As operadora conseguiram melhorar atendimento na “Central de Libras”. Em 2021, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou um processo de Fiscalização Regulatória com o objetivo de reduzir o tempo de espera nesse setor, que é mantida em conjunto pelas prestadoras Algar, Tim, Vivo, Oi, Sky, entre outras.
Em resposta a essa iniciativa, segundo a Anatel, as prestadoras tomaram medidas significativas para aprimorar os processos e sistemas da Central, além de aumentar o número de intérpretes de Libras disponíveis. Essas ações resultaram em uma diminuição no tempo médio de espera, que anteriormente era de aproximadamente seis minutos e agora está em torno de 50 segundos.
Segundo a agência, o processo de Fiscalização Regulatória da Anatel tem como fundamentos uma atuação mais responsiva da agência reguladora e o aprimoramento do diálogo com as entidades reguladas.
A Central de Intermediação da Comunicação (CIC), também conhecida como Central de Libras, desempenha um papel crucial ao possibilitar que pessoas com deficiência auditiva se comuniquem com ouvintes por meio de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esta central é fundamental para a inclusão dessas pessoas na sociedade e, mensalmente, recebe aproximadamente 35 mil chamadas, demonstrando sua relevância e impacto positivo na vida daqueles que dela dependem.
Além disso tudo, As operadoras responderam positivamente à solicitação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para dar preferência no atendimento às chamadas destinadas aos serviços de emergência, tais como bombeiros, polícia, SAMU e defesa civil. Desde a implementação dessa funcionalidade, a Central de Libras priorizou mais de 1,2 mil chamadas de emergência.
Ao concentrar especial atenção nessas chamadas críticas, a Central de Libras assegura uma resposta rápida em situações urgentes, o que é fundamental para lidar com emergências médicas, incêndios, acidentes e outras circunstâncias em que o tempo desempenha um papel crucial. Essa medida contribui significativamente para a eficácia do atendimento em situações de urgência, proporcionando uma gestão mais eficiente e rápida das demandas relacionadas à segurança e saúde pública.
Durante o período de um ano, hackers conseguiram acessar informações pessoais de usuários da Samsung no Reino Unido, revelou a empresa após a descoberta de uma brecha de segurança. A violação de dados impactou indivíduos que realizaram compras na loja da marca entre 1 de julho de 2019 e 30 de junho de 2020.
A representante da Samsung, Chelsea Simpson, que falou em nome da empresa por meio de uma agência terceirizada, emitiu uma declaração ao site TechCrunch reconhecendo que a companhia foi “recentemente alertada sobre um incidente de segurança” que resultou na obtenção ilegal de “certas informações de contato de alguns clientes da loja eletrônica da Samsung no Reino Unido”.
A empresa não forneceu detalhes sobre o número exato de clientes afetados nem esclareceu os métodos utilizados pelos hackers para obter acesso às informações.
Em uma comunicação direta aos usuários afetados, a empresa declarou que indivíduos mal-intencionados aproveitaram uma falha de segurança em um aplicativo comercial de terceiros, cuja identidade não foi revelada. A exploração dessa vulnerabilidade ocorreu ao longo de um período de um ano.
Além disso, informações compartilhadas na plataforma X/Twitter revelam que a empresa só tomou conhecimento do problema três anos após sua ocorrência, em 13 de novembro de 2023.
A Samsung assegurou aos clientes impactados que informações financeiras sensíveis, como detalhes bancários, números de cartão de crédito e senhas, permanecem inacessíveis após um incidente de segurança. Os dados comprometidos incluem nomes, números de telefone, endereços e endereços de e-mail. A empresa comunicou o problema ao Gabinete do Comissário de Informação (ICO) do Reino Unido. A porta-voz do ICO confirmou estar ciente da situação e declarou que iniciará investigações para abordar a falha de segurança.
Depois de dois anos sem muitas mudanças, o número de casas no Brasil com acesso à internet aumentou novamente em 2023. Isso aconteceu principalmente porque mais lares das classes C e D/E agora estão conectados. Esses dados foram divulgados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, através do estudo TIC Domicílios 2023, lançado nesta quinta-feira.
A pesquisa mostrou que 84% das casas no país, o que equivale a 64 milhões, estão conectadas à Internet. Isso representa um aumento de quatro pontos percentuais em comparação com 2022, quando era 80%. Esse número estava estável desde 2020.
O estudo, feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), revelou que o aumento mais significativo aconteceu nas casas das classes C (de 87% em 2022 para 91% em 2023) e DE (de 60% para 67%).
