18/12/2025
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iOS 18: eSIM da TIM agora pode ser criado pelo próprio iPhone

Com a chegada do iOS 18, a TIM deu um passo para facilitar a vida dos seus clientes: agora é possível converter e transferir o eSIM diretamente pelos ajustes do iPhone. Esse recurso, muito aguardado, elimina a necessidade de ir até uma loja física, simplificando o processo para quem deseja migrar de um chip físico para o eSIM ou transferir a linha entre aparelhos.

Agora é possível converter e transferir eSIM da TIM no iPhone

Essa novidade coloca a TIM em linha com outras operadoras, como a Vivo e a Claro, que já haviam implementado recursos semelhantes.

O recurso de conversão e transferência de eSIM no iPhone foi revelado por meio de uma atualização da TIM, identificada pelo usuário Vitor Gomes, que encontrou nos arquivos do update códigos que indicavam o suporte para a funcionalidade. Isso significa que usuários da TIM que tenham um iPhone rodando o iOS 18, ou superior, agora podem aproveitar a tecnologia para uma experiência mais integrada e eficiente.

Assim que o iOS 18 foi saiu, a TIM liberou um update de operadora para a versão TIM 59.1. Vasculhando os códigos do novo OTA, tive uma boa notícia: finalmente a TIM vai suportar a conversão de SIM para eSIM e transferência para outros iPhones. Tudo através do menu nativo da Apple.

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— Vitor Gomes (@vctgomes.com) 16 de setembro de 2024 às 17:29

Como funciona a conversão e transferência de eSIM no iPhone?

Para utilizar as novidades, os clientes da TIM precisam seguir um processo simples, acessível diretamente no iPhone. A conversão de um chip físico para o eSIM da TIM pode ser feita no caminho: Ajustes > Geral > Sobre. A atualização é automática, e após 24 horas de uso contínuo de voz ou dados no iPhone, o procedimento estará disponível.

A TIM já atualizou sua página oficial com detalhes sobre essa nova função, que, até o momento, está disponível apenas para pessoas físicas. Não há menções claras sobre restrições específicas para certos planos, mas é recomendado que os usuários verifiquem se o recurso está habilitado no seu aparelho, principalmente se o uso for em um modelo mais antigo, como o iPhone 11, que é o requisito mínimo.

Transferência do eSIM da TIM entre aparelhos

Se o objetivo for transferir o eSIM de um aparelho para outro, o processo também foi simplificado. Agora, basta acessar os ajustes do iPhone e seguir o procedimento, que estará disponível também após 24 horas da ativação do eSIM no dispositivo original. Isso torna a migração de um iPhone antigo para um novo modelo mais ágil e prática.

TIM acompanha a concorrência

Embora tenha demorado um pouco mais do que a Claro e a Vivo para liberar essa funcionalidade, a TIM finalmente se junta ao grupo de operadoras que oferecem a opção de gerenciamento de eSIM diretamente pelos ajustes do iPhone. O destaque fica para a eliminação da necessidade de ir numa loja física, algo que já vinha sendo praticado pela concorrência.

Concorrente da Starlink recebe aval da Anatel para operar no Brasil

O mercado de internet via satélite está esquentando, e a Starlink, de Elon Musk, acaba de ganhar uma concorrente de peso no Brasil: a E-Space. Essa empresa francesa acabou de pagar a primeira parcela da licença para começar suas operações no país e já recebeu o aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para lançar mais satélites do que a própria Starlink. Vamos entender como essa nova rival está mudando o jogo.

E-Space, de internet via satélite concorrente da Starlink no Brasil

E-Space recebe luz verde da Anatel

A E-Space garantiu sua entrada no mercado brasileiro após realizar o pagamento de R$ 20 mil da licença total de R$ 102 mil. Com isso, a empresa está liberada para lançar até 8.640 satélites de baixa órbita no país – mais que o dobro dos 4.400 satélites que a Starlink tem atualmente. Mas atenção: a E-Space tem um prazo de dois anos para começar a operar, ou corre o risco de perder a autorização.

