17/12/2025
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Varejo de smartphones encolhe e mercado paralelo cresce, segundo IDC

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De acordo com um estudo da IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2/2023 , nos meses de abril, maio e junho deste ano foram vendidos 8.861.360 aparelhos, sendo 381.956 feature phones e 8.479.404 smartphones, um recuo de 24,4% e 21,8% menores, respectivamente, do que no 2º trimestre de 2022. O destaque é que desse total, quase metade dos produtos (3.498.406) são compatíveis com o 5G.

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Embora tenha ocorrido melhora na comercialização de produtos de entrada e equipados com tecnologia 5G, houve desaceleração nas vendas de smartphones no segundo trimestre de 2023, levando a um faturamento inferior ao do ano anterior em 32,4%.

Andréia Chopra, analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, diz que “Os consumidores foram beneficiados com uma maior variedade de modelos com preço reduzido em relação à sua faixa de preço original ou por promoções. Além disso, a maior e mais acessível oferta de aparelhos com conectividade de quinta geração estimulou os resultados dessa categoria de smartphone, que vendeu cerca de 3,4 milhões de aparelhos – resultado 126% maior do que no mesmo período de 2022”.

Houve queda também na receita, atingindo R$ 13,15 bilhões no segundo trimestre de 2023, uma queda de 32,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando a receita foi de cerca de R$ 17 bilhões.

“A diminuição na receita pode ser atribuída à considerável redução nas vendas de dispositivos durante o segundo trimestre. Adicionalmente, destacamos a maior concentração de aparelhos lançados no mercado com preços abaixo de R$ 1.500”, esclarece Chopra.

Segundo o estudo, aparelhos na faixa de preço de até R$ 999 foram os mais vendidos, sendo que foram responsáveis por 47,4% do volume total de vendas, incluindo feature phones e smartphones. O ticket médio dos smartphones foi de R$ 1.543,00 – 13,6% menor do que nos mesmos meses de 2022.

Mercado paralelo de smartphones

Enquanto o mercado oficial apresenta queda, o mercado cinza de smartphones tem crescido e se consolidado no comércio. Segundo o estudo, o chamado “grey market” foram vendidos 898.881 aparelhos, representando um crescimento de 4,1% no mesmo período de comparação e registrando um faturamento de R$ 772,2 bilhões, 4,54% mais do que nos mesmos meses de 2022.

Chopra alerta que “O comércio paralelo não apenas demonstrou resiliência, mas identificou novas estratégias de venda. Seu fortalecimento pode ser atribuído à acessibilidade em termos de preço e à diversidade de produtos com especificações mais avançadas, que competem de forma desleal com os smartphones do mercado oficial”.

O mercado cinza (grey market) ou mercado paralelo é o comércio de uma mercadoria por meio de canais de distribuição que, embora legais, são não oficiais, não autorizados, ou não intencionais pelo fabricante original. Geralmente, são comercializados produtos importados.

A IDC Brasil recomenda que o consumidor final tenha cautela ao adquirir um smartphone, priorizando a segurança e a garantia da compra, especialmente no que diz respeito à certificação junto à Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“Indicamos uma análise detalhada das informações fornecidas pelos vendedores, especialmente ao se deparar com aparelhos com preços consideravelmente abaixo da média. Essa disparidade de valores pode indicar potenciais riscos, como produtos falsificados, defeituosos ou sem garantia adequada”, destaca Andréia.

Expectativas para 2024

A IDC projeta que os resultados em 2024 serão superiores ao deste ano, principalmente pelo 5G, uma vez que as pessoas desejarão trocar seus aparelhos.

“Esperamos que o 5G esteja mais estabelecido no mercado e com uma distribuição mais abrangente, em âmbito nacional. Apesar da extensão do ciclo de trocas de smartphones, entendemos que o consumidor pretende realizar a substituição do aparelho ao longo do próximo ano”, avalia Andréia Chopra.

A motivação da população será pela atualização da tecnologia pelo 5G, assim como pela atratividade dos preços em modelos mais robustos.

