16/12/2025
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Google descobre falhas de segurança em modens da Samsung; veja os celulares afetados

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A unidade de pesquisa em segurança do Google, por meio do Project Zero, detectou 18 vulnerabilidades nos modens Exynos, produzidos pela Samsung Semiconductor, sendo que quatro delas são de alto grau de risco que podem comprometer remotamente um telefone, bastando apenas que o invasor saiba o número do celular da vítima.

Segundo as descobertas no projeto, com pesquisa e desenvolvimento adicionais limitados, acreditam que invasores qualificados seriam capazes de criar rapidamente uma exploração operacional para comprometer os dispositivos afetados de forma silenciosa e remota.

Enquanto que as outras vulnerabilidades encontradas não são tão graves assim, uma vez que exigem o envolvimento de uma operadora de rede móvel mal intencionada ou ou um invasor com acesso local ao dispositivo.

De acordo com Google Project Zero, com base nas informações de sites públicos que mapeiam chipsets para dispositivos, os produtos afetados pela falha de segurança incluem os seguintes modelos, mas podem ser mais.

  • Samsung Galaxy S22, M33, M13, M12, A71, A53, A33, A21s, A13, A12 e A04 com processadores Exynos
  • Vivo (a fabricante chinesa, não a operadora brasileira) S16, S15, S6, X70, X60 e X30
  • Pixel 6 e Pixel 7
  • Carros com o chipset Exynos AutoT5123

Segundo uma das pesquisadoras do projeto, a Samsung foi alertada sobre a falha na segurança há três meses, mas ainda não liberou o patch de segurança com a solução do problema. Enquanto não chegam, o Google sugere desativar as ligações telefônicas por Wi-Fi e o voice-over-LTE (VoLTE). Assim, não há risco de sofrer ataques.

Como não é de praxe as aempresas divulgarem essas vulnerabilidades para o público, eles alertam primeiro a fabricante dos dispositivos para que possam resolver o problema. Se dentro de 90 dias não houver resolução, como é o caso do Project Zero, começam a informar os usuários sobre a falha de segurança e as medidas para se protegerem.

Com isso, eles incentivam os usuários a atualizarem seus dispositivos o mais rápido possível, para garantir que estejam executando as compilações mais recentes que corrigem as vulnerabilidades de segurança divulgadas e não divulgadas.

No caso dos dispositivos da linha Pixel, segundo o Google, a correção nos updates de segurança já foi concluída.

Anatel abre processos para investigar caso de espionagem da Abin

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu abrir processos para investigar o programa “First Mile”, usado de forma sigilosa pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a localização de milhares de pessoas por meio do celular. A investigação interna verificará eventual falha de segurança ou participação das operadoras móveis na espionagem da Abin.

“Já temos uma ideia com base na reunião com o pessoal da ABIN, sobre como ocorria o vazamento das informações e agora a gente vai notificar as empresas para apresentarem seus esclarecimentos”, disse uma fonte da Anatel.

De acordo com pessoas que tiveram acesso a tecnologia, o software fabricado por uma empresa israelense só funciona porque explora uma brecha antiga no sistema de telecomunicações do país que permite violar a privacidade de clientes das operadoras de telefonia. O “First Mile” permite o monitoramento dos passos de 10 mil usuários de celulares a cada 12 meses, inclusive dos próprios agentes da Abin.

A Anatel vai iniciar o processo de fiscalização perante as operadoras de telefonia móvel, para apurar as condutas das empresas. “Faremos uma fiscalização para verificar as eventuais vulnerabilidades nas redes que permitiram o vazamento das informações e verificar se houve até participação das empresas. Se houve algum tipo de responsabilização que pode ser imposta a elas”, destacou a fonte.

O caso de espionagem da Abin também levou à abertura de investigações no Ministério Público Federal, na Polícia Federal, no Tribunal de Contas da União e na Controladoria-Geral da União. Muito além disso, ainda mostrou que os sistemas de telecomunicações no Brasil ainda têm grandes fragilidades em relação à privação dos usuários.

