15/12/2025
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Anatel apreende 112 mil produtos em centro de distribuição da Multilaser

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Nesta quinta-feira (09), a Superintendência de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), concluiu um ação de fiscalização no centro de distribuição da Multi (antiga Multilaser), em Extrema (MG), que resultou na apreensão de 112 mil produções sem homologação, com valor total estimado em R$ 2,3 milhões.

A ação de fiscalização é resultado de trabalho de inteligência do órgão regulador, que apurou indícios de irregularidades na Multilaser. Dentre os 112 mil produtos irregulares lacrados estão carregadores de celulares, drones e aparelhos sem fio, como fones de ouvido, mouses, teclados e caixas de som.

De acordo com a Anatel, essa foi a maior retenção de aparelhos não homologados realizada pela agência em centros de distribuição de produtos eletrônicos em uma única ação, e uma das maiores em geral. A operação integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) da agência.

A Anatel reitera que os consumidores devem sempre confirmar se está adquirindo um equipamento homologado, verificando se o selo de homologação está presente no aparelho, no manual ou na caixa, e conferir o código de homologação no portal da Agência.

“Se o consumidor encontrar um produto irregular, ele pode registrar denúncia nos canais de atendimento da Anatel”, recomenda.

Quando um consumidor adquirir um produto sem homologação, ele fica exposto a maior risco de acidente por não ter garantias de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pelo órgão regulador, uma vez que esses produtos não têm garantia de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pela reguladora, incluindo segurança elétrica e emissões máximas de rádiofrequências.

Além disso, produtos não homologados também não têm garantia de assistência técnica e podem não ter um responsável legal no país a quem o consumidor possa acionar, em caso de problemas.

Até o momento, já foram retirados do mercado mais de 7,3 milhões de produtos irregulares por meio do Plano de Ação de Combate à Pirataria da Anatel. O valor total estimado é de R$ 632 milhões. Geralmente, são apreendidos carregadores de celular, com mais de 2,2 milhões de equipamentos irregulares.

Pela 1ª vez, Anatel multa empresas por excesso de chamadas feitas por robôs

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Nesta quinta-feira (09), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pela primeira vez, emitiu multas para empresas por conta de chamadas abusivas de telemarketing do tipo que sao realizadas por robôs. Ao todo foram cinco companhias multadas no valor total de R$ 28 milhões. Elas ainda podem recorrer da decisão.

As multas foram aplicadas às empresas pelo descumprimento da norma da agência que proíbe a realização de mais de 100 mil chamados por dia, com duração inferior a três segundos, aquelas ligações que são interrompidas quando atendidas.

Dentre as cinco empresas multadas, o destaque vai para a Claro, a primeira a receber a sanção pela prática, e o banco Bradesco, que foram penalizadas em R$ 15 milhões e R$ 11 milhões, respectivamente. As outras três companhias foram a R1 Tech, com multa de R$ 800 mil, Izzi Soluções, penalizada em R$ 700 mil e Talento Total Serviços, com sanção de R$ 900 mil.

A diferença de valor das multas, segundo a Anatel, é porque as sanções variam de acordo com o porte econômico da empresa e volume de chamadas disparadas para além dos limites diários de volume de chamadas curtas, assim como reiteração de conduta após celebração de termo de ajuste junto à agência.

Artur Coimbra, conselheiro da agência, comenta que a medida marca um processo de endurecimento da fiscalização da atividade no Brasil. “A conduta que foi identificada pela agência foi a realização de chamadas em volumetria com características distintas daquelas permitidas pelo despacho decisório de 2022 da Anatel, que estabelece os critérios para que essas chamadas ocorram“.

“É a primeira vez que a Anatel multa empresas por realizar chamadas abusivas e é o início de um processo de endurecimento da fiscalização até a gente conseguir efetivamente trazer a quantidade de chamadas massivas no Brasil para níveis mais razoáveis”, disse Coimbra.

Coimbra completa que há operações de fiscalização em andamento que podem identificar empresas que não cumprem as regras, sendo que há cerca de 30 companhias que estão sendo investigadas por telemarketing abusivo. “Continuaremos acompanhando todas as empresas. As reincidentes voltarão a ser multadas e podemos avaliar outras sanções no futuro”, afirmou.

Já o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou que as infrações foram caracterizadas nos termos do art. 4º da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que estabelece obrigações para os usuários de telecomunicações.