O diferencial da E-Space está em seus satélites. Eles são menores, mas bem resistentes, capazes de aguentar colisões e condições adversas no espaço. Além disso, têm uma função bacana: eles conseguem coletar detritos espaciais, ajudando a “limpar” a órbita terrestre. Essa inovação coloca a empresa em destaque, já que, além de fornecer internet, ela também contribui para a sustentabilidade espacial.

A proposta da E-Space é focada principalmente na conectividade de dispositivos de Internet das Coisas (IoT), mas a empresa garante que seus serviços também permitirão comunicação e transmissão de mídia. Ou seja, além de conectar máquinas e equipamentos, também vai dar conta de suprir as necessidades de comunicação de pessoas e empresas.

AST SpaceMobile e seu projeto de conexão D2D

Outra concorrente da Starlink que está chamando atenção é a AST SpaceMobile. Essa empresa norte-americana está prestes a lançar seus primeiros satélites de conexão direta entre dispositivos móveis e rede espacial, o chamado D2D (direct-to-device). Esses satélites vão ser lançados em um foguete Falcon 9, da SpaceX, e têm como destino a órbita baixa da Terra.

A ideia é que esses satélites ofereçam internet banda larga para grandes operadoras, como a AT&T e a Verizon, nos Estados Unidos, e, futuramente, em outros países. A AST SpaceMobile já tem parcerias com 45 operadoras ao redor do mundo, e o objetivo é melhorar a conectividade em áreas onde a infraestrutura de telecomunicações tradicional não chega.

Os primeiros cinco satélites da AST SpaceMobile devem ser lançados em setembro de 2024, e a empresa planeja colocar outros 17 em órbita até 2025. Esse movimento ambicioso promete colocar a companhia como um player de destaque no mercado global de telecomunicações espaciais.

Enquanto as rivais avançam, a Starlink enfrenta alguns percalços. Recentemente, um foguete Falcon 9 da SpaceX falhou em uma missão, lançando 20 satélites Starlink em uma órbita mais baixa do que o planejado. Com isso, há o risco de que esses satélites queimem ao entrar na atmosfera da Terra, o que gerou um grande susto para a empresa de Elon Musk.

Apesar da crescente concorrência, a Starlink ainda lidera o mercado global de internet via satélite, com mais de 4.400 satélites em órbita e planos de expandir essa rede para até 12 mil nos próximos anos. A empresa já atende mais de 2 milhões de usuários em mais de 50 países, oferecendo velocidades que variam entre 50 Mbps e 500 Mbps, dependendo da localização.

No entanto, a chegada de concorrentes como a E-Space e a AST SpaceMobile coloca mais pressão sobre a companhia.

Oi conquista aprovação crucial do CADE e avança no aumento de capital para salvar empresa

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A Oi S.A., gigante brasileira de telecomunicações, que está em recuperação judicial, acaba de dar um importante passo rumo à sua reestruturação financeira. Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (16/09), a empresa informou que obteve a aprovação sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para o aumento de capital, um movimento fundamental previsto em seu Plano de Recuperação Judicial.

Aumento de Capital pode salvar a operadora Oi

A decisão marca a conclusão de um processo chave no Ato de Concentração nº 08700.005418/2024-11, possibilitando que credores transformem dívidas em participação acionária na companhia.

O aumento de capital da Oi foi autorizado pelo Conselho de Administração em 21 de agosto de 2024 e faz parte de um pacote de medidas aprovadas em assembleia de credores no final de maio deste ano, homologado pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Essa iniciativa permitirá a conversão de créditos em novas ações da empresa, garantindo um reforço essencial à sua estrutura de capital.

Entre os credores que optaram por essa reestruturação estão grandes players do mercado financeiro, como a Pacific Investment Management Company LLC (PIMCO), SC Lowy Primary Investments Ltd., e Ashmore Investment Advisors Limited, que passaram a ter uma participação societária na operadora.

Com a decisão favorável do CADE, exposta no Despacho SG nº 975/2024, a empresa avançou na consolidação de seu plano de recuperação. O órgão não impôs restrições à operação, permitindo que a Oi siga em frente sem maiores obstáculos do ponto de vista concorrencial.