Conforme a Lei Geral de Telecomunicações e demais normas da telefonia em vigor prevêem que as operadoras devem usar recursos tecnológicos para assegurar a inviolabilidade do sigilo das comunicações.

“Quanto ao caso concreto questionado, informa-se que a agência não teve ciência anterior sobre o serviço de monitoramento empenhado pela Agência Brasileira de Inteligência e que iniciou a apuração do caso”, diz a Anatel, em nota.

Quando o caso foi divulgado, a Abin se defendeu em nota, afirmando que o uso de um software de monitoramento de qualquer pessoa por meio do número de celular e que esse programa foi contratado entre dezembro de 2018 e maio de 2021. O órgão informou ainda que está em processo de aperfeiçoamento, “de acordo com o interesse público e o Estado Democrático de Direito”.

Vivo é condenada a indenizar consumidores por causa de telemarketing

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O telemarketing abusivo ainda tem causado dor de cabeça para os consumidores, assim como tem sido motivo da aplicação de multas para muitas empresas. Um dos mais recentes foi a Justiça de São Paulo que condenou a Vivo (Telefônica Brasil) a indenizar, por danos morais, sete clientes por causa da prática.

De acordo com a decisão do juiz Vinicius Nocetti Caparelli, a operadora foi condenada a pagar R$ 5 mil para cada um dos consumidores oportunados com o telemarketing, cujo valor pode ser acrescido de juros e correção monetária.

Um dos processos contra a Vivo envolve uma idosa de 70 anos que afirmou ter recebido chamadas excessivas de diferentes números e em diversas horas do dia, incluindo aos sábados. O advogado Wellington Melo dos Santos da autora, afirmou que as ligações causaram aborrecimento e perda de tempo, “visto que, na maioria das vezes, ela não imaginava do que se tratava e, somente ao atender, verificou que sempre se trata da venda de produtos“. Inclusive, ficavam mudos quando recebia respostas negativas

Em suas defesas, a Vivo declarou que nunca agiu de má-fé e que “preza pelo respeito à legislação vigente”, além de declarar que os consumidores podem se inscrever em cadastro de bloqueio de ligações de telemarketing. A operadora também alegou que os autores das ações não apresentaram nenhum indício ou comprovação de que as chamadas foram realmente realizadas pelo serviço da Vivo.

Além disso, disse que os casos deveriam ser considerados como “mero aborrecimento”, não sendo passíveis de indenização. “Em momento algum a empresa praticou ato ilícito, uma vez que agiu dentro da normalidade. O mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada não é suscetível de dano moral”.

As argumentações da Vivo não foram aceitas pelo juiz, afirmando que foram comprovados os recebimentos das ligações de forma “excessiva e abusiva” e que houve “desrespeito aos direitos básicos do consumidor”. “A consequência das ligações reiteradas é a perda do tempo útil”, declarou.

Por fim, a existência de mecanismos para evitar as ligações de telemarketing não diminui a responsabilidade da operadora.

“A não perturbação deveria ser uma regra das empresas. Seria uma subversão dos princípios norteadores das relações considerar que cabe ao consumidor que não quer ser perturbado a iniciativa de buscar os meios necessários para isso”.

Empresa quer ampliar acesso à internet via Wi-Fi em todo o país; entenda

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A empresa brasileira de conectividade projetos digitais, Akross, quer implantar um plano ousado de democratização do acesso à internet no país. A ideia é ampliar toda a rede de internet via Wi-Fi existente no Brasil através de parceria com as maiores empresas de telecomunicações e provedores de internet de todo o território nacional.

O plano é construir múltiplas redes que se transformem em um acesso único, simples e seguro, a partir do compartilhamento de hotspots Wi-Fi, com todos os pontos de internet existentes nas residências, empresas e equipamentos e espaços públicos e privados.

O projeto Nomad Wi-Fi, por meio do uso de modem, usaria duas redes de Wi-Fi (SSIDs diferentes); dois conjuntos independentes de IPs; duas alocações de banda larga separadas e instalado nas residências e o lugares externos (espaços públicos e privados), formando o ambiente de compartilhamento universal da rede.

