17/12/2025
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Ex ministro do STF se posiciona contra acordo da Winity e Vivo; entenda

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A Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) submeteu uma nova solicitação à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quarta-feira, 30 de agosto. Nessa petição, a Abrintel contesta o acordo entre as empresas Winity e Vivo e apresenta um parecer legal emitido por Marco Aurélio Mello, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal. No documento, Mello argumenta que o acordo é contrário à lei.

STF

Conforme a proposta em questão, a Winity planeja alugar exclusivamente para a Vivo, por um período de 20 anos, metade das frequências conquistadas no leilão do espectro 5G, em um total de 1.120 municípios.

Mello ressalta que, caso a Anatel aprove a proposta, isso poderia criar um precedente onde atividades fraudulentas seriam recompensadas. Além disso, ele enfatiza que as restrições presentes em um edital podem ser evitadas com base nas particularidades do caso e do momento.

Em um parecer abrangendo 33 páginas, Marco Aurélio Mello, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, explora detalhadamente as regulamentações aplicadas ao leilão do espectro 5G, as limitações impostas à participação das grandes operadoras nas primeiras alocações da faixa de frequência de 700 MHz e os objetivos por trás dessas restrições.

O Ministro entende que o contrato solicitado pela empresa Winity para ser aprovado representa um tipo de acordo que vai contra a intenção da política pública estabelecida ao criar o edital. Mesmo que houvesse a possibilidade de uma grande operadora adquirir o espectro, caso a primeira etapa do leilão da faixa de frequência de 700 MHz não tivesse interessados, o Ministro vê que o pedido da Winity não se alinha com o propósito desse edital.

Ele explica que a solicitação da Winity talvez não viole diretamente o texto das regras do edital, mas vai contra o seu espírito e propósito, o que é fundamental. Ele resume isso como a tentativa de contornar as regras usando um artifício legal, o que resultaria em desviar-se da finalidade original e do valor subjacente à proibição estabelecida. Isso seria uma representação de fingir que está agindo de acordo, o que vai contra a confiança nas instituições de forma contraproducente.

O Ministro conclui que o negócio jurídico em discussão é uma forma de burlar as regras estabelecidas no edital, caracterizando-o como uma fraude ao edital e, consequentemente, desrespeitando a lei imperativa que confere caráter vinculativo ao edital.

“Admitir que se contorne, por meio de artifício jurídico, o obstáculo imposto pelo edital significa frustrar a finalidade e o valor subjacente à proibição. É justamente o faz de conta, tão contrário à boa-fé indispensável à crença nas instituições. […] O negócio jurídico em questão representa fraude ao edital e, por conseguinte, à lei imperativa, que lhe atribui caráter vinculante”.

No documento, o Ministro Marco Aurélio Mello explica que a empresa Winity está propondo um acordo que visa utilizar um recurso público. Esse recurso, a faixa de frequência de 700 MHz, tinha sido reservado para evitar que as operadoras que já possuíam essa faixa tivessem um domínio excessivo. A intenção por trás dessa reserva era fomentar a concorrência no setor de telecomunicações, especialmente após a venda dos ativos de telefonia móvel da empresa Oi.

O ministro também critica o uso da “autocomposição” por parte da Anatel nesse caso. Ele argumenta que a aprovação desse acordo pode ser contestada legalmente na Justiça por qualquer cidadão. Isso se daria porque, segundo ele, a aprovação do acordo vai contra a política pública estabelecida. O Ministro Mello acredita que, se o acordo for aprovado apesar dessas preocupações, o Judiciário terá o poder de anulá-lo, considerando-o inválido. Isso poderia ser feito por meio de uma ação judicial movida por qualquer cidadão, incluindo uma ação popular.

O parecer do Ministro Marco Aurélio Mello é apenas um dos documentos que fazem parte desse processo. Um parecer similar foi apresentado pelo jurista Floriano de Azevedo Marques Neto, em 11 de agosto, por meio da Associação NEO, que representa as operadoras regionais de banda larga, e também foi anexado ao processo conduzido pela Anatel.

Abrintel alega que há uma venda casada

Conforme Luciano Stutz, CEO da Abrintel, a entidade crê que o acordo poderá ser rejeitado pela Anatel por não estar em conformidade com o espírito do edital e pelo Cade, devido ao seu impacto prejudicial no mercado de torres, ao promover a venda casada de espectro e infraestrutura passiva.

