17/12/2025
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SMTUR Rio adota solução da Claro para analisar fluxo de turistas

A Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro (SMTUR Rio) vai utilizar uma solução da Claro para analisar o fluxo de turistas com o intuito de definir políticas públicas do setor. O contrato foi estabelecido entre a Embratel e a SMTUR Rio para o fornecimento da solução Claro GeoData, uma plataforma de analytics da operadora que provê informações estatísticas com base em dados de telecomunicações.

Reprodução/Governo do Estado do RJ

A ferramenta obtém os dados por meio de eventos gerados pelos celulares na rede de telefonia móvel da Claro, e as análises geradas já estão apoiando na tomada de decisões estratégias para a aplicação de políticas públicas e campanhas de turismo mais certeiras.

A informações captadas pelo recurso incluem o tempo médio de estadias; a origem dos visitantes (considerando outras cidades, estados e países); o perfil sociodemográfico; os dias mais frequentados do ano; horários de mais movimento de cada atração turística; e até os destinos mais cobiçados do município.

Vale ressaltar que o acesso a bilhões de dados tratados e analisados com técnicas avançadas e modernas pela Secretaria está totalmente de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), pois as informações acessadas são estatísticas e não identificáveis.

De acordo com Maria Teresa Lima, Diretor-Executiva da Embratel para Governo, a plataforma já está fornecendo importantes indicativos e insights para tornar a cidade ainda mais receptiva aos turistas do mundo inteiro. “A plataforma da Embratel entrega informações apuradas sobre o fluxo e deslocamento de pessoas com assertividade superior a 95% graças a tecnologias embarcadas como Machine Learning“.

“Os resultados passam por um tratamento estatístico de extrapolação, o que permite uma precisão maior do fluxo de pessoas”, afirma.

Por meio da solução da Embratel, a cidade do Rio de Janeiro vem ampliando sua abordagem de Smart City. As análises realizadas para a SMTUR Rio utilizam dois tipos de coleta de dados: a primeira integra os números de chegadas mensais de turistas de fora da região metropolitana. Visitantes considerados regulares, que permanecem na cidade com frequência superior a 14 dias durante um mês.

O segundo tipo de coleta possibilita analisar os atrativos turísticos. Neste caso, a plataforma da Embratel realiza zoneamentos de pontos importantes para o turismo na cidade, seguindo as orientações da Secretaria. Assim, o órgão consegue entender o número de pessoas que frequentam esses espaços, sejam turistas ou residentes, para identificar quais são os principais locais de lazer e entretenimento que geram interesse na cidade.

De acordo com Daniela Maia, Secretária Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, o Claro GeoData já possibilitou identificar que o número de estrangeiros que a cidade recebe está menor do que a sua capacidade. Por outro lado, o turismo doméstico é maior do que o esperado. Ainda, já foi possível observar os locais mais procurados pelos visitantes, como atrações do centro da cidade.

“As análises geradas pela plataforma também serão utilizadas em pesquisas e na gestão de empreendimentos turísticos diversos, para apoiar ainda mais o crescimento do turismo do Rio de Janeiro”, diz.

Serviço de IPTV gratuito finaliza suas atividades no Brasil após três anos

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[ATUALIZAÇÃO – 05/07/2024 09h42]

Após a publicação da matéria, a rlaxx entrou em contato com o Minha Operadora para esclarecer que a plataforma não encerrou suas atividades no Brasil. Segundo a empresa, algumas plataformas tiveram que ficar offline, devido a uma reestruturação no backend. Por causa disso, foi necessária alteração no corpo da matéria.

Imagem: Oficina da Net

Buscando fortalecer sua presença no mercado de streaming e levar melhor experiência para seus usuários, a rlaxx TV, uma plataforma de IPTV gratuita baseada em anúncios, precisou desativar seu serivço em algumas plataformas, como o navegador web e aplicativos para smartphones para realizar a reestruturação de seu backend.

A rlaxx TV chegou no Brasil em 2021 e combinava a experiência de televisão linear com vídeo sob demanda, permitindo que os usuários assistissem a conteúdos variados sem a necessidade de registro ou pagamento de assinatura. A modalidade de negócio seguia a mesma lógica de outros IPTV, como Pluto TV e Samsung TV Plus.