Por meio do App Connection Manager, os usuários encontrariam mais fácil pontos de acesso em sua localidade ou em qualquer ponto do país. O aplicativo, que é gratuito, fica disponível para os clientes das operadoras e ISPs que participarem do projeto.

Segundo o CEO da Akross, Roman Romancini, a receita estimativa para o Nomad Wi-Fi é de R$ 240 milhões por ano, a partir dos acordos com as operadoras e ISPs, incluindo a geração de novas receitas por meio da difusão de serviços de valor adicionado (SVA), publicidade entre outros. Ele acredita que o país tem um cenário favorável para o projeto.

“O Brasil tem potencial enorme para garantir a universalização e democratização do acesso à internet a partir de projetos inovadores como este, com 90% dos seus lares já tendo acesso à internet e, em termos absolutos, são 65,6 milhões de domicílios conectados. No entanto, fora das residências, os brasileiros ainda têm dificuldade no acesso a serviços porque possuem planos móveis muito limitados e a maioria dos espaços públicos não oferecem Wi-Fi para todos”.

Roman Romancini ainda destaca para o difícil acesso de aplicativos governamentais, como o Conecta SUS e o da Caixa Econômica Federal, por causa da baixa conectividade dos brasileiros via smartphone. “A esmagadora maioria dos planos móveis de Dados são limitados e os espaços públicos poderiam garantir um Wi-Fi com capacidade necessária e acesso de qualidade aos serviços digitais. Com o Nomad Wi-Fi pretendemos eliminar esta limitação”, afirma ele.

“Recentemente, tivemos a oportunidade de participar de encontro em Brasília que reuniu vários representantes do Governo Federal e do mercado de telecomunicações e notamos que o nosso projeto Nomad Wi-fi está fortemente alinhado com os objetivos da atual administração federal em levar conectividade aos brasileiros. Nossa expectativa é muito grande neste sentido”, afirma o CEO da Akross.

A Akross, resultado da unificação das marcas Mobicare e Akross, é uma empresa que trabalha com projeto de internet via Wi-Fi, com plataformas de gestão de serviços digitais e inteligência de dados. Sua rede de parceria já conta com mais de 70 marcas nas áreas de entretenimento, educação, serviços de Saúde, seguros, meios de pagamento, TV, OTTs, IoT, microlearning, gaming, entre outros.

Samsung deve lançar Galaxy S23 FE no final de 2023

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A Samsung deve lançar a versão mais barata do Galaxy S23, o Galaxy S23 FE, durante o quarto trimestre de 2023, segundo informações de bastidores que correm na Coréia do Sul, país de origem da marca. 

Galaxy S23

De acordo com um artigo publicado no site sul-coreano Sisa Journal, a fabricante já finalizou a seleção de parceiros e fornecedores para a criação da versão mais acessível do smartphone Galaxy S23, que é o topo de linha da marca. 

Com isso, é possível que a produção em massa do dispositivo comece no terceiro trimestre deste ano, permitindo que ele seja lançado globalmente ainda em 2023.

No ano passado, a Samsung optou por não lançar uma edição Fan do Galaxy S22, o que gerou incertezas sobre o futuro da variante FE em 2023. Recentemente, houve notícias de que o Galaxy S23 FE não seria disponibilizado para venda este ano, mas especulações mais recentes apontam para o contrário.

De acordo com a empresa de pesquisa Omdia, a Samsung tem planos de fabricar entre 2 e 3 milhões de unidades do Galaxy S23 FE ainda neste ano. Esse número deve aumentar para 7 milhões em 2024.

O retorno do modelo FE na atual geração do Galaxy S23, segundo o Sisa Journal, se deve à necessidade da empresa em aumentar a presença de modelos de gama média no mercado. Isso ocorre porque a Samsung desistiu de lançar o Galaxy A74 este ano, uma vez que estudos internos indicaram que ele não teria grande potencial competitivo. 

“Com a descontinuação das séries A70 e A80 no passado, acreditamos que a Samsung lançará o Galaxy S23 FE para preencher a lacuna na linha de ponta”, afirmou o diretor da Omdia, Hong Ju-joo.