Outros membros da Abrintel avaliaram o edital e consideraram não competir, pois interpretaram que as regras proibiam a venda do espectro para grandes operadoras. Os lances concorrentes foram baixos devido a esse entendimento sobre o modelo de negócios.

Além das preocupações legais, a Abrintel acredita que a Anatel analisará os efeitos do acordo na competição não apenas no mercado móvel, mas também na infraestrutura de telecomunicações. Segundo os termos, a Vivo alugaria metade do espectro de 700 MHz da Winity em 1,1 mil cidades e contratariam até 3,5 mil locais da Winity.

A petição da Abrintel foi apresentada dois dias antes da votação marcada para 1º de setembro. Os conselheiros da Anatel decidirão se consideram a opinião da Abrintel, que não foi autorizada a participar do processo.

As empresas alegam que o edital permitia que as grandes operadoras usassem o espectro na segunda rodada, caso outros participantes não se interessassem. A Winity também enfatiza a disponibilidade do espectro para outros interessados e condiciona obrigações à assinatura com um cliente âncora.

Posicionamento da Associação NEO

A Associação NEO enviou um comunicado à Anatel expressando preocupações sobre um acordo. Eles apontaram que o relator do processo no CADE, Sérgio Ravagnani, e o relator da Anatel, Alexandre Freire, manifestaram preocupações sobre a decisão da Agência, marcada para 1º de setembro de 2023. A NEO destacou que a Anatel ainda não respondeu oficialmente às questões levantadas pelo CADE.

A NEO também enfatizou que as cláusulas e condições do acordo entre Winity e Telefônica não foram devidamente transparentes e publicizadas, apesar das alegações das partes envolvidas. Além disso, a NEO mencionou a falta de evidências sólidas sobre a eficácia do uso do espectro de 700 MHz atualmente detido pela Telefônica.

Senado prorroga cota nacional na TV por assinatura por mais 10 anos

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A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal deu aprovação nesta quarta, 30, ao texto modificado do Projeto de Lei 3.696/2023. Esse projeto busca estender o período em que os conteúdos audiovisuais nacionais devem ser exibidos nas programações de TV por assinatura. A votação resultou em nove votos a favor e nenhum contrário, o que significa que o texto revisado passará agora pelo processo de análise e discussão na Câmara dos Deputados.

TV por assinatura

O Projeto de Lei 3.696/2023 foi elaborado pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) e sofreu modificações durante sua avaliação nas comissões do Senado. A versão revisada que foi aprovada, de autoria do senador Humberto Costa (PT/PE), estende o período das cotas de programação nacional na TV paga por mais 15 anos, ou seja, até o ano de 2038. Inicialmente, o texto original propunha um período de 20 anos.

Conforme estabelecido na Lei 12.485/2011, também conhecida como Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), os canais de programação oferecidos de maneira avulsa através dos planos de TV por assinatura são obrigados a garantir no mínimo 10% de conteúdo brasileiro em sua programação.

No que diz respeito ao texto aprovado na Comissão de Ciência, Comunicação, Desenvolvimento e Tecnologia (CCDD), a versão substitutiva removeu a previsão de extensão das cotas de conteúdo nacional para filmes. Essa decisão foi fundamentada em uma emenda proposta pelo presidente da CCDD, Eduardo Gomes (PL/TO).

Humberto Costa, responsável por relatar o projeto, afirmou que as modificações precisam ser discutidas por todos os envolvidos na indústria cinematográfica. Ele defende que a questão das cotas de conteúdo nacional para exibição nos cinemas seja tratada em uma proposta separada.

“As mudanças devem ser debatidas por todos que atuam na cadeira produtiva”.

Antes de receber aprovação na CCDD, o texto passou pelo crivo das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Educação e Cultura (CE) do Senado Federal.

Contra pirataria

Foi adicionada uma alteração ao projeto substitutivo que tem como objetivo reforçar os esforços para combater a pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil.

Essencialmente, esta adição, também proposta por Eduardo Gomes, presidente da Comissão de Ciência, Comunicação, e Tecnologia (CCDD), estipula que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) seja responsável por ordenar a suspensão e interrupção do uso não autorizado de obras protegidas por direitos autorais ou licenciamento, sejam elas de origem brasileira ou estrangeira.

