Embora o 5G esteja oficialmente presente no país há um ano, o Caminhão do 5G, promovido pela Huawei em parceria com o Senai/Cimatec. já está rodando o Brasil há cerca de dois anos e já capacitou quase 5 mil pessoas. E de acordo com o diretor de marketing e ecossistemas da Huawei, Tiago Fontes, esse número vai triplicar.
Até o momento, o caminhão escola do 5G já rodou 6674 quilômetros, visitando várias cidades e emitindo 271 certificados. “A parceria com o Senai/Cimatec deu muito resultado. E esse ano ampliamos. Trouxemos o Instituto Iracema, do Ceará; a Facens, de Sorocaba-SP; e a Universidade Federal do Tocantins para capacitar ainda mais pessoas. Estamos com planejamento de capacitar quase 15 mil pessoas”, afirmou Fontes.
Durante sua apresentação na Futurecom 2023, realizada de 3 a 5 de outubro, em São Paulo, o diretor mostrou o sucesso da iniciativa e ressaltou que os cursos são acessíveis a qualquer interessado, de forma totalmente gratuita.
“O curso é voltado para trazer como o 5G ajuda a transformação digital das pessoas, das empresas e da sociedade. Além do curso teórico, trazemos a prática, como os casos de uso estão funcionando hoje no Brasil”, explicou Fontes.
Fontes revelou que essa experiência ajuda as empresas de diferentes portes por onde o caminhão passa. “O empresário local vê como o 5G, a nuvem, a inteligência artificial, em dispositivos conectados, melhoram ainda mais a produção da cadeia econômica, fazendo mais e reduzindo custos”.
Em 2022, o caminhão 5G esteve em muitas cidades do Brasil, entre elas: Brasília (DF), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Belém (PA), Rio Branco (AC), São Paulo (SP), Niterói (RJ), Duque de Caxias (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) Campina Grande (PB), João Pessoa (PB) e Salvador (BA).
De acordo com o site da iniciativa, ainda este ano, o caminhão escola 5G deve visitar cidades dos seguintes estados: Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Rio de Janeiro. Fiquem ligados que as próximas datas devem ser divulgadas em breve.
De acordo com dados reunidos pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa as maiores operadoras de telecomunicações do país, foram roubados e furtados 2,89 milhões metros de cabos de telecom em todo o Brasil durante o primeiro semestre do ano, um aumento de 23,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando o volume foi de 2,34 milhões de metros.
O volume de cabos roubados e furtados no primeiro semestre deste ano aumentou 21,4% em relação ao segundo semestre de 2022, quando foram roubados 2,38 milhões de metros.
O furto, roubo, vandalismo e, também, a receptação de cabos e equipamentos de telecom causam prejuízo direto para milhões de consumidores, que ficam sem acesso a serviços importantes para o dia a dia, e para as empresas, que precisam repor esses equipamentos. As ações criminosas comprometem ainda os serviços de utilidade pública como polícia, bombeiros e emergências médicas.
“O setor vem defendendo a implementação de políticas públicas de combate aos furtos, roubos e receptação de cabos e equipamentos. Um ponto considerado essencial pelo setor é a aprovação do PL 5846/16 e do PL 4997/2019, que tipificam e aumentam a punição para esses crimes que tanto prejudicam o cidadão”, completou Daniela Martins. Ainda segundo ela, o setor pede ainda o avanço de projetos de lei e ações dos governos que tratem com mais dureza, não apenas sob a ótica penal, as empresas que fazem a receptação dos materiais subtraídos por meio de ações criminosas.
O setor também defende a punição de empresas que compram equipamentos furtados ou roubados, além da mudança da regra que penaliza as operadoras quando o serviço é interrompido em decorrência do crime.
Estados mais afetados
São Paulo é o estado que mais sofreu com essas ações criminosas, sendo que no primeiro semestre do ano foram furtados ou roubados 664.082 metros, cujo volume cresceu 21,9% em relação ao segundo semestre de 2022 e 35,3% na comparação com o primeiro semestre de 2022.
