18/12/2025
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MCom diz que união Brasil-China é importante para telecomunicações

O MCom, Ministério das Comunicações, destaca a parceria entre Brasil e China que está sendo retomada pelo Governo Lula e ressalta a importância desse processo para troca de experiência e conhecimentos no setor de telecomunicações. 

Brasil China

O Brasil e a China assinaram um memorando de entendimento em Pequim, durante a visita da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático, estabelecendo o compartilhamento de informações sobre tecnologias da informação e comunicação discutidas em foros internacionais.

O Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do Brasil, juntamente com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, destacaram a importância dessa parceria para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, promovendo a cooperação entre institutos de pesquisa e empresas de ambos os países. 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ressaltou que essa colaboração contribuirá diretamente para o objetivo de promover inclusão digital e social para todos os brasileiros.

“Essa parceria é muito importante para o desenvolvimento tecnológico brasileiro, pois irá promover a cooperação entre os institutos de pesquisa e empresas dos dois países. Tenho certeza que esse trabalho em conjunto vai contribuir diretamente com um dos nossos principais objetivos: levar inclusão digital e social para todos os brasileiros”, disse Juscelino Filho.

As áreas de colaboração entre os dois países englobam temas como tecnologias de comunicação sem fio, computação em nuvem, big data, inteligência artificial, Internet das coisas e tecnologias para indústria, educação, saúde e meio ambiente. 

Serão promovidas visitas técnicas, seminários e intercâmbio de informações sobre os assuntos relevantes em fóruns internacionais como a União Internacional de Telecomunicações (UIT), G20 e BRICS.

Na viagem com a comitiva do presidente Lula, o ministro das Comunicações realizou uma intensa agenda de compromissos. Em sua visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei em Xangai, na quinta-feira (13), Juscelino Filho discutiu o futuro da tecnologia 5G e soluções em telemedicina, educação e conectividade.

O ministro destacou que a experiência da gigante tecnológica pode contribuir para o avanço do 5G no Brasil. 

“Visitar empresas como a Huawei é importante para aproximar o setor de telecomunicações brasileiro das grandes empresas globais e, assim, promover o desenvolvimento de nossos pólos tecnológicos”, comentou Juscelino.

Apple anuncia meta de tornar produtos neutros de carbono até 2030

A Apple anunciou que usará exclusivamente cobalto reciclado nas baterias até 2025. A companhia emitiu esse aviso público na quinta-feira, 13, afirmando que faz dos seus esforços para tornar seus produtos neutros de carbono até o final dessa década. 

Carbono zero

A empresa afirmou que os dispositivos de sua linha utilizarão ímãs feitos com elementos de terras raras reciclados, e suas placas de circuito impresso serão projetadas internamente com solda de estanho reciclado e revestimento de ouro. 

Além disso, a Apple tem como meta se tornar neutra em carbono em sua cadeia de suprimentos e no ciclo de vida de seus produtos até 2030. Recentemente, também aumentou seu compromisso financeiro com um fundo estabelecido há dois anos, voltado para investimentos em projetos de remoção de carbono da atmosfera.

No passado, houve diversas acusações de cumplicidade direcionadas a várias empresas de tecnologia em relação à morte de crianças na República Democrática do Congo, as quais eram forçadas a trabalhar como mineradoras de cobalto. Esse mineral é de extrema importância na fabricação das baterias utilizadas na maioria dos dispositivos eletrônicos de consumo.

A maior parte do cobalto é obtida como subproduto da mineração de cobre ou níquel. No entanto, na região sul do Congo, existem depósitos próximos à superfície que são ricos em cobalto e são explorados por mineradores artesanais. 

Essa prática tem levantado preocupações e questionamentos sobre a ética e a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação à obtenção desse material crítico.

A Apple informou que em 2022, um quarto de todo o cobalto utilizado em seus produtos foi proveniente de material reciclado, um aumento em relação aos 13% do ano anterior. 

Além disso, a empresa agora obtém mais de dois terços de todo o alumínio, quase três quartos das terras raras e mais de 95% do tungstênio utilizados em seus produtos a partir de materiais reciclados.

