17/12/2025
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MCom anuncia seis novas estações de rádio na Amazônia Legal

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Seis novas estações de Retransmissão de Rádio (RTR) na Amazônia Legal foram autorizadas pelo Ministério das Comunicações (MCom), beneficiando cerca de 182,4 mil brasileiros nos municípios de Iranduba, Eirunepé, Novo Aripuanã, Amaturá, São Gabriel da Cachoeira e Uarini com programação de rádio em frequência modulada (FM). As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União nos dias 9 e 10 de maio de 2023.

Amazônia

Essas outorgas são resultado do edital de chamamento público número 105, divulgado em setembro de 2020, que selecionou emissoras interessadas em prestar o serviço de RTR na Amazônia Legal. Até o momento, o MCom concedeu 113 autorizações, sendo 79 no Amazonas, 6 em Rondônia e 28 no Acre.

De acordo com o Decreto 9.942/2019, antes de iniciar a execução, as entidades selecionadas deverão cumprir os prazos para a obtenção da autorização de uso de radiofrequência junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e solicitar o licenciamento da estação.

Lista de rádios no Amazonas

PortariaMunicípio/UFFrequência
9.372/2023Uarini (AM)88,5 MHz
9.373/2023São Gabriel da Cachoeira (AM)96,9 MHz
9.374/2023Amaturá (AM)88,7 MHz
9.375/2023Novo Aripuanã (AM)88,5 MHz
8.821/2023Iranduba (AM)102,3 MHz
8.817/2023Eirunepé (AM)93,3 MHz

Rádio Comunitária em outras regiões 

O Ministério das Comunicações concedeu autorização para a execução do serviço de radiodifusão comunitária em cinco municípios do Brasil: São Francisco (MG), Nazaré (BA), Pinheiro Machado (RS), São Domingos (GO) e Vila Valério (ES). As portarias de outorga foram publicadas no Diário Oficial da União e têm validade de 10 anos, mas sem direito de exclusividade.

No entanto, o início da execução do serviço depende da deliberação do Congresso Nacional, conforme estabelecido pela Lei 9.612/98. A instituição autorizada deve iniciar o serviço de forma definitiva em até seis meses a partir da publicação da deliberação. Atualmente, há mais de 5 mil rádios comunitárias autorizadas a operar em todo o país.

Lista de rádios comunitárias

PortariaMunicípio/UFEntidadeFrequência
9.092/2023Nazaré (BA)Associação dos Moradores e Pequenos Produtores Rurais do Caboto87,5 MHz
9.090/2023Pinheiro Machado (RS)Associação dos Moradores de Pinheiro Machado87,9 MHz
9.087/2023São Domingos (GO)Associação Rádio Comunitária Terra Ronca FM87,9 MHz
8.759/2023Vila Valério (ES)Associação de Rádio Comunitária de Vila Valério87,9 MHz
8.822/2023São Francisco (MG)Associação Cultural de Difusão Voz do Morro87,9 MHz

‘Mães fazem o futuro’ é a campanha de maio da Brisanet

Com o tema “Mães fazem o futuro”, a Brisanet apresentou nesta quinta-feira, 11, uma campanha especial em comemoração ao dia das mães, celebrado no próximo domingo, que neste ano será no dia 13 de maio. 

Mães Brisanet

Moradoras da comunidade de Fortaleza protagonizam a campanha, que, segundo a companhia, tem o objetivo destacar a importância das mães na formação educacional e profissional dos filhos.

Veja mais detalhes sobre a campanha de dia das mães da Brisanet

O comercial da Brisanet traz uma história inspirada na Dona Maria Célia e em sua filha Laiane. Aprovada em medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC) após oito tentativas, Laiane estudava dentro de uma rede com o auxílio de um celular, em uma casinha no bairro do Pirambu, localizado em Fortaleza (CE). Sua mãe, Dona Maria, sempre a incentivou para estudar. 

Segundo a companhia essa história é um exemplo dos valores que a empresa carrega: 

“Essa história mostra alguns dos valores da Brisanet, que é  acreditar que o acesso à educação e à tecnologia são pilares fundamentais para o futuro”.