No entanto, o comunicado enfatiza que o processo ainda está pendente de aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um passo indispensável para a entrega das novas ações aos credores.

A expectativa é de que, com a aprovação final da Anatel, a Oi consiga capitalizar parte significativa das dívidas, o que permitirá maior flexibilidade financeira para investir em infraestrutura e manter sua operação em um setor de telecomunicações cada vez mais competitivo. A capitalização também deve reduzir o endividamento da empresa, facilitando sua trajetória rumo à recuperação financeira completa.

Esse aumento de capital é crucial para a Oi, que luta contra anos de dificuldades financeiras, agravadas por uma dívida monumental e a perda de espaço no mercado de telecomunicações brasileiro. A operação de capitalização tem como objetivo reduzir o passivo da empresa, permitir sua reorganização e atrair novos investimentos, preparando o caminho para uma retomada sustentável das atividades.

O comunicado foi assinado por Cristiane Barretto Sales, Diretora de Finanças e Relações com Investidores da Oi, que reafirmou o compromisso da empresa de manter os acionistas e o mercado informados sobre os próximos passos.

Com a aprovação do CADE, a Oi continua a navegar pelo complexo cenário regulatório e financeiro em busca de sua recuperação total, enquanto aguarda ansiosamente a decisão da Anatel para finalizar a operação.

Operadoras podem voltar a cobrar por ponto adicional de TV paga

Em uma decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei distrital que proibia a cobrança pela instalação e utilização de ponto adicional de TV por assinatura nas residências do Distrito Federal. A votação, encerrada em plenário virtual no último dia 6 de setembro, resultou em 9 votos a favor da inconstitucionalidade da norma, com apenas um voto divergente.

TV conectada com vários pontos adicionais

O caso foi discutido no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3.877, movida pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). A entidade argumentava que a Lei n. 3.693/2007, sancionada no DF, invadia a competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também já havia se manifestado anteriormente, afirmando que a cobrança por pontos adicionais de TV é legítima, considerando os custos de instalação e manutenção da infraestrutura necessária.

O voto do relator

O ministro Nunes Marques, relator do caso, destacou em seu voto que a legislação sobre telecomunicações é de competência exclusiva da União, conforme estabelece a Constituição de 1988. Marques argumentou que o Distrito Federal, ao legislar sobre a proibição de cobranças por ponto adicional de TV a cabo, interferiu em uma área reservada à União e, ao mesmo tempo, impactou a relação contratual entre as operadoras de telecomunicações e os consumidores.

Segundo o ministro, “a proibição legal da cobrança pela instalação e utilização de pontos adicionais de TV a cabo em residências […] se insere na competência reservada à União para legislar sobre telecomunicações”. O relator enfatizou ainda a importância da uniformização das normas que regem o setor, defendendo que a regulação centralizada é essencial para garantir a segurança jurídica e a eficiência no serviço prestado.

Divergência no plenário

O único voto contrário à decisão foi o do ministro Edson Fachin. Em sua divergência, Fachin argumentou que o federalismo brasileiro deveria ser interpretado de forma mais cooperativa e menos centralizadora. Para ele, a proteção ao consumidor, prevista na lei do Distrito Federal, poderia ser vista como uma forma de atuação legítima dentro da competência concorrente entre União e estados.

Fachin ressaltou que “a assunção de competência pelo ente maior deve fundar-se no princípio da subsidiariedade, ou seja, na demonstração de que é mais vantajosa a regulação de determinada matéria pela União ou pelo Estado”.

Consequências da decisão

Com a derrubada da Lei n. 3.693/2007, as operadoras de TV por assinatura no Distrito Federal poderão voltar a cobrar pela instalação e manutenção de pontos adicionais nas residências, respaldadas pelas normas da Anatel. A decisão também reforça o papel da União como principal ente regulador dos serviços de telecomunicações no Brasil, destacando a necessidade de uniformidade na legislação que rege o setor.

Bloquear ligações indesejadas: Anatel lança novas ferramentas

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O incômodo causado por ligações indesejadas é uma realidade para milhares de brasileiros, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está implementando medidas inovadoras para ajudar os consumidores a bloquearem essas chamadas de maneira mais eficaz.

