Na última quarta-feira (29/03), a Desktop, provedora de internet que atua no estado de São Paulo, divulgou seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2022, onde reportou um crescimento de 104% em sua receita líquida, no comparativo ao ano anterior, totalizando R$ 711 milhões.
O EBITDA Ajustado superou o crescimento da Receita Líquida, atingindo R$ 340 milhões versus R$ 146 milhões no ano anterior. Ainda no quatro trimestre de 2022, a empresa iniciou operações em nove novas cidades. Já no consolidado do ano, foram 23 novas cidades, fechando o ano com um total de 145 cidades atendidas.
Denio Alves Lindo, presidente da Desktop, explica que o bom desempenho da Desktop foi a priorização de ações com foco em ganhos de eficiência e maturação da rede construída, mantendo a estratégia de construir uma plataforma diferenciada de fibra óptica regional.
“O relevante incremento de receitas reflete a captura de novos clientes orgânicos e inorgânicos, bem como o reposicionamento do ticket da empresa pelo lançamento do novo portfólio de planos em 2022”, destaca.
De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no ano de 2022, a Desktop foi líder no ranking de de crescimento da base de clientes com 198 mil novos assinantes, sendo 53 mil inorgânicos e 145 mil orgânicos. Com isso, a companhia fechou o ano em questão com 809 mil assinantes, apresentando um avanço de 32% em comparação a 2021.
Para este crescimento, a empresa atribui a conclusão da aquisição de 100% da IDC Telecom no 4T22, adicionando 37 mil novos assinantes distribuídos em mais de 10 cidades da região do Vale do Paraíba.
Essa foi a nona aquisição da Desktop. “Nossa expansão geográfica segue a estratégia de crescimento adjacente, por meio da execução de projetos orgânicos e inorgânicos, buscando a maximização de sinergias e geração de valor para os acionistas”, destaca Bruno Leão, diretor de Relações com Investidores da Companhia.
Sobre a Desktop
A Desktop é a provedora de internet fundada em 1997 na cidade de Sumaré, interior paulista. A companhia fornece acesso à internet via fibra óptica e atua em mais de 140 cidades, conectando mais de 800 mil clientes, com 46 mil quilômetros de redes próprias de fibra óptica.
O núcleo Linux é notório pela liberdade que entrega aos seus usuários, especialmente aqueles que gostam de usar computadores pessoais para o lazer. Jogar videogame, por exemplo, é uma tarefa que se torna infinitamente customizável para quem o utiliza.
Independentemente da destinação, o OS (do inglês “Operating System”, sistema operacional) que faz parte do Linux carrega chances de falha assim como qualquer outro. Como consequência, dados e arquivos podem ser deletados, perdidos ou corrompidos.
Perder “saves” de jogos ou projetos pessoais pode ser algo devastador. O que fazer quando isso acontece? A solução é simples! Nesse texto nós organizamos 8 motivos para usuários do Linux utilizarem o programa Wondershare Recoverit para recuperar dados do sistema.
1 – Garante a recuperação em pouco tempo
Dependendo da quantidade de arquivos ou do tamanho deles, a recuperação de dados do Linux pode ser uma tarefa demorada. Não é incomum que usuários esperem horas ou até mesmo dias para ter de volta seus arquivos. Isso sem falar nas chances de eventuais falhas.
Aguardar é algo que também faz parte do processo de recuperação do Recoverit, mas o tempo para a tarefa é consideravelmente reduzido. Caso você precise ter seus dados de volta em um curto prazo, o software é uma das melhores opções disponíveis no mercado.
2 – Traz uma variedade de ferramentas
Logo quando o Wondershare Recoverit é executado, usuários imediatamente se deparam com múltiplas ferramentas, as quais atendem uma variada gama de necessidades. Apenas na janela inicial, é possível fazer a recuperação de arquivos e a restauração de fotos e vídeos.
Recuperação de computador com sistema danificado, NAS e Linux, recuperação aprimorada e reparo de vídeo corrompido também estão entre as opções. O software é compatível com mais de 1000 extensões de arquivo e com mais de 2000 tipos de dispositivos eletrônicos.