O Paraná vem em seguida com o segundo estado mais afetado, tendo 591.054 metros de cabos furtados ou roubados, alta de 13% na comparação com o segundo semestre de 2022 e de 21,2% na comparação com o primeiro semestre do mesmo ano. Em seguida vem a Bahia com 296.130 metros de cabos roubados. Minas Gerais, com 262.332 metros de cabos roubados, foi o quarto estado mais afetado. A lista dos cinco estados mais afastados é completada pelo Rio Grande do Sul, que teve 229.537 metros de cabos de telecom roubados.
O Rio de Janeiro não está entre os mais afetados, mas é uma situação particular. O roubo e furto de cabos tem reduzido no estado devido à promoção de ações de combate ao furto, roubo e vandalismo de cabos e equipamentos de autoridades federais, estaduais e municipais. No primeiro semestre de 2023 foram 71.484 metros de cabos roubados, uma queda de 55,8% em relação ao primeiro semestre de 2022, quando foram 161.751 metros roubados ou furtados.
A Linktel, operadora de telecomunicações, implantou a tecnologia WiFi 6E em sua rede disponibilizada no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Segundo a empresa, é um marco na tecnologia de Internet para grandes aglomerações. Torcedores, imprensa e membros dos diferentes departamentos do clube poderão utilizar conexão para utilizar redes sociais, responder mensagens ou gravar vídeos.
A tecnologia WiFi 6E foi implantada na área dos camarotes, no anel superior do estádio onde atingiu velocidades de download de 1,2 Gbps e upload de 1,0 Gbps. A tecnologia foi testada com bastante sucesso no jogo final da Copa do Brasil, dia 24 de setembro, entre São Paulo e Flamengo que teve mais de 63 mil pagantes. A Linktel atendeu mais de 30.000 conexões simultâneas, onde o WiFi 6E garantiu bandas superiores a 580 megas por celular.
André Ferreira, diretor de tecnologia da Linktel, ressalta que o novo padrão de WiFi deve reduzir as interferências e entregar maiores velocidades aos usuários.
“Essa tecnologia funciona como uma realidade aumentada e permite a transmissão de vídeos em resolução 8K. A Linktel adotou um equipamento de WiFi muito robusto e desenhado para ambientes com alta concentração de pessoas, como shopping centers e aeroportos internacionais. O estádio do Morumbi deve ser a primeira arena esportiva das Américas a adotar em definitivo esse padrão de tecnologia”, explica.
A rede WiFi da Linktel está disponível no Morumbi desde 2014, mas é a primeira vez que o padrão WiFi 6E foi testado em uma arena esportiva para grande público. A tecnologia também já foi utilizada em alguns estádios com alta concentração de pessoas dos Estados Unidos como o SoFi Stadium, em Los Angeles, Califórnia e o Allegiant Stadium, em Las Vegas, Nevada. Além da Linktel, participam do projeto do WiFi 6E a Mundivox e a W.B.A.
Coco Bambu adota WiFi 6E com Linktel
Em maio, a empresa também já testou a tecnologia no restaurante Coco Bambu, no Shopping Iguatemi Alphaville, em São Paulo. O projeto também contou com a participação da Mega Telecom, que fornece a conexão de banda larga para a internet, e a Cisco, que oferece os pontos de acesso WiFi 6E.
Na época, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), precisou conceder uma autorização de uso temporário da conexão, que pode ser acessada por dois meses. No início dos testes, foi possível alcançar 2.4 Gbps de velocidade de download e 2.1 Gbps de velocidade de upload, com latência de 2,65 ms. O WiFi, porém, só pode ser conectado a smartphones compatíveis, como do iPhone 11 em diante e do Samsung Galaxy S10 em diante, por exemplo.
A Netflix está se unindo à Mostra de Cinema de São Paulo para criar um prêmio especial. Neste prêmio, um filme brasileiro de ficção será escolhido e receberá os direitos de distribuição pela Netflix. Isso significa que o filme vencedor terá a oportunidade de ser exibido na plataforma de streaming em mais de 190 países ao redor do mundo.