O número de pessoas que usam a Internet também aumentou. De acordo com a pesquisa, 84% das pessoas (cerca de 156 milhões) acessaram a Internet nos três meses anteriores à pesquisa. Isso é um aumento de três pontos percentuais em relação a 2022, quando era 81%. Houve um crescimento notável entre as mulheres, com a proporção de usuárias passando de 81% em 2022 para 86% em 2023.
A quantidade de pessoas que não usam a Internet diminuiu, passando de 36 milhões em 2022 para 29 milhões em 2023. Dentre os usuários, 24 milhões moram em áreas urbanas, 17 milhões se identificaram como pretos ou pardos, e 17 milhões pertencem às classes DE, indicando que ainda há exclusão digital nas áreas mais pobres do país. O estudo também mostrou que 24 milhões têm até o ensino fundamental, e 16 milhões têm 60 anos ou mais, ultrapassando a soma de não-usuários em outras faixas etárias.
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br, afirma que o número de pessoas do Brasil que não tem acesso à internet é preocupante.
“Apesar do recuo, o número de brasileiros desconectados ainda é preocupante, na medida em que muitas atividades e serviços são disponibilizados exclusiva ou preferencialmente no ambiente online. Não ter acesso à Internet pode significar estar excluído de inúmeras oportunidades”.
O quesito “Qualidade de acesso” também foi pesquisado
Quase todo mundo que usa a Internet no Brasil (99%) com 10 anos ou mais faz isso pelo celular, que é o aparelho mais usado para esse fim. Em segundo lugar está a televisão (58%), que tem sido mais usada para se conectar nos últimos dez anos. O uso do computador para acessar a Internet ficou estável, com 42%.
De acordo com a pesquisa, 58% das pessoas disseram que se conectam apenas pelo celular, não usando o computador, e 41% afirmaram usar ambos os dispositivos. Nas classes DE, 87% usam exclusivamente o celular para acessar a Internet, e 12% usam tanto o celular quanto o computador. O acesso exclusivo pelo celular também é mais comum entre mulheres (64%) do que entre homens (52%), e entre pessoas pretas (64%) e pardas (63%) do que entre brancas (49%).
O tipo de dispositivo usado também está relacionado às habilidades digitais, segundo os indicadores da pesquisa. Por exemplo, entre aqueles que se conectam tanto pelo computador quanto pelo celular, 71% disseram que costumam verificar informações encontradas na Internet. Já entre os que usam exclusivamente o celular, apenas 37% fazem isso.
Dos que têm celular, 60% usam planos pré-pagos e 36% usam planos pós-pagos. Em relação à conexão, 97% dos usuários de Internet pelo celular na classe A acessam a Internet tanto por Wi-Fi quanto pela rede móvel, enquanto nas classes DE, 36% acessam exclusivamente por Wi-Fi e 11% apenas pela rede móvel.
“Neste ano, voltamos a observar um aumento de conectividade no país, mas a TIC Domicílios também mostra que a qualidade do acesso ainda é desigual entre a população, o que restringe o desenvolvimento de habilidades digitais e a fruição plena dos benefícios que a Internet tem a oferecer”, afirma Barbosa.
O consumo de podcast tem crescido no Brasil
Nos últimos anos, o consumo de podcasts online aumentou bastante no Brasil, especialmente entre as atividades culturais na internet. Um estudo mostrou que 29% dos brasileiros com 10 anos ou mais ouviram podcasts em 2023. Isso representa um aumento de sete pontos percentuais em comparação com 2021 (quando era 22%) e um aumento significativo de 19 pontos percentuais em relação a 2019 (quando era apenas 10%).
Esse crescimento no acesso aos podcasts no Brasil se deve principalmente à produção nacional. Enquanto 29% das pessoas ouviram podcasts brasileiros, apenas 7% escutaram podcasts estrangeiros. Isso é diferente do que acontece com filmes e séries, onde geralmente as produções estrangeiras são mais populares.
“Os órgãos públicos vêm aumentando a oferta de serviços digitais, como mostra a pesquisa TIC Governo Eletrônico. O aumento verificado em 2023 do número de pessoas que acessaram serviços públicos pela Internet é algo positivo, tanto para os cidadãos quanto para os governos”.
O estudo também revelou que mais pessoas estão usando serviços de assinatura para assistir a vídeos. A proporção aumentou de 38% em 2021 para 45% em 2023. Apesar disso, os sites ou aplicativos de compartilhamento de vídeos ainda são as principais plataformas para acessar esse tipo de conteúdo na internet, sendo utilizados por 54% daqueles que assistem a vídeos online.