3 – Pode ser testado gratuitamente
Assim como a maioria das melhores ferramentas para computadores, o Recoverit é pago. O que acontece, então, quando a licença é adquirida e o software não cumpre o que promete? Embora sua eficácia seja comprovada, Recoverit também entrega um período de testes.
Com a possibilidade de testar a ferramenta e recuperar dados no Linux gratuitamente, os usuários ganham uma camada extra de garantia. É possível checar todas as possibilidades do programa antes de fazer uma assinatura, o que o coloca na frente de outros softwares.
4 – Protege os seus dados
Existem diferentes situações que fazem os dados do Linux serem perdidos, deletados ou corrompidos. Naturalmente, cada um desses problemas tem uma solução diferente. Ao tentar resolvê-los com ferramentas externas, é possível que o usuário acabe piorando a situação!
Ao usar o Recoverit, essa preocupação deixa de existir. As ferramentas garantem não somente que os arquivos serão recuperados, mas que a integridade deles será mantida, independentemente do formato. Ou seja: não existe qualquer risco ao usuário e seus dados.
5 – Vem com boas recomendações
Uma das melhores maneiras de contratar qualquer serviço é consultar a opinião de pessoas que já os adquiriram. De acordo com a opinião de usuários e especialistas, você consegue ter um panorama mais claro e pode decidir se deve ou não investir na ferramenta em questão.
Tanto do ponto de vista de pessoas inexperientes com computadores quanto de técnicos na área, Recoverit é um programa altamente recomendado. Suas histórias de sucesso são abundantes, ajudando na recuperação de arquivos pessoais e dados de grandes empresas.
6 – Possui ferramenta dedicada à recuperação de dados do Linux
Embora exista um grande número de programas que prometem recuperar dados perdidos, deletados ou corrompidos, nem todos eles são compatíveis com diferentes dispositivos e sistemas operacionais. Isso é especialmente notório quando os dados estão em um Linux.
Felizmente, Recoverit possui ferramentas exclusivamente dedicadas ao Linux! Levando em conta a escassez de programas com possibilidades de recuperação de dados deste OS, o software se torna ainda mais valioso para quem precisa de uma ajuda específica.
7 – É fácil de usar
Falhas em dispositivos eletrônicos não escolhem suas vítimas. É possível que erros aconteçam tanto com usuários experientes quanto com novatos, ocasionando diversos problemas. A diferença é que a resolução é mais simples para alguns tipos de usuários.
Pensando nisso, o Recoverit entrega ferramentas complexas na realização das tarefas, mas ao mesmo tempo simples de serem usadas. Dessa forma, quaisquer tipos de usuários são contemplados, desde especialistas até quem não possui qualquer experiência com PC anteriormente.
8 – Ajuda na recuperação de dados tanto de usuários quanto de empresas
O Recoverit possui três tipos de licenças distintas, direcionadas aos diferentes perfis de usuários. É possível adquirir o programa de maneira individual, com propósitos empresariais e para fins educacionais. Cada uma das possibilidades têm vantagens específicas.
Na prática, isso significa que o programa contempla problemas cotidianos de quem usa o computador para o lazer, bem como aqueles que usam as máquinas para fins profissionais. É essa multiplicidade de opções que garante a eficácia da recuperação de dados do Linux.
A regulação das plataformas digitais no Brasil será avaliada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, o CGI.br. A instituição vai fazer uma consulta pública para analisar a pauta que tem sido amplamente debatida no setor de telecomunicações nacional.
Questionamentos sobre a importância e/ou necessidade de regulamentação das plataformas digitais no Brasil têm sido feitos no governo, congresso, Justiça e também pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.
Mais detalhes sobre a consulta pública do CGI.br sobre a regulação de plataformas digitais
De acordo com informações apuradas pelo TELETIME, o processo em andamento deve abordar questões que vão além da moderação de conteúdos.
Serão considerados temas como regulação econômica, soberania digital, privacidade, transparência e concorrência. A consulta pública do Comitê Gestor da Internet no Brasil deve conter cerca de 40 perguntas.
