18/12/2025
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Patrocínio da Oi no BBB 24 aumenta vendas da Oi Fibra

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A Oi teve resultados significativos com seu patrocínio do Big Brother Brasil 24. As vendas da Oi Fibra aumentaram mais de 33% nos canais digitais entre o último trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024.

Além disso, a marca recebeu o segundo lugar em menções positivas e permaneceu no TOP 10 das empresas mais mencionadas pelo público do BBB 24 por 8 semanas consecutivas, de acordo com Brandwatch.

A Oi registrou crescimento notável em vários indicadores, incluindo credibilidade, favorabilidade, Net Promoter Score (NPS), atributos de marca e intenção de compra, que aumentou em 17,6 pontos percentuais durante o período do programa.

Os dados foram fornecidos pelo Globo Tracking, uma ferramenta de monitoramento da Globo. Além disso, as buscas pela marca tiveram um aumento significativo durante os horários do programa, de acordo com o Google Trends.

A diretora de Comunicação da Oi, Lívia Marquez, destacou que a participação da empresa trouxe grande visibilidade, aumento na consideração da marca e um impacto positivo nas vendas. Ela também mencionou que durante as sessões do Cine BBB Oi Fibra, a empresa destacou a qualidade da experiência da internet da Oi.

“Além de ter atingido uma enorme visibilidade, conseguimos aumentar a consideração da marca Oi e aumentar significativamente as vendas, fazendo com que o saldo da nossa participação tenha sido extremamente positivo. Nas sessões do Cine BBB Oi Fibra, conseguimos reforçar a qualidade da experiência da internet da Oi, mostrando o funcionamento de uma casa tecnológica e conectada, com os devices acionados pela Oi Fibra via comando de voz”.

A Oi realizou 13 ações no Big Brother Brasil, incluindo 11 sessões de cinema, uma prova do líder e uma ação especial para os finalistas. Também montou a Casa Oi Fibra no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, com conexão de fibra FTTR da Oi, reproduzindo ambientes do programa.

Por fim a operadora destaca que oferece serviço de internet por fibra de alta velocidade, atendendo mais de 4 milhões de clientes em todo o país. Utilizando a tecnologia FTTH (Fiber To The Home), a fibra óptica chega até o roteador dentro da casa ou empresa do cliente. Uma equipe técnica especializada monitora a rede 24 horas por dia, realizando ações preventivas para garantir qualidade e velocidade aos usuários.

Chuvas no RS deixam 13% dos clientes de fibra óptica da Vivo sem internet

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Assim como a TIM, o serviço de telecomunicações da Vivo também foi afetado pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana. Durante a coletiva de imprensa nesta quarta-feira (08), o CEO da Vivo, Christian Gebara, informou que 13% dos cerca de 300 mil clientes de fibra óptica que a operadora tem no estado ainda estão sem acesso à internet banda larga, seja por danos na infraestrutura ou por falta de energia elétrica.

Crédito: Gilvan Rocha/Agência Brasil

O executivo ainda afirmou que o serviço de telefonia móvel está indisponível em cerca de 30 cidades. A empresa está sem serviço em cerca de 30 cidades dos 497 municípios do Estado. Segundo os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora possui 6,7 milhões de assinantes. Segundo ele, as cidades onde não há rede são pequenas, e o volume absoluto de clientes na situação é baixo.

“São 30 (cidades) praticamente isoladas e outras 75 parcialmente isoladas”, diz Gebara apontando que a operadora é responsável por 43% do mercado no Rio Grande do Sul.

Nessas cidades onde o sinal da Vivo está inoperante, esses clientes podem acessar a rede da Claro ou da TIM, que abriram sua rede para roaming. “Estamos muito otimistas que vamos ajudar o governo a recuperar a infraestrutura e vamos trabalhar para conseguir trazer a volta dos serviços”, disse Gebara, sem estimar os impactos da tragédia no Estado nos resultados da empresa nos próximos meses.

Gebara contou que há equipes trabalhando na recuperação das redes, e que também vem ajudando com outras ações, como a entrega de 60 telefones satelitais para uso da Defesa Civil do RS. A operadora ainda vai dobrar a quantidade de doações que a Fundação Telefônica Vivo levantar em benefício do estado.