Como deve ser o Galaxy S23 FE

Até o momento, não há nenhum vazamento confiável que forneça detalhes técnicos aprofundados sobre o possível modelo da Samsung

No entanto, os principais veículos de tecnologia sugerem que o Galaxy S23 FE virá equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 1, o mesmo presente na série Galaxy S22. Esse chip é elogiado por sua capacidade de oferecer bom desempenho em tarefas mais exigentes.

Além disso, espera-se que o dispositivo apresente uma tela AMOLED com uma taxa de atualização de 120 Hz. Embora não haja informações disponíveis sobre as especificações da câmera, é provável que, como se trata de uma versão econômica, a Samsung equipará o modelo com um conjunto de câmeras menos avançado em comparação com o Galaxy S23 convencional.

Valores

O Galaxy S23 FE será vendido a um preço semelhante ou inferior ao do Galaxy S21 FE, lançado pela Samsung em janeiro de 2022. 

O novo modelo tem previsão de lançamento na Coreia do Sul pelo valor de 900 mil wons, o que equivale a aproximadamente R$ 3.630 na conversão direta. 

Em contrapartida, o Galaxy S21 FE foi lançado na Coreia do Sul por 910 wons, o que corresponde a cerca de R$ 3.670. No Brasil, o aparelho foi comercializado por R$ 4.499, mesmo valor estipulado em 2020.

Uni Global Telecom lança máquina para vendas de e-SIM no Brasil

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A operadora Uni Global Telecom passa a vender eSIM através de máquinas exclusivas em aeroportos internacionais em diferentes países. No total são 40 pontos de vendas na Europa e na América, tendo o Brasil como um dos locais. 

Ivan Botelho Jr.,
Ivan Botelho Jr., CEO da Uni Global Telecom

Segundo a Uni Global Telecom, ela é a primeira empresa a lançar um serviço de máquinas de venda de eSIM no mundo. O investimento aplicado foi de R$1,2 milhão nos primeiros lotes, e a previsão é que a empresa termine o ano com 200 unidades instaladas em aeroportos, hotéis entre outros pontos. 

No Brasil, as máquinas de eSIM da Uni Global Telecom estarão inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro

De acordo com o CEO da Uni Global Telecom, Ivan Botelho Jr., o objetivo da operadora é que as máquinas sejam instaladas em estações aeroportuárias com voos internacionais. 

O sistema das máquinas criado pela própria Uni Global Telecom, entrarão em funcionamento nos aeroportos de Miami, Orlando, Frankfurt, São Paulo (Guarulhos), Campinas e Rio de Janeiro (Galeão). Além disso, as instalações do recurso se encontram em fase avançada em aeroportos de Milão, Roma e Madrid.

O CEO também conta que o projeto estava sendo estudado já há algum tempo, pois o eSIM, que substitui o chip físico de telecomunicação móvel, é uma realidade nos Estados Unidos, onde muitos aparelhos já estão sendo fabricados sem entrada para cartão. 

“O funcionamento é simples e dinâmico. O cliente pode se aproximar da máquina, fazer a compra do eSIM, que chega no email cadastrado pelo usuário e logo em seguida já sai com sua linha funcionando, tudo de forma digitalizada”, diz Botelho. 

O totem de autoatendimento para venda do eSIM foi desenvolvido com exclusividade para operadora pela empresa Sauce Digital do Grupo NMAN (Nova Mídia Aplicada Aos Negócios), pioneira em soluções touchscreen que se destaca no mercado com soluções de vídeo wall, vitrines interativas, digital signage entre outros produtos comercializados no Brasil e na Europa.

“Ficamos positivamente surpresos com a proposta da UNI Global. O produto tem o propósito de solucionar de forma prática uma demanda comum entre os viajantes, com otimização do tempo e autonomia dos clientes”, destaca o diretor Luís Gustavo Bettin. 