Neko vai enfrentar a Anatel na Justiça por causa do leilão 5G

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A Neko deve enfrentar a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, na Justiça. O Conselho Diretor da agência aprovou por unanimidade a penalização da operadora que desistiu do espectro que havia adquirido no leilão 5G realizado em 2021.

Neko Anatel Justiça

O colegiado da Anatel concordou em exigir da empresa o pagamento integral das obrigações às quais estaria sujeita caso tivesse mantido a frequência adquirida, que era a faixa regional de 26 GHz.

A empresa adquiriu o espectro por pouco mais de R$ 8 milhões, mas devido a uma punição, agora terá que desembolsar R$ 53,78 milhões à Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (EACE), referentes aos compromissos estabelecidos no edital do leilão 5G. 

A primeira parcela já foi paga, mas a Neko planeja contestar a decisão na Justiça, argumentando que as obrigações estavam vinculadas ao espectro, que já foi devolvido à Anatel. 

Fontes da operadora Neko afirmam que estão empenhados em contribuir com a conectividade das escolas públicas e estão buscando outras formas de investimento na área.

Vicente Aquino, relator do processo no Conselho Diretor da Anatel e também presidente do Gape, grupo de acompanhamento de conexão de escolas com recursos do leilão 5G, criticou a desistência da Neko durante a reunião do colegiado realizada na quinta-feira. 

Ele enfatizou que tal atitude precisa ser “exemplarmente punida” e mencionou que há outro processo em andamento na agência para investigar se a empresa agiu em conluio com outras para retirar uma faixa de espectro da disputa no certame.

O relator destacou que o valor que a Neko deve pagar pode ser utilizado para levar banda larga para pelo menos 215 escolas durante os próximos três anos, beneficiando assim 38.700 alunos. Com a punição, a garantia será executada e os R$ 53,78 milhões serão atualizados e pagos pela seguradora Ezze Seguros.

NLT assina acordo com a Kore, que será MVNO credenciada da sua rede

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A NLT Telecom anunciou duas novidades sobre a empresa: uma se refere ao cargo de CFO que será ocupado por Alberto Parra, e a outra sobre um acordo feito com a empresa de soluções de Internet das Coisas (IoT), Kore Wireless, que passará a atuar no Brasil como operadora móvel virtual (MVNO), utilizando a infraestrutura de rede NLT.

A conectividade será utilizada para mapear e melhor dimensionar os serviços de IoT prestados pela Kore. O contrato prevê gestão automática de SIM cards e de custos logísticos.

Atualmente, mais de 1/3 dos SIM cards em aplicações de IoT não é efetivamente usado, em áreas como meios de pagamento, rastreamento e segurança. Com a inteligência de rede da NLT, cada cliente pode identificar com precisão o uso efetivo das linhas contratadas e automatizar a sua gestão”, afirma Sergio Souza, VP da Kore para o Brasil.

Com o acordo, os clientes Kore terão a sua disposição serviço com alcance nacional e integrado às redes de acesso, além de funcionalidades de gestão. A oferta da NLT reúne rede LoRaWAN baseada na infraestrutura da American Tower e rede celular da Vivo.

“A rede cross-tecnológica permite à nova MVNO expandir seus serviços dentro e fora do Brasil, de forma bastante flexível, ágil e escalonável, ao utilizar conectividade global com alta segurança de rede, combinando as mais diversas tecnologias existentes e APIs dedicados”, afirmou a NLT.

Segundo a NLT Telecom, “a Kore está sempre dedicada a potencializar os resultados de seus clientes, otimizando operações e contribuindo para maior produtividade”.

Sobre o novo CFO

Parra tem uma trajetória como executivo e empresa de, onde é fundador e CEO da BRIX – brixzt.com (transformação digital, e-commerce D2C, blockchain e financial advisor), fundou a Superlist.com (e-commerce Startup B2C) e foi CFO da On Telecom, operadora de banda larga 4G com participação do Soros Fund Management e do Banco Mundial.