Os vídeos com música (50%) e notícias (48%) foram os temas mais populares entre os usuários. Além disso, os vídeos de eventos ou programas religiosos tiveram um aumento de 7 pontos percentuais em relação a 2021, chegando a 34%.
Serviços públicos online estão sendo mais utilizados
Em 2023, 73% dos usuários de internet com 16 anos ou mais utilizaram serviços de governo eletrônico, um aumento de oito pontos percentuais em comparação com o ano anterior, 2022. Durante o período de 2021 a 2023, houve um crescimento significativo na realização de serviços relacionados ao pagamento de impostos e taxas de forma totalmente online, eliminando a necessidade de conclusão presencial. Essa tendência é destacada pela pesquisa TIC Governo Eletrônico, evidenciando o esforço dos órgãos públicos em expandir a oferta de serviços digitais.
O coordenador da TIC Domicílios, Fabio Storino, destaca que o aumento observado em 2023 no número de pessoas acessando serviços públicos pela internet é benéfico tanto para os cidadãos quanto para os governos. Isso reflete a crescente adoção e aceitação da população em relação aos serviços governamentais online.
A pesquisa também revelou que metade (50%) dos usuários de internet no Brasil realizou compras online nos últimos doze meses anteriores ao levantamento, totalizando 78 milhões de pessoas. Apesar de ter variado dentro da margem de erro em comparação com 2022, esse indicador permanece em um patamar superior ao período pré-pandemia de COVID-19. Isso indica que o consumo online de produtos ou serviços tornou-se uma prática comum para um contingente significativo de brasileiros, demonstrando uma mudança de hábitos duradoura.
Por fim, Renata Mielli, coordenadora do CGI.br, afirma que a pesquisa identifica temas emergentes e novas tendências, com pautas do desenvolvimento social sustentável.
“A pesquisa TIC Domicílios identifica temas emergentes e novas tendências, sempre em consonância com pautas do desenvolvimento social sustentável. É uma fonte de referência essencial para a elaboração de políticas públicas e para o debate qualificado sobre os impactos socioeconômicos do acesso e uso da Internet na sociedade brasileira”.
A SKY FIBRA está ampliando sua cobertura e agora Belo Horizonte, Salvador e São Paulo tem acesso ao serviço de internet banda larga por fibra ótica dessa companhia. Essa iniciativa é possível devido à presença da infraestrutura da I-Systems nessas cidades, uma empresa especializada em rede neutra de fibra ótica que pode ser compartilhada por vários provedores de serviços de Internet (ISPs) e operadoras simultaneamente.
Segundo Rodrigo Fernandes, diretor de Banda Larga da SKY, a parceria estabelecida com a I-Systems faz parte da estratégia da SKY e da VRIO, a holding da operadora, para aumentar a oferta do serviço de fibra ótica.
“A parceria com a I-System faz parte da estratégia da SKY e da VRIO, holding da operadora, de avançar com a cobertura de oferta do serviço de fibra ótica, o que aumenta a proposta de valor dos produtos oferecidos aos clientes e visa diminuir a brecha digital no Brasil e na América Latina.”
Onde está sendo ofertada a internet da SKY por Fibra Óptica
Por meio da parceria, a SKY FIBRA já está presente em Brasília-DF, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Recife, em Pernambuco; Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia, em Goiás.
Na Bahia, os municípios de Camaçari, Feira de Santana e Lauro de Freitas contam com a disponibilidade do serviço também a partir de amanhã.
Algumas cidades da Região Metropolitana de São Paulo – Guarulhos, Diadema, Poá, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mauá, Taboão da Serra e Suzano – e o município de Limeira também passam a ter cobertura. A I-Systems é a única rede neutra de fibra ótica que cobre praticamente toda região da Grande São Paulo.
Gustavo Fonseca, Presidente da SKY, afirmou que essa expanção do serviço da operadora para algumas capitais do Brasil, mostra que a companhia está focada com o compromisso de prestação de serviço no país.
“Ofertar os nossos serviços de internet nas grandes metrópoles reforça o compromisso da SKY e do Grupo Werthein, dono da Vrio, em fazer investimentos no Brasil para nos posicionar como operadora nacional também no produto de conectividade. A infraestrutura compartilhada pela I-Systems é ideal para que possamos oferecer ao consumidor final uma conexão segura, com alta velocidade e estabilidade.”
Até o momento, 41 cidades e municípios estão cobertos pela rede da I-Systems, o que contempla uma população de mais de 45 milhões de pessoas. “É com muito orgulho que contribuímos para essa franca expansão da SKY FIBRA, que permitirá que as grandes populações das mais importantes capitais e regiões metropolitanas brasileiras, onde estamos presentes, possam contar com a sua excelência em atendimento, tecnologia e soluções de conectividade.”, afirma Daniel Cardoso, CEO da I-Systems.