O texto da emenda aprovada explica que as medidas de suspensão e interrupção do uso não autorizado de obras protegidas se referem a ações que impeçam a emissão, disseminação, transmissão, retransmissão, reprodução, acesso, distribuição, armazenamento, hospedagem, exibição, disponibilidade, ou qualquer outro meio que resulte na violação de direitos autorais.

“São medidas de suspensão e cessação do uso não autorizado de obras protegidas as que impeçam sua emissão, difusão, transmissão, retransmissão, reprodução, acesso, distribuição, armazenamento, hospedagem, exibição, disponibilidade e quaisquer outros meios que impliquem em violação de direitos autorais”.

Durante a votação, Costa ressaltou que estão acolhendo a emenda de combate à pirataria, a qual possui aplicabilidade inclusive no setor de transmissão esportiva. Portanto, ele considera que o projeto em discussão tem méritos substanciais para se transformar em uma lei efetiva.

É importante recordar que, de acordo com as informações compartilhadas por Moisés Moreira, um conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no mês de maio, tanto a Anatel quanto a Ancine estão trabalhando conjuntamente na criação de um laboratório. Esse laboratório terá a finalidade de combater sinais ilegais provenientes de IPTVs piratas, os quais estão desviando conteúdo de televisão por assinatura. O laboratório será instalado nas instalações da Anatel e receberá apoio da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

Após fim de compartilhamento de senhas, Netflix perde clientes na Austrália

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Embora em alguns mercados, a política de acabar com o compartilhamento de senha esteja dando resultado, em outros, a Netflix tem tido retornos negativos. De acordo com a pesquisa anual da indústria da empresa Telsyte, a plataforma perdeu assinantes australianos pela primeira vez desde que foi lançada localmente em 2015.

Dentre os streamings presentes na Austrália, a plataforma vermelhinha foi a única que perdeu clientes, confome imagem abaixo. A consultoria Telsyte estima que 200 mil consumidores abandonaram o serviço nos últimos 12 meses, cerca de 3% da base. A Amazon Prime Video subiu 9%, para 4,5 milhões. Disney+ subiu 1%, para 3,1 milhões, e Stan subiu 2%, para 2,6 milhões. Binge da Foxtel subiu 22% para 1,5 milhão, Paramount+ subiu 41%para 1,5 milhão e Kayo Sports saltou 8 por cento para 1,4 milhão. Esses números incluem assinaturas não pagas.

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A pesquisa também apontou que a taxa de crescimento desacelerou para os sete serviços de streaming mais populares, que lutam cada vez mais pela atenção do mesmo grupo de clientes na Austrália. “Lucros, parcerias e comportamento mais agressivo. Haverá uma competição cada vez maior para conquistar pessoas de outras plataformas”, disse o diretor administrativo da Telsyte, Foad Fadaghi.

“Se o mercado está a crescer fortemente, é crescimento, ‘coopetição’ – tudo isso. Quando começa a ficar mais rígido, vemos empresas individuais se tornarem mais agressivas”.

A pesquisa ainda aponta que quase metade dos assinantes na Austrália afirmaram ser mais propensos a alternar entre diferentes serviços para economizar dinheiro, e apenas uma pequena porcentagem disse achar “difícil cancelar a assinatura”. Alvin Lee, analista sênior da Telsyte, disse que o estudo aponta que os consumidores australianos ainda priorizavam os serviços de streaming em seu orçamento, mas eram mais propensos a se movimentar.

“Eles têm que fazer uma escolha consciente, dependendo de onde está o conteúdo em que estão interessados… como resultado, eles podem ser mais encorajados a alternar mais entre os serviços, tentar algo diferente e depois voltar”, disse Lee.

Não tem como ter a certeza de que a repressão no compartilhamento de senhas da Netflix seja o motivo da queda no número de assinantes da plataforma. Entretanto, em alguns mercados tem sido a nova política que tem causado resultados negativos para a empresa.

A plataforma começou a reprimir o compartilhamento de senhas em maio para tentar aumentar o número de assinantes e a receita, além de ter lançado um plano mais barato, suportado por anúncios publicitários.

