17/12/2025
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MCom e BID garantem R$ 489 milhões em crédito para pequenos provedores

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Nesta quarta-feira (08), o Ministério das Comunicações (MCom) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentaram o Programa Acessa Crédito Telecom para representantes do setor financeiro e da indústria de telecomunicações. A iniciativa busca promover o acesso a soluções de crédito, instrumentos de garantias e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) para pequenos provedores regionais de internet (ISPs).

O programa visa o acesso ao crédito a pequenos provedores de serviço à internet, buscando estimular a expansão, o uso e a melhoria da qualidade das redes de banda larga fixa em todo o país. Pedro Lucas Araújo, o Diretor do Departamento de Investimento e Inovação do MCom, esteve presente na reunião e destacou a importância do encontro

“Com base nesses dados, torna-se viável a mitigação de potenciais riscos que possam surgir durante a execução deste mecanismo”, afirmou Araújo.

O Programa Acessa Crédito Telecom começou a ser trabalhado em junho de 2021, quando o MCom iniciou negociações com o BID para obter empréstimo que complementaria os recursos do FUST disponíveis para projetos em telecomunicações.

Em abril deste ano, a realização do programa ficou mais clara, depois que a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) deu luz verde para a operação de empréstimo no valor de US$ 100 milhões (cerca de R$ 490 milhões) entre o BID e o MCom. Os agentes financeiros irão administrar esses recursos de modo a garantir uma carteira de crédito para centenas de Parcerias Público-Privadas (PPPs), que poderão realizar investimentos essenciais na expansão de redes de conectividade.

Por meio do programa, os provedores de internet terão um apoio financeiro para melhorar o serviço de banda larga em centenas de municípios brasileiros. O que consequentemente vai proporcionar a melhoria de conectividade em escolas, postos de saúde, delegacias, órgãos públicos e residências.

Sobre o FUST

O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) foi criado por meio da Lei nº 9.998/2000, com o objetivo de fomentar a ampliação, a utilização e o aprimoramento da qualidade das infraestruturas e serviços de telecomunicações. Além disso, o uso de seus recursos serve para reduzir disparidades regionais e promover a adoção e o avanço de novas tecnologias de conectividade para impulsionar o progresso econômico e social.

Unifique anuncia o lançamento da sua rede 5G no Sul

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A Unifique, nova entrante no segmento de telefonia móvel 5G do país, anunciou nesta quarta-feira (08), que vai começar a ativação da sua rede própria pela cidade de Garuva, em Santa Catarina. A empresa começa de forma tímida, uma vez que a cidade possui apenas 18,5 mil habitantes, segundo o IBGE.

De acordo com a companhia, o lançamento ocorrerá no próximo sábado (11), onde colaboradores e executivos da companhia, além de autoridades políticas locais, participarão de um evento público programado para às 11h, na praça municipal Pedro Ivo Campos.

“Quando o Município de Garuva acompanhou o processo de concessão da rede 5G no país, rapidamente adequou a legislação da cidade para receber a nova tecnologia. Hoje, Garuva possui a Lei nº 2498/2023, específica para implantação do 5G e um decreto que a regulamenta. Tudo isso traz segurança jurídica para as empresas de telefonia”, diz a prefeitura da cidade, em comunicado.

A Unifique vai usar a operação como laboratório de testes para sua futura implementação em larga escala do serviço de telefonia móvel. A empresa adquiriu lotes regionais do Sul do Brasil no leilão do 5G, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2021.

A expectativa é que até o final de 2029, ofereça o serviço em todos os municípios com menos de 30 mil habitantes dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul – além de outras cidades de interesse da operadora, como as capitais e de municípios de médio e grande porte.

Além do lançamento do 5G, a empresa também fará a inauguração de uma loja na cidade, onde serão comercializados planos combinados de celular e banda larga fixa por fibra óptica. Atualmente, a telecom possui cerca de 700 mil clientes em seus serviços de telecomunicações, saúde, segurança, cloud e investimentos nos estados do Sul do Brasil.

Resultados financeiros

No mesmo relatório, a Unifique reportou uma alta de 30,4% na receita operacional líquida, no terceiro trimestre de 2023, somando R$ 231,1 milhões. O lucro líquido foi de R$ 41 milhões, alta de 31,7% na comparação com o mesmo período de 2022.