Essa colaboração entre a Netflix e a mostra de cinema é uma maneira de promover e apoiar a indústria cinematográfica brasileira, oferecendo visibilidade internacional aos filmes nacionais de ficção. A parceria também destaca a crescente importância da plataforma de streaming como um canal de distribuição significativo para produções cinematográficas em todo o mundo. As informações foram divulgadas pelo site Omelete.
Sobre a Mostra de Cinema em São Paulo
Neste ano, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2023 promete trazer uma experiência cinematográfica única e inesquecível para os amantes do cinema. Entre os filmes mais esperados, destaca-se a exibição inédita de “Maestro”, o novo longa-metragem dirigido por Bradley Cooper.
Além disso, o público terá o privilégio de assistir a “Evil Does Not Exist”, do renomado cineasta japonês Ryūsuke Hamaguchi, que conquistou o prestigioso prêmio Oscar com seu filme “Drive My Car”.
Outros filmes que prometem brilhar na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2023 incluem “Afire”, uma criação de Christian Petzold, conhecido por seu premiado filme “Transit”, que foi agraciado com o Urso de Prata no Festival de Berlim.
Outro destaque do evento é “La Chimera”, dirigido por Alice Rohrwacher e estrelado pela talentosa atriz brasileira Carol Duarte, conhecida por seu papel em “A Vida Invisível”, que foi exibido no prestigiado Festival de Cannes 2023.
Além das exibições de filmes contemporâneos, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2023 também dedicará um espaço especial para homenagear o lendário diretor Michelangelo Antonioni. O evento terá a honra de exibir alguns de seus trabalhos mais emblemáticos, incluindo “Blow-UP – Depois Daquele Beijo”, “O Deserto Vermelho” e a Trilogia da Incomunicabilidade, composta por “A Aventura”, “A Noite” e “O Eclipse”. Esta retrospectiva oferecerá aos espectadores a oportunidade de mergulhar nas obras-primas do mestre italiano e apreciar seu impacto duradouro no mundo do cinema.
Para participar da ação é necessário ter instalado tanto o aplicativo Samsung Members, quanto o do Burger King e ter cadastro ativo em ambos. Do contrário, não será possível avançar para seguir nas compras promocionais e demais contemplações das empresas.
Como participar da ação Members King
Antes de tudo, para participar dessa ação, é necessário ter instalado no celular os aplicativos da Samsung Members e do Burger King. Ambos estão disponíveis na Play Store, gratuitamente. Após a instalação, faça o login no app da Samsung, siga todas as instruções que ele orientar. Logo depois, procure pela parte de “Benefícios”. Lá há diversos banners de várias promoções, incluindo essa.
Nessa página será possível ter acesso a descontos exclusivos de diversos combos. A cada ilustração de produto há possibilidade de resgate de uma promoção. Ao escolher qualquer um, aparecerá uma nova página, com o regulamento daquele cupom, descrição de todos os itens e a disponibilidade geográfica.
A retirada dos produtos pode ser feita tanto em delivery, desde que haja essa disponibilidade previamente esclarecida pelo próprio aplicativo, ou na loja diretamente no caixa ou através de um totem.
Por fim, vale lembrar que, segundo o aplicativo do fastfood, os cupons têm validade indeterminada, sujeitos a disponibilidade no local ou a duração de estoques.
A Huawei está contestando as regras do governo espanhol que podem impedir que ela se qualifique para receber ajuda financeira do governo. A Espanha planeja fornecer mais de 500 milhões de euros para melhorar as redes de internet 5G em áreas rurais do país. No entanto, o governo espanhol disse que alguns fornecedores, incluindo a Huawei, são considerados de “alto risco” e serão excluídos dessa ajuda.
A empresa chinesa apresentou um recurso administrativo por meio de sua divisão espanhola, alegando que essa exclusão viola a lei, é desproporcional e motivada por razões políticas. A empresa argumenta que as operadoras deveriam poder escolher seus fornecedores com base em critérios comerciais, técnicos e de segurança objetivos, em vez de critérios políticos arbitrários.