A tecnologia deve chegar aos aparelhos Android em breve 

A operadora destaca que durante o Mobile World Congress 2023 (MWC), evento que ocorreu entre os dias 27 de fevereiro a 02 de março em Barcelona, o Google anunciou que pretende implementar a tecnologia eSIM em todos seus telefones Android. 

Lembrando que o recurso já é adotado pela Apple desde 2018 como forma opcional e deve se tornar padrão a partir dos próximos lançamentos.

Segurança no WhatsApp: ataque phishing está em alta; descubra como funciona

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A segurança no WhatsApp não está em alta no Brasil, muito pelo contrário. O país foi o local com mais vítimas de phishing durante o ano de 2022, contabilizando mais de 76 mil tentativas de fraude. 

WhatsApp

Quem deu esses dados foi a empresa de segurança Kaspersky. Além desses números, o relatório também aponta que o Brasil é o quarto país do mundo que mais sofre com phishing por e-mail. 

Saiba mais detalhes do relatório que mostra falta de segurança no WhatssApp dos Brasileiros 

Antes de tudo, saiba que o ataque de phishing é uma tentativa fraudulenta de obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito, dados bancários e outras informações pessoais, geralmente por meio de e-mails falsos, mensagens de texto ou sites falsos que se assemelham a sites legítimos.  

Esses ataques são geralmente disfarçados como comunicações legítimas de empresas ou organizações confiáveis, e podem ser altamente sofisticados e convincentes.

De acordo com o relatório, em 2022 houve um aumento na distribuição de mensagens maliciosas através de aplicativos de mensagens, com a maioria dessas mensagens sendo enviadas pelo WhatsApp (82,71%), Telegram (14,12%) e Viber (3,17%). O Brasil lidera o ranking de ataques de phishing no WhatsApp, com mais de 76 mil bloqueios, e ocupa a segunda posição no Telegram, atrás apenas da Rússia.

O sistema antiphishing da Kaspersky identificou e bloqueou cerca de 508 milhões de tentativas de acesso a conteúdo fraudulento em todo o mundo, sendo 10,57% desses ataques direcionados ao Brasil. 

O número global de ataques frustrados representa o dobro do registrado em 2021. A técnica mais utilizada pelos fraudadores foi a engenharia social, que consiste em criar páginas da web idênticas às originais para coletar informações pessoais das vítimas ou incentivar a transferência de dinheiro para os golpistas. Esse tipo de ataque tem como alvo tanto pessoas físicas quanto organizações.

Entre os ataques de phishing, os clientes de serviços de entrega de encomendas foram os mais atingidos, representando 27,38% de todos os bloqueios registrados. 

Os golpistas enviam e-mails falsos que se passam por empresas conhecidas de entregas, alegando problemas com uma encomenda. O e-mail contém um link que leva a um site falso, onde informações pessoais e financeiras são solicitadas. Caso a vítima caia na armadilha e forneça esses dados, poderá perder acesso à conta e ter o dinheiro armazenado nela roubado. 

Além disso, a identidade e as credenciais bancárias da vítima podem ser vendidas na Dark Web. Outros alvos comuns de ataques de phishing são lojas virtuais (15,56%), sistemas de pagamento (10,39%) e bancos (10,39%).

Lenovo e Vivo lançam primeiro notebook 5G do Brasil; confira preços

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A Lenovo e a Vivo lançam no Brasil o primeiro notebook do Brasil com Snapdragon® 8cx Gen 3 Compute Platform, rodando Windows 11 Pro e também o primeiro laptop com conectividade 5G disponível. O lançamento do novo produto foi nesta quinta-feira, 16. 

Lenovo Vivo

Segundo o destaque da Vivo, o Lenovo ThinkPad X13s 5G foi desenvolvido para quem precisa de produtividade com seu PC em praticamente qualquer lugar. Ele resolve os problemas de conectividade que podem surgir quando se está em trânsito, oferecendo uma experiência de mobilidade ideal para trabalhar ou realizar qualquer outra tarefa.  

Como é o novo notebook da Levono lançado em parceria com a Vivo 

As duas marcas destacam que esse novo aparelho possui um  design ultrafino, ultraleve, com pouco mais de 1 kg, e sem ventoinha, oferece o próximo nível de experiências de PC silenciosas always-on e sempre conectadas. 

O aparelho tem uma autonomia de bateria de até 28 horas de uso contínuo, experiências aprimoradas por inteligência artificial (IA), conectividade 5G avançada, e suporte a aplicativos por meio do programa Microsoft App Assure para produtividade, segurança e colaboração.  

Leandro Lofrano, Diretor de Produtos da Lenovo, afirma que a marca está feliz em trazer esse notebook para o Brasil. Além disso, ele destacou alguns diferenciais que eles afirmam que o computador portátil possui. 

“A Lenovo está orgulhosa em trazer o primeiro notebook com 5G do mercado brasileiro, em colaboração com a Qualcomm Technologies e Vivo. O ThinkPad X13s oferece a flexibilidade, mobilidade e segurança que os usuários precisam para trabalhar de qualquer lugar. Continuaremos investindo em produtos inovadores com a tecnologia mais inteligente para proporcionar a melhor experiência aos consumidores brasileiros”.

Valores

A Vivo disponibiliza a venda do novo equipamento a partir de R$10.930. Caso o cliente opte pela aquisição com conectividade 5G, a companhia oferece um plano de 100 GB com uma oferta especial de R$ 79,90/mês. 

O cliente pode, ainda, optar pela locação do novo notebook, tendo como benefícios a manutenção ilimitada, seguro e antivírus.

“A combinação da rede 5G da Vivo com o primeiro Lenovo ThinkPad desenvolvido com o Snapdragon é um divisor de águas para profissionais que demandam alta mobilidade. Com duração de bateria de até 28 horas, experiências de vídeo e áudio aceleradas por inteligência artificial e conectividade 5G, o X13s permite que nossos clientes permaneçam conectados com confiança e produtivos de praticamente qualquer lugar”, diz o diretor de Marketing B2B da Vivo, Gabriel Domingos. 

ChatGPT é questionado sobre direitos autorais; entenda

O ChatGPT está sendo cobrado por direitos autorais nos Estados Unidos. Na verdade, o Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos publicou um documento nesta quinta-feira, 16, com orientações sobre o tema em relação à Inteligência Artificial. 

ChatGPT

A ideia é explicar quando o material feito pelo ChatGPT pode ser protegido por direitos autorais ou não. 

O Escritório de Direitos Autorais decidiu que um autor não poderia reivindicar direitos autorais de imagens geradas por inteligência artificial (IA) para ilustrar uma história em quadrinhos. 

Isso porque as imagens foram criadas pelo programa Midjourney, que produz imagens com base em descrições textuais, e não por um artista humano. Ao fazer essa determinação, o Copyright Office reafirmou a definição legal de que os autores de trabalhos criativos devem ser seres humanos para que possam registrar suas obras. 

Portanto, as autoridades concluíram que as tecnologias de IA nunca podem ser consideradas como autores.

A orientação fornece informações sobre o que não é considerado elegível para proteção de direitos autorais no contexto de trabalhos gerados por inteligência artificial a partir de prompts, sem modificações. 

O Copyright Office os compara a fornecer “instruções a um artista contratado”, já que tais obras não possuem autoria humana e, portanto, não são registráveis.

“Quando a tecnologia AI recebe apenas uma solicitação de um ser humano e produz trabalhos escritos, visuais ou musicais complexos em resposta, os ‘elementos tradicionais de autoria’ são determinados e executados pela tecnologia – não pelo usuário humano. Com base no entendimento do Office sobre as tecnologias de IA generativas atualmente disponíveis, os usuários não exercem o controle criativo final sobre como esses sistemas interpretam prompts e geram material”.

De acordo com as orientações, às autoridades encarregadas de avaliar se uma obra assistida por inteligência artificial (IA) foi concebida por humanos ou máquinas decidirão caso a caso. 

A resposta dependerá das circunstâncias, incluindo como a ferramenta de IA foi utilizada para criar a obra final. Uma das principais orientações é que os autores devem divulgar a inclusão de conteúdo gerado por IA quando submeterem uma obra para registro. 

Ao registrar suas obras, os autores devem distinguir claramente entre o conteúdo criado por humanos e o gerado por IA. Caso o autor tenha dúvidas sobre como se referir ao conteúdo gerado por IA, o Escritório de Direitos Autorais recomenda que seja feita uma declaração geral informando que a obra contém conteúdo gerado por IA. 

Com isso, o escritório poderá auxiliar o autor a preencher as informações necessárias no aplicativo de registro.

O escritório alertou que qualquer imprecisão na reflexão do papel da Inteligência Artificial em obras protegidas por direitos autorais pode levar à perda dos benefícios do registro. 

Isso pode deixar essas obras vulneráveis à cópia, sem recursos legais adequados para reivindicar violações de direitos autorais. A orientação aborda apenas a não divulgação de conteúdo gerado por IA como forma de infração.

TV Box não liberado pela Anatel é vendido em lojas online

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Modelo de TV Box não homologado pela Anatel é vendido em lojas como Shopee e Carrefour online. Apesar da guerra declarada da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, alguns marketplaces (lojas online) não estão dando a devida atenção ao assunto. 

Loja online

A página Tilt, do site Uol, que fez a denúncia, relatando depoimento de consumidores que compraram ou encontraram em diversas plataformas online o TV Box MXQ Pro 4K que não é homologado pela anatel, portanto é ilegal no Brasil. 

Segundo o relato feito por Renato Ribeiro, um professor, ele comprou o aparelho pela loja online do Carrefour para agregar valor a TV. Porém, quando conectou notou que estava tendo acesso a canais como Telecine, HBO e filmes que ainda estão no cinema. 

Depois ele percebeu que o aparelho não tinha o selo da Anatel. Então ligou para a loja, que a princípio negou que fosse um produto ilegal, mas posteriomente recolheu o produto, devolveu o dinheiro e retirou do catálogo online. 

O Carrefour continua a divulgar o TV Box não homologado pela Anatel

Apesar do aviso do professor, o Carrefour persiste em anunciar o mesmo modelo de TV Box que foi devolvido por Ribeiro. Entretanto, agora o aparelho é vendido por um vendedor diferente. O modelo Xplus Pro 64 GB com 4 GB de RAM está sendo vendido pelo preço sugerido de R$ 961,93.

Além disso, existem pelo menos outros três links no marketplace da empresa que levam a modelos de caixinhas não homologadas. Um desses modelos é o BTV B13 4K, o mais conhecido do mercado, que oferece uma assinatura vitalícia de canais e conteúdo pirata de plataformas de streaming, por R$ 1.414,50.

Após a publicação da reportagem, o Carrefour enviou um comunicado no qual afirma que os vendedores do marketplace têm diversas obrigações, incluindo a observância das leis vigentes. Além disso, a varejista informou que possui um canal de denúncias e um processo preventivo com atualização de listas de bloqueio de produtos irregulares.

Não é a primeira vez que isso acontece

Em 2021 o Mercado Livre foi alvo de apreensão de diversos produtos não reconhecidos pela Anatel, inclusive aparelhos de TV Box

A Shopee é a empresa que apresenta a situação mais notável, sendo uma gigante do varejo asiático que oferece diversos modelos de TV Box para venda, muitos dos quais não são homologados. 

O modelo mais comum é o MXQPro, uma caixa Android que vem com um controle remoto e pode ser adquirida por um preço que varia entre R$ 125 e R$ 170, dependendo da sua capacidade de armazenamento. Alguns dos aparelhos são comercializados por vendedores brasileiros, enquanto outros são importados da China.

A Shoppe informou que conta com os vendedores que fazem parte da plataforma para não vender mercadorias ilegais e que também mantém colaboração com órgãos como a Anatel para que a plataforma seja cada vez mais segura para todos. 

O que a Anatel diz sobre o assunto 

Quando questionada, a Anatel afirma que a comercialização de produtos não homologados pode resultar em penalidades que variam de uma simples advertência até uma multa significativa, podendo chegar a R$ 30 milhões para empresas de grande porte.