O EBITDA, lucro antes de depreciações, amortizações, juros e impostos, aumentou na mesma proporção, chegando a R$ 117,8 milhões. Houve recuo nos investimentos, de 22,1%, somando R$ 102,4 milhões investidos no período. Desse montante, R$ 36,7 milhões foram Capex e R$ 65,7 milhões, aquisições.

Disney estuda voltar a licenciar seus filmes e séries para a Netflix

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Nesta quarta-feira (08), durante a reunião com o objetivo de apresentar os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023, o CEO da The Walt Disney Company, Bob Iger, confirmou que a empresa tem interesse em voltar a negociar a licença das suas produções, como filmes e séries, para o catálogo da Netflix.

Entretanto, o executivo destaca a possibilidade de liberar as produções das marcas Pixar, Marvel e Star Wars, pois segundo ele, estes títulos estão muito bem sendo exclusivos de sua própria plataforma.

“Não esperaria que lhes licenciássemos as nossas principais marcas. Obviamente, essas são vantagens competitivas e diferenciais para nós”.

Pelo que Iger fala, o lucro não é o elemento principal para licenciar seus conteúdos a outras plataformas. “Eu não vejo motivo, só para ganhar dinheiro, que nos leve a licenciar esses títulos. Eles ainda são blocos muito importantes para o momento atual e o futuro do nosso empreendimento no streaming”.

O CEO revelou que está em conversa com a Netflix, com quem já teve contrato de licenciamento durante cinco anos, cujo acordo foi finalizado em 2017, quando a Walt Disney Company lançou seu próprio serviço de streaming. Na época, a plataforma vermelhinha contou com produções como Demolidor, Jessica Jones e Punho de Ferro.

Entretanto, a estratégia não é apenas para a Netflix, a companhia também pretende licenciar conteúdos para outros serviços de streaming, assim como vem fazendo a Warner Bros. Discovery, que voltou a licenciar conteúdos da HBO para a plataforma vermelhinha e Amazon Prime Video. Entre as produções no catálogo da plataforma, há séries como “Insecure” e “Band of Brothers”.

Disney+ e Hulu

Durante a conferência, Bob Iger também anunciou que vai testar um aplicativo beta nos Estados Unidos, que deve juntar os conteúdos do Disney+ e do Hulu. A “experiência de um aplicativo único” vai estar disponível para quem subscrever o pacote dos dois streamings, em dezembro, com previsão de ser lançado oficialmente em 2024.

Continuamos no caminho certo para lançar uma experiência de aplicativo único mais unificada no mercado interno, disponibilizando amplo conteúdo de entretenimento geral para subscritores via Disney+“, disse Iger.

Conselho aprova projeto de usina que pode derrubar a internet no Brasil

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Nesta quarta-feira (08), o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou por unanimidade o projeto usina de dessalinização do Ceará, a Dessal, na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ao todo, foram 22 a favor e 4 abstenções. Idealizada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), o projeto tem despertado o interesse nacional após o conflito com o setor de telecomunicações.

Projeto da usina de dessalinização da praia do Futuro, em Fortaleza (CE) (Imagem: Divulgação/Cagece)

Isso porque, a usina vai ser instalada a 500 metros dos cabos submarinos de fibra óptica instalados na Praia do Futuro, e as empresas e telecomunicações afirmam que há chances de impactos no hub de cabos de fibra óptica, cujo funcionamento leva conectividade para a África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul. Ou seja, pode derrubar a internet do Brasil.

Desde setembro de 2022 que o assunto é discutido. Acontece que no mesmo ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se posicionou contra a instalação da usina de dessalinização, o que travou o projeto. O interessante é que no texto anterior, a distância dos cabos submarinos para a usina eramde apenas 50 metros, após os questionamentos, foi ampliado para 500 metros.

Fortaleza é a segunda cidade no mundo em número de cabos submarinos e as empresas de telecom afirmam que a captação da água do mar próxima dos equipamentos pode causar algum prejuízo à conexão, já que eles trazem 99% dos dados de internet ao país, segundo dados do Ministério das Comunicações (MiniCom).