As regras para as redes 5G na Espanha afirmam que não é permitido comprar equipamentos, peças ou software de fornecedores considerados de alto risco pelo governo espanhol. Se uma operadora já tiver implementado a tecnologia 5G com equipamentos de um fornecedor rotulado como de alto risco, ela pode ser obrigada a substituir esses equipamentos.
No entanto, o Ministério da Economia da Espanha ainda não divulgou uma lista de fornecedores proibidos. A Comissão Europeia tem pressionado os países da União Europeia para remover gradualmente os equipamentos da Huawei e da ZTE de suas redes 5G, devido a preocupações de segurança. A Alemanha e a Espanha são dois países que têm uma alta dependência de equipamentos chineses em suas redes, o que a UE considera inaceitável.
Na Espanha, quase metade (38%) da tecnologia 5G que as pessoas usam veio de uma empresa da China em dezembro de 2022. Isso foi revelado em um relatório da Strand Consult. Para comparar, na Alemanha, mais da metade (59%) do 5G veio da mesma empresa chinesa, enquanto na França foi apenas 17%, e na Itália foi 51%.
A razão para essa informação é que, há um mês, a empresa de telecomunicações chinesa recorreu a uma decisão do conselho de cibersegurança de Portugal. Eles não querem que as operadoras usem os equipamentos dessa empresa chinesa para construir suas redes 5G em Portugal. Essa notícia foi relatada inicialmente pelo jornal espanhol El País.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade que a Lei Estadual do Rio de Janeiro, que garantia aos consumidores de serviços móveis de telefonia o acesso à funcionalidade e aos dados em passagens subterrâneas de trânsito, é inconstitucional.
A lei, sancionada em dezembro do ano passado, estabelecia que os serviços de telefonia e internet deveriam funcionar em vias subterrâneas com mais de 1 km de extensão, sem custos adicionais para os consumidores, e com um prazo de adaptação de um ano para as prestadoras.
A decisão do STF se baseou no argumento de que a competência para legislar sobre serviços de telecomunicações é da União e que a lei viola precedentes do tribunal que proíbem a instalação de sistemas de telefonia em áreas sensíveis, como residências e locais tombados.
“Poucas vezes na gestão de um complexo setor de infraestrutura como é o de telecomunicações se viu uma lei tão afrontosa à competência legislativa constitucionalmente conferida à União”, afirmou a Acel.
Ao analisar o caso, o ministro relator, Alexandre de Moraes, ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já estabeleceu uma interpretação consolidada de que os termos que regem a relação jurídica entre os usuários e as concessionárias de serviços públicos devem ser definidos por meio da legislação elaborada pela entidade política que concedeu a autorização para a prestação desse serviço.
Além disso, ele enfatizou que essa relação é distinta daquela que se estabelece no contexto do consumo comum, e, por esse motivo, os Estados-membros não podem utilizar a competência concorrente estipulada no artigo 24, inciso V, da Constituição Federal, que diz respeito à produção e ao consumo, para criar regras que interfiram no equilíbrio contratual entre o governo federal e as concessionárias vinculadas a ele.
Moraes destacou ainda que a lei contestada extrapolou os limites do equilíbrio na relação de consumo, adentrando em aspectos regulatórios próprios da legislação que rege os serviços de telecomunicações. Isso inclui a regulamentação do acesso à rede e a imposição de ajustes técnicos e operacionais que têm um impacto direto no contrato de concessão celebrado entre a empresa prestadora do serviço e o Poder Público concedente, que, neste caso, é a União.
“[…] a lei impugnada foi além do equilíbrio da relação de consumo, ingressando em definições próprias da legislação que rege os serviços de telecomunicações, como a regulação de acesso à rede, com a imposição de ajustes técnicos e operacionais que impactam diretamente no contrato de concessão firmado entre empresa prestadora do serviço e Poder Público concedente, no caso, a União”.