Internacional: Enecom aprova edital e marca leilão de 5G na Argentina

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Atualmente, poucos países da América do Sul contam com as redes 5G em completa operação. A Argentina vai ampliar sua cobertura na tecnoloiga, pois o Enecom, regulador de telecomunicações do país, aprovou o edital para o leilão de espectro para a rede. O processo recebe passe verde após vários atrasos.

Foto: TPV Notícias

Na licitação serão ofertados três blocos de 100 MHz às operadoras privadas, além de já ter destinado 100 MHz para a estatal Arsat. A oferta é de blocos entre 3300 a 3600 MHz, com o uso de nacos de 100 MHz durante 20 anos, coincidindo com as três operadoras: Movistar, Telecom e Claro, além da fatia para a Arsat.

A expectativa é que seja arrecadado US$ 350 milhões com cada bloco, R$ 1,7 bilhão, para um total próximo a R$ 5 bilhões. Os blocos que não forem arrecadados serão também destinados à estatal. Segundo o BN Américas, o valor, que foi o principal eixo de negociação com as operadoras, está abaixo do que o regulador esperava inicialmente arrecadar, mas acima das últimas especulações do mercado.

“O preço base de cada lote foi fixado em 350 milhões de dólares e o mercado determinará o seu valor real através de procedimento licitatório realizado pelos licenciados autorizados a participar”, anunciou a Enacom em comunicado.

O leilão 5G na Argentina deverá acontecer em novembro deste ano, conforme Resolução aprovada pelo Conselho de Administração da Enacom. As operadoras interessadas, Movistar, Telecom e Claro, devem apresentar suas ofertas até 29 de setembro. A convocatória será publicada por três dias no Diário Oficial argentino. O pagamento antecipado deverá ser efetuado até cinco dias antes da data do leilão.

O presidente da Enecom, Cláudio Ambrosini, explica que cada operadora só poderá adquirir um bloco. “As empresas têm o seu racional econômico, mas nós definimos as condições e os preços de referência com base em experiências internacionais. Não queremos ficar no tempo em relação a outros países, acreditamos que é o momento”.

Como tornar seus dados mais seguros na internet e evitar golpes

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De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Tenable, o Brasil é o sexto país com maior número de vazamentos de dados privados em todo o mundo, tendo 815 milhões de dados vazados no total. O uso regular da tecnologia tem aumentado as chances de pessoas serem vítimas de crimes na internet e terem informações pessoais roubadas, que podem ser usadas nos mais diversos tipos de golpes e fraudes.

Entretanto, mudanças simples de comportamento e cuidados extras podem prevenir tais ações criminosas. De acordo com Adriana Saluceste, diretora de Tecnologia da Tecnobank, empresa certificada com a ISO 27.001, de segurança da informação, um dos passos mais importantes para não ter dados vazados é entender um pouco sobre como funciona o armazenamento de informações na era da tecnologia.

“Hoje em dia, é muito raro utilizar qualquer serviço que não exija o compartilhamento de dados pessoais em diferentes níveis. Por isso, é tão relevante entender para que aquela empresa precisa dos seus dados e, principalmente, como ela vai utilizá-los”, afirma.

Com isso, vale ficar atento também nos “termos de uso” que as empresas apresentam aos usuários, pois muitas companhias incluem permissões para o compartilhamento das informações disponibilizadas com outras empresas.

Para evitar ser alvo desse tipos de crime e tornar os dados mais seguros na internet, a especialista lista alguns cuidados.

Com quem seus dados estão sendo divididos

É compreensível que seja cansativo ter que ler aquelas letras miúdas dos termos de uso, mas Adriana Saluceste destaca a importância de ler esses trechos, pois é ali que as plataformas elencam com quem e de que forma podem dispor dos seus dados pessoais. A leitura desses termos é de extrema importância, pois o usuário ficará ciente de quais informações estão sendo usadas e para qual finalidade.

Cuidado com as senhas

Além de escolher senhas fortes, a especialista recomenda o uso de diferentes senhas para cada aplicativo e plataforma que usar. “Quando usamos sempre a mesma senha, estamos dando uma arma poderosa nas mãos dos estelionatários virtuais. Basta que eles descubram aquela chave para fazer um estrago nos mais diversos espaços on-line”, explica Adriana.

Redes públicas

As redes Wi-Fi públicas são um espaço propício para roubo de dados, pois torna os dispositivos mais vulneráveis a possíveis ataques. Com isso, o recomendado é usar redes virtuais privadas, as chamadas VPNs.