Quanto às lojas e aos funcionários, o executivo disse que há lojas fechadas, mas ainda não sabe quantas, e que não houve relato de morte entre os colabores nos locais impactados pelas chuvas e enchentes. Como o escritório central em Porto Alegre não foi afetado, a unidade segue funcionando normalmente.

Vale lembrar que além do roaming e do suporte à Defesa Civil, a Vivo concedeu 10 GB bônus de internet para os clientes do estado por cinco dias. Agora, para Gebara, o foco é no socorro humanitário.

Ações da Vivo caem após balanço não superar expectativa do mercado

Na noite desta terça-feira (07), a Telefônica Brasil divulgou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre do ano, mas os números têm repercutido negativamente nas ações da Vivo, que tem operado em queda significativa no pregão desta quarta-feira (08), na B3. Por volta de 11h45, o papel (VIVT3) tinha desvalorização de 6,33%, negociado a R$ 46,59, liderando as quedas do Ibovespa.

Na avaliação do Citi, embora tenha apresentado tendência positiva de receitas, suas margens ficaram abaixo do esperado por conta da alta nas despesas. A Vivo teve Ebitda de R$ 5,3 bilhões, 2% abaixo do que a expectativa conta da diferença nas margens.

A Telefônica manteve um crescimento consistente no faturamento por cliente, incluindo a expansão da fibra óptica, mas as maiores despesas com inadimplência e impostos mantiveram as margens estáveis no ano. O Citi recomenda a compra das ações da Vivo com preço-alvo em R$ 59.

Para o BTG Pactual, a empresa apresentou resultados fracos, com lucro líquido 7% abaixo da projeção. O Ebitda veio abaixo do esperado, com margem estável, e com geração de caixa aquém da estimativa, devido ao menor capital de giro, maiores investimentos, leasing e pagamentos de impostos.

Segundo os analistas, a receita de serviços móveis cresceu 9,3% em base anual, um resultado forte e bem acima da inflação do trimestre, com a receita de pós-pago crescendo 11,4% devido às fortes adições líquidas, compra de serviços mais caros por clientes, aumentos de preços e baixa rotatividade. A recomendação do banco para comprar dos papéis da Vivo tem preço-alvo de R$ 55.

O Santander também apontou que os resultados ficaram abaixo do esperado, com margens pressionadas no período por conta de custos operacionais elevados, com Ebitda ajustado 1,9% abaixo do esperado e o lucro líquido ajustado 6,9% aquém das estimativas.

Embora a Telefônica tenha mantido o bom desempenho operacional, com receitas aumentando além do esperado, o banco aponta que houve desaceleração no crescimento das despesas operacionais que pressionou as margens. O banco recomenda compra com preço-alvo em R$ 64.

20 cidades do RS estão sem cobertura móvel da TIM; funcionários são afetados

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Em conferência a coletiva com a imprensa para apresentar o relatório do primeiro trimestre de 2024 nesta terça-feira (07), a TIM informou que o serviço móvel da operadora está sem funcionamento em 20 municípios que foram afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul na última semana.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Segundo o CTO da operadora, Marco Di Constanzo, outras 100 cidades gaúchas estão com serviço de voz disponível, mas sem Internet móvel. No entanto, a rede móvel da TIM está intacta nas outras 377 cidades do estado, o equivalente a 74% do total de 497 municípios. Ele explicou que as chuvas afetaram tanto as redes em fibra óptica em dutos, que foram alagados, quanto a rede móvel.

Durante a coletiva, Alberto Griselli, CEO da TIM, contou que a operadora tem atuado em ações para minimizar os efeitos das chuvas. Ele explica que a tele tem trabalhado para garantir a segurança dos colaboradores; recupera a infraestrutura em queda e garantir a maior mancha de cobertura; na manutenção dos serviços e apoiado os demais atores e doação de materiais para necessidades locais.

Segundo Griselli, a TIM tem dois grupos de crise, um que se reúne periodicamente, e outro que é acionado quando as emergências surgem, e é formado pelos executivos para traçar os planos de ação. Ambos estão em funcionamento em razão das chuvas no Sul.