Ele também atuou como Senior Executive Controller da Telefonica, e Gerente de Planejamento Financeiro e Analista da BellSouth e PDVSA (Petróleos de Venezuela, S.A). Alberto Parra possui mestrado pela University of Illinois (EUA), pós-graduação em Empreendedorismo pela IESA e bacharelado em Economia pela Universidad Católica Andres Bello (Venezuela).

Provedor de internet passa a aceitar criptomoedas como forma de pagamento

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Durante o Digital Money Meeting realizado nesta quarta-feira (12), André Costa, CEO da Use Telecom, anunciou novidades envolvendo o uso de criptomoedas. Segundo o executivo, o provedor de internet agora está aceitando a modalidade virtual de dinheiro como forma de pagamento de contas de banda larga residencial.

O projeto de pagamento com criptomoedas teve um projeto no final de 2022 e depois disponibilizou para um terço da base de clientes do seu serviço de entender fixa, 10 mil pagantes. Entre 80 e 90 consumidores usaram a forma de pagamento. A ideia é avançar com a oferta para outros 20 mil consumidores, pois a Use Telecom vê o pagamento em cripto como mais um arranjo ao lado de Pix, crédito e débito.

Atualmente, a empresa atende 30 mil usuários e marca presença em 88 cidades com a FiBrasil e mais e mais 33 municípios com sua rede própria. Também possui uma MVNO com Claro e Vivo em atuação nacional com aproximadamente 10 mil usuários.

O executivo afirma que a empresa quer incentivar a mineração de criptomoedas entre seus usuários domésticos, para que ajude o consumidor a pagar sua conta de internet. Para esse cliente, o CEO afirmou que a ideia é oferecer seus produtos mais avançados (Use Plus e o Use Premium) que custam R$ 189 por mês. Atualmente, a companhia tem 20% de assinantes heavy users, ou seja, 6 mil consumidores com potencial de se tornarem mineiros digitais.

Costa contou que quer ofertar uma tecnologia de billing baseada em criptomoeda para o setor de telecomunicações, que foi criada em parceria com a TGN, integradora da Use Telecom. O dinheiro é recebido em criptomoeda (a operadora não faz distinção) em uma carteira cripto da operadora, é convertido em stablecoin (USDT) e depois trocado por Real.

A chegada do Real Digital pode acelerar essa adoção, já que facilitaria os processos de conversão. Entretanto, o CBDC brasileiro quando for criado será apenas para transações no atacado (instituições financeiras e de pagamento reguladas pelo Banco Central) e não terá versões para o varejo (consumidor comum). Com isso, para fazer o câmbio, a Use Telecom precisará se conectar a um banco.

Brasil e China: satélite sino-brasileiro deve custar US$ 140 milhões

A união Brasil e China, com a visita do presidente Lula ao país asiático, já está gerando novidades. Uma delas é o novo satélite sino-brasileiro, que deve custar US$ 140 milhões, com dividendos meio a meio. Ele deve ser usado para coleta de imagens públicas e não para uso militar. 

Brasil China

A AEB (Agência Espacial Brasileira) divulgou em primeira mão os detalhes da recente parceria que marca a retomada do Programa de Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), promovendo a cooperação entre Brasil e China na construção de satélites de monitoramento remoto.

Relação Brasil X China é de longos anos

A aproximação entre os dois países teve início em 1988, mas nos últimos anos ficou abalada devido à relação conturbada com os chineses por questões ideológicas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), o CBERS tem enfrentado cortes de recursos nos últimos anos.

Valores desembolsados por ano no CBERS:

  • 2020: R$ 8.358.209;
  • 2019: R$ 20.096.713,55;
  • 2018: R$ 26.530.353,99;
  • 2017: R$ 59.119.016;
  • 2016: R$ 19.949.417.

Mais detalhes sobre o novo satélite

De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, o novo satélite sino-brasileiro, denominado CBERS-6, apresentará como principal inovação o uso de tecnologia por radar para o monitoramento de áreas. Atualmente, a coleta de informações é realizada por sensores ópticos, o que torna o sensoriamento do solo desafiador em condições naturais desfavoráveis. 