A plataforma ofereceria mais de 25 canais de TV, como People TV, Fuse Backstage, Thrill One, Comedy Dynamics e Young Hollywood, que podiam ser acessados pelos usuários em diversos dispositivo, como Apple TV, Android TV, Xbox, Amazon Fire TV e várias marcas de Smart TVs, incluindo LG, Toshiba, Telefunken, JVC, Medion, Sharp e Hisense.

Entre os canais também estavam disponíveis: Televisa Novelas, o Vevo Pop, o Garaje TV, canais com conteúdo infantil e de esportes, além de originais, como Rlaxx True Crime, Rlaxx Documentaries e Rlaxx Nature. A plataforma contava com uma grande biblioteca de conteúdos, desde Filmes e Séries, Documentários, Notícias, Esportes, Estilo de Vida e Entretenimento, bem como Comida e Beleza.

A rlaxx TV continua mantendo suas atividades no mercado brasileiro, e está disponível em 25 países do mundo. A plataforma segue presente na Alemanha, Áustria, Suíça, Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Itália, Polônia, Turquia, México e Austrália. Atualmente, você pode encontrar rlaxx TV na Fire TV e uma ampla variedade de smart TVs.

Confira a nota:

Ainda estamos disponíveis no Brasil! Devido a uma reestruturação do nosso backend, tivemos que colocar algumas plataformas offline, como o navegador web e aplicativos para smartphones, mas atualmente estamos trabalhando em novas versões.

Na nossa pagina inicial você pode até ver que lançamos uma nova UI e adicionamos vários canais novos.

Continuamos disponíveis em 25 países, incluindo o Brasil. Atualmente, você pode encontrar rlaxx TV na Fire TV e uma ampla variedade de smart TVs.

Amazon e Mercado Livre recorrem na Justiça contra cautelar da Anatel

A Amazon e o Mercado Livre recorreram na Justiça contra a medida cautelar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), emitida em 21 de junho passado, que proíbe a venda de celulares sem certificação e determina que os marketplaces coíbam a comercialização de aparelhos piratas no país. A própria agência confirmou ter recebido a notificação da Justiça.

De acordo com as empresas, o órgão regulador não pode impedir o mercado varejista, mas para a Anatel, a Lei Geral de Telecomunicações transferiu para ela a competência de homologar todos os aparelhos de telecomunicações e fiscalizar a venda de equipamentos sujeitos à vistoria e aprovação para que possam ser comercializados no país.

“Se a Anatel pode apreender equipamentos e lacrar estabelecimentos que vendem produtos sem certificação, o mesmo vale para o mundo digital”, repete o presidente da agência, Carlos Baigorri.

A Amazon e o Mercado Livre também têm queixa contra o valor da multa prevista pelo órgão caso elas não se adequem às determinações da medida, cujo valor começa em R$ 200 mil diários e chegam a R$ 6 milhões depois do 21º dia sem providências dos marketplaces.

Alguns marketplaces já se adequaram às regras, como Magazine Luiza, Carrefour e Shopee, mas o Mercado Livre e a Amazon fizeram só parcialmente, de forma que 51,5% e 42,8% dos aparelhos por eles vendidos estão irregulares – e 22,8% nas Americanas. A Anatel estabeleceu que os sites devem tirar os anúncios dos aparelhos não homologados do ar.

A cautelar prevê o bloqueio dos portais no Brasil em caso de reiterado descumprimento da obrigação de remover anúncios irregulares e adotar o controle dos produtos, com a exigência do número de certificação.

No caso da Amazon, a empresa já está com uma liminar favorável da justiça de São Paulo, e o Mercado Livre ainda aguarda decisão da justiça de Brasília.

Há alguns que a Anatel busca tratar com o varejo a regularização da venda de aparelhos sujeitos à certificação, devido às crescente reclamações da indústria de que o mercado cinza voltou a crescer. Segundo a Abinee, entidade que representa a indústria eletroeletrônica, 25% dos celulares comercializados no Brasil são irregulares e contrabandeados, especialmente pelo Paraguai.

MCom libera novos canais de TV digital para mais 20 cidades brasileiras

Mais de 1,2 milhão de pessoas passarão a contar com novos canais de TV digital em 20 cidades do país. Por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (03), o Ministério das Comunicações (MCom) liberou o serviço de Retransmissão de Televisão nesses municípios.