Bloquear chamada indesejada

Com a criação do sistema “Origem Verificada” e a ampliação do uso do prefixo 0303, o combate às ligações abusivas promete ser intensificado nos próximos anos.

Origem Verificada: Transparência e segurança para o consumidor

O “Origem Verificada” é uma nova ferramenta desenvolvida pela Anatel que busca aumentar a transparência em relação às ligações recebidas pelos consumidores. O dispositivo permite que, ao receber uma chamada de um número não salvo na agenda, o usuário saiba se a empresa está cadastrada no programa da Anatel.

Quando uma empresa cadastrada liga, o nome e a marca da organização são exibidos na tela do celular, acompanhados por um selo de verificação, indicando a confiabilidade da origem da chamada.

Caso a empresa não esteja cadastrada no sistema, apenas o número aparecerá na tela, sem qualquer identificação adicional. Essa medida tem como objetivo dar mais poder de decisão ao consumidor sobre atender ou não a chamada, reduzindo o impacto das ligações abusivas.

O sistema será compatível com celulares que utilizam conexões 4G e 5G, e as empresas interessadas poderão se cadastrar por meio do portal da Anatel. A agência estima que essa ferramenta vai contribuir significativamente para bloquear ligações indesejadas, que atualmente geram mais de 11.000 reclamações por mês no Brasil.

Ampliação do prefixo 0303: Um aliado no bloqueio de ligações

Além do “Origem Verificada”, a Anatel ampliará o uso do prefixo 0303, que já é utilizado para identificar chamadas de telemarketing. A partir de 5 de janeiro de 2025, todas as empresas que realizam mais de 10.000 ligações diárias serão obrigadas a utilizar o 0303, independentemente do setor ou motivo da chamada.

Esse prefixo aparece na tela do celular, permitindo que o consumidor identifique imediatamente que se trata de uma chamada de telemarketing, o que facilita a tomada de decisão sobre atender ou não.

Anteriormente, o uso do 0303 era limitado apenas às empresas de televendas, mas com a ampliação, empresas de diversos setores terão que se adequar à nova regra. As que não cumprirem o regulamento poderão ter suas chamadas bloqueadas pelas operadoras de telecomunicações, após um prazo de 60 dias para adaptação.

Bloqueio de chamadas abusivas

A Anatel também prevê medidas rigorosas contra empresas que insistem em realizar grandes volumes de ligações indesejadas. Organizações que realizam mais de 10.000 chamadas diárias e não utilizam o prefixo 0303 ou não estão cadastradas no programa “Origem Verificada” terão suas ligações bloqueadas. As operadoras de telefonia são responsáveis por monitorar o tráfego dessas chamadas e reportar à Anatel, que fiscalizará o cumprimento das novas regras.

Além dessas ações, a Anatel continua desenvolvendo outras ferramentas para facilitar o bloqueio de ligações. Um exemplo é o desenvolvimento de um aplicativo que permitirá aos usuários bloquear diretamente chamadas indesejadas, proporcionando ainda mais controle sobre quem pode contatá-los.

* Sugestão de vídeo relacionado ao assunto:

Após vender prédio, Globo pode mudar estúdios de endereço em São Paulo

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A TV Globo está considerando uma mudança estratégica de sua sede em São Paulo como parte de uma iniciativa para otimizar despesas e reduzir custos desnecessários. A emissora, que ocupa um enorme complexo na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, estaria em tratativas para transferir suas operações a um novo local, uma medida que pode representar uma significativa economia financeira.

Uma das portarias da sede da Globo em São Paulo.
Uma das portarias da sede da Globo em São Paulo. Foto: Francisco Assis.

Desde 2021, o espaço atual da Globo em São Paulo pertence ao fundo imobiliário Vinci Partners, que adquiriu o terreno em um acordo de “sale & leaseback”. Isso significa que, apesar de a Globo ter vendido o imóvel por R$ 522 milhões, ela continuou ocupando o local por meio de um contrato de aluguel com validade de 15 anos. No entanto, apesar da segurança contratual, os custos do aluguel, que giram em torno de R$ 40 milhões anuais, parecem estar pesando no orçamento da gigante da comunicação.