“Estruturamos um grupo de crise em Curitiba para garantir a segurança dos colaboradores em primeiro lugar, depois a continuidade do serviço trabalhando com as demais operadoras para garantir a maior mancha de cobertura aos moradores, alocamos um bônus de 10 GB para os clientes, e, por fim, estamos com o empenho institucional, participando de doações de materiais através do instituto TIM”, ressaltou Griselli.

Maria Antonietta Russo, vice-presidente de RH da TIM, contou que 25 funcionários da empresa foram fortemente afetados pelos alagamentos e tiveram que deixar suas casas para abrigos públicos. No estado, a tele conta com 160 profissionais, mas 115 deles estão sem trabalhar. A maioria deles atua na área comercial (lojas), que está pausada com a crise climática.

A executiva explicou que os funcionários continuam recebendo suporte da TIM, inclusive psicóloga. Eles continuam recebendo o salário, além de analisar um aumento de benefícios como Vale Alimentação e Vale Refeição.

Telebras busca alternativas para ampliar cobertura satelital no Norte e Nordeste

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Nesta terça-feira (07), a Telebras abriu uma consulta pública sobre as possibilidades de ampliação da capacidade satelital nas regiões Norte e Nordeste do país. A empresa estuda ações práticas e sugestões para ocupar a posição orbital 57W, solicitada pela empresa à União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Foto: Pablo Le Roy/MCom

A estatal quer avaliar a contratação de capacidade adicional, aluguel ou menos a compra de um ou mais satélites para responder ao limite de capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que já tem sete anos de operação.

“A Telebras, ao enfrentar o desafio da saturação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) nas regiões Norte e Nordeste, evidencia a necessidade crítica de expandir sua cobertura satelital”, diz a consulta da estatal.

Na consulta, a estatal destaca três alternativas entre as diversas alternativas que possam ser viáveis para fornecer acesso à Internet via satélite: contratação de prestação de serviços; contratação de segmento espacial e aquisição de um ou mais satélites.

A primeira seria a contratação de um fornecedor externo para prover integralmente a banda larga satelital, Segundo a companhia, ”esse é o modelo mais simples e que já é praticado pela Telebras, em consonância com as contratações empresariais diretamente relacionadas ao seu objeto social, nos termos da Lei das Estatais“.

No segundo caso, seria alugada a capacidade de um fornecedor, que forneceria o segmento espacial como infraestrutura, e a Telebras seria responsável pela infraestrutura terrestre, incluindo gateways e VSats. O contrato poderia ser por meio de um contrato do tipo IRU (irrevogável direito de uso) – muito comum no mercado de telecomunicações.

A terceira seria a compra de um ou mais satélites, com a operação feita pela estatal ou em cooperação com o fornecedor do satélite. “A Telebras, neste cenário, teria controle total sobre o payload do satélite, fornecendo os serviços de acesso à Internet e gerenciamento e monitoramento através de sua infraestrutura e equipe“, afirma.

Embora essa seja os três cenários mais destacados, a empresa listou outros cenários que também podem ser considerados. Nessas possibilidades estão acordos de compartilhamento de capacidade de um satélite já em órbita, contratações empresariais ou “parcerias associativas” para compartilhamento de riscos, locação de capacidade em satélites internacionais, uso de recursos incentivados para desenvolvimento de infraestrutura, desenvolvimento e lançamento de nanossatélites. Inclusive, investimentos em banda larga terrestre complementar a partir de redes de longo alcance como 4G e 5G.

ICF leva internet para áreas afetadas no RS ao comprar antenas da Starlink

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Por causa das fortes chuvas que têm acometido o Rio Grande do Sul nos últimos dias, muitas cidades estão sofrendo com a falta de energia e deslizamentos, o que acaba afetando os serviços de telecomunicação, como internet e telefonia, deixando áreas isoladas e sem comunicação. Para amenizar a situação, antenas da Starlink estão sendo usadas para levar conectividade para essas áreas.

Crédito: Divulgação/Agência Euro

Em um ação do Instituto Cultural Floresta (ICF), com os recursos das doações, foram adquiridas 100 antenas da empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk, para levar internet para as regiões afetadas ou sem comunicação no Rio Grande do Sul.

De acordo com o ICF, os equipamentos estão sendo distribuídos estrategicamente e serão destinados aos órgãos da Segurança Pública e aos demais grupos de resgate voluntário. Essa tecnologia vai facilitar as operações de busca e coordenação, permitindo uma resposta mais eficiente e coordenada diante da emergência.