Foto: Pablo Le Roy/MCom

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, sempre destaca que a meta é proporcionar o serviço para todas as localidades do país. “Estamos comprometidos em levar à população brasileira o acesso à TV Digital, proporcionando aos cidadãos programações com mais qualidade e sem riscos de interferências nos canais”.

A Bahia é o estado que recebeu o maior número de liberações pela pasta, contemplamento nove localizações e beneficiando cerca de 500 mil habitantes nas cidades de Irecê, Camamu, Casa Nova, Botuporã, Araci, Entre Rios, Catu, Acajutiba e Barreiras.

No estado do Ceará, o sinal de TV digital irá beneficiar mais de 165 mil residentes das cidades de Brejo Santo e Ubajara, proporcionando acesso às transmissões televisivas mais imersivas.

Os outros municípios contemplados com mais variedade de conteúdo de TV Digital do programa são: São José das Piranhas (PB), Santa Cruz (PB), Tucuruí (PA), Itaituba (PA), Garanhuns (PE), Arcoverde (PE), Barra do Corda (MA) e Palminópolis (GO).

Com as liberações, os moradores das cidades contempladas passarão a ter uma nova experiência de assistir televisão, tendo acesso a uma programação em alta resolução e sem o desconforto das interferências nos canais. “A radiodifusão é um dos mecanismos de participação social mais fundamentais e está entre as nossas prioridades. Vamos apoiar entidades e emissoras na execução de serviços que levem mais entretenimento, informação e cultura para todo o país”, acrescentou Juscelino.

O serviço tem a finalidade de retransmitir, de forma simultânea ou não, os sinais de estação geradora de televisão, fazendo com que os sinais das estações geradoras sejam recebidos em locais onde não são alcançados diretamente ou atingidos em condições técnicas inadequadas.

Claro testa padrão de rede 5.5G ao ar livre e atinge velocidade de 10,4 Gbps

Nesta quarta-feira (03), a Claro anunciou ter atingido a velocidade de 10,4 Gbps em testes com o padrão de rede 5.5G, tecnologia também chamada de 5G Advance (5GA). Segundo a operadora, a chamada prova de conceito (PoC) foi realizada ao ar livre, com uma antena comercial ativa no Lago Sul, em Brasília, em condições semelhantes às quais se darão o uso da tecnologia pelo cliente.

Os testes foram feitos em parceria com a Huawei, que forneceu os equipamentos de rede de acesso da estação rádio base e software do núcleo principal da rede 5G standalone. A Claro declara que a velocidade mais alta obtida na Prova de Conceito (PoC) demonstrou picos de velocidade aproximadamente 10 vezes maior que a registrada nos picos do 5G convencional.

O padrão 5.5G é considerado uma evolução do 5G, e pode potencializar a conectividade em grandes eventos, onde muitas pessoas querem fazer transmissão ao vivo e postagens de vídeo ao mesmo tempo, além do uso de dispositivos FWA (“fixed wireless access”) com “aplicações inovadoras” , por exemplo.

A expectativa da operadora é que quando estiver rodando comercialmente, a velocidade do 5.5G seja entre 6 e 9 Gbps em equipamentos compatíveis com a rede, patamar muito superior à média que se tem hoje, em que o usuário alcança 389 Mbps utilizando a quinta geração no dia a dia.

Para o teste, dois modems de internet móvel foram ligados para realizar a chamada “agregação” das frequências, tendo em vista que não há smartphones disponíveis no mercado compatíveis com a tecnologia. As faixas de frequência utilizadas foram de 800 megahertz (MHz) de ondas milimétricas, além de frequências já utilizadas no 5G convencional, totalizando 1.070 MHz de banda agregada para transmissão de dados.

Para usar algumas das frequências ainda não disponíveis, a operadora precisou recorrer a licenças científicas de uso temporário, voltada para uso experimental e não comercial.

“A tecnologia evolui quando ampliamos a capacidade e a complexidade nos testes. E foi o que fizemos em Brasília. Tiramos a tecnologia das quatro paredes, do laboratório, e levamos o 5.5G para a rua. Certamente, há um caminho longo a ser percorrido, na evolução do 5G, na utilização das frequências, na disponibilização de equipamentos e no mercado. Mas são resultados importantes”, Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de consumo e PME da Claro.