A usina será capaz de produzir água de 1 m³ por segundo. Será captada água do mar a uma distância de 2,5 mil metros da costa e 14 metros de profundidade. O projeto será executado em Parceria Público-Privada (PPP) com a empresa Águas de Fortaleza, em um investimento total estimado de R$ 3 bilhões ao longo dos próximos 30 anos.

Nesse processo, a usina utiliza de tecnologia de osmose reversa para obtenção de água potável, onde o sal é separado da água por meio da aplicação de uma pressão sobre o líquido. A água dessalinizada será, prioritariamente, para o consumo humano.

Quanto custaria para o Brasil se ficasse um dia inteiro sem internet?

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Nos últimos tempos, surgiram burburinhos sobre a possibilidade de interrupção da internet no mundo, embora não seja em escala mundial, alguns países já têm vivido a experiência nada agradável. Como foi o caso da Optus, terceira principal operadora da Austrália, que deixou mais de 10 milhões de usuários sem internet nesta quarta-feira (08).

Sempre que há problemas na conectividade, empresas e consumidores acabam tendo prejuízos, uma vez que toda a sociedade depende da internet para realizar atividades importantes. Se a simples queda de um aplicativo de mensagem, com o WhatsApp, já é capaz de provocar um caos e perda de dinheiro para muitos, imagine se toda a internet do mundo cair?

Pensando nisso, o pesquisador William S, da empresa de segurança Atlas VPN, decidiu realizar um cálculo de qual impacto econômico teria se a internet globalmente ficasse fora do ar por um dia inteiro. Para estimar as perdas para os países, o pesquisador usou a ferramenta, NetBlocks, que estima o impacto econômico das interrupções do serviço de internet por meio dos indicadores do Banco Mundial, da União Internacional das Comunicações (UIT), do Eurostat e do US Bureu of the Census.

No levantamento, foram consideradas as 10 nações que mais seriam impactadas com a interrupção das redes. O custo total de perda seria de US$ 43 bilhões, sendo que a mais afetada seria os Estados Unidos, que perderia US$ 11 bilhões e apenas um dia sem internet.

Em seguida vem a China, com quase US$ 10 bilhões. Fechando o Top 3, em terceiro lugar está o Reino Unido, com perdas de US$ 3 bilhões. O país é citado devido ao impacto que as compras online e a força do seu setor bancário.

Percebe-se que há uma grande diferença de valor entre as duas primeiras colocadas e o terceiro colocado. Nos Estados Unidos e na China, a perda seria significativamente maior, impactando empresas e consumidores. Entretanto, o pesquisador afirma que os valores referentes à China podem até estar subestimados, e que o impacto provavelmente seria ainda maior, mas a censura da internet e as restrições econômicas do país dificultam avaliar com precisão suas perdas reais.

“Muitas vezes não apreciamos o papel de espinha dorsal que a Internet desempenha agora. Uma interrupção paralisaria as atividades e sublinharia o quanto as nossas funções econômicas dependem de um acesso online estável. O acesso à Internet deve ser um direito humano básico e não deve ser restringido por governos ou fornecedores”, diz o pesquisador.

Os menos impactados e o Brasil

Entre as nações que seriam menos afetadas se ficassem sem internet por um dia estão as ilhas da Oceania, como Tuvalu, Kiribati, Ilhas Marshall, Nauru e Micronésia. Esses países não perderiam mais do que US$ 50 mil, destaca a pesquisa. Entretanto, vale ressaltar que são locais em que a conectividade está menor difundida.

O levantamento não cita o impacto que sofreria o mercado brasileiro, mas ao acessar a ferramenta é possível estimar quanto perderia em um dia inteiro na internet. No caso, o Brasil teria um prejuízo de cerca de US$ 337 bilhões, ou R$ 1,6 bilhão.

Operadoras se juntam para fazer do Open Gateway um sucesso no Brasil

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Nesta quarta-feira (07), representantes da TIM, Vivo e Claro, as três principais operadoras de telefonia móvel do país, se reuniram no evento Mobi-ID e falaram sobre a iniciativa o Open Gateway da GSMA. As empresas precisam se unir para que a operação tenha sucesso no Brasil.