O presidente do conselho do ICF, Claudio Goldsztein, agradece as doações feitas pela população e pede que continuem ajudando, “pois ainda temos muitos projetos para serem executados pela frente. Estamos mobilizados para auxiliar a todos da melhor forma possível, contamos com a solidariedade de todos“.

MCom, Anatel e operadoras

Nesta terça-feira (07), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se reuniu com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras de telefonia para tratar de ações para combater os efeitos da tragédia.

A força-tarefa dos órgãos e das empresas já foi possível reduzir de 12 para cinco cidades no estado sem serviços de telecomunicações: Arroio do Meio, Encantado, Estrela, Pouso Novo e Progresso.

“O resultado mostra como é importante a união de todos, mas ainda temos muito para fazer pela população do Rio Grande do Sul. A comunicação é essencial neste momento para que as pessoas saibam os locais de risco, onde procurar ajuda, alojamentos, alimentação e dar notícias para seus entes queridos”, disse Juscelino.

Entre as ações das operadoras está a abertura do roaming para que as pessoas possam se conectar com a rede de outra prestadora quando a sua prestadora original sai do ar. Além disso, o sinal será mantido para aqueles que estão inadimplentes. Ou seja, mesmo que o cliente esteja sem crédito, poderá usar a rede normalmente.

Com isso, os usuários podem utilizar ao menos uma operadora nos 228 municípios gaúchos com serviços de telecomunicações afetados de forma parcial. De acordo com dados da Anatel, há 264 cidades no estado com funcionamento pleno dos sistemas de telecomunicações.

Outra ação é do MCom que disponibilizou 34 antenas de emergência da Telebras para apoiar as equipes de resgate, centros de Comando de Crise, hospitais de campanha e abrigos com internet de banda larga nas regiões atingidas pelas enchentes. além disso, ainda há a ação em parceria com as agências dos Correios.

SKY Fibra expande serviço para cinco novas cidades do Rio de Janeiro

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Seguindo sua estratégia de se consolidar ainda mais no mercado de internet banda larga, a SKY Fibra anunciou a expansão do seu serviço para mais cinco cidades do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Com isso, a empresa passa a disponibilizar sua internet fixa por fibra óptica em 29 cidades do estado.

Agora, os moradores dos municípios fluminenses de Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Maricá, São João de Meriti e Saquarema podem contar com mais uma opção de internet banda larga por fibra óptica. A chegada do serviço nessas cidades faz parte do projeto da SKY Fibra para expandir a cobertura do seu produto.

De acordo com a operadora, essa ampliação da sua presença no Rio de Janeiro está sendo feita por meio da infraestrutura da V.tal, com a qual tem acordo. Em todas as localidades em que opera o serviço, a empresa conta com parcerias com empresas de redes neutras. A SKY Fibra também tem contratos com FiBrasil, I-Systems e American Tower.

Em nota, Sergio Ribeiro, vice-presidente comercial e de Operações da Sky, afirma: “Estamos trabalhando incansavelmente para oferecer aos nossos clientes a opção de uma internet segura e de qualidade, esteja ele onde estiver”.

No Rio de Janeiro, a SKY Fibra está disponível em 29 cidades. Confira quais são:

  • Angra dos Reis
  • Araruama
  • Armação dos Búzios
  • Barra do Piraí
  • Barra Mansa
  • Belford Roxo
  • Cabo Frio
  • Campos dos Goytacazes
  • Duque de Caxias
  • Iguaba Grande
  • Itaperuna
  • Mangaratiba
  • Maricá
  • Nilópolis
  • Nova Iguaçu
  • Paraty
  • Petrópolis
  • Resende
  • Rio Bonito
  • Rio das Ostras
  • Rio de Janeiro
  • São Gonçalo
  • São João de Meriti
  • São Pedro da Aldeia
  • Saquarema
  • Teresópolis
  • Três Rios
  • Valença
  • Volta Redonda

Atualmente, o serviço de banda larga da SKY está presente em mais de 200 cidades em todo o país, mas espera alcançar 400 municípios até o final de 2024. A empresa disponibiliza planos com três opções de velocidades com valores promocionais:

  • 200 Mbps: R$ 79,90
  • 400 Mbps: R$ 89,90
  • 600 Mbps: R$ 119,90

4G no campo, fair share e 5G: metas e investimentos da TIM Brasil

Nesta terça-feira (07), durante a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2024, o CEO da TIM, Alberto Griselli, falou sobre a meta da companhia em expandir sua cobertura 4G (LTE) no campo. Segundo o executivo, a operadora espera cobrir até 32 milhões de hectares com sua rede até 2026. A expectativa de crescimento médio é de 27% ao ano ,uma vez que atualmente cobre 17 milhões de hectares.

