18/05/2024

Ações da Vivo caem após balanço não superar expectativa do mercado

Por volta de 11h45, o papel (VIVT3) tinha desvalorização de 6,33%, negociado a R$ 46,59, liderando as quedas do Ibovespa; saiba detalhes.

Na noite desta terça-feira (07), a Telefônica Brasil divulgou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre do ano, mas os números têm repercutido negativamente nas ações da Vivo, que tem operado em queda significativa no pregão desta quarta-feira (08), na B3. Por volta de 11h45, o papel (VIVT3) tinha desvalorização de 6,33%, negociado a R$ 46,59, liderando as quedas do Ibovespa.

Na avaliação do Citi, embora tenha apresentado tendência positiva de receitas, suas margens ficaram abaixo do esperado por conta da alta nas despesas. A Vivo teve Ebitda de R$ 5,3 bilhões, 2% abaixo do que a expectativa conta da diferença nas margens.

A Telefônica manteve um crescimento consistente no faturamento por cliente, incluindo a expansão da fibra óptica, mas as maiores despesas com inadimplência e impostos mantiveram as margens estáveis no ano. O Citi recomenda a compra das ações da Vivo com preço-alvo em R$ 59.

Para o BTG Pactual, a empresa apresentou resultados fracos, com lucro líquido 7% abaixo da projeção. O Ebitda veio abaixo do esperado, com margem estável, e com geração de caixa aquém da estimativa, devido ao menor capital de giro, maiores investimentos, leasing e pagamentos de impostos.

Segundo os analistas, a receita de serviços móveis cresceu 9,3% em base anual, um resultado forte e bem acima da inflação do trimestre, com a receita de pós-pago crescendo 11,4% devido às fortes adições líquidas, compra de serviços mais caros por clientes, aumentos de preços e baixa rotatividade. A recomendação do banco para comprar dos papéis da Vivo tem preço-alvo de R$ 55.

O Santander também apontou que os resultados ficaram abaixo do esperado, com margens pressionadas no período por conta de custos operacionais elevados, com Ebitda ajustado 1,9% abaixo do esperado e o lucro líquido ajustado 6,9% aquém das estimativas.

Embora a Telefônica tenha mantido o bom desempenho operacional, com receitas aumentando além do esperado, o banco aponta que houve desaceleração no crescimento das despesas operacionais que pressionou as margens. O banco recomenda compra com preço-alvo em R$ 64.

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