Juntas, as operadoras trouxeram argumentos de que seria possível tornar um sucesso o Open Gateway no Brasil. O primeiro ponto que trazem é que a iniciativa está sendo liderada pela GSMA a nível global, cujo objetivo é transformar as redes de telecomunicações em plataformas developer-ready, liberando todo o poder da rede. O segundo é a necessidade do ecossistema digital brasileiro, que vai demandar acesso às APIs antifraude.

O 5G é um dos fatores que tornaram possível, pois é mais fácil criar APIs na rede. Leonardo Siqueira, diretor de data monetization da TIM, afirma que “Open gateway junto com IoT pode ser o primeiro grande caso de monetização para as operadoras no 5G”, disse o executivo da TIM.

“E o 5G nos permite oferecer serviços de maneira mais escalável, apropriada e global com as APIs. Hoje, não capturamos isso ainda com hyperscalers globais, por exemplo”, disse.

Já Diego Aguiar, diretor de IoT e big data da Vivo, acredita que a rede traz mais opções técnicas, como maior concentração de conexões, baixa latência e alta velocidade de acesso. Ele falou da facilidade de tratar as APIs, pois é preparada para funcionar em camadas.

“Vimos o crescimento vertiginoso de redes privativas no Brasil [vide o Mapa do Ecossistema de Redes Celulares Privativas produzido por Mobile Time neste ano]. Será que esses players de redes privativas poderão expor isso em APIs através do Open Gateway? De alguma forma, a APIficação da rede é uma complementaridade do 5G que até então não era falada e foge do senso comum”, disse o diretor da Vivo.

A padronização e abertura das APIs do Open Gateway será a nível mundial, além do aval das respectivas matrizes, que são signatárias do projeto a nível mundial.

No caso especial do Brasil, dominado pela TIM, Vivo e Claro, as operadoras precisaram se unir durante a pandemia para coleta de dados sobre isolamento social, além da união para comprar a unidade móvel da Oi. Nesse contexto também a competição acirrada entre as três,em uma disputa acirrada de igual para igual, obrigando-as a trabalhar em conjunto para que o Open Gateway tenha sucesso, algo que será benéfico para todos.

Nesse sentido, o Brasil acaba se tornado o líder na iniciativa, enquanto outros países mais desenvolvidos estão avançando mais vagarosamente na união entre as teles para lançamento das APIs. Por último, o aval das respectivas matrizes, que são signatárias do projeto a nível mundial.

Entre os motivos para o sucesso da iniciativa, Aguiar acrescentou a aprendizagem em relação aos erros do passado, evitando que ocorram problemas no futuro. Já Siqueira falou do Open Gateway da GSMA ser padronizada e aberta, sendo mais fácil sua adoção no mercado. Enquanto que Ageu Dantas, head de data analytics na Claro, trouxe à discussão o fato de ser uma iniciativa global e não local.

Para entender melhor, com o Open Gateway, desenvolvedores poderão criar aplicações capazes de acessar recursos das redes de telefonia móvel. Por ser padronizada, poderá ser usado por todas as teles participantes da iniciativa.

Preço da internet pode aumentar até 20% com reforma tributária

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Em dois turnos de votação com 53 votos favoráveis, 24 contras e nenhuma abstenção, foi aprovado no Plenário do Senado a reforma tributária (PEC 45/2019). Agora, a matéria segue para a Câmara dos Deputados, de onde o texto original veio, porque foi modificada no Senado.

Em café da manhã na terça-feira, 7, com parlamentares, no Senado Federal, em Brasília, a Associação Brasileira de Internet (Abranet) apresentou a preocupação de que poderá haver aumento de até 20% nos preços para o consumidor final. No encontro esteve presente associações representativas do setor de tecnologia da informação e internet para cobrar um tratamento igualitário e adequado da atividade na Reforma Tributária.

Os líderes das associações estão unidos na defesa da inserção do setor de serviços digitais, de Internet, de inovação, de tecnologia da informação e de informática e congêneres na alíquota reduzida em 60% da alíquota padrão (art. 9, § 1º) prevista no texto.