A operadora destacou também que a campanha “Mães fazem o futuro” faz parte do reforço do posicionamento da empresa que enxerga as figuras maternas como verdadeiras agentes do futuro. Para o diretor comercial da Brisanet, Jordão Estevam, a campanha dialoga com o que a telecom acredita, que é fundamental que todas as pessoas tenham acesso à educação de qualidade para que possam transformar suas vidas. 

“A história da Dona Célia e de Laianne é inspiradora e deve ser compartilhada. A mãe exerceu um papel fundamental ao apoiar os esforços da filha, aliado a isso, a conexão foi uma ferramenta crucial para a realização desse sonho. Queremos que a nossa conexão seja instrumento de melhoria e transformação na vida das pessoas”, afirma.

Exibição na TV

A operadora também informou que o vídeo da campanha será divulgado nas redes sociais da Brisanet. Além disso, será veiculado no próximo domingo (14) na grade nacional da TV Globo, sendo exibido no intervalo do programa “The Voice Kids”.

Anatel quer ser órgão regulador da PL das Fake News; deputados têm ressalvas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está trabalhando junto ao Congresso para convencer que possui as capacidades necessárias para regular as redes sociais e supervisionar as empresas de tecnologia de grande porte, conhecidas como “big techs”. A agência tem feito lobby e propôs a criação de uma “superintendência de serviços e direitos digitais”, que teria a responsabilidade de combater a disseminação de informações falsas e discursos de ódio e antidemocráticos.

Anatel

Esse movimento da Anatel acontece em meio a uma resistência de alguns parlamentares em relação à definição de um órgão responsável por fiscalizar a moderação de conteúdo no projeto de lei das Fake News.

Segundo a Folha S. de Paulo a Anatel está usando uma apresentação para tentar convencer parlamentares e pessoas do setor de que a agência é a escolha certa para regular as atividades do ecossistema digital. 

A apresentação inclui uma proposta de organograma para a nova superintendência que seria criada para essa finalidade. A Anatel afirmou que desde 2019 contratou consultorias para atualizar o plano estratégico e se reposicionar diante do mercado, e que as consultorias identificaram a necessidade de regulamentação do ecossistema digital. Embora o relator do projeto tenha inicialmente deixado de fora a menção à possibilidade de criação de uma entidade autônoma de supervisão, ele passou a defender a Anatel como o caminho mais seguro para desempenhar a tarefa, apesar de não ser sua escolha ideal. 

A agência está tentando convencer os deputados de que pode supervisionar as plataformas e a apresentação distribuída aos parlamentares indica que as atribuições relacionadas ao regramento das informações transmitidas pelas plataformas podem ser organicamente absorvidas pelo organograma da agência.

A Anatel afirma que não precisaria de grandes investimentos para esse novo propósito

A Anatel afirmou que não precisaria de novas contratações para desempenhar a tarefa proposta, apenas precisaria preencher um déficit de 402 funcionários em sua equipe. Embora ainda não tenha recebido formalmente essa atribuição, a agência informou que já está elaborando um concurso para essa área específica.

De acordo com o organograma proposto, uma nova “superintendência de serviços e direitos digitais” seria criada para promover a liberdade de expressão e combater a desinformação, discursos de ódio e antidemocráticos. Essa superintendência teria três gerências: a de liberdade de expressão e acesso à informação, a de responsabilidade social das plataformas e a de transparência algorítmica.

A Anatel enfatizou que as novas competências têm como foco o usuário das plataformas digitais, visando empoderar a sociedade no uso dessas ferramentas para garantir direitos fundamentais, educação para o consumo e proteção contra arbitrariedades.

No entanto, o lobby da Anatel tem enfrentado resistência tanto das bancadas parlamentares quanto das plataformas, por motivos diferentes. No caso dos parlamentares, a agência tem uma imagem ruim em relação à fiscalização dos serviços prestados pelas operadoras de telecomunicações, o que pesa contra ela.