Testes em laboratórios

A Claro explicou que já realizou testes em laboratórios, considerados ambientes com um nível de controle maior. No entanto, queria experimentar a tecnologia em condições mais próximas da realidade dos usuários. Por isso, foi escolhida uma antena que opera comercialmente.

Esta abordagem permite que, não só a Claro, mas também o mercado avalie o desempenho do 5.5G em condições mais desafiadoras; oferecendo uma visão valiosa do seu potencial”, destacou.

A Vivo e a TIM também já realizaram teste de 5.5G, onde atingiram a velocidade de 6,7 Gbps e 11,6 Gbps, respectivamente. No primeiro caso, o experimento foi realizado em uma convenção de funcionários, enquanto que o segundo em um laboratório fechado.

Ministério das Comunicações vai à fábrica da Ericsson para tratar do 5G

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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, realizou uma visita à fábrica da Ericsson localizada em São José dos Campos (SP) neste 3 de julho. O objetivo principal da visita foi discutir e promover a expansão da tecnologia 5G no Brasil. Acompanhado por especialistas de sua equipe ministerial, Juscelino teve a oportunidade de conhecer de perto a linha de produção dos equipamentos desenvolvidos pela Ericsson, com foco especial nos dispositivos dedicados à tecnologia 5G.

Foto: Rodrigo Fernandes.

Durante a visita, o ministro destacou a importância da experiência e do conhecimento técnico da Ericsson, enfatizando o papel fundamental da empresa na transformação do cenário das comunicações no Brasil. Com mais de um século de história e uma trajetória de sucesso, a Ericsson se estabeleceu como líder de mercado não apenas no Brasil, mas também em toda a América Latina.

Juscelino Filho elogiou a competência da Ericsson em proporcionar soluções que conectam pessoas e impulsionam o desenvolvimento tecnológico do país, destacando a significativa contribuição da empresa para a infraestrutura de telecomunicações nacional.

“A expertise e o know-how da Ericsson ajudaram a mudar a história das comunicações no Brasil. São mais de 100 anos de serviços prestados visando conectar brasileiros e brasileiras. Hoje, com muita competência, são líderes de mercado no país e na América Latina”.

Segundo dados divulgados pela Ericsson no mais recente Ericsson Mobility Report, as assinaturas de redes 5G estão em ascensão em todas as regiões globais. Estima-se que até o final de 2029, as assinaturas 5G representarão aproximadamente 52% de todas as conexões móveis na América Latina. No Brasil, o Ministério das Comunicações estabeleceu como meta a expansão da cobertura 5G para 5,5 mil municípios e 1,7 mil pequenas localidades até 2030, com um investimento total previsto de R$ 18,6 bilhões.

Por fim, o MCom destaca que a Ericsson é uma líder global em tecnologia e serviços para telecomunicações, estabelecendo sua planta em São José dos Campos desde 1954. Com quase 70 anos de história, a fábrica é a mais antiga em operação entre as quatro da empresa no mundo, impulsionando tecnologia, inovação e treinamento de especialistas no Brasil. Reconhecida por ser pioneira na produção exclusiva de tecnologia 5G na América Latina, a fábrica atende toda a região, incluindo América Central e México.

Adeus do ‘Twitter indiano’: Koo encerra operações

O Koo, rede social indiana que ganhou destaque temporário após mudanças no antigo Twitter, atual X, anunciou o encerramento de suas operações. A decisão segue o fracasso das negociações de aquisição pela Dailyhunt, último recurso para sua sobrevivência, segundo o TechCrunch.

Apesar de ter assegurado mais de US$ 60 milhões em financiamento de investidores relevantes, a rede social Koo enfrentou desafios substanciais para aumentar sua base de usuários e gerar receita nos últimos dois anos. Em 2023, assim como muitas outras empresas do setor tecnológico, a Koo implementou cortes significativos para melhorar a eficiência operacional. A empresa demitiu 30% de seus funcionários nesse processo.

Em um esforço para se recuperar em um cenário econômico incerto, a Koo buscou novas rodadas de investimentos, mas não obteve êxito. Diante dessa situação, a venda da rede social foi considerada a última estratégia viável para manter o negócio. No entanto, conforme comunicado pelos fundadores da Koo nesta quarta-feira (3), as negociações para a venda também não se concretizaram.

Segundo Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka, fundadores do Koo, em publicação no LinkedIn, eles tentaram fazer parcerias com outras empresas mas nenhuma foi a frente diante do que eles queiram para o futuro da rede social.