Eduardo Parajo, o diretor da Abranet, explica que se a ocorrer a aprovação do texto atual, trará aumento de custos para o setor de TI e internet, pois vai aumentar os impostos na folha de pagamento das empresas e, consequentemente, o consumidor final será prejudicado com aumento de preços nos serviços digitais, como a internet.

“O impacto negativo será alto para a população. Esse aumento de impostos no setor vai acarretar um aumento dos custos da internet para o usuário final entre 15 e 20%. Infelizmente, esse impacto não está sendo observado na reforma”, analisa.

Nos Estados Unidos, o PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 25 trilhões é dividido da seguinte forma: 81% para Serviços, 18% para Indústria e 1% Agricultura. Dos 81% voltados para o setor de serviços, 7% dos investimentos são na área de tecnologia – um montante que representa US$ 1,8 trilhão, segundo dados de estudo da Abranet.

Com isso, Parajo defende que o setor é favorável a uma reforma que simplifique os tributos e que ajude o país a crescer, diminuindo a carga tributária. “Não podemos ter uma reforma que penalize o setor de TI e de internet com aumento de impostos, com impactos diretos na população, que terá que pagar a conta“. completa.

O esperado é que o setor seja direcionado para dentro das alíquotas diferenciadas, assim como pretende o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). “Apresentamos uma emenda para incluir o setor de tecnologia da informação nesta alíquota diferenciada. Vamos discutir isso no plenário até o último minuto”, declarou.

Oi Fibra tem bons resultados no trimestre, mas operadora ainda tem muitas dívidas

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A Oi divulgou na noite desta quarta-feira, 08, os resultados do terceiro trimestre de 2023. Embora ainda ofereça outros serviços, o foco do destaque tem sido na venda de internet fixa por fibra óptica.

Resultados

Dentro dessa perspectiva de ressaltar o “carro chefe” da operadora, que é a internet por fibra, a operadora destacou os seguintes dados: 

  • Crescimento das receitas core: Fibra + 6,0% A/A e serviços TIC +23,8% A/A;
  • Efetividade das ações de eficiência entregando reduções de gastos contínuas, com o total de opex e capex caindo 7,3% A/A;
  • Nova redução expressiva do capex, de 68,4% A/A, suportada por uma alocação mais eficiente e garantida pela mudança do modelo operacional na fibra;
  • Evolução de importantes etapas do processo de reestruturação: acordo do ajuste de preço da venda da Móvel, conclusão da venda de Torres, celebração do contrato de sucata para redução de passivo oneroso e negociações sobre a concessão formalmente iniciadas no TCU.

No terceiro trimestre de 2023, a Nova Oi teve uma receita líquida de R$2,1 bilhões, o que significa o dinheiro que a empresa ganhou após descontar seus custos. Essa receita foi menor do que no mesmo período do ano passado e do trimestre anterior. Isso aconteceu porque os serviços antigos da empresa pioraram, mas o crescimento dos serviços de internet Oi Fibra e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Oi Soluções ajudaram a compensar essa queda.

A receita de serviços principais, que não inclui o dinheiro que a empresa ganha com serviços antigos de voz, dados e TV por satélite, agora representa 90% do total da receita da Nova Oi.

Quanto à eficiência operacional, a Nova Oi conseguiu reduzir seus gastos operacionais (opex) e seus gastos de capital (capex) juntos em 7,3% em comparação ao ano anterior. Isso é impressionante, considerando que os preços subiram 5,2% durante o mesmo período devido à inflação. A empresa conseguiu fazer isso reduzindo custos e tomando decisões inteligentes sobre seus investimentos. No total, a redução dos gastos foi de dois dígitos em relação ao ano anterior, chegando a 19%, se excluirmos a linha de Aluguel & Seguros. Isso significa que a Nova Oi conseguiu economizar muito dinheiro em comparação ao ano anterior.

Receita Líquida 

A receita líquida total da operação brasileira diminuiu em 12,8% em comparação ao ano anterior, chegando a R$2,4 bilhões. Isso aconteceu principalmente devido à queda acentuada na receita dos serviços antigos de voz e dados, que diminuiu 52,4% em relação ao ano anterior, assim como na receita da TV via satélite (DTH), que caiu 15,6% em relação ao ano anterior, seguindo a mesma tendência do mercado. Além disso, houve flutuações nas receitas de atacado em negócios para empresas (B2B), embora tenha havido uma leve compensação pelo aumento de 6,0% na receita da Oi Fibra.