Em resumo, o ministro Alexandre de Moraes enfatizou que a legislação em questão foi além do âmbito da relação de consumo e interferiu em aspectos regulatórios específicos das telecomunicações, o que vai além de sua competência e afeta diretamente o contrato de concessão estabelecido entre a empresa e o governo federal. Portanto, ele concluiu que essa intervenção regulatória não era apropriada nem legal.
O WhatsApp agora permite que qualquer pessoa, incluindo os usuários brasileiros de Android e iOS, crie seu próprio canal na plataforma. Esses canais são espaços públicos onde as conversas ficam visíveis para todos os usuários e exibem o histórico das mensagens dos últimos 30 dias. Para acessar esses canais, os usuários podem encontrar a opção “Atualizações” no aplicativo.
O processo de criação de um novo canal é bastante simples. Os criadores precisam fornecer uma foto de perfil, um título e uma descrição para o canal. É importante notar que o WhatsApp informa que todas as solicitações de criação de canais passam por uma análise pela plataforma, e os seguidores desses canais não têm acesso às informações pessoais do criador, como nome de usuário ou número de telefone.
Uma característica interessante é que o WhatsApp não impõe limites à quantidade de canais que uma pessoa pode criar. Além disso, os criadores têm a capacidade de editar mensagens em até 15 minutos após o envio, e os seguidores podem reagir às atualizações com emojis. Além disso, o WhatsApp está atualmente conduzindo testes para incluir a funcionalidade de comentários e respostas às publicações nos canais, tornando-os ainda mais interativos.
A segunda temporada da série Loki, da Marvel, gerou polêmica na internet devido ao uso de uma imagem promocional que levanta suspeitas de ter sido criada por inteligência artificial (IA). Isso reacendeu preocupações sobre a substituição de artistas humanos na produção de pôsteres promocionais e outros materiais.
A controvérsia começou quando a ilustradora Katria Raden fez uma postagem no X (conhecido como Twitter), afirmando que a imagem usada na série Disney Plus “apresenta características típicas de IA, como transformações aleatórias em rabiscos sem sentido”. Vários usuários das redes sociais notaram semelhanças entre o fundo da arte de Loki e uma imagem disponível na Shutterstock chamada “Surreal Infinity Time Spiral Space Antique”.
A imagem em questão foi publicada no mesmo ano, o que descarta a possibilidade de ser muito antiga para ter sido gerada por IA, e não possui metadados que confirmem sua origem.
Além disso, várias ferramentas de verificação de imagens de IA também classificaram a imagem como gerada por inteligência artificial. Essa discussão levanta questões sobre o uso crescente de tecnologias de IA na produção de conteúdo visual, e como isso pode impactar o papel dos artistas humanos no futuro. As informações foram reportadas pelo The Verge.
Essa não é a primeira polêmica do tipo envolvendo a Disney
Um ponto importante a se destacar é a política da plataforma Shutterstock em relação ao conteúdo gerado por IA. Segundo as diretrizes da Shutterstock, qualquer conteúdo gerado por IA não pode ser licenciado na plataforma, a menos que tenha sido criado utilizando a própria ferramenta de geração de imagens por IA da Shutterstock. Isso é feito para que a plataforma possa estabelecer a propriedade intelectual de todo o conteúdo enviado por seus usuários.
A Shutterstock assegura que suas imagens de estoque geradas por IA, claramente identificadas como tal na plataforma, são seguras para uso comercial, uma vez que foram treinadas utilizando sua própria biblioteca de imagens de estoque.
Contudo, o uso cada vez mais frequente de imagens geradas por IA por parte das empresas já é motivo de preocupação para muitos profissionais criativos. Eles argumentam que essa tecnologia pode ameaçar seus empregos, levando a uma potencial perda de renda para milhares de trabalhadores do setor criativo.
Além disso, o estudo revela que entre as empresas que não possuem conhecimento sobre o 5G, impressionantes 79% delas sequer discutem a tecnologia ou seus possíveis benefícios para seus negócios.