Griselli explicou que essa é uma estratégia de negócios, mas também de ESG, pois a TIM quer diminuir a lacuna digital entre campo e cidades. O executivo também contou que a operadora quer alcançar sua meta de conectividade não apenas com grandes produtores rurais, mas também quer chegar nos pequenos agricultores e nas cooperativas.

Para este ano, a meta da TIM é levar sua cobertura 4G para 20 milhões de hectares. Vale lembrar que a operadora fechou recentemente o seu maior projeto no campo até o momento. O acordo foi com a BP Bunge, que quer levar conectividade para mais de 3 milhões de hectares.

A operadora também foi escolhida pela Tracan, concessionária de tratores agrícolas, para realizar a transformação digital e levar o 4G à sua propriedade localizada no município de Campina Verde (MG). A TIM deverá levar sua rede para 1,8 mil hectares da unidade e se estenderá aos maquinários e a estação meteorológica, voltada à produção de grãos.

“Queremos incrementar ainda mais a nossa produtividade com o investimento no 4G e, a médio prazo, transformar a Agropecuária da Barra numa fazenda conectada”, diz Artur Monassi, CIO da Tracan, em nota.

Fair Share

O fair share também foi outro tema debatido durante a conferência. O assunto gira em torno da contribuição da OTTs (serviços de streaming) para o investimento nas redes de telecomunicações. Griselli diz que não é um assunto tranquilo. “O tema do fair share é uso justo da rede, pois a decisão das empresas que usam as nossas redes impacta nossos planos de investimentos, o que, por sua vez, impacta a qualidade dos serviços (de rede) que oferecemos”, disse.

Já o vice-presidente de relações institucionais da TIM, Mario Girasole, afirmou que é um debate global. Deu como exemplo a recente notícia publicada pelo New York Times que a Apple está tentando comprar os direitos de transmissão da próxima Copa do Mundo, algo que pode afetar diretamente as redes das operadoras.

Vale lembrar que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está com uma consulta pública aberta até o próximo dia 15 de maio para receber as contribuições do mercado sobre o assunto para entender as demandas e opiniões dos envolvidos no tema.

Investimento 5G

Em relação à tecnologia móvel, a operadora vai ampliar o fundo de 5G com o qual investirá em nova empresa no próximo trimestre. Segundo Fabrizio Bozzetto, CSO da TIM, o aporte será feito ao mesmo tempo em que a companhia faz a captação de fundos para o desenvolvimento de atividades no 5G, o Upload Ventures.

Além da operadora, com a arrecadação de outros investidores, a TIM acredita que o Upload deve chegar a US$ 250 para investir em empresas de B2B que atuem em agronegócio, publicidade digital e infraestrutura, e que ajudem no desenvolvimento do 5G, por exemplo.

Na segunda-feira (06), a tele anunciou o investimento de US$ 7 milhões no fundo, que segundo Bozzeto, é parte de um foco planejado de US$ 50 milhões de comprometimento da TIM. Esse valor deve ser completado em até 18 meses. No entanto, é uma iniciativa de longo prazo de cinco a sete anos de desenvolvimento, com criação, desenvolvimento e saída do investimento, explica o executivo.

Infraestrutura de torres

Na conferência, o CEO também falou sobre o negócio sobre a IHS vender seus ativos. As empresas são sócias na operadora de redes neutras I-Systems. Griselli diz que a TIM não vê impacto na estratégia para o mercado de banda larga se a parceira vender sua infraestrutura no país. “Com ou sem IHS não vemos impacto nenhum no objetivo que queremos atingir“, afirma.