“Elas não foram multados como outorgadas, mas como usuárias de serviços, a partir dos critérios de adequação estabelecidos na cautelar”. Baigorri também relacionou a discussão com o regulamento de deveres de usuários de telecomunicações que está sendo discutido pela agência, podendo alcançar também grandes plataformas usuárias de redes.

Chamadas de três segundos (Robocalls)

Para relembrar, em junho de 2022, a Anatel publicou uma medida cautelar que punia as empresas por praticar telemarketing abusivo. A norma tinha vigência de três meses, sendo depois prorrogada. Nesse caso, foi estabelecido que as empresas não podiam realizar mais de 100 mil chamadas feita por robôs.

Geralmente, essas ligações duram até três segundos ou não chegam a ser completadas. Elas são usadas pelas empresas para saber se o número existe e depois oferecer produtos e serviços.

Band transmite GP São Paulo usando faixa exclusiva do 5G da Claro

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Os telespectadores que assistiram ao GP São Paulo na Band ou estiveram no Autódromo de Interlagos entre os dias 3 e 5 de novembro provavelmente não sabem disso, mas a transmissão do evento usou uma tecnologia chamada rede 5G da Claro, fornecida pela Embratel. Isso foi usado de maneira especial para as transmissões ao vivo dos repórteres e durante toda a transmissão, que contou com 10 câmeras conectadas ao Claro 5G+.

Band Claro
Imagens da cobertura da Band do GP de São Paulo, através da rede da Claro.

Para transmitir ao vivo, é preciso ter uma rede rápida e confiável, para que não ocorram problemas na conexão. Para fazer isso, a Claro, a Embratel, a Band e a Ericsson usaram uma tecnologia chamada “Network Slicing”. Isso significa que eles dividiram a rede 5G em partes para atender às diferentes necessidades, garantindo que a transmissão ao vivo acontecesse sem afetar a conexão das pessoas que estavam no local.

A partir dessa “faixa exclusiva” criada para a transmissão, as imagens do GP São Paulo foram captadas pelos cinegrafistas da Band equipados com “Mochilinks” – uma mochila adaptada com módulo 5G para transmissão – que utilizou o Claro 5G+ para transmitir conteúdo com extrema qualidade. Além da performance do 5G, a ação garante maior mobilidade para conduzir as câmeras, já que dispensa o uso de cabos para o seu funcionamento.

Thiago Perrella, Diretor de Engenharia e Tecnologia da Band, afirmou que com essa tecnologia adotada foi possível garantir conectividade e robustez durante todos os links ao vivo que foram requisitados em toda a extensão do autódromo.

“Com o recurso de Slicing 5G foi possível garantir conectividade e robustez durante todos os links ao vivo que foram requisitados em toda a extensão do autódromo, inclusive em pontos já conhecidos pela dificuldade de conexão pela experiência adquirida em eventos anteriores. Desta forma, não houve a necessidade de realização de ajuste ou configuração adicional em nenhum dos equipamentos utilizados, tampouco de alteração de posição de equipes de reportagem em busca melhor sinal, o que poderia comprometer o que fora pensado pela nossa equipe de produção esportiva. A cobertura disponibilizada fez diferença e foi capaz de atender a nossa demanda e certamente irá contribuir para próximos eventos a serem realizados em Interlagos e esperamos poder replicar o modelo à outras localidades para que tenhamos a mesma qualidade de transmissão alcançada durante o GP Brasil de F1, e certamente, esperamos contar com tal estrutura para o próximo ano”.

Segundo a operadora, a ação realizada só foi possível por conta da ampliação da infraestrutura de rede e cobertura do 5G da Claro no Autódromo de Interlagos, que não é apenas para o GP São Paulo, mas um legado tecnológico para os futuros eventos no local.

Além da transmissão da Band, a organização do evento também contou com a mesma tecnologia de fatiamento da rede 5G da Claro para realizar a cobertura interna, orientada para o público presente no autódromo. Com a utilização também de “Mochilinks”, os repórteres oficiais do GP puderam realizar suas entradas ao vivo a partir de qualquer lugar e com a máxima performance da rede.

Telebras celebra 51 anos e MCom destaca iniciativas de inclusão social

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A Telebras, uma organização ligada ao Ministério das Comunicações (MCom), celebra seu 51º aniversário. Durante uma cerimônia realizada em Brasília no dia 9 de novembro, a empresa estatal apresentou os principais projetos planejados para o ano de 2024. Entre essas iniciativas, destacam-se as políticas públicas de inclusão digital e social, que estão sendo desenvolvidas em colaboração com o MCom. O objetivo dessas políticas é fornecer acesso à internet para milhões de famílias que residem em regiões remotas do país.