Clientes Latam terão acesso grátis à internet para além de mensagens em voos

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Nesta quinta-feira (09), a Latam anunciou novos benefícios para os seus clientes Latam Pass. Uma das novidades anunciadas é que agora, os usuários da companhia aérea passam a ter acesso à internet gratuita a bordo para além do serviço de mensagens. A novidade já está disponível nos voos da companhia.

O acesso gratuito a conectividade é exclusivo para os clientes da categorias Gold, Gold Plus, Platinum, Black e Black Signature. Os passageiros da categoria Latam, que é o inicial do programa de fidelidade, o serviço de internet gratuita continua o mesmo, mas somente para envio de mensagens.

Entre as novidades anunciadas pela companhia aérea para os clientes do programa de fidelidade está o transfer com Audi para passageiros Black Signature, que começará a valer a partir de 4 de dezembro e estará disponível todos os dias da semana, das 6h às 23h no Aeroporto de Congonhas. Ao todo, serão cinco veículos Audi e-tron 100% elétricos.

Quando o viajante se apresentar em um dos portões de embarque remoto do terminal (portões 13 ao 22), o passageiro será encaminhado ao veículo por um funcionário da equipe do Special Services da companhia. Cada carro poderá transportar até 3 passageiros, além do motorista, e deixará o cliente na porta da aeronave.

A Latam anunciou a parceria com a Audi em evento contou com a presença de Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil, Paulo Miranda, Vice Presidente de Clientes do Grupo LATAM, Daniel Rojas, Presidente e CEO da Audi Brasil, além dos convidados especiais: Galvão Bueno e Livio Oricchio.

Novos benefícios no LATAM Pass

  • Pontos + Dinheiro: possibilidade de pagar com dinheiro a quantidade que falta em pontos para resgatar passagens para determinado destino;
  • Pontos retroativos: novos membros do LATAM Pass poderão solicitar pontos retroativos de viagens realizadas nos últimos 12 meses;
  • Acesso à internet: usuários do LATAM Pass de todas as categorias agora terão acesso a navegação gratuita à internet;
  • Pontos em dobro: Acúmulo de pontos em dobro para voos entre o Brasil e os Estados Unidos emitidos entre 17 de outubro e 30 de novembro de 2023 e realizados até 31 de maio de 2024;
  • Revalidação de pontos: pontos expirados em setembro de 2023 serão revalidados e poderão ser utilizados até dezembro de 2023.

Contrato com a V.tal não deve impedir venda da ClientCo, diz CEO da Oi

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Em conferência dos resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira (09), o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, declarou que o contrato para uso de redes neutras da V.tal não deve ser encarado como um impedimento para um eventual negócio de venda da base de clientes de fibra óptica, a ClientCo. Ele explica que é possível negociar o contrato com um potencial comprador.

“Sabemos que parte das primeiras condições definidas com a V.tal [quando ela comprou o controle da unidade de infraestrutura de fibra da Oi] serão discutidas com potenciais compradores e a V.tal. Não vejo nenhum impedimento da relação que temos com a V.tal [para a venda]”, afirmou.

O executivo pontuou que a operadora, junto aos assessores financeiros contratados, estão analisando as opções estratégicas para definir o próximo passo. Considerando como fica o acordo com a V.tal se a base de clientes foi vendida ou da participação social da unidade. “A consulta que estamos fazendo junto ao mercado vai apontar os pontos críticos que precisaremos abordar no futuro”, resumiu ele.

O CEO entende que dificilmente terá interessados em adquirir apenas uma parte da base de clientes da ClientCo. “Não existe definição a priori de tamanho de venda, parcial ou total, mas pensando estrategicamente não faz sentido vender pedaços de base, por ser um negócio que depende de escala“.

Abreu enfatiza que a relação da Oi com a V.tal não é impedimento, uma vez que as cláusulas do acordo podem ser discutidas com os potenciais compradores. Neste sentido, as condições do contrato poderiam convergir para valores mais próximos de preços de mercado.