Fontes do setor indicam que a emissora está buscando alternativas para baratear esses valores. A ideia seria realocar as operações paulistanas para um espaço mais compacto, alugando alguns andares de uma torre comercial e, assim, concentrar sua operação em uma área menor e mais eficiente. A iniciativa, no entanto, divide opiniões dentro da Globo, já que a mudança envolveria a saída de um dos maiores e mais icônicos complexos televisivos da capital paulista.

O grande impulsionador dessa estratégia é Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico, Infraestrutura e do Globoplay. Conhecido nos bastidores como o “homem da tesoura”, Belmar é famoso por cortar despesas de maneira agressiva, e essa mudança seria mais um passo em direção a uma Globo mais enxuta e preparada para enfrentar o futuro da publicidade digital, que exige uma operação mais ágil e menos dependente de grandes estruturas físicas.

Detalhe "instagramável" na entrada da sede da Globo SP.
Detalhe “instagramável” na entrada da sede da Globo SP. Foto: Adriano Inocêncio da Silva.

Atualmente, a sede da Globo em São Paulo abriga programas de grande audiência, como “Altas Horas”, “Encontro”, “Mais Você”, “Jornal Hoje” e “Jornal da Globo”. O complexo de mais de 39 mil m² conta ainda com três estúdios, helipontos e vagas de estacionamento para cerca de 1.500 funcionários.

A troca de sede da Globo São Paulo, se confirmada, não seria um movimento isolado no mercado de mídia. Diversas emissoras internacionais já adotaram a prática de alugar espaços menores e mais funcionais, uma estratégia que visa reduzir despesas fixas e garantir maior flexibilidade em um cenário de crescente competitividade no setor de comunicação.

Agora, resta saber se a mudança da Globo São Paulo será concretizada e qual será o impacto dessa decisão para seus colaboradores e produções na capital paulista.

Venda da Oi Fibra: Novo Capítulo na Recuperação Judicial da Operadora

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Na última terça-feira, 10 de setembro, foi publicado o aguardado edital para a venda da Oi Fibra (baixe o documento na íntegra), um dos ativos mais valiosos da Oi S.A., que está em processo de recuperação judicial.

fachada da sede da Oi Fibra

O processo de alienação da Unidade Produtiva Isolada (UPI) ClientCo, um braço importante da empresa responsável pela operação de banda larga via fibra ótica, acontece em meio a uma reestruturação que visa a garantir a sobrevivência da operadora e fortalecer sua posição no mercado.

A alienação será realizada por meio de um processo competitivo, no qual investidores interessados deverão apresentar propostas fechadas. A expectativa é que grandes players do setor de telecomunicações, assim como fundos de investimento, participem da disputa pela UPI, que inclui uma ampla base de clientes, infraestrutura de ponta e um contrato estratégico com a V.tal, empresa de rede neutra de fibra ótica.

Condições da alienação e processo de compra

Segundo o edital, a UPI ClientCo será vendida sem a transferência de dívidas, o que torna o ativo mais atrativo para os compradores. O edital reforça que o comprador não será responsável por passivos fiscais, trabalhistas, cíveis, comerciais ou de qualquer outra natureza que estejam relacionados à Oi. A venda inclui todos os ativos, contratos e obrigações da UPI, sendo um pacote completo de operação de fibra óptica, que abrange tanto clientes residenciais quanto empresariais.

Um dos principais atrativos é que a UPI ClientCo será adquirida livre de qualquer ônus, um diferencial significativo em um processo de recuperação judicial, já que elimina riscos potenciais ao comprador.

Os interessados deverão se qualificar em até sete dias úteis após a publicação do edital, submetendo uma série de documentos comprobatórios que incluem a demonstração de capacidade financeira e adesão às regras do processo. A apresentação das propostas fechadas ocorrerá em audiência no dia 25 de setembro, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Expectativa de aquisição pela V.tal

A expectativa entre especialistas e fontes que acompanham o processo de recuperação judicial da Oi é de que o ativo seja adquirido pela V.tal, empresa que surgiu após o spin-off da infraestrutura óptica da Oi e sua fusão com a antiga Globenet.