A intenção do comitê de internet é dar um primeiro passo para a criação de regras e possíveis orientações que possam nortear como as plataformas digitais e outras aplicações devem interagir com as redes no Brasil.
É importante lembrar também que nesta semana, ocorreu uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir as regras estabelecidas pelo Marco Civil da Internet, o que mobilizou o ecossistema digital e levantou novamente o debate sobre a regulação das plataformas online.
Ao mesmo tempo, foi apresentada uma proposta pelo poder Executivo para o texto do Projeto de Lei 2.630/2020, que é popularmente conhecido como PL das Fake News. Essa proposta prevê um modelo de autorregulação para a moderação de conteúdos, com a criação de uma entidade autônoma de supervisão para garantir a aplicação das regras.
A Netflix anunciou a saída de dois CEOs responsáveis pelo streaming. A empresa está passando por reorganizações internas e deve anunciar mais novas demissões nas próximas semanas.
A divisão de filmes e documentários originais da Netflix passa por uma reestruturação que resultou nas demissões de Lisa Nishimura, responsável por produções de baixo orçamento, e Ian Bricke, vice-presidente do grupo de filmes. Ambos os executivos deixaram a empresa após mais de 10 anos de trabalho no serviço de streaming.
Segundo informações da Bloomberg, a Netflix está realizando cortes como parte de uma reestruturação que visa unificar suas unidades de produção de filmes de pequeno e médio porte. Como resultado dessas mudanças, haverá mais demissões, mas a empresa não informou quantas pessoas serão afetadas.
Além disso, haverá uma redução na produção de filmes originais, com o objetivo de garantir a qualidade dos títulos e centralizar as decisões. A Reuters não obteve resposta da Netflix ou de seus executivos em relação a essas mudanças.
Essa não é a primeira saída de CEOs da Netflix
É importante destacar que os executivos da Netflix deixaram a empresa após a saída de Reed Hastings, seu fundador e ex-CEO, em janeiro. Hastings agora atua apenas como conselheiro, e essa mudança causou movimentações no setor.
Desde o ano passado, a Netflix tem enfrentado a perda de muitos assinantes e está trabalhando para se recuperar e consolidar sua posição no mercado de streaming, que se tornou cada vez mais competitivo nos últimos anos. Para aumentar sua base de assinantes, a empresa anunciou medidas para combater o compartilhamento de senhas.
Em fevereiro, a Netflix reduziu os preços dos seus planos de assinatura em alguns países como uma forma de manter o crescimento da base de assinantes. Essa gigante do streaming já estava passando por um processo de reestruturação no ano passado e teve que demitir pelo menos 450 funcionários.
“Essas mudanças são impulsionadas principalmente pelas necessidades dos negócios, e não pelo desempenho individual, o que a torna especial. Estamos trabalhando duro para apoiá-los nessa transição muito difícil”, disse a Netflix na ocasião.
O 4G em escolas é uma preocupação para Abratual, Associação Brasileira da Operadora Móvel Virtual. Para a instituição, há precariedades nas licitações feitas pelos governos estaduais.
A maioria das licitações está vinculada à Lei 14.172/2021, que destina R$ 3,5 bilhões para a conexão de escolas. No entanto, os recursos devem ser comprometidos até o final deste ano.
Segundo o presidente da associação, Olinto Sant’Anna, uma análise feita pela organização em vários editais revela problemas comuns e textos semelhantes. É comum encontrar editais que não exigem do vencedor nenhuma garantia financeira de que o serviço será prestado, o que é absurdo. Além disso, muitos governos não solicitaram que as empresas participantes tivessem autorização para fornecer serviços móveis.
Alguns casos mostram pagamentos antecipados pelos serviços contratados, bem como a falta de requisitos mínimos para garantir que o vencedor tenha a capacidade técnica de atender às demandas.
De acordo com o executivo, em alguns editais, nem mesmo é exigida uma franquia mínima de dados a ser entregue, o que significa que o serviço pode ser interrompido a qualquer momento.