Apesar da ressalva os há parlamentares que acreditam a ideia da Anatel seria uma boa opção 

Sob condição de sigilo, eles argumentam que, se a Anatel já recebe queixas por não desempenhar adequadamente suas atuais funções, será difícil para ela lidar com a regulamentação das plataformas digitais ao mesmo tempo.

No setor, há duas opiniões: por um lado, há preocupação com um conflito de interesses, já que a agência também regula empresas provedoras de internet.

Por outro lado, alguns acreditam que é melhor ter uma entidade reguladora estabelecida do que deixar um vácuo e que as grandes empresas de tecnologia têm estrutura suficiente para desenvolver uma boa relação e influência com a agência reguladora.

Para plataformas como o Google a falta dessa definição é o grande problema do PL 

Antes do adiamento da votação do PL das Fake News, em 28 de abril, o diretor da Google no Brasil, Marcelo Lacerda, concedeu uma entrevista à Folha. Na ocasião, ele expressou a opinião de que um texto vago seria mais suscetível à influência do governo e defendeu a importância de uma definição clara e de uma autoridade reguladora baseada em princípios como independência, conhecimento técnico e transparência judicial. Ele também ressaltou a importância da participação do setor na definição das políticas de supervisão, embora não tenha mencionado especificamente a Anatel.

“O que a gente precisa é uma definição, uma autoridade baseada em alguns princípios, de independência, de conhecimento técnico, de estar sob escrutínio judicial e de ter participação do setor”.

As partes envolvidas expressam uma preocupação adicional sobre a possível influência do governo na decisão de retirar conteúdo, enquanto a sociedade civil e segmentos da esquerda criticam a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) por ser suscetível à influência de grandes conglomerados. Laura Moraes, diretora de campanhas da Avaaz, afirma que a Anatel não tem desempenhado bem suas funções e precisa passar por mudanças sérias, como trabalhar em estreita colaboração com o Comitê Gestor da Internet (CGI) e criar mais mecanismos de transparência e participação da sociedade civil, além de defender a liberdade de expressão e a democracia.

O que diz a entidade

A Anatel, por sua vez, declarou que o novo concurso seria para contratar profissionais com perfil complementar ao atual e que há uma tendência internacional para os reguladores de telecomunicações incorporarem as competências para disciplinar os mercados digitais. A agência também propõe usar seu serviço de atendimento ao consumidor para questões relacionadas à regulamentação das redes.

Embora o lobby da Anatel para angariar novas atribuições tenha se intensificado recentemente, ele começou antes mesmo das discussões sobre o PL das Fake News retornarem. O presidente da agência, Carlos Baigorri, passou a defender publicamente a expansão da operação após um projeto apresentado no final do ano passado pelo deputado João Maia (PL-RN) tentar ampliar as atribuições da agência.

TIM Brasil leva bons resultados financeiros para a Telecom Italia

Nesta quarta-feira (10), o Grupo TIM (antiga Telecom Italia), divulgou seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre do ano, e mais uma vez, a operação brasileira (TIM Brasil) foi destaque ao levar números positivos à empresa italiana.

Segundo o balanço, a receita da tele cresceu 4,3% entre janeiro e março de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, somando 3,8 bilhões de euros (aproximadamente R$ 20,64 bilhões).

A receita dos serviços móveis teve alta de 2,8%, totalizando 3,5 bilhões de euros, o equivalente a R$ 19,01 bilhões, que segundo o grupo, foi “graças à melhoria da tendência doméstica e da contribuição positiva do Brasil”. Por unidades, as receitas nas divisões TIM Enterprise (4,4%) e NetCo (3,4%), braço de rede fixa à venda, apresentaram crescimento. A unidade voltada ao consumidor, TIM Consumer, por outro lado, teve recuo de 5,1%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 1,46 bilhão de euros (R$ 7,93 bilhões) no primeiro trimestre em questão, representando uma alta de 3,8%. O Capex apresentou recuo de 11,3% no período inicial deste ano, somando 837 milhões de euros (R$ 4,54 bilhões).

Em relação à dívida do Grupo TIM, no final de março deste ano, o valor estava em 25,8 bilhões de euros (R$ 140,11 bilhões). Em relação ao final de 2022, a dívida da empresa aumentou cerca de 500 milhões de euros (R$ 2,75 bilhões).