Sobre a Oi Fibra 

A Oi Fibra teve uma receita de R$1,1 bilhão, um aumento de 6,0% em relação ao ano anterior e 1,1% em relação ao trimestre anterior. Isso se deve ao aumento de casas conectadas com fibra e ao aumento na receita média por usuário. No entanto, o mercado de fibra desacelerou, e a empresa adotou uma estratégia mais focada na qualidade e rentabilidade dos clientes entrantes.

Como resultado, o número de casas conectadas permaneceu o mesmo no trimestre, em 4,0 milhões. A receita média por usuário continuou a crescer devido à venda de velocidades mais altas de banda larga. No entanto, ao longo do ano, a comparação foi afetada pela redução de impostos para os serviços de telecomunicações no terceiro trimestre do ano anterior.

A empresa está implementando uma nova estratégia com um novo portfólio para a Oi Fibra, segmentando soluções de conectividade e atendimento de acordo com as necessidades dos clientes. Além disso, estão ajustando seus canais de vendas para serem mais eficazes e locais, aproveitando as características regionais.

Os indicadores antecedentes mostram que essa abordagem está funcionando, com aumento nas vendas diárias, rápido crescimento do novo portfólio e uma redução no número de clientes que cancelam os serviços involuntariamente.

Oi Soluções 

A receita líquida da Oi Soluções foi de R$693 milhões, o que representa uma redução de 7,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma queda de 1,7% em comparação com o trimestre anterior. Os serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que são o foco principal da empresa para o crescimento, tiveram um aumento de 23,8% em relação ao ano anterior e de 6,1% em relação ao trimestre anterior, representando 26,2% da receita total da Oi Soluções no período.

O crescimento dos serviços de TIC foi impulsionado principalmente pelos serviços de computação em nuvem, que cresceram incríveis 174% em relação ao ano anterior. Além disso, os serviços de segurança cibernética e as redes baseadas em gerenciamento por software (SD-WAN) tiveram um aumento de 30% e 28% em relação ao ano anterior, respectivamente.

No entanto, a queda na receita total do segmento foi impactada negativamente pela categoria de “Outras receitas”, que teve uma redução de 21,1% em relação ao ano anterior. Isso se deve principalmente à performance volátil dos contratos de atacado e à redução nos serviços de telecomunicações, especialmente aqueles que dependem da infraestrutura de cobre.

Investimentos e Endividamento 

A Oi ainda se encontra Recuperação Judicial, por isso a situação de endividamento da companhia chama a atenção a cada divulgação dos resultados financeiros da empresa. E junto com isso vale avaliar os dados de investimento da operadora.

Investimentos da Oi 

No terceiro trimestre de 2023, a empresa investiu um total de R$ 201 milhões. A maior parte desse dinheiro, cerca de 76%, foi direcionada para as operações principais da empresa. A diminuição dos investimentos em comparação com o ano anterior ocorreu devido a mudanças na forma como a empresa opera na área de fibra óptica. 

Isso inclui a venda da infraestrutura de rede e a melhoria na forma como eles decidem onde investir o dinheiro. Além disso, a queda nos investimentos trimestrais se deveu ao fato de que eles investiram menos em ONTs, que são dispositivos usados na rede de fibra ótica, devido a uma desaceleração nas adições recentes.

Dívidas 

O saldo da dívida bruta foi de R$25,2 bilhões. Isso significa que o total de dinheiro que a empresa devia era de R$25,2 bilhões nesse período. Esse valor teve um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior (A/A) e de 6,1% em relação ao trimestre anterior (T/T).

Esse aumento anual se deve principalmente ao reconhecimento de juros (juros que a empresa teve que pagar) e ao recebimento da primeira parte de um financiamento chamado DIP no segundo trimestre de 2023.

Na comparação trimestral, ou seja, em relação ao trimestre anterior, além dos juros que a empresa teve que pagar, a dívida também aumentou devido à desvalorização da moeda local, o real, em relação a moedas estrangeiras.