A V.tal, atualmente pertencente a fundos geridos pelo banco BTG Pactual, tem sido apontada como a provável compradora da Oi Fibra, especialmente após assinar, em abril, um compromisso com os credores da Oi para arrematar o ativo caso nenhum outro proponente apresente uma proposta atraente na segunda rodada do leilão.

De acordo com analistas que estudaram a oportunidade, os contratos de uso da rede neutra — já firmados entre a Oi e a V.tal — são vistos como o principal fator que pode afugentar outros interessados no processo de compra. A parceria estratégica entre as duas empresas, centrada no uso compartilhado da infraestrutura de fibra óptica, acaba criando um cenário em que a V.tal, já gestora da rede, tem vantagens operacionais que dificultam a concorrência.

Detalhes da transação

A transação envolve a venda de 100% das ações da SPE ClientCo, sociedade criada especificamente para a alienação da operação de fibra da Oi. Esse processo inclui a transferência de ativos tangíveis e intangíveis, como a base de clientes, os equipamentos de rede e os sistemas operacionais dedicados à prestação de serviços de banda larga.

A estrutura de pagamento, conforme o edital, oferece flexibilidade, pois as propostas podem envolver o pagamento em dinheiro, a compensação de créditos extraconcursais, ou até a entrega de ativos. Não há um valor mínimo estipulado, o que permite aos interessados fazerem suas propostas de acordo com suas estratégias financeiras.

Oportunidade estratégica no mercado de Telecom

A venda da Oi Fibra surge em um momento de aquecimento do setor de telecomunicações no Brasil, especialmente no segmento de fibra ótica. A Oi, que tem cerca de 4,2 milhões de clientes de banda larga via fibra, oferece um ativo robusto que pode acelerar a estratégia de expansão de qualquer operadora no país.

O relacionamento com a V.tal também é um ponto de destaque. O contrato de cessão de infraestrutura, firmado com a V.tal em 2022, faz parte do pacote e será transferido ao novo comprador, garantindo o acesso a uma rede neutra de alta performance, essencial para a oferta de serviços de internet de alta velocidade.

Regras para participação

O edital estabelece requisitos rigorosos para a participação dos interessados. Além de demonstrar a capacidade financeira, os investidores precisam apresentar declarações bancárias, documentos societários e uma adesão formal ao Plano de Recuperação Judicial da Oi. Também será necessário assinar um Acordo de Confidencialidade, Protocolo Antitruste e Carta de Acesso, garantindo que todas as informações compartilhadas no processo serão tratadas com confidencialidade e em conformidade com as normas legais.

Cronograma e perspectivas

Após a apresentação das propostas, o processo seguirá com a análise das ofertas. A administração judicial terá até dois dias úteis para verificar se as propostas cumprem os requisitos formais do edital, e em seguida submeterá as ofertas aos credores da Oi para deliberação. O prazo final para a conclusão da venda e a transferência da UPI ClientCo ao novo comprador é até 31 de dezembro de 2024.

Se, ao final, a V.tal for declarada vencedora, como muitos esperam, a transação ainda dependerá de aprovações regulatórias pela Anatel e Cade. O cronograma estipula que a venda deve ser finalizada até 31 de dezembro de 2024, dando tempo suficiente para que todas as etapas regulatórias e concorrenciais sejam cumpridas.

Se tudo correr como esperado, a alienação da Oi Fibra pode significar um novo impulso no processo de recuperação da operadora, ao mesmo tempo em que traz ao mercado de telecomunicações um concorrente com uma infraestrutura competitiva de fibra óptica.

Para os investidores, trata-se de uma oportunidade única de adquirir um ativo estratégico sem as amarras das dívidas da Oi, em um setor que continua a crescer com a demanda por conectividade.

Supremo libera contas da Starlink, mas sequestra parte do dinheiro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a transferência de R$ 18,35 milhões das contas da X Brasil Internet Ltda e da Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda para os cofres da União. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após as empresas descumprirem ordens judiciais relacionadas a investigações em andamento. A decisão foi assinada na quarta-feira, 11 de setembro.