Surpreendentemente, mesmo entre as empresas que afirmam ter um bom nível de conhecimento sobre o 5G, o cenário não é muito animador. Nesse caso, cerca de 51% das empresas declararam que não discutem nenhum aspecto relacionado à tecnologia móvel 5G, o que sugere que a falta de compreensão ou interesse em explorar as oportunidades oferecidas por essa tecnologia é generalizada.
Essa falta de familiaridade e discussão em torno do 5G pode estar prejudicando o progresso da indústria brasileira, já que o 5G tem o potencial de revolucionar diversos setores, incluindo manufatura, logística, saúde e muito mais. Portanto, é essencial que as empresas e empresários estejam mais informados e abertos a explorar as possibilidades que o 5G pode oferecer para impulsionar a competitividade e a inovação no mercado brasileiro.
A pesquisa intitulada “Tecnologia 5G no Setor Industrial” fornece insights valiosos sobre a adoção e o interesse no 5G no ambiente empresarial. De acordo com os dados coletados, um total de 6% das empresas já implementou com sucesso redes 5G em suas operações.
Além disso, 9% têm planos formais para adotar essa tecnologia, seja por já estarem em processo de implementação ou por terem planos futuros, enquanto 28% ainda estão em fase de discussão e consideração sobre a possibilidade de adotar o 5G em seus processos. No entanto, é importante destacar que a maioria das empresas, representando 54% do total, ainda não iniciou qualquer conversa ou consideração séria sobre a instalação de uma rede móvel de quinta geração. Apenas 2% das empresas não puderam fornecer uma resposta clara sobre o assunto.
Uma observação positiva e encorajadora para as operadoras móveis e fabricantes de equipamentos é que a pesquisa demonstra que 61% dos empresários do setor industrial consideram a implantação da tecnologia 5G como importante ou mesmo muito importante em algum momento de suas operações. Isso sugere que há um reconhecimento significativo da relevância do 5G no contexto empresarial e um potencial considerável para expansão da sua adoção no futuro.
Segundo o levantamento realizado pela CNI, a principal razão que impede a adoção da tecnologia 5G nas fábricas está relacionada à falta de infraestrutura adequada na região onde estão localizadas. Essa questão foi destacada por 64% dos entrevistados como a principal barreira para a implementação do 5G em seus ambientes de produção.
Além disso, outras dificuldades significativas foram identificadas. Em segundo lugar, 31% dos entrevistados apontaram o alto custo das soluções e equipamentos necessários para a criação de redes privativas 5G como um obstáculo importante. Em terceiro lugar, 30% mencionaram a falta de suporte das operadoras de telecomunicações como um fator limitante para a adoção do 5G. Em quarto lugar, 28% dos entrevistados apontaram o preço elevado cobrado pelo fornecimento e pela manutenção desse tipo de serviço como uma barreira.
É relevante também destacar que 14% dos empresários ainda mencionam a carência de soluções customizadas disponíveis no mercado como um desafio adicional para a adoção do 5G nas fábricas. Essa variedade de obstáculos ressalta a complexidade e os desafios que as empresas enfrentam ao considerar a implementação do 5G em seus processos produtivos.
“Os resultados ressaltam a importância da expansão da rede 5G geograficamente. Se a rede ainda não chegou em determinada região, a empresa tem como alternativa a instalação de rede privativa, mas o custo pode ser elevado, porque requer investimento em hardware e conhecimento para administrar”, avalia Samantha Cunha, gerente de Política Industrial da CNI.
A pesquisa foi encomendada pela CNI e conduzida pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), anteriormente conhecido como Instituto FSB Pesquisa. Durante o período de 8 a 20 de março deste ano, 1.002 executivos que desempenham funções de liderança na área de tecnologia em empresas de pequeno, médio e grande porte foram entrevistados por telefone. A margem de erro associada a esta pesquisa é de 3 pontos percentuais. Isso significa que os resultados da pesquisa podem variar até 3 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança específico.