“Exploramos parcerias com várias empresas de internet maiores, conglomerados e casas de mídia, mas essas conversas não produziram o resultado que queríamos. A maioria deles não queria lidar com conteúdo gerado pelo usuário e a natureza selvagem de uma empresa de mídia social.”

Em 2020, o Koo foi lançado como uma alternativa ao Twitter, atraindo usuários insatisfeitos com a gestão de Elon Musk na plataforma. O aplicativo rapidamente ganhou popularidade global, expandindo-se para vários países, incluindo o Brasil, onde alcançou 2 milhões de usuários em apenas quatro dias. A alta demanda levou a rede social a estabelecer uma equipe de comunicação local e considerar a abertura de um escritório no país.

Rede 5G deve chegar até 75% das áreas rurais até 2030, diz Anatel

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A Anatel em breve publicará um novo diagnóstico sobre a conectividade rural, conforme anunciado pelo secretário das Telecomunicações, Hermano Tercius, durante o evento “Brasil do Futuro – Agro” organizado pelo UOL em São Paulo.

O estudo, comissionado pelo Ministério das Comunicações, pode indicar melhorias na conectividade no campo. Tercius destacou que o leilão 5G de 2021 deverá ampliar a cobertura para 75% das áreas rurais identificadas pelo IBGE até 2030.

“Temos uma taxa de, pelo menos, 680 atendidas por ano e a partir do ano que vem dobra essa taxa para 1.360 a localidades rurais. Temos ainda mais 1.700 localidades que são das pequenas prestadoras que vão ser atendidas até 2030”.

Tercius propôs que os 25% restantes do leilão sejam financiados por outras fontes, incluindo emendas parlamentares.

Para viabilizar a conectividade rural, outra abordagem é usar recursos do Fust, composto por 1% da receita bruta das empresas de telecomunicação. O fundo originalmente destinado à expansão da telefonia fixa poderia agora ser usado para fornecer benefícios fiscais reembolsáveis. Está prevista uma aplicação de mais de R$ 1 bilhão, visando beneficiar 52 mil escolas rurais até 2026.

Tercius também mencionou que até o final do ano, editais estarão em vigor para apoiar iniciativas privadas nesse sentido.

Renato Bueno, diretor financeiro na ConectarAGRO e diretor de novos negócios para América Latina na Nokia, destaca que fontes de recursos reembolsáveis podem facilitar a expansão da internet em áreas rurais, incluindo escolas.

Segundo ele, conectar uma área de 100 mil hectares abrange diversas escolas, e o uso de verbas parlamentares representa uma oportunidade significativa para subsidiar a infraestrutura necessária. Isso acelera a expansão e a viabilidade econômica da conectividade no campo.

“O uso de aplicação de verbas parlamentares é uma oportunidade muito grande e a cobertura no campo requer uma infraestrutura que tem custo, então qualquer tipo de subsídio acelera a escala e rentabilidade dela”.

TCU aprova acordo da Oi sobre concessão da telefonia fixa; entenda

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O Tribunal de Contas da União aprovou por unanimidade hoje o acordo da Oi para migrar a concessão de telefonia fixa para o setor privado, encerrando uma longa disputa relacionada às recuperações judiciais da empresa.

O acordo foi visto como crucial para evitar a falência da Oi (que passa por nova Recuperação Judicial) e transferir a responsabilidade da concessão de um serviço em extinção para a União, caso o acordo não fosse aprovado.

O acordo, intermediado pela SecexConsenso do TCU e baseado na lei 13.879/2019, permite que a Oi preste serviços por autorização em vez de concessão. Em troca, a empresa investirá R$ 6 bilhões em infraestrutura de telecomunicações para escolas, data centers e cabos submarinos. Para ser efetivo, o acordo precisa da aprovação da AGU e inclui a manutenção dos serviços de telefonia fixa até 2028 em 10 mil localidades onde a Oi é a única fornecedora.

Essa mudança encerra várias obrigações regulatórias da concessão de telefonia fixa, reduzindo custos operacionais associados a serviços como telefones públicos, que já não são amplamente utilizados. A V.tal, empresa de rede neutra de fibra óptica derivada da Oi, também participará dos investimentos e garantias exigidas pela lei.

A Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi modificada pela lei 13.879/2019 para permitir a adaptação do regime de concessão do serviço de telefonia fixa para uma autorização. Essa mudança foi motivada pelo descompasso entre os contratos de concessão atuais e as necessidades da população, especialmente no que diz respeito ao acesso à banda larga fixa e móvel. As obrigações da concessão, como a instalação de orelhões em todo o país, causaram prejuízos financeiros à empresa Oi desde 2016, agravando sua crise financeira.

Segundo o CEO da Oi, Mateus Bandeira, a migração para o regime de autorização permitirá à empresa buscar o equilíbrio econômico-financeiro, garantir investimentos, e proteger os interesses sociais relacionados à telecomunicação. Ele destacou que essa mudança reduzirá custos, aliviará encargos e colocará a empresa em um caminho mais sustentável.

“Os termos do acordo aprovado permitem buscar o equilíbrio econômico-financeiro da operação, garantem investimentos e resguardam os interesses sociais ligados à telecomunicação”.

A Oi poderá receber recursos adicionais, que serão usados para pagar multas e credores, além de captações feitas junto à V.tal, através de um processo de arbitragem judicial que busca o equilíbrio econômico-financeiro da concessão e ressarcimento de prejuízos.

Adriana da Cunha, diretora de Regulamentação e Assuntos Institucionais da Oi, destacou que o acordo aprovado representa um avanço no marco legal do país. Ela afirmou que a Oi sempre tratou o tema de forma aberta e transparente, visando o melhor interesse da sociedade. A modernização do setor de telecomunicações é essencial para atender às novas demandas de consumo de dados e banda larga de alta velocidade, criadas pelo avanço tecnológico.

 “A Oi sempre tratou deste tema de maneira aberta, transparente, e sempre no melhor interesse em geração de valor para a sociedade, buscando evitar que recursos importantes sejam aplicados de maneira inadequada ou não produtiva. O setor de telecomunicações deve acompanhar as demandas da sociedade, que hoje tem novos hábitos de consumo criados a partir do avanço tecnológico.  Essa modernização é importante para a Oi, e para todo o setor, porque possibilitará que mais investimentos sejam destinados para atender a essas demandas,  atualmente direcionadas para o consumo de dados e banda larga de alta velocidade”.

Popular? Plataforma de streaming Apple TV+ cresce no Brasil

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A Apple TV+ está crescendo no país? No relatório mais recente do JustWatch sobre o mercado brasileiro de plataformas de streaming, foi observado um breve crescimento na participação de mercado do Apple TV+ durante o segundo trimestre deste ano.

De forma mais detalhada, o serviço da Apple agora detém 7% do total do mercado de streaming no Brasil, o que o coloca na sexta posição geral entre todas as plataformas disponíveis no país.

Também no último trimestre, a Netflix experimentou uma leve diminuição na sua participação de mercado em comparação com o trimestre anterior, ainda assim permanecendo como líder com uma fatia de 26%.

Em seguida, o Amazon Prime Video apresentou um crescimento significativo, alcançando 18% de participação.

O Disney+ seguiu com 14%, a Max com 13% e o Globoplay com 11%. Esses dados indicam uma distribuição competitiva entre os principais serviços de streaming no período analisado.

Recentemente, houve uma mudança significativa nas pesquisas de audiência. Ao contrário de estudos anteriores, o Star+ não está mais sendo considerado separadamente, pois seu catálogo de conteúdos foi oficialmente integrado ao Disney+ na semana passada.

Além disso, é importante observar que os dados fornecidos pelo JustWatch são derivados das interações dos usuários na plataforma, o que pode não necessariamente refletir com precisão a audiência real dos serviços de streaming. No entanto, esses dados são úteis para identificar tendências de aumento ou queda na popularidade dos conteúdos.

Apple TV+ está mais conhecido no Brasil?

O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, incluindo iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs e online, ainda não é das platarformas mais populares no Brasil, mas o acesso vem crescendo.

Apesar de ser um produto da Apple está disponível em dispositivos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, PlayStation e Xbox. Atualmente, assim como seus concorrentes, conta com um período de teste gratuito de sete dias.

Mas as maiores vantagens de testes do streaming são para os clientes da marca: por tempo limitado, novos compradores de iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch recebem três meses grátis do Apple TV+. O serviço também faz parte do pacote de assinaturas da Apple, o Apple One.