encarregada de monitorar a aplicação do remédio descrito, tornando transparentes as solicitações e aberturas realizadas por trecho e por prestadora. Esta supervisão será realizada de forma ágil e considerando a eficiência do setor, levando em consideração aspectos técnicos relevantes.

Brisanet anuncia projeto musical através do streaming ‘Brisamusic’

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O Brisamusic, um serviço de streaming de música oferecido pela Brisanet, anunciou o lançamento do Brisamusic Sessions, seu primeiro projeto musical. Este projeto, resultado da colaboração entre o Brisamusic, Kuack Media Group e Grupo Somzoom Sat, que segundo a operadora, tem como objetivo enriquecer o cenário musical regional e nacional.

brisanet

O Brisamusic Sessions é uma plataforma musical destinada a estabelecer conexões genuínas entre artistas e os ouvintes interessados na música brasileira. A ideia central do projeto é reunir talentos musicais em ambientes descontraídos e íntimos, onde podem compartilhar sua música de maneira única e envolvente. Essas sessões podem ocorrer em estúdios de gravação, espaços de ensaio, residências dos artistas e até mesmo em locais públicos, como bares e cafés.

O diretor comercial da Brisanet, Jordão Estevam, destaca que o principal objetivo deste novo projeto é promover a música regional e nacional, com um foco especial em valorizar os artistas locais.

“O Brisamusic Sessions é um projeto que vai ajudar a revelar talentos que não tem investimento, promovendo interações significativas entre eles e sua audiência. Isso além de reforçar o nosso DNA de valorização da região Nordeste, também contribui para que artistas independentes ganhem notoriedade ”, afirma.

A primeira edição do Brisamusic Sessions ocorre durante todo o mês de outubro e apresenta os artistas Marcelo Di Holanda e Mateus Fariaz. Essa dupla ganhou reconhecimento nas redes sociais e na cena musical de Fortaleza por criar novas versões de músicas populares do gênero “forró das antigas”, revivendo canções antigas.

Nesta primeira edição do “Brisamusic Sessions,” os artistas gravaram duas coleções exclusivas de músicas em formato de EP, cada uma composta por 5 faixas. Essas músicas serão lançadas de forma exclusiva no aplicativo Brisamusic.

Além disso, haverá lançamento de videoclipes das performances dos músicos. Todos esses vídeos estarão disponíveis no canal oficial do Brisamusic no YouTube, permitindo que os fãs assistam às apresentações e interajam com os artistas.