Autenticação de dois fatores

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de segurança, que embora seja incômodo para muitos usuários, ajuda a proteger os dados, inclusive nos aplicativos de redes sociais e instituições financeiras, de acordo com a especialista. Por isso, é sempre bom ativá-la quando estiver disponível.

Compartilhamento de dados

Saluceste recomenda cuidado ao compartilhar dados sensíveis na internet, além de checar as configurações de privacidade das redes sociais aos quais usa e de outras plataformas. “Procure não compartilhar informações pessoais nesses espaços, por mais inofensivas que elas possam parecer”, explica.

Para Huawei, o foco atual do 5G é o mercado B2B

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O 5G tem avançado de forma célere no país, sendo implementado em mais cidades a cada dia, além da agilidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em liberar a faixa de frequência de 3,5 GHz para que as operadoras possam ativar o sinal. Entretanto, para a Huawei, o foco da tecnologia não tem sido tanto o consumidor, mas o mercado B2B.

Carlos Lauria, diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Huawei, aponta a cobertura nas capitais com maior densidade de antenas, assim como o avanço do modelo, mostra a maturidade do mercado em relação à percepção sobre a importância da transformação digital para a economia brasileira. Ainda mais com a chegada do 6G chegando por volta de 2030.

Dessa forma, o foco não é totalmente o consumidor. “O atual momento mostra uma tendência já vista nos padrões anteriores de conectividade. Percebemos que as gerações ímpares estão mais voltadas para o B2B e as pares para o B2C”, refletiu.

“A conjuntura atual está orientada para a demanda crescente por redes de alta capacidade pelas empresas, necessárias para a automação dos modelos operacionais e a densificação de dispositivos de Internet das Coisas (IoT)”.

Para Lauria, esse é o momento de transformação digital para o setor industrial, os governos e as instituições, modificando seus modelos de produção, organização e prestação de serviços. O foco do 5G no mercado corporativo será fundamental para acelerar a criação de novas e inovadoras soluções para o consumidor final.

Entretanto, mesmo que esteja apresentando um cenário positivo e de avanço, ainda há desafios que precisam ser encarados e merecem atenção dos gestores públicos e das empresas que compõem o ecossistema de telecomunicações do País.

Por exemplo, a agricultura de precisão é um dos modelos de negócios que podem se beneficiar. “Assim como surgiram políticas públicas para o 5G, a Huawei acredita no esforço conjunto entre empresas e governos para estimular a conectividade no campo”, defende.

Assim como o leilão do 5G, está na hora do governo elaborar políticas setoriais que garantam ao Brasil a manutenção da excelência no agronegócio e em outros setores. A Huawei quer ajudar nesse processo”, finalizou Carlos Lauria.

Negócio entre Winity e Vivo será votado pela Anatel na sexta, 1º

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Na segunda-feira (28), Alexandre Freire, conselheiro da Agência Nacional Telecomunicações (Anatel), se reuniu com Sérgio Ravagnani, relator do caso Winity/Vivo no Cade, para discutir o assunto. Após o encontro, ontem (29), a agência encaminhou o processo, inclusive documentos sigilosos, para apreciação de Ravagnani.

A reunião que estava prevista para acontecer no dia 18 de agosto para a votação do contrato firmado Winity e Vivo foi adiado para 1º de setembro (sexta-feira). A mudança em duas semanas foi um pedido dos demais conselheiros para análise dos argumentos do relator, Alexandre Freire. Este propôs a aprovação do negócio mediante a imposição de condicionantes.

O caso tem perdurado por bastante tempo, uma vez que envolve uma questão delicada de concorrência. Exatamente por isso, que entidades, como Neo, Abrintel e Telcomp, pediram para que o Cade cobrasse papelada junto a Anatel. Isso porque a agência propôs uma repactuação do negócio em um processo de “autocomposição”, no qual as empresas concordaram em trazer nova proposta ao regulador. Embora a votação do acordo seja diferente entre os órgãos, o material analisado será o mesmo.

No caso daqueles que são contra o negócio, alegam problemas regulatórios e concorrenciais, cujo argumento usado é de que o edital 5G vedava o acesso à frequência de 700 MHz leiloado por Vivo, TIM e Claro, e que o negócio subverte esta lógica. A Abrintel, em particular, reclama de “venda casada” pela Winity, uma vez que negocia o aluguel do espectro e de torres.