“É comum vermos editais que não cobram do vencedor nenhum tipo de garantia financeira de que o serviço será prestado, o que é um absurdo. Também vemos que os governos, em muitos casos, não se preocuparam em pedir das empresas participantes sequer uma outorga que desse o direito da empresa de prestar serviços móveis. Também há casos de pagamentos antecipados dos serviços contratados, e a falta de exigências minimamente razoáveis que o vencedor tem capacidade técnica de atender”, afirmou o presidente.
O levantamento realizado pela Abratual pode ser utilizado como base para questionamentos nos tribunais de contas estaduais e, eventualmente, na Justiça. Isso se deve à recente cautelar emitida pela Anatel, que determinou que as operadoras móveis negociassem com a Base Telco para o fornecimento de perfis elétricos.
A Abratual questionou essa cautelar junto à Anatel, alegando que a Base Telco não é uma operadora de telecomunicações ou uma operadora virtual. Apesar disso, a empresa tem participado de boa parte das licitações estaduais e vencido a maioria dos casos.
De acordo com a associação, qualquer empresa de telefonia móvel ou MVNO pode participar das licitações, desde que possua autorização da Anatel.
Caso contrário, deve-se seguir o exemplo da RNP no Internet Brasil, que dividiu a contratação da empresa integradora do chip neutro da empresa que fornece conectividade. Além disso, há exemplos positivos de contratações, como a exigência de outorga pelo Mato Grosso do Sul.
Segundo Sant’Anna, é fundamental garantir a implementação adequada das políticas públicas estabelecidas pela Lei 14.172 e outras legislações, porém, as contratações devem ser realizadas de forma correta.
Embora as grandes empresas de telecomunicações não se pronunciem publicamente sobre o assunto, elas também estão questionando os editais nos bastidores.
A Vivo, por exemplo, conseguiu uma liminar contra uma licitação ao recorrer à Justiça da Bahia. A Anatel argumenta que não é sua responsabilidade fiscalizar se as licitações estão corretas e que não podem interferir nas políticas públicas estaduais.
A divisão de streaming da Disney demitiu mais de 300 funcionários na China. Esse é o início de um plano para demitir sete mil funcionários em todo o mundo.
De acordo com a grande empresa de entretenimento, a demissão dos ex-funcionários da equipe de streaming na China é parte de uma iniciativa de reestruturação e redução de gastos.
A decisão de realizar cortes foi motivada, em grande parte, pela diminuição do número de assinantes do serviço Disney+. No ano anterior, a empresa registrou apenas 200 mil novos usuários nos Estados Unidos e Canadá.
Além disso, a medida foi fortemente impulsionada pela perda operacional de aproximadamente US$ 1,1 bilhão decorrente dos elevados custos da plataforma e do Hulu.
Próxima leva de cortes nas divisões de streaming da Disney
De acordo com Bob Iger, CEO da Disney, a próxima rodada de cortes de empregados ocorrerá em abril e afetará milhares de trabalhadores em outras regiões. A empresa planeja estender o calendário de demissões ao longo das próximas semanas, até que sejam alcançadas as metas estabelecidas de reorganização interna.
No anúncio das mudanças, o CEO da companhia afirmou que os líderes seniores e o departamento de recursos humanos trabalharam em conjunto para avaliar as “necessidades operacionais” da empresa. O respaldo final para as demissões faz parte do “realinhamento estratégico” da empresa, que inclui medidas importantes de economia de custos necessárias para criar uma abordagem mais eficaz, coordenada e simplificada nos negócios.
Atualmente a empresa conta com quatro frentes diferentes de streamings: Disney+, Star+, Hulu e ESPN. No Brasil, porém, a empresa só atua com os dois primeiros. Nos Estados Unidos fazem uma abordagem diferente, dividindo os conteúdos de filmes e séries (e demais produções semelhantes) entre Disney+, Star+ e Hulu, enquanto o ESPN é uma plataforma voltada apenas para o segmento de esportes.
O Moto G53 é um lançamento da Motorola que chama atenção pelo custo benefício, compatibilidade com 5G e o recurso “anti-ladrão”. O novo Motorola celular segue a tendência da linha Moto G, oferecendo recursos a um preço acessível para fortalecer sua posição entre os smartphones intermediários após 10 anos de existência da família.