“Se eles decidirem vender vai ter alguém novo assumindo e nós vamos continuar a trabalhar com esse alguém novo, se isso acontecer”, declarou o executivo.

Junto com a V.tal, a I-Systems (sociedade da IHS com a TIM) fornece redes neutras para a operadora na banda larga. Nos últimos meses, o serviço tem passado por uma estagnação. “O fato é que o mercado continua desafiador e nós seguimos seletivos na expansão“, afirmou Griselli.

Quanto à venda da unidade de fibra óptica da Oi, o CEO declarou que não há novidades, e que o negócio continua sendo complexo, uma vez que envolve também o uso da rede da V.tal.

Ainda no segmento de torres, a TIM também tem se movimentado para realizar renegociação de contrato com parceiros no setor, com o objetivo de manter o parque usado atualmente, assim como para expandir a rede. “Estamos buscando melhores condições“, resumiu Griselli.

Nesse contexto, a operadora tem em curso uma estratégia para descomissionar 60% dos sites que foram adquiridos com a compra da Oi Móvel. A TIM afirma que já registrou cerca de R$ 100 milhões a menos em despesas recorrentes de arrendamento em relação há um ano com esse movimento. Entretanto, no primeiro semestre, precisou pagar R$ 27 milhões em multas por rescisão de contratos.

Os biosites é outra estratégia usada pela operadora. “A TIM encerrou o 1º trimestre com 1.858 biosites ativos em sua rede. Essas estruturas, similares a um poste comum, são uma solução para densificação da rede de acesso móvel (antenas/torres) com baixíssimo impacto visual e urbanístico, menor custo e rápida instalação“.

Vivo teve alta de 9,3% na Receita de Serviço Móvel; veja resultados do 1T24

No primeiro trimestre de 2024, a Vivo teve resultados positivos. Eles registram muitos clientes, especialmente no celular, com 100 milhões de acessos móveis. Eles também estão crescendo na internet de fibra, com mais casas conectadas e um aumento no valor médio gasto pelos clientes.

A receita da empresa está aumentando mais do que a inflação, especialmente graças aos serviços móveis. Eles também estão ganhando mais dinheiro com internet fixa, principalmente com fibra óptica.

O lucro antes de despesas e impostos (EBITDA) também aumentou, e a Vivo está conseguindo manter um bom controle sobre seus custos.

No geral, eles tiveram um lucro líquido de R$ 896 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que é um aumento em comparação ao ano anterior. Eles também estão recompensando seus acionistas, pagando juros sobre o dinheiro investido e planejam continuar fazendo isso nos próximos anos.

Principais destaques da Vivo neste trimestre

Além do que já foi mencionado acima, a Vivo também destacou alguns pontos importantes que são destaques do trimestre para a companhia:

  • Base de clientes: 113 milhões de acessos, sendo 100 milhões móveis.
  • Segmento pós-pago: Adição de 3,9 milhões de acessos, ARPU de R$ 51,2 (+6,8% a/a), churn de 0,97%.
  • Liderança em fibra: 26,8 milhões de casas passadas (+10,0% a/a), 6,3 milhões de domicílios conectados (+12,3% a/a), ARPU de R$ 91,4 (+2,0% a/a).
  • Receita líquida: Crescimento de +6,5% a/a, com destaque para serviço móvel (+9,3% a/a) e FTTH (+14,7% a/a).
  • EBITDA: Aumento de +6,8% a/a, margem de 39,0% (+0,1 p.p a/a).
  • Fluxo de Caixa Operacional: R$ 3.403 milhões (+4,5% a/a), margem de 25,1% em relação à receita líquida.
  • Investimentos: R$ 1.874 milhões (+11,2% a/a), 13,8% das receitas.
  • Lucro líquido: R$ 896 milhões (+7,3% a/a).
  • Remuneração aos acionistas: R$ 2.190 milhões em juros sobre capital próprio até abril de 2024, mais R$ 1.500 milhões em redução de capital em julho de 2024, e R$ 53 milhões em recompras de ações até o momento, totalizando R$ 3.743 milhões em remuneração aos acionistas no ano. Intenção de distribuir 100% do lucro líquido de 2024 a 2026.

Rede móvel

A Vivo teve um aumento na Receita de Serviço Móvel (RSM) de 9,3% em relação ao ano anterior, principalmente devido ao crescimento de 11,4% na Receita de Pós-pago, que agora representa 82,7% da RSM.