“Estão sendo feitos vários cenários, mas a priori, entendemos que, assim como a participação em Vtal, a operação de cliente tem valor significativo, é das maiores operações de fibra do brasil, e vai nos ajudar a cumprir obrigações de pagamento de dívida, de criação de uma estrutura que pare de pé e seja sustentável para poder virar, de fato, uma companhia normal”, concluiu.

A venda da base de clientes da Oi é parte do novo plano de recuperação judicial da tela, sendo uma alternativa para a entrada de recursos ao lado da alienação de ativos, como a participação da operadora na própria V.tal. Abreu lembrou que até o final de 2025 pode ocorrer novas diluições a fatia da Oi, que é de 31%, devido ao desempenho da V.tal em algumas métricas acordadas no contrato de venda ao BTG Pactual.

No momento, a operadora ainda passa por componentes do acordo original de venda do controle da infraestrutura para o BTG Pactual, na forma de cláusulas de proteção aos compradores, por isso valores mais altos. Vale ressaltar que a Oi reportou no terceiro trimestre uma alta de 12% nos custos com Aluguel e Seguros, em relação ao trimestre anterior, para R$ 1,1 bilhão.

Anatel apreende 112 mil produtos em centro de distribuição da Multilaser

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Nesta quinta-feira (09), a Superintendência de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), concluiu um ação de fiscalização no centro de distribuição da Multi (antiga Multilaser), em Extrema (MG), que resultou na apreensão de 112 mil produções sem homologação, com valor total estimado em R$ 2,3 milhões.

A ação de fiscalização é resultado de trabalho de inteligência do órgão regulador, que apurou indícios de irregularidades na Multilaser. Dentre os 112 mil produtos irregulares lacrados estão carregadores de celulares, drones e aparelhos sem fio, como fones de ouvido, mouses, teclados e caixas de som.

De acordo com a Anatel, essa foi a maior retenção de aparelhos não homologados realizada pela agência em centros de distribuição de produtos eletrônicos em uma única ação, e uma das maiores em geral. A operação integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) da agência.

A Anatel reitera que os consumidores devem sempre confirmar se está adquirindo um equipamento homologado, verificando se o selo de homologação está presente no aparelho, no manual ou na caixa, e conferir o código de homologação no portal da Agência.

“Se o consumidor encontrar um produto irregular, ele pode registrar denúncia nos canais de atendimento da Anatel”, recomenda.

Quando um consumidor adquirir um produto sem homologação, ele fica exposto a maior risco de acidente por não ter garantias de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pelo órgão regulador, uma vez que esses produtos não têm garantia de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pela reguladora, incluindo segurança elétrica e emissões máximas de rádiofrequências.

Além disso, produtos não homologados também não têm garantia de assistência técnica e podem não ter um responsável legal no país a quem o consumidor possa acionar, em caso de problemas.

Até o momento, já foram retirados do mercado mais de 7,3 milhões de produtos irregulares por meio do Plano de Ação de Combate à Pirataria da Anatel. O valor total estimado é de R$ 632 milhões. Geralmente, são apreendidos carregadores de celular, com mais de 2,2 milhões de equipamentos irregulares.

Pela 1ª vez, Anatel multa empresas por excesso de chamadas feitas por robôs

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Nesta quinta-feira (09), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pela primeira vez, emitiu multas para empresas por conta de chamadas abusivas de telemarketing do tipo que sao realizadas por robôs. Ao todo foram cinco companhias multadas no valor total de R$ 28 milhões. Elas ainda podem recorrer da decisão.

As multas foram aplicadas às empresas pelo descumprimento da norma da agência que proíbe a realização de mais de 100 mil chamados por dia, com duração inferior a três segundos, aquelas ligações que são interrompidas quando atendidas.

Dentre as cinco empresas multadas, o destaque vai para a Claro, a primeira a receber a sanção pela prática, e o banco Bradesco, que foram penalizadas em R$ 15 milhões e R$ 11 milhões, respectivamente. As outras três companhias foram a R1 Tech, com multa de R$ 800 mil, Izzi Soluções, penalizada em R$ 700 mil e Talento Total Serviços, com sanção de R$ 900 mil.