Além do destaque do suporte para 5G, o aparelho apresenta soluções de segurança para proteger os usuários e dificultar o acesso de ladrões. No entanto, o desempenho do dispositivo pode decepcionar em jogos mais exigentes.
Mais detalhes sobre o Moto G53
O lançamento da Motorola apresenta acabamento fosco que lembra o acrílico, conferindo um ar premium e está saindo no valor inicial de R$ 1899. Sua bateria tem boa durabilidade, sendo capaz de aguentar um dia e meio longe da tomada. Além disso, possui truques de segurança que dificultam a vida de possíveis ladrões. É um aparelho estável e com bom desempenho na maioria dos aplicativos.
No entanto, já vem com uma série de aplicativos pré-instalados, o que pode ser visto como um ponto negativo. Além disso, não vem com capinha, algo que a Motorola costuma incluir em quase todos os modelos. Por fim, o desempenho pode ficar mais lento em aplicações que exigem mais processamento, como jogos.
Modo anti-ladrão
O Moto Secure é o grande destaque do telefone Motorola, com uma variedade de recursos de segurança que dificultam a vida de um ladrão que tenta roubar o aparelho. No entanto, é necessário configurá-lo adequadamente.
Uma das funcionalidades é o layout de PIN embaralhado, que, mesmo que o telefone possua leitor de biometria, exibe o teclado embaralhado quando se deseja desbloqueá-lo com uma senha numérica. Isso impede que alguém observe a sequência de números para desbloquear o aparelho.
Outra medida de segurança é a tela de bloqueio, que solicita uma senha para ativar o modo avião ou desativar os dados móveis do telefone. Isso impede que um ladrão roube o telefone e o coloque em modo avião para evitar o rastreamento da localização do dispositivo.
A Pasta Segura é outra funcionalidade útil, que permite esconder apps no telefone e torná-los acessíveis apenas com uma senha. É recomendável incluir aplicativos de bancos e outras informações confidenciais nessa pasta. Depois de mover os aplicativos para a Pasta Segura, é importante desinstalá-los do telefone para que não fiquem visíveis.
Além disso, a funcionalidade também permite ocultar notificações de aplicativos da pasta segura, impedindo que um ladrão tente recuperar uma senha por meio de um aplicativo de mensagem ou e-mail.
Nesta quinta-feira (30), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) anunciou que a Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG) multou a Claro em R$ 4,2 milhões por ter veiculado propaganda enganosa em serviço de internet por fibra óptica.
De acordo com a Decisão Administratividade do Procon de Minas Gerais, a operadora induziu os consumidores ao erro ao omitir que a tecnologia de fibra em seu serviço estava disponível apenas em algumas localidades. A sanção foi aplicada após processo administrativo instaurado pelo órgão, depois que não conseguiu junto com a operadora um ajustamento de conduta.
Na decisão, o órgão pró-consumidor afirma que “como foi veiculada a propaganda, deixa explícito que a empresa presta seu serviço em qualquer localidade”, o que não aconteceu no caso do anúncio. O Procon explica que é dever da Claro informar os consumidores que o serviço anunciado se dá somente na área geográfica que sua rede atende, pois a publicidade deve ser feita de forma clara, correta e precisa.
Para o Procon de Minas Gerais, a conduta da operadora viola vários artigos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), como direitos básicos, a proibição de publicidade enganosa, além de ser dever da Claro assegurar informações corretas, claras, precisas e ostensivas.
Além disso, o órgão ainda acrescenta que a empresa “rompe com o equilíbrio contratual, na medida em que se valem de sua condição de superioridade econômica, causando, consequentemente, prejuízo ao consumidor“.
Em sua defesa, a Claro declarou que não é obrigada a oferecer a tecnologia via fibra óptica em todas as localidades. Ao ser procurada, por meio de nota, a operadora informou que “que não comenta decisões administrativas“.
Entretanto, a operadora não explicitou que o serviço estava disponível perante um contrato de fidelização, além de estar condicionado a contratação de um pacote de internet e serviço de telefonia fixa.