Esse crescimento é atribuído ao aumento da base de clientes, reajustes de preço e baixa taxa de cancelamento. A Receita de Pré-pago teve uma pequena queda de 0,1% devido à migração para planos de controle, o que beneficia a receita total.

O gasto médio por usuário (ARPU) no pré-pago aumentou 5,8%, enquanto a taxa de cancelamento diminuiu 1,0 ponto percentual. A venda de eletrônicos, incluindo smartphones compatíveis com 5G, contribuiu para um aumento de 3,1% na Receita de Aparelhos e Eletrônicos em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Rede fixa

No primeiro trimestre de 2024, a Vivo apresentou um aumento na Receita Líquida Fixa de 1,6% em relação ao ano anterior, destacando-se o crescimento de 14,7% na Receita de FTTH (fibra óptica), impulsionado pelos investimentos em expansão de rede. O ARPU (receita média por usuário) de FTTH também aumentou em 2,0%, atingindo R$ 91,4.

A rede de FTTH foi expandida para 2,4 milhões de novos domicílios, conectando 697 mil novos clientes em sete novas cidades. O desempenho em FTTH foi influenciado pela oferta convergente Vivo Total, que representou a maioria das adições de clientes.

Além disso, a Receita de Dados Corporativos, TIC e Serviços Digitais cresceu 3,5%, com destaque para as receitas de B2B Digital, que aumentaram 8,4%.

Custos

A companhia registrou um aumento de 6,3% nos Custos Totais, excluindo depreciação e amortização, totalizando R$ 8.269 milhões. Este aumento foi impulsionado pelo crescimento de 1,5% nos Custos dos Serviços e Produtos Vendidos, devido ao aumento das receitas com serviços digitais e venda de eletrônicos. Os Serviços aumentaram 1,4%, enquanto os Produtos Vendidos cresceram 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os Custos da Operação cresceram 8,6%, atribuídos principalmente ao impacto da inflação e às maiores despesas relacionadas à atividade comercial. O aumento de 5,9% nos Custos com Pessoal foi influenciado pelo reajuste anual de salários e benefícios. Os Custos Comerciais e de Infraestrutura aumentaram 5,9%, devido à intensificação da atividade comercial, crescimento da base de clientes e aumento das despesas com publicidade.

A provisão para devedores duvidosos cresceu 12,7% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 398 milhões no primeiro trimestre de 2024. Este controle reflete a priorização dos clientes no pagamento de conectividade e as ações de crédito e cobrança da empresa. As Despesas Gerais e Administrativas aumentaram 9,2%, principalmente devido a maiores despesas com serviços terceirizados.

Outras receitas (despesas) operacionais apresentaram uma despesa de R$ 129 milhões, principalmente devido a um menor nível de recuperação tributária e menores vendas de materiais de rede inutilizados em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

EBITDA e mais

A tele registrou um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 5.277 milhões, um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com uma margem EBITDA de 39,0%.

Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento da Receita de Serviço Móvel em 9,3% ao ano, além do controle de custos.

A Depreciação e Amortização aumentou 3,3% devido aos investimentos recentes.

O Resultado Financeiro apresentou uma despesa de R$ 687 milhões, um aumento de 4,5% devido a maiores despesas com variações monetárias e cambiais.

O Lucro Líquido atingiu R$ 896 milhões, um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento sólido do EBIT.

Investimentos e Fluxo de Caixa Livre

Os investimentos totalizaram R$ 1.874 milhões, um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse montante corresponde a 13,8% da Receita Operacional Líquida do trimestre, um aumento de 0,6 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. Os investimentos foram principalmente destinados ao fortalecimento da rede móvel, incluindo a expansão da cobertura 5G em 181 municípios, abrangendo cerca de 47% da população brasileira, e à ampliação da rede de fibra.

Já sobre o Fluxo de Caixa Livre pós-pagamento de leasing registrou R$ 2.380 milhões, representando uma redução de 24,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição foi principalmente atribuída à menor variação do capital circulante, influenciada pela compensação de créditos tributários de R$ 492 milhões no primeiro trimestre de 2023, bem como pelos maiores investimentos e pagamentos de impostos e leasing. No entanto, esse impacto foi parcialmente mitigado pelo crescimento de 6,8% do EBITDA.