Citando a conclusão da integração dos clientes da Oi Móvel, a empresa italiana destacou o faturamento da TIM Brasil que cresceu 19,3%, afirmando que possui maior lucratividade do setor móvel no País. “No Brasil, concluiu-se a integração do negócio móvel do Grupo Oi e prosseguiu-se a estratégia de crescimento orgânico no mercado fixo”, afirma.

Divisão de serviços da Telecom Italia

Nesta quinta-feira (11), Pietro Labriola, presidente do Grupo TIM, afirmou que os serviços da empresa “já são sustentáveis” como uma entidade independente e a expectativa é que gere forte lucro este ano, e que a companhia tem um futuro viável caso consiga concluir a venda de sua rede fixa doméstica.

O executivo ainda reiterou que a venda dos ativos é a principal opção para sanar a dívida do grupo. No momento, a Telecom Itália conta com duas ofertas para a sua rede, mas o negócio tem enfrentado problemas, devido ao preço ofertado pelas empresas interessadas na compra dos ativos.

PL 2630: PGR pede que STF investigue diretores do Telegram e Google

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar os diretores do Google e do Telegram no Brasil, a fim de apurar a suposta participação deles em uma campanha de desinformação contra o Projeto de Lei das Fake News (PL nº 2.630/2020).

PGR

De acordo com a denúncia, as empresas estariam realizando uma ação contrária à aprovação do PL das Fake News. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionou a PGR com uma notícia-crime, alegando que as duas empresas estavam envolvidas em uma “contundente e abusiva” campanha de desinformação.

O caso está sendo mantido sob sigilo no STF e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes. Na última quarta-feira (10), Moraes determinou que o Telegram excluísse uma mensagem enviada aos usuários contra o projeto, demonstrando a seriedade do assunto e a disposição das autoridades em combater a disseminação de informações falsas e manipuladas.

No início do mês, o Google foi obrigado pelo governo a identificar como publicidade um conteúdo que fazia críticas ao projeto em questão. Essa exigência foi feita como forma de garantir maior transparência e evitar confusões entre conteúdos patrocinados e informações isentas. A investigação do STF pode resultar em consequências sérias para as empresas envolvidas, caso sejam encontradas provas de que participaram de uma campanha de desinformação contra o PL das Fake News.

PL das Fake News x plataformas digitais

O PL das Fake News, também conhecido como Projeto de Lei nº 2.630/2020, está sendo debatido intensamente na sociedade e no meio político com o intuito de estabelecer medidas para impedir a propagação de notícias falsas e aumentar a transparência nas plataformas de mídia social.

No entanto, há alguns grupos que argumentam que o projeto pode prejudicar a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários, o que tem gerado debates intensos sobre os limites da regulamentação da internet.

Argumentos para solicitação do processo

De acordo com a Câmara dos Deputados, as empresas estariam se beneficiando de seus interesses econômicos ao promover uma campanha suja de desinformação, manipulação e intimidação, utilizando artifícios e sua posição dominante no mercado. O Google e o Telegram também foram acusados de incentivar os usuários a pressionarem os congressistas. 

Essa campanha de desinformação sobrecarregou os serviços de TI da Câmara, causando instabilidade no portal e prejudicando as atividades legislativas. A Câmara considera que as ações das empresas podem constituir crimes contra as instituições democráticas, a ordem do consumidor e a economia e as relações de consumo. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou a abertura do inquérito para investigar as condutas descritas por Arthur Lira.

“A descrição dos fatos indica a existência de elementos mínimos de informação sobre a prática de condutas criminosas que justificam a possibilidade de instauração de um procedimento de investigação sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, semelhante ao que ocorre em um caso semelhante em apuração nesta Corte no Inquérito nº 4.874 [milícia digital contra instituições]”, escreveu a vice-PGR.

Regulamentar streamings e direitos autorais na internet são pautas do MinC

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ao participar da audiência na Comissão de Educação (CE), requerida pelo senador Flávio Arns (PSB-PR), para apresentação dos planos do Ministério da Cultura (MinC), ocorrida nesta terça-feira (09), defendeu a regulamentação do serviços de streaming e direitos autorais da internet.