Telebras

Sônia Faustino, a Secretária Executiva do MCom, enfatizou a relevância da Telebras para os cidadãos brasileiros. Como resultado desse impacto, a empresa pública foi excluída do Programa Nacional de Desestatização (PND) no início do governo de Lula.

Segundo Sônia, desde o seu estabelecimento, a Telebras tem se dedicado a atender às necessidades da sociedade. Atualmente, o seu papel principal é garantir que a conectividade alcance áreas remotas. Se buscamos promover um mundo mais igualitário, é essencial considerar que cada cidadão, independentemente de sua localização, necessita de acesso à internet.

“Desde a sua criação, a Telebras busca atender as necessidades da sociedade. Atualmente, seu papel é levar conectividade para áreas remotas. Se estamos buscando um mundo com mais igualdade, precisamos olhar para todos e qualquer cidadão, em qualquer localidade, precisa de conectividade”.

A Telebras opera uma extensa rede de mais de 20 mil pontos de conectividade em todo o território brasileiro, beneficiando quase 3 mil municípios. Essa rede abrange uma variedade de instituições e comunidades, incluindo unidades de saúde e segurança pública, comunidades indígenas e quilombolas, assentamentos rurais, centros de assistência social e mais de 14 mil escolas públicas. Essas entidades estão interligadas através da tecnologia proporcionada pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

Segundo o MCom, a Telebras desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão social no Brasil, reconhecendo que a inclusão digital é agora uma parte crucial desse processo. O ministério afirma também que a empresa desempenha um papel vital na construção da infraestrutura necessária para garantir que todos os brasileiros tenham acesso à internet e, assim, realiza um dos objetivos do presidente Lula.

Além disso, a internet de banda larga via satélite fornece suporte fundamental em situações de emergência e ações humanitárias. A empresa distribuiu 45 antenas de internet somente este ano em áreas afetadas por fortes chuvas, como municípios do Maranhão (MA) e do Rio Grande do Sul (RS). Além disso, a tecnologia foi essencial em situações relacionadas à saúde pública, como no Território Indígena Yanomami (RO) e no município de São Sebastião (SP).

Smart TV cresce no Brasil, mas acesso a streaming ainda é menor que o da TV aberta

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No período de 2019 a 2022, houve um aumento no número de pessoas que utilizaram a televisão para acessar a internet, passando de 32,2% para 47,5%, o que representa um aumento de 48% nesse período. Esse dado foi revelado por meio do módulo Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9 de novembro.

TV

É importante destacar que essa análise considerou a população com mais de dez anos de idade, e esta foi a primeira edição da pesquisa a examinar a presença de serviços de streaming nas residências dos brasileiros.

De acordo com os dados do IBGE, no ano passado, 43,4% dos domicílios com televisão utilizavam algum serviço pago de streaming, o que equivale a 31,1 milhões de residências. É interessante observar que a maioria desses usuários de streaming também acessava canais de televisão, com 95,3% deles fazendo isso. Dentre esses, 93,1% sintonizavam canais de TV aberta, enquanto 41,5% tinham assinaturas de TV por assinatura. Isso indica que a TV aberta ainda tem uma presença significativa, mesmo em um cenário em que os serviços de streaming estão ganhando cada vez mais espaço.

Embora a adoção das smart TVs tenha crescido, a maioria das pessoas ainda não acessa a internet através da televisão. Em 2022, apenas 34 milhões de domicílios no país tinham Smart TVs, em um total de 71,5 milhões de domicílios com televisão.

A proporção de residências com televisão no Brasil diminuiu de 95,5% para 94,4% em 2022. Essa redução ocorreu em todas as regiões do país, sendo mais significativa no Norte, onde caiu de 90,7% para 89,9%. No total, 91,6% dos domicílios com TV recebiam sinal analógico ou digital de televisão aberta, com 23,5% usando antena parabólica. Nas áreas rurais, esse número era de 54,8%, enquanto nas áreas urbanas, era de 19,2%.