Moura explica que com o uso do radar, o satélite será capaz de observar objetos mesmo em condições noturnas e em áreas cobertas por nuvens e florestas, permitindo a obtenção de imagens em situações adversas. 

Ele ainda destaca que o radar complementará a tecnologia óptica, uma vez que será capaz de passar radiação através das nuvens, possibilitando o monitoramento de regiões como a Amazônia, que frequentemente apresenta alta cobertura de nuvens, o que é difícil de ser realizado com satélites que utilizam tecnologia óptica.

“Empregamos hoje a tecnologia óptica, que na verdade, é a captação de imagens. Com o radar, o satélite vai nos permitir observar objetos sem necessariamente ter a visão ou luminosidade do Sol. Poderemos fazer imagens em condições noturnas e com coberturas de nuvens e de florestas para enxergar o solo. Na Amazônia, existem meses com bastante cobertura de nuvens. É difícil monitorar essas áreas com satélites de tecnologia óptica. O radar vem complementar por passar a radiação através das nuvens”.

Mais informações sobre o acordo que foi feito entre os países

Segundo o Tilt, do Site Uol, já há uma lista de informações que podem ser divulgadas sobre o assunto:

  • Custo estimado para o desenvolvimento do satélite no Brasil é de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões;
  • O Brasil arcará com o custo de operação do lançamento na China, valor a ser definido;
  • A China financiará metade do valor total para criar o satélite e fornecerá o veículo lançador;
  • Previsão de conclusão do satélite a partir do quarto ano do acordo;
  • Cada país será responsável pelo controle do satélite durante um período de meses, ainda a ser definido;
  • As imagens coletadas pelo satélite serão públicas;
  • O satélite será lançado a partir de uma base chinesa;
  • O acordo não tem finalidade militar por parte dos países envolvidos;
  • O satélite será utilizado para monitoramento ambiental, especialmente na região da Amazônia;
  • No Brasil, o Inpe será responsável por operar o satélite.

“O objetivo não é defesa. A ideia é fazer imagens de grandes áreas. Vamos monitorar grandes áreas de preservação ambiental, assim como observação de agricultura e outras aplicações relacionadas”, frisou Carlos Moura.

Claro planeja integrar outros serviços da operadora ao Claro Pay

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Em palestra no Digital Money Meeting, realizado pela Momento Editorial, nesta quarta-feira, 12, em São Paulo, Mauricio Santos, diretor executivo de Serviços Financeiros da Claro e Claro Pay, falou sobre a unificação de serviços em um único aplicativo. Ele disse que planeja oferecer conectividade móvel e conta digital em um único app.

De acordo com o executivo, uma parte da população tem enfrentado dificuldade para manusear aplicativos bancários, como os bancos digitais. Com a ideia de unificar esses serviços, ele explica que “Buscamos atender a esse segmento da população brasileira, que é semibancarizado”.

Ao observar essa situação da população, a Claro decidiu investir nesse setor, aproximando a oferta de serviços de telecomunicações e recursos típicos de contas digitais e vê grande possibilidade de expandir seu serviço, mirando no público das classes C, D e E.

Com base em pesquisas, ele afirma que 54% dos cidadãos das classes D e E não se sentem à vontade com bancos. “Imagine um copia e cola para um pagamento via PIX. Nem todo mundo tem facilidade com isso”, destacou.

Mauricio Santos falou que a ideia também mira nas pessoas que não possuem cartão de crédito, com o intuito de fazerem a substituição do dinheiro vivo pelos recursos do Claro Pay. O executivo explica que o serviço da operadora conta com uma espécie de cheque especial que deve ser pago em até 15 dias. O crédito, cujo valor máximo fica próximo de R$ 500, é disponibilizado na mesma hora.

“Muitas vezes, o salário acaba antes do fim do mês e o cliente precisa ir ao mercado. Ele pega crédito com o Claro Pay, faz as compras e depois paga”, explicou Santos.