Ao apresentar os trabalhos do MinC para os próximos anos, a ministra falou sobre a regulamentação de áreas como os VOD (Video On Demand). O senador Humberto Costa (PT-PE) apontou que serviços de streaming não se submetem a regras de outros setores audiovisuais.

Por exemplo, empresas do setor audiovisual pagam a taxa de Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), com alíquota de 11% sobre os lucros de produções audiovisuais enviados ao exterior.

Segundo a ministra, o assunto é pauta prioritária na Agência Nacional do Cinema (Ancine). “Nós estamos escutando as propostas já existentes e analisando o que existe em outros países para propormos um projeto renovado e atualizado. Inclusive estamos estudando a proposta do senador Humberto”, disse Margareth, referindo-se ao PLS 57/2018”.

De acordo com o projeto do senador (PLS 57/2018), que foi arquivado no final da legislatura passada, as plataformas de audiovisual sob demanda, como os streaming, também pagariam a taxa de Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE e dá outras providências.

“Disciplina a comunicação audiovisual sob demanda e a incidência da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (CONDECINE) sobre a comunicação audiovisual sob demanda e a distribuição de vídeo doméstico, abrangendo as plataformas de compartilhamento. Assegura a promoção pelos agentes econômicos de conteúdos audiovisuais brasileiros e destina recursos a produtoras cinematográficas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Altera a Medida Provisória nº. 2.228-1/2001, a Lei nº 11.437/2006 e a Lei nº 12.485/2011”, consta na Ementa do projeto.

Além disso, a ministra da Cultura falou da regulamentação de direitos autorais no ambiente digital, afirmando que o MinC está trabalhando para apresentar proposta nesta área. Margareth ainda mencionou dificuldades sobre a regulamentação na área de Inteligência Artificial (IA) ao responder questionamento da senadora Leila Barros (PDT-DF). Leila trouxe exemplos do impacto que os avanços tecnológicos têm trazido ao mercado cultural. Ela citou o caso recente de uma música criada por inteligência artificial que simulava a voz do rapper Drake.

Nesse caso, a música, os instrumentos, a voz e a ilustração que acompanhavam a publicação foram criados por inteligência artificial. O episódio levou a gravadora do artista a tomar medidas judiciais para a retirada da obra das plataformas online”, exemplificou Leila.

Warner lançará canal de novelas para concorrer com o Viva

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Visando ocupar espaço no segmento das novelas na América Latina, a Warner Bros. Discovery irá lançar um canal de TV por assinatura com transmissão de apenas tramas estrangeiras. O TNT Novelas vai iniciar com a transmissão de folhetins turcos e mexicanos, que atualmente já podem ser encontrados no streaming HBO Max.

No momento, duas novelas turcas já foram confirmadas na programação do canal: Será Isso Amor?, exibida entre 2010 e 2013 e que conta com 160 capítulos. No ano passado, ela foi uma das campeãs de visualizações na HBO Max; e na novela “Um Milagre”, versão da série The Good Doctor, com 85 episódios.

O lançamento do canal foi confirmada pelo próprio conglomerado de mídia ao Notícias da TV. No TNT Novelas vai ocupar o lugar do TBS, dedicado a filmes e produções de humor. Com isso, estará disponível nas principais operadoras de TV por assinatura do país, como Claro e SKY, que juntas detém cerca de 80% do mercado de assinantes no Brasil.

A empresa já está buscando tramas brasileiras para disponibilizar no canal, uma vez que precisa cumprir a cota de conteúdo nacional, que é um obrigação para canais estrangeiros operando no Brasil. A Warner Bros. Discovery está negociando novelas brasileiras para exibir no horário nobre com outras emissoras que não a Globo.

Vale lembrar que a Warner Bros. Discovery pretende iniciar este ano a produção da novela Beleza Fatal, escrita por Raphael Montes e dirigida por Maria de Médicis, com Camila Pitanga e Murilo Rosa nos papéis principais.