O acordo firmado entre a Winity e a Vivo se refere a um contrato de RAN Sharing e de exploração industrial de espectro, onde as empresas terão acesso à infraestrutura uma da outra. A Vivo vai atender áreas de obrigação da Winity com serviço celular, e terá acesso exclusivo a 5+5 MHz do espectro da faixa 700 MHz da Winity em 1.120 cidades. A Winity, além de alugar infraestrutura para a Vivo, também vai construir novos sites para a operadora nacional.

O acordo já tinha sido aprovado pelo Cade, mas após recursos das entidades, o processo foi para o Tribunal do Cade. Enquanto que dentro da Anatel, o negócio foi recusado pela área técnica, que acompanhou entendimento da PFE de que fere o espírito do leilão 5G.

Nosso Futebol lança canal linear na grade da Claro tv+

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Nesta terça-feira (29), o Nosso Futebol, que nasceu no formato Pay-Per-View dentro de operadoras de TV por assinatura, anunciou o lançamento do seu canal linear na grade da Claro tv+ para todos os clientes do app, box, 4K e, a partir do plano básico, para usuários dos planos tradicionais a cabo da tele.

O canal conta com 24 horas de programação com conteúdos de futebol, incluindo os jogos decisivos da segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro e duas partidas por rodada da Bundesliga, a primeira divisão da Alemanha. Neste fim de semana, serão exibidos os duelos entre Borussia Mönchengladbach e Bayern de Munique, no sábado (2), às 13h30 (horário de Brasília), e Union Berlin e Red Bull Leipzig, no domingo (3), às 12h30 (horário de Brasília). O Nosso Futebol transmitirá a Bundesliga por toda a temporada 2023/2024.

O Nosso Futebol já está disponível na grade linear da SKY, no canal 202 SD e 602 HD e na DGO. Na Claro TV+, ele operará no canal 567. A empresa também oferece serviço no formato de streaming através do Nosso Futebol+.

Alessandro Maluf, diretor de TV da Claro, conta que “O esporte ao vivo é uma das fortalezas da Claro TV+ e agora, com a entrada do Nosso Futebol, se torna ainda mais completa. Os usuários podem acessar os maiores campeonatos do Brasil e do mundo a um clique de distância”.

O Nosso Futebol foi lançado em janeiro deste ano, e desde então, já transmitiu mais de 400 partidas ao vivo, incluindo Estaduais de Alagoas, Ceará, Goiás e Pernambuco, Copa do Nordeste e Série C do Campeonato Brasileiro.

“Alcançar milhares de lares brasileiros é uma grande conquista na nossa breve história. Estamos empolgados e comprometidos em levar o melhor conteúdo aos telespectadores. Parcerias com grandes operadoras como a Claro reforçam o nosso esforço para irmos cada vez mais longe”, disse Henrique Marques, diretor de operações do Nosso Futebol.

O canal conta em sua equipe com profissionais como Luiz Alano, Leandro Mamute, Felipe Rolim, Rafael Oliveira, Amanda Viana, Juliana Lisboa e Andrei Kampff. Alguns deles fazem parte também do programa Nosso Debate, veiculado de segunda-feira a sexta-feira, às 13h.

Aprender Conectado entrega 5 mil equipamentos de informática para escolas públicas

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No mês de agosto, o Aprender Conectado, projeto que está levando internet de alta velocidade, rede wi-fi e computadores para escolas públicas de todo o Brasil, entrou 5.165 equipamentos de informática em oito unidades de educação básica, beneficiando 31.209 estudantes.

Após a realização das obras da rede externa, que garantiu a chegada da internet de alta velocidade, implantação da rede interna, para oferecer wi-fi em todo o ambiente escolar, finalmente os alunos e professores puderam explorar todas os benefícios da internet com a entrega dos novos notebooks, projetores e telas e carrinhos de armazenamento.

Os equipamentos são fornecidos pela Positivo Tecnologia, que venceu um processo de compra promovido pela Entidade Administradora da Conectividade de Escolas – Eace, responsável pela implantação do Aprender Conectado. Todos os equipamentos têm o selo Aprender Conectado serigrafado, pois só poderão ser usados nas escolas conectadas pelo projeto. A aquisição dos equipamentos foi aprovada pelo Grupo de Acompanhamento de Custeio a Projetos de Conectividade – Gape, presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, em maio deste ano.