Entre os outros serviços disponíveis no Claro Pay, segundo Santos, o cliente pode recarregar o plano de dados móveis e comprar gift cards para assistir a plataformas de streaming.

Ele explica que, quanto mais o cliente usa o aplicativo da operadora, mais benefícios adquire, como tarifas mais baixas e ofertas especiais de velocidade de internet. A ideia é que a operadora integre cada vez mais serviços ao Claro Pay. “A simbiose faz com que tenhamos capacidade de ser protagonistas nesse mercado”, pontuou.

Lei das antenas: 302 cidades estão com as normas atualizadas

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Para que o 5G avance nas cidades brasileiras para além dos grandes centros urbanos, os municípios precisam atualizar a lei local das antenas para a instalação da infraestrutura de telecomunicações (antenas). De acordo com Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) e divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (13), 302 cidades estão com suas normas atualizadas conforme as regras federais.

Segundo a agência, esse número representaria 39% da população brasileira que conta com alguma minuta de projeto de lei para subsidiar gestores municipais na renovação. Vale lembrar que enquanto essas legislações não forem atualizadas, muitas cidades enfrentarão dificuldades para ampliar ou receber o sinal do 5G.

De acordo com as informações divulgadas, dentre as cidades que já estão com suas leis das antenas aprovadas, 23 são capitais, sendo que Goiânia, Palmas, Salvador e Recife seguem sem normas atualizadas. Outras 17 cidades com leis já adequadas têm mais de 500 mil habitantes; e 45, mais de 200 mil.

Com mais de 100 mil habitantes, outras 45 cidades estão com as normas atualizadas, 38, mais de 50 mil e outras 134 cidades, menos de 50 mil habitantes. Segundo a Anatel, “Essas cidades já contam com a regulamentação necessária para atender às demandas de instalação de tecnologias mais recentes, como o 5G, possibilitando o acesso da população à conectividade“.

Em relação às regiões, o maior número de cidades com leis atualizadas se encontram no estado de São Paulo, com 74. Em seguida, com 63 municípios, Santa Catarina e Rio de Janeiro, com 42 cidades. Na sequência, vêm: Minas (35), Espírito Santo (23), Rio Grande do Sul (11), Paraná (10), Mato Grosso (seis), Goiás (cinco), Paraíba (quatro).

Na sequência, com três cidades vem Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte; Acre, Maranhão, cada com duas cidades; com apenas uma cidade com a lei atualizada: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Segundo a Constituição Federal, é competência dos municípios promover o ordenamento territorial do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Para isso, as cidades precisam se adequar às regras da legislação federal para infraestrutura de telecom, prevista na Lei Geral de Antenas (Lei nº 13.116/2015) e no Decreto nº 10.480/2020.

Teles não poderão cobrar mensalidade ou exclusividade em contratos de MVNO

Em reunião ocorrida nesta quinta-feira (13), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), decidiu por maioria de votos, que as operadoras que compraram a unidade móvel da Oi não poderão cobrar mensalidade pelos dispositivos de M2M e Internet das Coisas nas oferta de referência do produto para Exploração do Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual (MVNO), por cinco anos.

Além disso, foi decidido também que as operadoras não podem manter cláusula de exclusividade, possibilitando que a MVNO entrante contrate a rede que quiser para competir no mercado.

A decisão se refere ao recurso proposto pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) e petição apresentada pela Associação Brasileira da Operadora Móvel Virtual (Abratual) contra a decisão da Superintendência de Competição que homologou as Orpas (ofertas de preços) apresentadas pela TIM.

Embora o caso se relacione com a TIM, a decisão também vai orientar a Superintendência de Competição no processo sobre ofertas semelhantes envolvendo a Claro e a Vivo. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explica que “As diretrizes gerais certamente são precedentes para julgamentos da área técnica em primeira instância e do Conselho Diretor em segunda”.

Para chegar à decisão houve divergências de opiniões. Enquanto o relator da matéria, conselheiro Moisés Moreira, defendia a suspensão da cobrança de mensalidade por três anos, mas foi a favor de manter a cláusula de exclusividade. Já o conselheiro Artur Coimbra defendeu a manutenção da mensalidade dos dispositivos, mas contra a manutenção da luta de exclusividade.