Ao utilizar a rede de fibra ótica da I-Systems, a SKY ganha em agilidade na expansão, uma vez que não precisa investir em rede própria, e rapidez na ativação de cada cidade, graças à filosofia API-first da I-Systems.
Nesta quinta-feira, 16 de novembro, o Governo Federal divulgou informações detalhadas sobre o Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado ao estado do Pará, apresentando um plano de investimentos que totaliza R$ 38,7 bilhões.
Belém, capital do Pará.
O evento ocorreu no Theatro da Paz, localizado em Belém, e contou com a participação de autoridades como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governador do estado, Helder Barbalho, o ministro das Cidades, Jader Filho, o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa. A ministra interina do Ministério das Comunicações (MCom), secretária-Executiva Sônia Faustino, esteve presente na solenidade.
Durante o evento, a secretária executiva Sônia Faustino enfatizou o compromisso do Ministério das Comunicações em promover a conectividade em todas as escolas públicas do país, visando a melhoria da aprendizagem e a ampliação da inclusão digital. Além disso, foram anunciados projetos significativos de conectividade, destacando-se a implementação da infovia estadual e a disponibilização de internet banda larga em 9,7 mil escolas.
“O Ministério das Comunicações está comprometido em levar a conectividade a todas as escolas públicas do país para aprimorar a aprendizagem e ampliar a inclusão digital”.
O governo está priorizando diversas iniciativas para promover o desenvolvimento e aprimoramento da infraestrutura no país. Entre as principais prioridades, destacam-se a melhoria das rodovias, como a BR-316, e a conclusão da BR-308. Além disso, estão programadas a construção de uma ponte sobre o Rio Xingu, a derrocagem do Pedral do Lourenço e a expansão do Hospital Universitário da UFPA.
No setor de transporte, 18 projetos estão em andamento para fortalecer a infraestrutura, incluindo a retomada das obras na BR-163 e investimentos significativos no setor ferroviário, como na Estrada de Ferro Carajás e na Ferrogrão. O programa Luz para Todos tem como meta beneficiar 200 mil famílias, enquanto as obras do Minha Casa, Minha Vida totalizam 27.161 unidades habitacionais.
O ministro Rui Costa ressaltou que a implementação do Novo PAC está sendo conduzida em conformidade com a orientação do presidente Lula. O objetivo não é apenas informar a sociedade, mas também mobilizar os gestores públicos e iniciar um processo de cooperação intenso. O PAC é concebido como um planejamento de estado, transcendendo a esfera de um governo específico.
O desenvolvimento de portos, aeroportos e hidrovias também está no foco do governo, com melhorias planejadas em diversas localidades, incluindo aeroportos em Belém, Altamira, Parauapebas, Marabá e Santarém do Pará. Obras estão programadas nos portos de Barcarena, Belém, Santarém e Vila do Conde.
Na área de saúde e educação, várias obras serão retomadas, abrangendo a construção de 88 Unidades Básicas de Saúde em 38 municípios, investimentos no Laboratório Central de Saúde Pública de Belém, a introdução de uma Unidade Móvel de Resposta Rápida e a expansão do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA. Adicionalmente, estão previstas 459 obras na educação básica em 117 municípios, bem como a conclusão de 161 projetos em andamento.
Iniciativas como o Projeto Luz para Todos e o Programa Água para Todos têm como objetivo favorecer os habitantes do Pará, expandindo as redes de fornecimento de água e proporcionando acesso à eletricidade a inúmeras famílias. Adicionalmente, o conjunto de empreendimentos engloba ações de saneamento básico, garantia de segurança energética e aportes em preservação do patrimônio histórico, evidenciando o comprometimento com o progresso abrangente do estado.
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, em circuito deliberativo, a lista de nomes dos superintendentes indicados para se revezar a fim de ocupar cadeiras vagas no colegiado. Foram oito indicações, sendo que três foram escolhidas pelo presidente da República.
No momento, há um assento sem conselheiro titular, uma vez que o mandato do conselheiro Moisés Moreira se encerrou no dia 04 deste mês. O superintendente Nilo Pasquali a assumiu em 6 de novembro, mas seu nome consta da lista tríplice cuja validade termina em 30 de janeiro.
Os substitutos podem atuar pelo período máximo de 180 dias, sucedendo-se na ordem da lista tríplice. A vigência da atual lista de substitutos expira em 30 de janeiro de 2024 e há necessidade de se encaminhar uma nova lista até o dia 31 de dezembro de 2023 (art. 10, § 3º, da Lei nº 9.986/2000).