Justiça confisca parte do dinheiro da Starlink

Os valores bloqueados correspondem a R$ 7,28 milhões da X Brasil e R$ 11,07 milhões da Starlink. O confisco ocorreu para garantir o pagamento de multas impostas às empresas devido à não remoção de conteúdos exigidos pelo STF. A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, foi multada por não seguir essas ordens, além de retirar seus representantes legais do Brasil, o que resultou na suspensão de suas atividades no país.

Responsabilidade solidária entre empresas

O bloqueio de contas das duas empresas faz parte de uma decisão mais ampla do STF, que reconheceu a existência de um “grupo econômico de fato” entre a X Brasil Internet Ltda, a Starlink Brazil Holding Ltda e a Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda. Com isso, as empresas foram consideradas solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas, conforme decisão do ministro Moraes em 24 de agosto de 2024.

O ministro concluiu que, uma vez que as empresas não recorreram no prazo adequado, a decisão passou a ser definitiva, não cabendo mais recursos. O bloqueio das contas, ordenado por Moraes, garantiu que o valor devido fosse efetivamente transferido para a União.

Com a confirmação do pagamento integral, o Citibank e o Itaú Unibanco informaram ao STF, ontem (12 de setembro), que realizaram as transferências para a conta da União no Banco do Brasil, conforme determinado pelo Tribunal. Com isso, o ministro Alexandre de Moraes ordenou o desbloqueio imediato das contas bancárias e dos ativos financeiros da Starlink.

Além das contas, a ordem de desbloqueio incluiu veículos automotores e bens imóveis que haviam sido congelados como parte do processo. Para isso, foram expedidos ofícios ao Banco Central, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e aos sistemas RENAJUD (para veículos) e CNIB (para imóveis).

Contexto das sanções

As multas e o bloqueio de contas foram consequências do descumprimento de ordens judiciais em investigações sensíveis conduzidas pelo STF. A X Brasil, responsável pela plataforma X, não apenas deixou de cumprir a remoção de conteúdos considerados nocivos, mas também optou por retirar seus representantes legais do Brasil, agravando a situação. A ausência de uma representação formal no país foi um fator crucial para a suspensão das atividades da rede social.

Com o pagamento das multas, o processo avança para uma nova fase, mas a X segue sem representação oficial no Brasil.

United Airlines vai oferecer Wi-Fi gratuito da Starlink a bordo

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A companhia aérea United Airlines anunciou um acordo com a Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, para fornecer Wi-Fi de alta velocidade em toda a sua frota de aeronaves, gratuitamente. A partir de 2025, os passageiros da United terão acesso à internet do portão de embarque ao portão de desembarque, permitindo conexão constante durante todo o voo, em todas as rotas da companhia.

Parceria United Airlines e Starlink para internet no avião

O novo serviço de Wi-Fi, que estará disponível em mais de 1.000 aeronaves, promete garantir conectividade a bordo em áreas onde o sinal de celular ou Wi-Fi convencional geralmente não funciona bem, como sobre oceanos e regiões remotas. A United será a primeira grande companhia aérea dos EUA a adotar o sistema Starlink nessa escala, com a implementação completa prevista para os próximos anos.

O que muda para os passageiros?

Com o Wi-Fi da Starlink, os passageiros da United poderão acessar a internet para realizar atividades comuns, como navegar em redes sociais, assistir a vídeos em serviços de streaming, fazer compras online ou jogar, diretamente nas telas dos assentos ou em dispositivos pessoais. O serviço permitirá a conexão de múltiplos dispositivos ao mesmo tempo, sem custo adicional, o que pode ser uma vantagem para quem gosta de manter vários aparelhos conectados durante o voo.

Gwynne Shotwell, Presidente e Diretora de Operações da SpaceX, explica que o acordo com a United permitirá que os passageiros utilizem a internet de alta velocidade durante todo o trajeto, o que inclui áreas que, até então, eram inacessíveis para sinais tradicionais.