No final do trimestre, 66,5% da dívida estava em moeda estrangeira, ou seja, era dinheiro de outras moedas, não do real. E o prazo médio de vencimento da dívida era de 5,1 anos, ou seja, em média, a empresa tinha 5,1 anos para pagar sua dívida.

Ministro das Comunicações teve relação criminosa com dono de construtora, diz PF

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O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, segundo a Polícia Federal, manteve uma relação criminosa com o dono de uma empresa de construção que está sendo investigada por suspeita de desvios de dinheiro em contratos com a Codevasf, que é uma empresa federal entregue ao centrão, um grupo político.

Ministro das Comunicações

Essa suspeita de comportamento ilegal se baseia em conversas que foram obtidas no celular de um empresário chamado Eduardo José Barros Costa, que é conhecido como Eduardo DP. Essas conversas estão registradas em um relatório que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na época em que essas conversas ocorreram, Juscelino era um deputado federal.

Defesa do Ministro Juscelino Filho afirma que ele é inocente

O dono da construtora é apontado como o verdadeiro dono da empresa Construservice, que tem contratos que valem milhões de reais com a Codevasf. Esses contratos são pagos com emendas parlamentares. No entanto, nos registros oficiais da empresa, ele não aparece como sócio. Isso levanta suspeitas de que ele possa estar tentando ocultar sua ligação com a empresa e os contratos suspeitos.

As investigações conduzidas pela Polícia Federal relacionadas à atuação da empresa Construservice em contratos com a Codevasf ganharam força após a divulgação de reportagens pelo jornal Folha de São Paulo em maio de 2022.

Nessa ocasião, a reportagem da Folha revelou que a Construservice tinha se destacado como a segunda colocada em processos de licitação conduzidos pela Codevasf e havia utilizado intermediários (conhecidos como “laranjas”) para participar de concorrências públicas durante o período da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O verdadeiro proprietário da Construservice, com sede em Codó, no estado do Maranhão, é Eduardo DP.

Em resposta a um contato da Folha, a assessoria do ministro enviou uma nota assinada por seus advogados. Eles afirmaram que não havia qualquer atividade ilegal relacionada às obras em questão e repudiaram categoricamente qualquer insinuação de que o ministro, tenha obtido benefícios pessoais por meio de emendas parlamentares, classificando tais alegações como absurdas.

“Não há qualquer irregularidade nas obras, cujas emendas atendem a demandas da população, conforme já esclarecido às autoridades. Emendas parlamentares são um instrumento legítimo e democrático do Congresso Nacional e todas as ações de Juscelino Filho foram lícitas”.

A nota assinada pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, enviada à Folha, ainda afirma que são absurdas ilações de que Juscelino tenha tido qualquer proveito pessoal com sua atividade parlamentar. Por fim, eles alegam que as acusações partem de mensagens com origem questionável.

O conteúdo das mensagens usadas para acusar o ministro das comunicações

Os investigadores afirmam que as mensagens examinadas no inquérito mostram que Juscelino Filho estava envolvido em atividades criminosas e que todos os membros do suposto grupo liderado por Eduardo DP sabiam disso. Segundo um relatório da Polícia Federal, a relação criminosa entre Juscelino Filho e Eduardo DP é muito clara.

De acordo com um documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, o grupo liderado pelo ministro é suspeito de desviar ou usar de forma indevida pelo menos R$ 835,8 mil. Essas mensagens foram descobertas quando o celular de Eduardo DP foi apreendido em julho de 2022, durante a primeira fase de uma operação chamada Odoacro.

Naquela época, a polícia estava investigando contratos da empresa Construservice, que eram financiados por emendas parlamentares. A investigação não tinha como alvo específico o político Juscelino Filho nesse momento. As conversas que a Polícia Federal tinha acesso eram do período entre 2017 e 2020.

Em setembro deste ano, durante a terceira fase da mesma investigação, a irmã do ministro do ex-presidente Lula, chamada Luanna Rezende, foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal. Ela também foi afastada do cargo de prefeita de Vitorino Freire, no Maranhão, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso.

A Polícia Federal também solicitou autorização para realizar buscas nos endereços de Juscelino Filho, mas essa solicitação foi negada por Barroso.