Um estudo revelou que no Brasil, 16% dos lares com televisão (cerca de 16,8 milhões) utilizavam antena parabólica analógica, enquanto 8,3% (ou 5,9 milhões) usavam antena parabólica digital de sinal aberto. A pesquisa também mostrou que a proporção de residências com TV por assinatura nas áreas urbanas diminuiu de 37,2% em 2016 para 28,8% em 2022, mas aumentou nas áreas rurais, passando de 11,9% em 2016 para 19,8% em 2022.

Além disso, o estudo investigou as razões pelas quais as pessoas não contratam TV por assinatura. No ano passado, 35,3% das pessoas que não tinham o serviço afirmaram que era caro, enquanto 53,7% simplesmente não tinham interesse em adquiri-lo. Outros 9,2% não contratavam TV por assinatura porque assistiam a vídeos pela internet, e 1,1% não tinham acesso ao serviço em suas regiões.

Na análise macroeconômica realizada, os resultados indicam que em 2022, aproximadamente 87,2% das 185,4 milhões de pessoas com 10 anos de idade ou mais no país utilizaram a internet nos últimos três meses anteriores à pesquisa. Isso corresponde a cerca de 161,6 milhões de pessoas, o que representa um aumento em relação a 2021, quando a proporção era de 84,7%.

É importante destacar que o dispositivo mais utilizado para acessar a internet continua sendo o celular, e essa tendência está em crescimento. Ao contrário disso, o uso de tablet e microcomputador está em declínio, sugerindo uma mudança no padrão de preferência de dispositivos para conexão à internet.

A pesquisa PNAD TIC 2023 representa a primeira edição a abordar a análise da utilização de aparelhos inteligentes, bem como as soluções relacionadas à Internet das Coisas (IoT). Consequentemente, constatou-se a presença de dispositivos IoT em 14,3% (equivalente a 9,9 milhões) de residências pertencentes ao grupo que possui acesso à internet.

Na área rural, a proporção atingiu 6,1%, enquanto nas áreas urbanas, alcançou 15,3%. Em termos de regiões geográficas, a Nordeste apresentou o menor índice, registrando 9,9%, ao passo que a região Sul exibiu o maior percentual, com 18,2%.

Brisanet anuncia adoção de energia sustentável em suas instalações

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A empresa Brisanet anunciou uma nova iniciativa sustentável em suas instalações nos estados do Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Agora, a empresa adotará o uso de energia renovável através da Geração Distribuída Compartilhada.

Brisanet

Isso significa que as unidades consumidoras da Brisanet nesses estados receberão créditos gerados a partir de plantas de energia solar fotovoltaica. Essa medida sustentável resultará em uma economia anual de cerca de 15% para as unidades consumidoras.

O projeto teve seu início em abril deste ano, quando a Empresa implementou seu plano de Geração Distribuída na modalidade compartilhada em Pernambuco. Agora, como parte de seus compromissos com a sustentabilidade, a empresa de telecomunicações tem planos de expandir esse projeto para outros estados do Nordeste, como Ceará, Piauí, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Essa iniciativa tem como objetivo atender à crescente demanda de energia necessária para a operação da Rede Móvel 4G/5G da Brisanet. A expansão da geração distribuída de energia elétrica visa suprir as necessidades de consumo de energia de forma significativa a médio e longo prazo. Isso contribuirá não apenas para a eficiência operacional da empresa, mas também para a redução do impacto ambiental, promovendo práticas mais sustentáveis no setor de telecomunicações.

O Diretor de Operações da telecom, João Paulo Estevam, afirmou que a operadora está no caminho certo para contribuir de forma positiva na região Nordeste, focando no uso de energia limpa e renovável.

“Estamos entusiasmados em abraçar esse modelo de negócio que se alinha perfeitamente ao nosso compromisso com a inovação, tecnologia e conectividade. A Brisanet está no caminho certo para consumir energia limpa em todos os estados do Nordeste, contribuindo significativamente não apenas para a geração de valor financeiro, mas também para a transição energética global em direção a um planeta mais sustentável”.

MCom firma parceria com Povos Indígenas para expandir conectividade

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Por meio da pauta da conectividade inclusiva, o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, realizou um encontro com a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, com o propósito de discutir medidas governamentais que possam melhorar a distribuição de internet nas aldeias indígenas. A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 8 de novembro, na cidade de Brasília, Distrito Federal.