A diferença de valor das multas, segundo a Anatel, é porque as sanções variam de acordo com o porte econômico da empresa e volume de chamadas disparadas para além dos limites diários de volume de chamadas curtas, assim como reiteração de conduta após celebração de termo de ajuste junto à agência.

Artur Coimbra, conselheiro da agência, comenta que a medida marca um processo de endurecimento da fiscalização da atividade no Brasil. “A conduta que foi identificada pela agência foi a realização de chamadas em volumetria com características distintas daquelas permitidas pelo despacho decisório de 2022 da Anatel, que estabelece os critérios para que essas chamadas ocorram“.

“É a primeira vez que a Anatel multa empresas por realizar chamadas abusivas e é o início de um processo de endurecimento da fiscalização até a gente conseguir efetivamente trazer a quantidade de chamadas massivas no Brasil para níveis mais razoáveis”, disse Coimbra.

Coimbra completa que há operações de fiscalização em andamento que podem identificar empresas que não cumprem as regras, sendo que há cerca de 30 companhias que estão sendo investigadas por telemarketing abusivo. “Continuaremos acompanhando todas as empresas. As reincidentes voltarão a ser multadas e podemos avaliar outras sanções no futuro”, afirmou.

Já o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou que as infrações foram caracterizadas nos termos do art. 4º da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que estabelece obrigações para os usuários de telecomunicações.

“Elas não foram multados como outorgadas, mas como usuárias de serviços, a partir dos critérios de adequação estabelecidos na cautelar”. Baigorri também relacionou a discussão com o regulamento de deveres de usuários de telecomunicações que está sendo discutido pela agência, podendo alcançar também grandes plataformas usuárias de redes.

Chamadas de três segundos (Robocalls)

Para relembrar, em junho de 2022, a Anatel publicou uma medida cautelar que punia as empresas por praticar telemarketing abusivo. A norma tinha vigência de três meses, sendo depois prorrogada. Nesse caso, foi estabelecido que as empresas não podiam realizar mais de 100 mil chamadas feita por robôs.

Geralmente, essas ligações duram até três segundos ou não chegam a ser completadas. Elas são usadas pelas empresas para saber se o número existe e depois oferecer produtos e serviços.

Band transmite GP São Paulo usando faixa exclusiva do 5G da Claro

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Os telespectadores que assistiram ao GP São Paulo na Band ou estiveram no Autódromo de Interlagos entre os dias 3 e 5 de novembro provavelmente não sabem disso, mas a transmissão do evento usou uma tecnologia chamada rede 5G da Claro, fornecida pela Embratel. Isso foi usado de maneira especial para as transmissões ao vivo dos repórteres e durante toda a transmissão, que contou com 10 câmeras conectadas ao Claro 5G+.

Band Claro
Imagens da cobertura da Band do GP de São Paulo, através da rede da Claro.

Para transmitir ao vivo, é preciso ter uma rede rápida e confiável, para que não ocorram problemas na conexão. Para fazer isso, a Claro, a Embratel, a Band e a Ericsson usaram uma tecnologia chamada “Network Slicing”. Isso significa que eles dividiram a rede 5G em partes para atender às diferentes necessidades, garantindo que a transmissão ao vivo acontecesse sem afetar a conexão das pessoas que estavam no local.

A partir dessa “faixa exclusiva” criada para a transmissão, as imagens do GP São Paulo foram captadas pelos cinegrafistas da Band equipados com “Mochilinks” – uma mochila adaptada com módulo 5G para transmissão – que utilizou o Claro 5G+ para transmitir conteúdo com extrema qualidade. Além da performance do 5G, a ação garante maior mobilidade para conduzir as câmeras, já que dispensa o uso de cabos para o seu funcionamento.

Thiago Perrella, Diretor de Engenharia e Tecnologia da Band, afirmou que com essa tecnologia adotada foi possível garantir conectividade e robustez durante todos os links ao vivo que foram requisitados em toda a extensão do autódromo.