Outras utilidades do Wi-Fi da United Airlines

Além de melhorar a experiência para os passageiros, o Wi-Fi Starlink também beneficiará os funcionários da United, como pilotos, comissários de bordo e agentes de portão, que utilizam dispositivos móveis para gerenciar operações e prestar atendimento. A conectividade a bordo pode ajudar especialmente em situações remotas ou quando os serviços terrestres são interrompidos, como em eventos climáticos ou quedas de energia.

A United Airlines, que já possui um dos aplicativos mais baixados entre as companhias aéreas, espera que a conectividade aprimorada amplie o uso de suas ferramentas digitais, como o “Agent on Demand”, que permite assistência ao cliente por vídeo ou mensagem de texto durante o voo, e o “ConnectionSaver”, que ajuda os passageiros a fazer conexões em voos de forma mais eficiente.

Quando o serviço estará disponível?

A previsão é que os primeiros testes comecem no início de 2025, com voos comerciais já utilizando o serviço no final do mesmo ano. “Tudo o que você pode fazer em terra, em breve poderá fazer a bordo de um avião da United a 35.000 pés”, comenta Scott Kirby, CEO da United.

Vivo e Samsung se unem e trazem uma nova forma de comprar TV

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A operadora Vivo anunciou uma parceria com a fabricante Samsung, trazendo uma novidade inédita no mercado de eletrônicos no Brasil: agora é possível comprar TV Samsung diretamente nas lojas da Vivo! A Telefônica expandiu seu portfólio e passou a oferecer modelos de smart TVs e projetores da marca sul-coreana em suas lojas físicas e online.

Parceria entre lojas Vivo e TVs Samsung

A iniciativa faz parte da estratégia da Vivo de se consolidar como um “one-stop shop” de tecnologia, um local onde os consumidores podem encontrar tudo o que precisam para suas necessidades de conectividade e entretenimento. Com essa parceria, a Vivo amplia a gama de produtos que já inclui smartphones, acessórios, consoles de jogos, dispositivos para casas inteligentes e outros.

Modelos disponíveis: o que esperar da experiência de compra na Vivo

Para quem busca comprar TV Samsung, a Vivo oferece algumas das melhores opções do mercado. A linha de TVs The Frame (clique para conhecer valores ou comprar), conhecida por seu design inovador que transforma a TV em uma obra de arte, estará disponível em tamanhos de 32, 50, 65 e 75 polegadas. Além disso, os consumidores também poderão escolher entre os modelos de TVs Neo QLED de 55 e 65 polegadas, que combinam qualidade de imagem superior com recursos avançados de inteligência artificial.

“A presença das The Frame e AI TVs nas lojas da Vivo permite que mais pessoas experimentem a inovação, a qualidade de imagem e a conectividade inteligente que nossos produtos oferecem. Estamos entusiasmados em expandir ainda mais o alcance das nossas soluções” – Erico Traldi, Diretor Sênior da divisão de TV, Áudio e Monitores da Samsung Brasil.

Facilidade de pagamento e vantagens exclusivas

Uma das grandes vantagens de comprar TV Samsung nas lojas da Vivo é a facilidade de pagamento. A operadora oferece a possibilidade de parcelar o valor em até 21 vezes sem juros nos cartões de crédito elegíveis, tornando a aquisição mais acessível para os consumidores. Além disso, todas as compras realizadas, tanto nas lojas físicas quanto na Loja Online da Vivo, contam com frete grátis, o que torna o processo ainda mais conveniente.

“Queremos expandir ainda mais o segmento de Casa Inteligente em nossos negócios. A parceria com a Samsung nos permite oferecer uma experiência completa para os nossos clientes, que agora podem encontrar tudo o que precisam em um único lugar” – Alan Hessel, diretor de Consumer Electronics da Vivo.

Portanto, se você está em busca de uma televisão nova, a Vivo agora oferece uma solução completa, com modelos de última geração da Samsung, condições especiais de pagamento e a conveniência de um atendimento especializado, graças ao Vivo Guru, o consultor de tecnologia da operadora.

* Vídeo relacionado sobre “Vivo” e “TV”: