27/04/2024

Segurança no WhatsApp: ataque phishing está em alta; descubra como funciona

Aplicativo Whatsapp, o mais popular mensageiro do Brasil, está com a segurança em dúvida. Aplicativo é meio para golpes na internet.

A segurança no WhatsApp não está em alta no Brasil, muito pelo contrário. O país foi o local com mais vítimas de phishing durante o ano de 2022, contabilizando mais de 76 mil tentativas de fraude. 

WhatsApp

Quem deu esses dados foi a empresa de segurança Kaspersky. Além desses números, o relatório também aponta que o Brasil é o quarto país do mundo que mais sofre com phishing por e-mail. 

Saiba mais detalhes do relatório que mostra falta de segurança no WhatssApp dos Brasileiros 

Antes de tudo, saiba que o ataque de phishing é uma tentativa fraudulenta de obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito, dados bancários e outras informações pessoais, geralmente por meio de e-mails falsos, mensagens de texto ou sites falsos que se assemelham a sites legítimos.  

Esses ataques são geralmente disfarçados como comunicações legítimas de empresas ou organizações confiáveis, e podem ser altamente sofisticados e convincentes.

De acordo com o relatório, em 2022 houve um aumento na distribuição de mensagens maliciosas através de aplicativos de mensagens, com a maioria dessas mensagens sendo enviadas pelo WhatsApp (82,71%), Telegram (14,12%) e Viber (3,17%). O Brasil lidera o ranking de ataques de phishing no WhatsApp, com mais de 76 mil bloqueios, e ocupa a segunda posição no Telegram, atrás apenas da Rússia.

O sistema antiphishing da Kaspersky identificou e bloqueou cerca de 508 milhões de tentativas de acesso a conteúdo fraudulento em todo o mundo, sendo 10,57% desses ataques direcionados ao Brasil. 

O número global de ataques frustrados representa o dobro do registrado em 2021. A técnica mais utilizada pelos fraudadores foi a engenharia social, que consiste em criar páginas da web idênticas às originais para coletar informações pessoais das vítimas ou incentivar a transferência de dinheiro para os golpistas. Esse tipo de ataque tem como alvo tanto pessoas físicas quanto organizações.

Entre os ataques de phishing, os clientes de serviços de entrega de encomendas foram os mais atingidos, representando 27,38% de todos os bloqueios registrados. 

Os golpistas enviam e-mails falsos que se passam por empresas conhecidas de entregas, alegando problemas com uma encomenda. O e-mail contém um link que leva a um site falso, onde informações pessoais e financeiras são solicitadas. Caso a vítima caia na armadilha e forneça esses dados, poderá perder acesso à conta e ter o dinheiro armazenado nela roubado. 

Além disso, a identidade e as credenciais bancárias da vítima podem ser vendidas na Dark Web. Outros alvos comuns de ataques de phishing são lojas virtuais (15,56%), sistemas de pagamento (10,39%) e bancos (10,39%).

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