O TNT Novelas será lançado em países como Argentina, Colômbia e Chile. No Brasil, ele fará concorrência com o Viva, que exibe novelas e programas antigos da Globo desde 2010, e é o canal mais visto do país. Em abril, por exemplo, ocupou o primeiro lugar geral com as reprises de tramas clássicas em seus cinco horários fixos. No momento, reprisa as novelas: Força de um Desejo (1999), Bambolê (1984), Senhora do Destino (2004), A Sucessora (1978) e Coração de Estudante (2002).

Brisanet lucra mais de R$ 25 milhões no primeiro trimestre de 2023

A Brisanet divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023 e celebrou entre os dados positivos o crescimento na base de clientes, além do lucro de mais de R$ 25 milhões. 

Brisanet

Segundo o material divulgado pela operadora, a telecom continua sendo a empresa de maior crescimento orgânico de assinantes e estima crescer em torno de 20 mil clientes por mês em 2023.

Confira mais detalhes sobre o relatório financeiro da Brisanet

 De acordo com o documento, a receita operacional líquida teve um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado e 5% em relação ao último trimestre de 2022. A expansão da empresa, que adicionou 59 mil novos clientes de forma orgânica, foi responsável pelo resultado positivo.

Além disso, o relatório destaca que o lucro líquido da Brisanet alcançou R$25,2 milhões no 1T23, um aumento significativo de 165% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA do primeiro trimestre deste ano foi de R$139,4 milhões, um crescimento de 80% em relação ao EBITDA do 1T22, evidenciando a melhoria da margem decorrente de ações voltadas para a redução de custos desde abril de 2022 e da redução do ritmo de expansão.

O resultado também mostra que a Brisanet reduziu seu endividamento pelo quarto trimestre consecutivo, terminando o período com apenas 1,5 vezes da dívida líquida sobre o EBITDA. Essa redução foi possível graças às estratégias da empresa para diminuir seus custos iniciais de entrada em novas cidades.

Brisanet gera R$ 136,4 milhões em fluxo de caixa operacional no primeiro trimestre de 2023

Com mais de 29 mil km de infraestrutura de backbone e 61 mil km de cabos FTTH, a empresa gerou um volume de caixa operacional 245% maior do que no mesmo período do ano anterior e 25% maior do que no quarto trimestre de 2022.

De acordo com os resultados divulgados, a geração operacional de caixa no primeiro trimestre foi de R$ 136,4 milhões, o que representa quase 100% do EBITDA do período convertido em caixa. Os números evidenciam que a Brisanet continua sendo a empresa de maior crescimento orgânico de assinantes.

Para o restante do ano, a expectativa é que a Brisanet cresça em torno de 20 mil assinantes por mês. Com essa projeção, a empresa se mantém em posição de destaque no mercado de provedores de serviços de internet.  

O relatório completo da operadora sobre os dados financeiros deste início de ano se no site oficial da companhia

Emissora de Edir Macedo registra prejuízo milionário em 2022

As empresas de mídia e entretenimento não tiveram um bom 2022. Assim como a Globo, o Grupo Record, emissora do empresário Edir Macedo, também fechou o ano passado com um resultado líquido negativo de R$ 547,9 milhões, sendo a primeira vez que apresenta um prejuízo dentro dos últimos três anos. Em 2021, o lucro foi de R$ 130,503 milhões e R$ 143,678 milhões em 2020.

De acordo com reportagem do “Na Telinha”, o prejuízo de mais de meio milhão de reais ocorre mesmo com aporte não especificado de R$ 3,1 bilhões, descrito no balanço financeiro como “Operações de intermediações financeiras”. Ou seja, a Record não diz qual a origem do aporte. Já os custos de produção apresentaram crescimento de R$ 554 milhões, atingindo o montante de R$ 2,2 bilhões em 2022.

O balanço financeiro do Grupo Record ainda indica um crescimento no patrocínio da emissora de 20% na comparação anual, saindo de R$ 6,4 bilhões em 2021 para R$ 7,7 bilhões ao fim de 2022. A reportagem destaca que os números negativos acontecem no mesmo período em que a emissora trocou toda sua diretoria comercial.