“Com o recurso de Slicing 5G foi possível garantir conectividade e robustez durante todos os links ao vivo que foram requisitados em toda a extensão do autódromo, inclusive em pontos já conhecidos pela dificuldade de conexão pela experiência adquirida em eventos anteriores. Desta forma, não houve a necessidade de realização de ajuste ou configuração adicional em nenhum dos equipamentos utilizados, tampouco de alteração de posição de equipes de reportagem em busca melhor sinal, o que poderia comprometer o que fora pensado pela nossa equipe de produção esportiva. A cobertura disponibilizada fez diferença e foi capaz de atender a nossa demanda e certamente irá contribuir para próximos eventos a serem realizados em Interlagos e esperamos poder replicar o modelo à outras localidades para que tenhamos a mesma qualidade de transmissão alcançada durante o GP Brasil de F1, e certamente, esperamos contar com tal estrutura para o próximo ano”.

Segundo a operadora, a ação realizada só foi possível por conta da ampliação da infraestrutura de rede e cobertura do 5G da Claro no Autódromo de Interlagos, que não é apenas para o GP São Paulo, mas um legado tecnológico para os futuros eventos no local.

Além da transmissão da Band, a organização do evento também contou com a mesma tecnologia de fatiamento da rede 5G da Claro para realizar a cobertura interna, orientada para o público presente no autódromo. Com a utilização também de “Mochilinks”, os repórteres oficiais do GP puderam realizar suas entradas ao vivo a partir de qualquer lugar e com a máxima performance da rede.

Telebras celebra 51 anos e MCom destaca iniciativas de inclusão social

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A Telebras, uma organização ligada ao Ministério das Comunicações (MCom), celebra seu 51º aniversário. Durante uma cerimônia realizada em Brasília no dia 9 de novembro, a empresa estatal apresentou os principais projetos planejados para o ano de 2024. Entre essas iniciativas, destacam-se as políticas públicas de inclusão digital e social, que estão sendo desenvolvidas em colaboração com o MCom. O objetivo dessas políticas é fornecer acesso à internet para milhões de famílias que residem em regiões remotas do país.

Telebras

Sônia Faustino, a Secretária Executiva do MCom, enfatizou a relevância da Telebras para os cidadãos brasileiros. Como resultado desse impacto, a empresa pública foi excluída do Programa Nacional de Desestatização (PND) no início do governo de Lula.

Segundo Sônia, desde o seu estabelecimento, a Telebras tem se dedicado a atender às necessidades da sociedade. Atualmente, o seu papel principal é garantir que a conectividade alcance áreas remotas. Se buscamos promover um mundo mais igualitário, é essencial considerar que cada cidadão, independentemente de sua localização, necessita de acesso à internet.

“Desde a sua criação, a Telebras busca atender as necessidades da sociedade. Atualmente, seu papel é levar conectividade para áreas remotas. Se estamos buscando um mundo com mais igualdade, precisamos olhar para todos e qualquer cidadão, em qualquer localidade, precisa de conectividade”.

A Telebras opera uma extensa rede de mais de 20 mil pontos de conectividade em todo o território brasileiro, beneficiando quase 3 mil municípios. Essa rede abrange uma variedade de instituições e comunidades, incluindo unidades de saúde e segurança pública, comunidades indígenas e quilombolas, assentamentos rurais, centros de assistência social e mais de 14 mil escolas públicas. Essas entidades estão interligadas através da tecnologia proporcionada pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

Segundo o MCom, a Telebras desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão social no Brasil, reconhecendo que a inclusão digital é agora uma parte crucial desse processo. O ministério afirma também que a empresa desempenha um papel vital na construção da infraestrutura necessária para garantir que todos os brasileiros tenham acesso à internet e, assim, realiza um dos objetivos do presidente Lula.

Além disso, a internet de banda larga via satélite fornece suporte fundamental em situações de emergência e ações humanitárias. A empresa distribuiu 45 antenas de internet somente este ano em áreas afetadas por fortes chuvas, como municípios do Maranhão (MA) e do Rio Grande do Sul (RS). Além disso, a tecnologia foi essencial em situações relacionadas à saúde pública, como no Território Indígena Yanomami (RO) e no município de São Sebastião (SP).

Smart TV cresce no Brasil, mas acesso a streaming ainda é menor que o da TV aberta

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No período de 2019 a 2022, houve um aumento no número de pessoas que utilizaram a televisão para acessar a internet, passando de 32,2% para 47,5%, o que representa um aumento de 48% nesse período. Esse dado foi revelado por meio do módulo Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9 de novembro.

TV

É importante destacar que essa análise considerou a população com mais de dez anos de idade, e esta foi a primeira edição da pesquisa a examinar a presença de serviços de streaming nas residências dos brasileiros.

De acordo com os dados do IBGE, no ano passado, 43,4% dos domicílios com televisão utilizavam algum serviço pago de streaming, o que equivale a 31,1 milhões de residências. É interessante observar que a maioria desses usuários de streaming também acessava canais de televisão, com 95,3% deles fazendo isso. Dentre esses, 93,1% sintonizavam canais de TV aberta, enquanto 41,5% tinham assinaturas de TV por assinatura. Isso indica que a TV aberta ainda tem uma presença significativa, mesmo em um cenário em que os serviços de streaming estão ganhando cada vez mais espaço.

Embora a adoção das smart TVs tenha crescido, a maioria das pessoas ainda não acessa a internet através da televisão. Em 2022, apenas 34 milhões de domicílios no país tinham Smart TVs, em um total de 71,5 milhões de domicílios com televisão.

A proporção de residências com televisão no Brasil diminuiu de 95,5% para 94,4% em 2022. Essa redução ocorreu em todas as regiões do país, sendo mais significativa no Norte, onde caiu de 90,7% para 89,9%. No total, 91,6% dos domicílios com TV recebiam sinal analógico ou digital de televisão aberta, com 23,5% usando antena parabólica. Nas áreas rurais, esse número era de 54,8%, enquanto nas áreas urbanas, era de 19,2%.

Um estudo revelou que no Brasil, 16% dos lares com televisão (cerca de 16,8 milhões) utilizavam antena parabólica analógica, enquanto 8,3% (ou 5,9 milhões) usavam antena parabólica digital de sinal aberto. A pesquisa também mostrou que a proporção de residências com TV por assinatura nas áreas urbanas diminuiu de 37,2% em 2016 para 28,8% em 2022, mas aumentou nas áreas rurais, passando de 11,9% em 2016 para 19,8% em 2022.

Além disso, o estudo investigou as razões pelas quais as pessoas não contratam TV por assinatura. No ano passado, 35,3% das pessoas que não tinham o serviço afirmaram que era caro, enquanto 53,7% simplesmente não tinham interesse em adquiri-lo. Outros 9,2% não contratavam TV por assinatura porque assistiam a vídeos pela internet, e 1,1% não tinham acesso ao serviço em suas regiões.

Na análise macroeconômica realizada, os resultados indicam que em 2022, aproximadamente 87,2% das 185,4 milhões de pessoas com 10 anos de idade ou mais no país utilizaram a internet nos últimos três meses anteriores à pesquisa. Isso corresponde a cerca de 161,6 milhões de pessoas, o que representa um aumento em relação a 2021, quando a proporção era de 84,7%.

É importante destacar que o dispositivo mais utilizado para acessar a internet continua sendo o celular, e essa tendência está em crescimento. Ao contrário disso, o uso de tablet e microcomputador está em declínio, sugerindo uma mudança no padrão de preferência de dispositivos para conexão à internet.

A pesquisa PNAD TIC 2023 representa a primeira edição a abordar a análise da utilização de aparelhos inteligentes, bem como as soluções relacionadas à Internet das Coisas (IoT). Consequentemente, constatou-se a presença de dispositivos IoT em 14,3% (equivalente a 9,9 milhões) de residências pertencentes ao grupo que possui acesso à internet.

Na área rural, a proporção atingiu 6,1%, enquanto nas áreas urbanas, alcançou 15,3%. Em termos de regiões geográficas, a Nordeste apresentou o menor índice, registrando 9,9%, ao passo que a região Sul exibiu o maior percentual, com 18,2%.

Brisanet anuncia adoção de energia sustentável em suas instalações

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A empresa Brisanet anunciou uma nova iniciativa sustentável em suas instalações nos estados do Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Agora, a empresa adotará o uso de energia renovável através da Geração Distribuída Compartilhada.

Brisanet

Isso significa que as unidades consumidoras da Brisanet nesses estados receberão créditos gerados a partir de plantas de energia solar fotovoltaica. Essa medida sustentável resultará em uma economia anual de cerca de 15% para as unidades consumidoras.

O projeto teve seu início em abril deste ano, quando a Empresa implementou seu plano de Geração Distribuída na modalidade compartilhada em Pernambuco. Agora, como parte de seus compromissos com a sustentabilidade, a empresa de telecomunicações tem planos de expandir esse projeto para outros estados do Nordeste, como Ceará, Piauí, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Essa iniciativa tem como objetivo atender à crescente demanda de energia necessária para a operação da Rede Móvel 4G/5G da Brisanet. A expansão da geração distribuída de energia elétrica visa suprir as necessidades de consumo de energia de forma significativa a médio e longo prazo. Isso contribuirá não apenas para a eficiência operacional da empresa, mas também para a redução do impacto ambiental, promovendo práticas mais sustentáveis no setor de telecomunicações.

O Diretor de Operações da telecom, João Paulo Estevam, afirmou que a operadora está no caminho certo para contribuir de forma positiva na região Nordeste, focando no uso de energia limpa e renovável.

“Estamos entusiasmados em abraçar esse modelo de negócio que se alinha perfeitamente ao nosso compromisso com a inovação, tecnologia e conectividade. A Brisanet está no caminho certo para consumir energia limpa em todos os estados do Nordeste, contribuindo significativamente não apenas para a geração de valor financeiro, mas também para a transição energética global em direção a um planeta mais sustentável”.

MCom firma parceria com Povos Indígenas para expandir conectividade

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Por meio da pauta da conectividade inclusiva, o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, realizou um encontro com a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, com o propósito de discutir medidas governamentais que possam melhorar a distribuição de internet nas aldeias indígenas. A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 8 de novembro, na cidade de Brasília, Distrito Federal.

MCom

Durante o encontro, a Ministra Sonia Guajajara entregou ao Ministro Juscelino Filho um documento denominado “Aldeia Conecta,” que consiste em um conjunto de iniciativas destinadas a aprimorar os diferentes meios de comunicação disponíveis nas comunidades indígenas. Esta proposta tem como objetivo principal promover a conectividade, disponibilizar acesso à internet de banda larga, fornecer computadores e promover a inclusão digital para os povos indígenas.

O Ministro Juscelino Filho expressou seu compromisso em fortalecer a política de radiodifusão comunitária em prol desses povos, enfatizando a importância de trabalhar em conjunto para atingir esse objetivo. Segundo ele, esse encontro representa um passo significativo na busca por soluções que tragam uma melhor infraestrutura de comunicação e acesso à tecnologia para as comunidades indígenas, visando promover seu desenvolvimento e integração na sociedade de forma mais ampla.

“O documento traz uma forma transversal de atuarmos juntos para levar conectividade, internet banda larga, computadores e inclusão digital para os povos indígenas. Vamos fortalecer a política de radiodifusão comunitária para esses povos”.

A ministra Sonia Guajajara enfatizou a importância de melhorar a infraestrutura de comunicação em territórios indígenas, especialmente na região da Amazônia. Ela observou que muitas aldeias ainda dependem de tecnologias obsoletas, como orelhões e rádio amador, e destacou a necessidade de parceria com o Ministério das Comunicações para aprimorar a conectividade, principalmente em locais cruciais, como escolas, postos de saúde e áreas de grande acesso para as comunidades indígenas.

Ao final do encontro, o Ministério dos Povos Indígenas se comprometeu a realizar um levantamento para identificar quais grupos indígenas têm prioridade para receber os programas já em andamento, como o Wifi Brasil e o Computadores para Inclusão. Além disso, o Ministério das Comunicações se disponibilizou a oferecer orientações técnicas para a implementação dos programas existentes e se comprometeu a elaborar uma política específica de radiodifusão comunitária direcionada para atender às necessidades das comunidades indígenas.