No projeto piloto do Aprender Conectado foram contemplados dois municípios em cada uma das cinco regiões do Brasil, totalizando 177 escolas. Ao longo do mês, os 5.165 equipamentos chegaram as seguintes cidades: Baía da Traição (PB), Cavalcante (GO), Entre Rios (SC), Santa Luzia do Itanhi (SE), Silva Jardim (RJ), Berilo (MG), Coronel Domingos Soares (PR) e Pau D’Arco (PA).

Além disso, mais duas cidades receberão o kits até o final dessa semana. Os professores ainda passarão por uma capacitação para aprenderem a usar todos os recursos computacionais disponíveis nos equipamentos.

“Com a entrega dos equipamentos estamos finalizando o projeto piloto do Aprender Conectado. Estamos felizes e orgulhosos em termos conseguido concluir essa etapa, que será o grande balizador de todo o projeto. Já estamos bem adiantados com as fases 2 e 3 do Aprender Conectado, com a inclusão e visita a mais de 7 mil escolas públicas das regiões Norte e Nordeste do País”, afirma Paula Martins, CEO da Eace.

Sobre o Aprender Conectado

Composto pela Agencia Nacional de Telecomuncações (Anatel), Ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras do leilão 5G faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Vivo, e TIM, o projeto de conectividade das escolas conta com recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões definidos como obrigação estabelecida no Edital do 5G para as operadoras. Para definir os critérios e gerir os recursos foram criados o Gape, que tem a missão de fiscalizar, e a Eace, responsável pela execução.

O objetivo é atender todas as escolas dos municípios selecionados, garantindo conexão com alta velocidade mesmo àquelas que não possuem energia. Os critérios de escolha dos municípios levaram em conta o IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios), o percentual de alunos impactados, a densidade SCM (Serviço de Comunicação Multimídia), que revela a disponibilidade pré-existente de infraestrutura de banda larga, e a localização diferenciada em áreas de quilombolas, reservas indígenas e assentamentos.

Roberto Ritter, ex-Nextel, integra conselho administrativo da Unifique

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A Unifique, empresa de telecomunicações sediada em Santa Catarina, anunciou nesta terça, 29, que Roberto Rittes, anteriormente presidente da Nextel, foi designado como o mais recente membro a se juntar ao conselho de administração da empresa.

Roberto Ritter

Ele assume a posição que anteriormente era ocupada por Clever Mannes, que decidiu deixar seu cargo como membro efetivo e vice-presidente do conselho. Mannes havia sido eleito para essa posição em 28 de abril.

De acordo com a declaração da empresa, a renúncia de Mannes ocorreu por “motivos de ordem pessoal”. Importante destacar que Mannes é um acionista da Unifique, possuindo 2,47% das ações da empresa.

Para o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Unifique, foi selecionado Luiz Carlos Passetti, que já atua como membro independente da equipe.

A nomeação de Roberto Rittes foi feita pela Unitá Participação, que é o acionista controlador da Unifique. Ele ocupará a posição de membro independente no conselho, com um mandato válido até a próxima assembleia geral de acionistas.

O executivo desempenha o papel de gestor, possuindo formação em administração obtida na Fundação Getulio Vargas (FGV), além de ter completado um mestrado na Harvard Business School. No setor de Telecomunicações, exerceu a função de Diretor Executivo (CEO) da Nextel Brazil/NII Holdings no período de 2017 a 2020, momento em que a empresa foi adquirida pela Claro.

Entre os anos de 2004 e 2008, ocupou a posição de Líder de Operações Móveis e Desenvolvimento de Negócios na Brasil Telecom (Oi). Sua trajetória inclui uma vasta expertise em áreas financeiras e planejamento estratégico, com experiência em posições de Diretor Financeiro (CFO), Diretor Executivo (CEO) e Membro do Conselho de Administração em empresas nacionais e estrangeiras.

Além disso, Rittes faz parte do grupo consultivo da Bemobi, uma empresa que oferece pacotes de aplicativos por meio de assinaturas, conhecidos como Clube de Apps, e realiza transações financeiras digitais. Até junho, também fez parte do conselho da Atento, uma empresa especializada em serviços de atendimento ao cliente.