Como Juscelino entrou no foco das investigações

Juscelino está sob investigação devido a conversas do ano anterior e contratos de pavimentação com a Construservice na cidade de sua irmã, financiados por emendas parlamentares indicadas por ele. Os investigadores alegam que essas conversas mostram uma relação próxima e intensa discussão sobre obras financiadas por emendas. A Polícia Federal alega que o ministro se beneficiou de três convênios com financiamento federal para custear obras na cidade de sua irmã de duas maneiras.

A primeira suspeita de corrupção envolve contratos que beneficiam propriedades do ministro, transferências bancárias suspeitas e uma empresa de fachada que seria dele. A investigação começou com a pavimentação de uma estrada que leva a um haras de Juscelino Filho e se concentra em obras financiadas pela estatal Codevasf. O sócio oculto da Construservice, Eduardo DP, também está envolvido na investigação, e a polícia encontrou mensagens incriminatórias em seu celular durante a operação Odoacro.

A segunda fase da Operação Odoacro investigou Julimar Alves da Silva Filho, um fiscal da Codevasf suspeito de receber propina da Construservice. A investigação migrou para o STF devido a indícios de envolvimento do deputado federal Josimar Maranhãozinho. O ministro de Lula, Eduardo DP, também foi investigado devido a diálogos com Juscelino. A Codevasf encontrou serviços precários aprovados por Julimar.

A Construservice teve contratos suspensos após a ação da PF. Eduardo DP tem contratos com o governo federal no valor de R$160 milhões, excluindo convênios com prefeituras. Suspeitas envolvem convênios de Juscelino, e órgãos de controle investigam contratos com outras empresas. A Codevasf processou a Engefort por superfaturamento de obras no Maranhão.

Em comunicado, a Codevasf afirmou sua dedicação inabalável à retidão de suas atividades e ao auxílio na esclarecimento de quaisquer incidentes sob investigação por autoridades policiais, judiciais ou órgãos de supervisão. A empresa se compromete a continuar cooperando com essas entidades em todas as situações, sem poupar recursos.

CEO da Warner confirma quando ‘Max’ chegará ao Brasil

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O Max chegará ao Brasil em breve e dessa vez quem confirmou isso foi o próprio David Zaslav – CEO da Warner Bros. Discovery. Anteiormente outro executivo já havia mencionado sobre a vinda do novo streaming para o Brasil, porém dessa vez a fala foi do principal nome da companhia.

Max

Vale ressaltar que o Max será o nome do novo streaming que vai substituir o HBO Max. Ele será uma plataforma de fusão entre os conteúdos da Warner e da Discovery. Isso surgiu por conta da união das duas empresas.

Zaslav falou sobre o assunto em um evento para investidores e confirmou que o Max chegará ao Brasil no primeiro trimestre de 2024, ou seja, está bem próximo. Portanto, entre Janeiro e março do ano que vem a nova plataforma da Warner Bros Discovery estreará por aqui.

JB Perette, CEO e presidente global de streaming e jogos da empresa, foi o primeiro a mencionar esse período para chegada da plataforma para os lados de cá. Além disso ele afirmou que América Latina manterá sua posição como o primeiro território a receber o serviço após seu lançamento nos Estados Unidos, mesmo antes da Europa e da Ásia-Pacífico.

Em abril foi anunciado que o serviço de streaming Max, inicialmente planejado para ser lançado no último trimestre de 2023, representa uma mudança significativa na estratégia de streaming da Warner Bros. Discovery. David Zaslav supervisiona esse serviço inovador.

Uma das principais características do Max é sua capacidade de unificar os conteúdos da HBO Max e do Discovery+, oferecendo aos espectadores um amplo catálogo de entretenimento. Esse serviço marca uma mudança importante na abordagem da Warner Bros. Discovery no mercado de streaming.

O Max traz novidades para os espectadores, incluindo uma série live-action baseada no universo de Harry Potter, produzida pela HBO, o que é especialmente emocionante para os fãs da franquia. Além disso, o Max apresentará novos derivados da popular série Game of Thrones, expandindo ainda mais o épico universo criado por George R.R. Martin.