A gestão de postes e o impasse entre Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) é uma pauta de muitos desdobramentos. Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), as empresas de energia elétrica não conseguem chegar a um senso comum no assunto.
A proposta da Abrint é contratar uma entidade nacional, sem fins lucrativos, para que pudesse gerir e fiscalizar os postes. Porém as grandes teles não aceitam a ideia.
Quem falou sobre essa questão da gestão de postes foi uma gestora da Abrint
Cristiane Sanches, líder do conselho da Abrint, avalia que as pequenas prestadoras tiveram suas propostas rejeitadas pelas empresas de energia elétrica.
Ela propôs que uma entidade nacional sem fins lucrativos fosse contratada para gerenciar e fiscalizar os postes, mas isso não foi apoiado pelas grandes empresas de telecomunicações.
Cristiane afirmou que o assunto ainda está sendo discutido pelo grupo de trabalho da Anatel e Aneel, e que estão surgindo algumas novas alternativas. Uma delas é que as distribuidoras passem a gerir os postes, criando empresas separadas para isso.
“O tema ainda está sendo tratado no grupo de trabalho formado pela Anatel e Aneel, e algumas novas opções estão surgindo”.
Segundo a conselheira da Abrint, esse modelo apresenta duas questões problemáticas: o subsídio cruzado e a falta de padronização nos contratos. Além disso, ela destaca que as novas empresas não teriam permissão para obter lucro.
Cristiane acredita que esses problemas podem ser solucionados por meio da regulação. No entanto, a modicidade tarifária, que evita lucros extras para as empresas elétricas, depende de mudanças na legislação.
Custos
A conselheira acredita que a questão dos valores para o uso de postes está resolvida, pois a proposta é estabelecer um preço máximo e ajustar os contratos que possuem valores mais altos.
Qualquer condição comercial mais favorável definida anteriormente ao novo regulamento ou preços mais vantajosos fixados pela Comissão de Resolução Conjunta de Conflitos serão mantidos. Segundo Cristiane, com o tempo e a regularização das redes, o mercado naturalmente chegará a um valor menor, criando um ciclo virtuoso que beneficia todos os envolvidos.
Essa proposta é semelhante à apresentada pelo Conselho Consultivo da Anatel, presidido por ela em fevereiro deste ano, para as agências reguladoras. Espera-se que a próxima reunião do Grupo de Trabalho com a Conexis avance nesse assunto.
O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE), presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, atualizou o Painel de Conectividade nas Escolas, onde mostra que 8.368 escolas não têm acesso a internet. A falta de conectividade afeta 439.559 alunos e 32.558 docentes.
No total, o painel contabiliza que existem 138.355 escolas públicas no Brasil, nas esferas municipal, estadual e federal, sendo que 86.233 unidades ficam localizadas em área urbana e 52.122 unidades em area rual. Os dados também apontam que 96.192 não dispõem de laboratório de informática e 3.031 não têm energia elétrica.
O Painel de Conectividade nas Escolas foi desenvolvido pelo Subgrupo Técnico de Diagnóstico (SGT-Diagnóstico) para apoiar a tomada de decisão na definição das escolas que receberão atendimento com projetos de conectividade do Gape.
Os dados estão disponíveis no site da Anatel e constam as informações cadastrais das escolas de acordo com o Censo Escolar do Inep e informações de conectividade oriundas de diferentes fontes, como o Programa WiFi Brasil e o Programa Banda Larga nas Escolas.
No Painel de Conectividade ainda consta informações sobre o projeto piloto e conectividade de escolas, Aprender Conectado, que foi que surgiu com o Edital do 5G e foi aprovado pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) em 2022.
Além disso, mais de 2.300 escolhas públicas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, nos estados do Amazonas, Pará e Paraíba, já foram vistoriadas para receber o projeto.
Para o Aprender Conectado foram disponibilizados recursos na ordem de R$ 3,1 bilhões, que além de levar conectividade para as escolas, devem fornecer kits de informática (notebooks, chromebooks, telas e projetores) para alunos e professores de todo o Brasil.