A empresa de mídia e entretenimento cortou despesas em 2022, como a compra de capítulos prontos ao entregar a produção das suas novelas bíblicas à Igreja Universal. No negócio, a emissora de Edir Macedo paga um valor fixo, se isentando das despesas variáveis de gravações. Não há detalhes sobre como se deu essa operação.

A Record também realizou cortes no quadro de funcionário ao longo do ano passado, desligando profissionais como Luiz Carlos Azenha, Thalita Oliveira, Roberta Piza, Fabíola Gadelha, Mariana Weickert, Rogério Gallo, além de ter se desfeito do seu banco de elenco de novelas.

Além disso, reformulou salários com os artistas contratados pelo emissora, como o caso do apresentador Rodrigo Faro, que teve seus honorários reduzidos de R$ 1,2 milhão para R$ 600 mil por mês.

Grupo Globo

Assim como já noticiamos aqui, a Rede Globo também não teve um ano de 2022 muito bom, pois apresentou prejuízo de R$ 41 milhões, de acordo com o colunista Guilherme Ravache, do UOL. Em 2021, o prejuízo havia sido de R$ 121 milhões. O conglomerado de mídia também vem realizando cortes de custos operacionais, na tentativa de converter o saldo negativo em 2023.

Até o momento, o SBT não divulgou seus números, mas segundo o “Na Telinha”, a emissora deve apresentar bons resultados, com um lucro líquido de aproximadamente R$ 25 milhões, sendo a única a fechar o ano de 2022 com resultado positivo.

Unifique anuncia a compra de mais um provedor em Santa Catarina

A Unifique, operadora regional que atua no sul do país, anunciou a compra da Concórdia ClienteCO Telecomunicações, provedor de banda larga por fibra óptica que opera em Santa Catarina. Com a aquisição, a empresa adiciona a sua carteira de clientes cerca de 21.500 mil assinantes presentes nas cidades de Concórdia, Seara, Itá e Xavantina, todas no Oeste catarinense.

A Concórdia ClientCO atende clientes residenciais e corporativos e é detentora da carteira de clientes da Superline Telecomunicações, que atua desde 2001 no mercado de provimento de internet. A aquisição representa 4,8% da base de clientes atuais da Unifique em Santa Catarina e faz parte de sua estratégia de crescimento no estado.

O preço do aquisicao, cujo contrato foi firmado nesta quarta-feira (10), é de R$ 26 milhões, o equivalente a R$ 1,21 mil por cliente. A Unifique vai pagar 50% na data de fechamento, que será dia 31 de maio, e a outra metade foi dividida em 36 parcelas mensais iguais e consecutivas corrigidas pelo IPCA acrescidos de 2% ao ano (IPCA+2%).

Entretanto, de acordo com a Unifique, o preço final pode sofrer variações referente a ajustes decorrentes da transferência dos 21.500 acessos, dos ativos envolvidos na transação, e das obrigações de indenização assumidas. O contrato celebrado contém cláusula de Obrigação de Não Concorrência das partes vendedoras pelo período de 5 anos.

Conforme o acordo, a Unifique fará a locação da infraestrutura para transporte de dados usada pela Concórdia, que pertence a outro a empresa do mesmo grupo econômico. Além disso, a operadora tem opção de compra, ao mesmo tempo que planeja migração dos clientes para sua rede própria ou integração das redes.

Resultados financeiros

Também nesta quarta-feira, a Unifique apresentou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre do ano, reportando um lucro líquido de R$ 26,24 milhões, uma queda de 20,16¨% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 32,87 milhões.

A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 204,93 milhões, um avanço de 33,14% ao registrado no primeiro trimestre de 2022, que foi de R$ 153,92 milhões. Segundo a Unifique, houve alta na receita em todos os serviços ofertados. O crescimento mais expressivo foi o da TV por assinatura, com alta de 41,87%, chegando a R$ 25,20 milhões. O de internet atingiu faturamento de R$ 214,85 milhões, alta de 28,55%, enquanto que o de telefonia fixa cresceu 31,81%, totalizando R$ 10,03 milhões.