MCom

Durante o encontro, a Ministra Sonia Guajajara entregou ao Ministro Juscelino Filho um documento denominado “Aldeia Conecta,” que consiste em um conjunto de iniciativas destinadas a aprimorar os diferentes meios de comunicação disponíveis nas comunidades indígenas. Esta proposta tem como objetivo principal promover a conectividade, disponibilizar acesso à internet de banda larga, fornecer computadores e promover a inclusão digital para os povos indígenas.

O Ministro Juscelino Filho expressou seu compromisso em fortalecer a política de radiodifusão comunitária em prol desses povos, enfatizando a importância de trabalhar em conjunto para atingir esse objetivo. Segundo ele, esse encontro representa um passo significativo na busca por soluções que tragam uma melhor infraestrutura de comunicação e acesso à tecnologia para as comunidades indígenas, visando promover seu desenvolvimento e integração na sociedade de forma mais ampla.

“O documento traz uma forma transversal de atuarmos juntos para levar conectividade, internet banda larga, computadores e inclusão digital para os povos indígenas. Vamos fortalecer a política de radiodifusão comunitária para esses povos”.

A ministra Sonia Guajajara enfatizou a importância de melhorar a infraestrutura de comunicação em territórios indígenas, especialmente na região da Amazônia. Ela observou que muitas aldeias ainda dependem de tecnologias obsoletas, como orelhões e rádio amador, e destacou a necessidade de parceria com o Ministério das Comunicações para aprimorar a conectividade, principalmente em locais cruciais, como escolas, postos de saúde e áreas de grande acesso para as comunidades indígenas.

Ao final do encontro, o Ministério dos Povos Indígenas se comprometeu a realizar um levantamento para identificar quais grupos indígenas têm prioridade para receber os programas já em andamento, como o Wifi Brasil e o Computadores para Inclusão. Além disso, o Ministério das Comunicações se disponibilizou a oferecer orientações técnicas para a implementação dos programas existentes e se comprometeu a elaborar uma política específica de radiodifusão comunitária direcionada para atender às necessidades das comunidades indígenas.

MCom e BID garantem R$ 489 milhões em crédito para pequenos provedores

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Nesta quarta-feira (08), o Ministério das Comunicações (MCom) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentaram o Programa Acessa Crédito Telecom para representantes do setor financeiro e da indústria de telecomunicações. A iniciativa busca promover o acesso a soluções de crédito, instrumentos de garantias e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) para pequenos provedores regionais de internet (ISPs).

O programa visa o acesso ao crédito a pequenos provedores de serviço à internet, buscando estimular a expansão, o uso e a melhoria da qualidade das redes de banda larga fixa em todo o país. Pedro Lucas Araújo, o Diretor do Departamento de Investimento e Inovação do MCom, esteve presente na reunião e destacou a importância do encontro

“Com base nesses dados, torna-se viável a mitigação de potenciais riscos que possam surgir durante a execução deste mecanismo”, afirmou Araújo.

O Programa Acessa Crédito Telecom começou a ser trabalhado em junho de 2021, quando o MCom iniciou negociações com o BID para obter empréstimo que complementaria os recursos do FUST disponíveis para projetos em telecomunicações.

Em abril deste ano, a realização do programa ficou mais clara, depois que a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) deu luz verde para a operação de empréstimo no valor de US$ 100 milhões (cerca de R$ 490 milhões) entre o BID e o MCom. Os agentes financeiros irão administrar esses recursos de modo a garantir uma carteira de crédito para centenas de Parcerias Público-Privadas (PPPs), que poderão realizar investimentos essenciais na expansão de redes de conectividade.

Por meio do programa, os provedores de internet terão um apoio financeiro para melhorar o serviço de banda larga em centenas de municípios brasileiros. O que consequentemente vai proporcionar a melhoria de conectividade em escolas, postos de saúde, delegacias, órgãos públicos e residências.

Sobre o FUST

O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) foi criado por meio da Lei nº 9.998/2000, com o objetivo de fomentar a ampliação, a utilização e o aprimoramento da qualidade das infraestruturas e serviços de telecomunicações. Além disso, o uso de seus recursos serve para reduzir disparidades regionais e promover a adoção e o avanço de novas tecnologias de conectividade para impulsionar o progresso econômico e social.

Unifique anuncia o lançamento da sua rede 5G no Sul

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A Unifique, nova entrante no segmento de telefonia móvel 5G do país, anunciou nesta quarta-feira (08), que vai começar a ativação da sua rede própria pela cidade de Garuva, em Santa Catarina. A empresa começa de forma tímida, uma vez que a cidade possui apenas 18,5 mil habitantes, segundo o IBGE.

De acordo com a companhia, o lançamento ocorrerá no próximo sábado (11), onde colaboradores e executivos da companhia, além de autoridades políticas locais, participarão de um evento público programado para às 11h, na praça municipal Pedro Ivo Campos.

“Quando o Município de Garuva acompanhou o processo de concessão da rede 5G no país, rapidamente adequou a legislação da cidade para receber a nova tecnologia. Hoje, Garuva possui a Lei nº 2498/2023, específica para implantação do 5G e um decreto que a regulamenta. Tudo isso traz segurança jurídica para as empresas de telefonia”, diz a prefeitura da cidade, em comunicado.

A Unifique vai usar a operação como laboratório de testes para sua futura implementação em larga escala do serviço de telefonia móvel. A empresa adquiriu lotes regionais do Sul do Brasil no leilão do 5G, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2021.

A expectativa é que até o final de 2029, ofereça o serviço em todos os municípios com menos de 30 mil habitantes dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul – além de outras cidades de interesse da operadora, como as capitais e de municípios de médio e grande porte.

Além do lançamento do 5G, a empresa também fará a inauguração de uma loja na cidade, onde serão comercializados planos combinados de celular e banda larga fixa por fibra óptica. Atualmente, a telecom possui cerca de 700 mil clientes em seus serviços de telecomunicações, saúde, segurança, cloud e investimentos nos estados do Sul do Brasil.

Resultados financeiros

No mesmo relatório, a Unifique reportou uma alta de 30,4% na receita operacional líquida, no terceiro trimestre de 2023, somando R$ 231,1 milhões. O lucro líquido foi de R$ 41 milhões, alta de 31,7% na comparação com o mesmo período de 2022.

O EBITDA, lucro antes de depreciações, amortizações, juros e impostos, aumentou na mesma proporção, chegando a R$ 117,8 milhões. Houve recuo nos investimentos, de 22,1%, somando R$ 102,4 milhões investidos no período. Desse montante, R$ 36,7 milhões foram Capex e R$ 65,7 milhões, aquisições.

Disney estuda voltar a licenciar seus filmes e séries para a Netflix

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Nesta quarta-feira (08), durante a reunião com o objetivo de apresentar os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023, o CEO da The Walt Disney Company, Bob Iger, confirmou que a empresa tem interesse em voltar a negociar a licença das suas produções, como filmes e séries, para o catálogo da Netflix.

Entretanto, o executivo destaca a possibilidade de liberar as produções das marcas Pixar, Marvel e Star Wars, pois segundo ele, estes títulos estão muito bem sendo exclusivos de sua própria plataforma.

“Não esperaria que lhes licenciássemos as nossas principais marcas. Obviamente, essas são vantagens competitivas e diferenciais para nós”.

Pelo que Iger fala, o lucro não é o elemento principal para licenciar seus conteúdos a outras plataformas. “Eu não vejo motivo, só para ganhar dinheiro, que nos leve a licenciar esses títulos. Eles ainda são blocos muito importantes para o momento atual e o futuro do nosso empreendimento no streaming”.

O CEO revelou que está em conversa com a Netflix, com quem já teve contrato de licenciamento durante cinco anos, cujo acordo foi finalizado em 2017, quando a Walt Disney Company lançou seu próprio serviço de streaming. Na época, a plataforma vermelhinha contou com produções como Demolidor, Jessica Jones e Punho de Ferro.

Entretanto, a estratégia não é apenas para a Netflix, a companhia também pretende licenciar conteúdos para outros serviços de streaming, assim como vem fazendo a Warner Bros. Discovery, que voltou a licenciar conteúdos da HBO para a plataforma vermelhinha e Amazon Prime Video. Entre as produções no catálogo da plataforma, há séries como “Insecure” e “Band of Brothers”.

Disney+ e Hulu

Durante a conferência, Bob Iger também anunciou que vai testar um aplicativo beta nos Estados Unidos, que deve juntar os conteúdos do Disney+ e do Hulu. A “experiência de um aplicativo único” vai estar disponível para quem subscrever o pacote dos dois streamings, em dezembro, com previsão de ser lançado oficialmente em 2024.

Continuamos no caminho certo para lançar uma experiência de aplicativo único mais unificada no mercado interno, disponibilizando amplo conteúdo de entretenimento geral para subscritores via Disney+“, disse Iger.