O conselheiro Vicente Aquino votou a favor da suspensão da cobrança da mensalidade dos dispositivos, mas pelo prazo de cinco anos, além de ter ido contra a cláusula de exclusividade. Ele acusou as operadoras móveis de “atos protelatórios” visando esvaziar os remédios impostos pela Anatel e Cade para aprovarem a compra da Oi Móvel pela TIM, Claro e Telefônica. “São atitudes nefastas e maléficas, que impedem a efetivação dos remédios”, disse.

Ele explica que 11 meses após a aprovação da venda da Oi Móvel, os prestadores de pequeno porte não conseguiram usufruir do acesso ao MVNO por conta de recursos administrativos.

Vicente Aquino teve o apoio com o voto do conselheiro Alexandre Freire, que também votou a favor da proibição da mensalidade e pelo prazo de cinco anos, assim como votou pela exclusão da cláusula de exclusividade.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, acompanhou o voto de Aquino e ainda acrescentou que a Superintendência de Competição deve acompanhar o preço do gigabit, visando a redução do custo do tráfego de dados registrado.

Lula visitará fabrica da Huawei, na China, junto com Juscelino Filho

A agenda do presidente Lula na China inclui uma visita ao centro de pesquisa Huawei, que é uma das fornecedoras de tecnologia do país asiático. Acompanhado pelo Ministério das Comunicações (MCom), Lula também espera assinar acordos de intercâmbio com autoridades chinesas durante a visita.

Lula China

A comitiva presidencial chegou a Xangai na quarta-feira, dia 12, e a visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei está prevista para a tarde de quinta-feira (madrugada do dia 13, pelo horário de Brasília). Além disso, Lula também participará da posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o banco dos BRICS) antes da visita à Huawei.

Visita de Lula a Huawei foi comentada pelo Ministro das Comunicações

O centro de pesquisa da Huawei se dedica a avançadas pesquisas em áreas como chips para dispositivos diversos, redes sem fio e Internet das Coisas. 

Em uma nota oficial, o Ministério das Comunicações comentou sobre a visita, destacando a importância de estar próximo das grandes empresas globais diante do avanço do 5G no Brasil. O ministro Juscelino Filho afirmou que é estratégico para o país se tornar em breve um polo mundial no setor.

“Com o avanço do 5G no Brasil, é importante estarmos cada vez mais próximos das grandes empresas globais […] para que nos tornemos, em breve, um pólo do setor para o mundo”,

Outras empresas com sede na China estão dentro da agenda do presidente

Além da grande empresa chinesa de telecomunicações, Lula também tem agendadas audiências com a montadora de automóveis BYD e a China Communications Construction Company (CCCC) na quinta-feira. Reuniões com membros do Partido Comunista Chinês também estão planejadas em Xangai. Na sexta-feira, dia 14, o presidente brasileiro se encontrará com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim.

Durante o programa oficial de visitas e encontros bilaterais na China, o governo federal prevê a assinatura de mais de vinte acordos com o principal parceiro comercial do Brasil. A comitiva liderada por Lula é composta por empresários, congressistas, ministros e governadores.

De acordo com o MCom, uma das obrigações é firmar um Memorando de Entendimento com a China para facilitar a troca de informações sobre políticas, regulamentos e padrões técnicos de telecomunicações. 

Esse acordo tem como objetivo promover o desenvolvimento de pequenas e médias empresas em ambos os países, e permitir a troca de perspectivas sobre as principais questões de tecnologia da informação e comunicação em fóruns internacionais como a União Internacional de Telecomunicações (UIT) e o G20, de acordo com um anúncio preliminar do ministério.

Outro acordo esperado para ser assinado é relacionado à construção do satélite de observação CBERS-6, como parte do programa de cooperação tecnológica entre China e Brasil na área espacial. 

O novo modelo contará com tecnologia aprimorada para um monitoramento mais eficiente de biomas como a Floresta Amazônica, conforme anunciado pelo governo federal.