Informações sobre endividamento

Sobre este tópico a companhia afirma que reduziu a dívida bruta em 30% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 5.066 milhões no primeiro trimestre de 2024.

Isso se deveu principalmente à conclusão da aquisição de ativos móveis da Oi e ao pagamento de empréstimos em moeda estrangeira, além das parcelas das licenças 5G em 2023. Toda a dívida bruta da empresa está em moeda nacional.

O caixa líquido, considerando caixa, aplicações e derivativos, foi de R$ 1.920 milhões em março de 2024. Incluindo o efeito dos arrendamentos, a dívida líquida alcançou R$ 11.540 milhões ao final do mesmo período.

Ambiental, Social e Governança

A empresa relata no documento trimestral, já na próximo ao final do relatório, que tem uma estratégia de Responsabilidade Corporativa baseada em seis pilares e mais de 100 indicadores no Plano de Negócio Responsável (PNR), aprovado pelo Conselho de Administração. Eles se concentram em crescimento sustentável, ética e integridade, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Na frente ambiental, eles geraram receitas significativas através de soluções para eficiência energética e climática. Também investem em educação, oferecendo bolsas e programas para jovens e mulheres, além de promover a diversidade étnico-racial e de gênero em seus programas de estágio e aprendizagem.

A Vivo afirma que é reconhecida por sua reputação corporativa, classificando-se entre os 20 melhores no Brasil. Eles também receberam prêmios por suas iniciativas sustentáveis e de diversidade, como o Pacto Global da ONU e o Great Place to Work.

Esses esforços são parte de uma abordagem integrada que aborda questões sociais, ambientais e de governança.

Sinal da Globo sofre falha no RS e UNISC arrecada rádios para comunicação

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Devido às fortes chuvas que assolam o estado do Rio Grande do Sul desde a semana passada, várias cidades do interior enfrentam interrupções no sinal da Globo, afetando a comunicação e acesso a informações essenciais para as comunidades locais.

Uma das principais afetadas é a RBS TV, afiliada da Globo na região, que está fora do ar em aproximadamente 20 municípios, incluindo Lajeado, Arvorezinha, Roca Sales, Presidente Lucena, Nova Hartz, Canela, Lagoa Vermelha, Rolante e Tupanciretã.

Diante desse cenário, uma iniciativa emergencial está sendo promovida: a arrecadação de rádios de pilha. Esses dispositivos são essenciais para manter a comunicação ativa nessas áreas afetadas, possibilitando o acesso a informações relevantes sobre segurança, prevenção e assistência às vítimas das enchentes e deslizamentos.

A campanha visa suprir a falta de comunicação causada pela ausência do sinal da Globo e garantir que as pessoas nessas localidades continuem conectadas e informadas durante a crise. Através da utilização de rádios de pilha, é possível proporcionar um meio de comunicação vital para coordenar esforços de resgate, fornecer orientações sobre abrigos temporários e divulgar alertas sobre novos riscos decorrentes das condições climáticas adversas.

Conforme informações divulgadas pela Gaúcha Zero Hora, as autoridades estão empenhadas em restabelecer os acessos e o fornecimento de energia elétrica para as comunidades mais afetadas pelo incidente. Além disso, equipes técnicas estão sendo mobilizadas para garantir que o sinal da RBS TV seja restabelecido em todas as regiões afetadas.

Algumas cidades não apenas perderam o sinal de TV, mas também estão sem acesso à internet e telefone. Nessas localidades, o rádio se tornou o único meio de comunicação disponível.

Campanha de rádio

Diante dessa situação, a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) está organizando uma campanha para arrecadar rádios e pilhas em diversos pontos de coleta, visando suprir essa necessidade de comunicação nas áreas afetadas.

Na iniciativa de angariação de doações, a UNISCenfatiza a importância de levar informações às comunidades rurais por meio do rádio. Isso se torna crucial, considerando que muitas dessas comunidades enfrentam a falta de acesso à internet, telefone ou televisão.

“Nosso objetivo é levar informação às comunidades do interior através do rádio, já que muitas dessas estão sem acesso à internet, telefone ou televisão”.