Os nomes a serem encaminhados à Presidência da República para futura definição da lista tríplice, conforme decisão tomada em circuito deliberativo pelo Conselho Diretor da Anatel, são:
a) Para a primeira vaga na lista:
Raphael Garcia de Souza (superintendente de Gestão Interna da Informação)
Gustavo Santana Borges (superintendente de Controle de Obrigações)
Cristiana Camarate Silveira Martins Leão Quinalia (superintendente de Relações com Consumidores)
b) Para a segunda vaga na lista:
Abraão Balbino e Silva (superintendente executivo)
Daniel Martins de Albuquerque (superintendente de Administração e Finanças)
Hermano Barros Tercius (superintendente de Fiscalização)
c) Para a terceira vaga na lista:
Vinicius Oliveira Caram Guimarães (superintendente de Outorga e Recursos à Prestação)
José Borges da Silva Neto (superintendente de Competição)
Cristiana Camarate Silveira Martins Leão Quinalia (superintendente de Relações com Consumidores)
Os superintendentes foram escolhidos, inicialmente, por ordem de antiguidade no cargo, tendo sido apresentados dois nomes para última vaga da lista. Neste ponto, entendeu o conselheiro Alexandre Freire que o § 2º do art. 10 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, teria caráter mandamental, sendo “obrigatório, portanto, que haja a indicação de três nomes para cada vaga, sendo que a lei não traz qualquer vedação caso o Conselho Diretor faça constar para a terceira vaga nome de candidato ou candidata que já integre a primeira ou a segunda lista tríplice”.
“Por ocasião da composição inicial do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, o Exmo. Desembargador Federal Álvaro Ricardo de Souza Cruz, então exercendo o cargo de Procurador Regional da República, concorreu às vagas destinadas a membro do Ministério Público Federal em duas listas tríplices simultâneas, as quais passaram pelo crivo do Pleno do Superior Tribunal de Justiça”, destacou Freire.
Dessa forma, propôs que o nome da superintendente Cristiana Camarate também estivesse presente na última vaga da lista. A proposta foi acompanhada por unanimidade pelos demais conselheiros.
Sempre que baixamos um aplicativo em nosso aparelho celular, permitimos que esses apps tenham acesso a informações contidas no dispositivo. Mas será que essas permissões são realmente necessárias? Segundo pesquisadores de segurança cibernética e privacidade da NordVPN, no Brasil, 42% de todos os aplicativos solicitam permissões desnecessárias aos usuários.
De acordo com a pesquisa, no mundo, quase 87% dos apps Android e 60% dos iOS solicitam acesso a funções do dispositivo não relacionadas ao seu desempenho. Ainda alerta que 42% do total solicitam permissões relacionadas às atividades dos usuários fora do aplicativo real, o que significa que seu objetivo é coletar dados sobre os usuários em outros apps e sites.
Desse montante, 37% deles solicitam acesso à localização do usuário, 35% à câmera, 22% à galeria de fotos e 16% ao microfone, o que é bastante preocupante.
No Brasil, há em média de quase 22% de permissões, onde 42% são desnecessárias, 4% delas são especiais, perigosas e fazem uso de biometria. Para se ter uma ideia, 7% são dados considerados não funcionais, de publicidade de terceiros ou de desenvolvedores. 6,8% é a média de dados de rastreadores, usados para coletar informações sobre comportamento de navegação.
Dentre os apps que mais pedem permissões desnecessárias, estão o aplicativo de relacionamento Tinder, seguido por Globoplay e Google One. De forma geral, as plataformas de redes sociais, mensagens, navegação e namoro exigem o número mais significativo de permissões em comparação com outras categorias.
Eles também estão na liderança ao solicitar pedidos desnecessários. Em média, os aplicativos de redes sociais solicitam 10 permissões sem necessidade. Já os apps de navegação pedem nove, os de namoro – seis, e os de mensagens – cinco.
Os usuários de Android e de aplicativos de jogos devem ser os menos preocupados com essas permissões, segundo a pesquisa. Em média, foram solicitadas apenas 10 permissões e pedem menos de uma concessão desnecessária. Embora os aplicativos de comida e bebida no iOS solicitem em média menos de três permissões, em termos de transferências desnecessárias, os de produtividade estão na liderança porque quase não coletam dados desnecessários.
Para a country manager da NordVPN, Maria Eduarda Melo, há um número significativo de aplicativos móveis que usamos diariamente solicitando acesso a funções do dispositivo não relacionadas ao seu desempenho. E a maioria dos usuários concede licença para espionar, mesmo sem ler os termos e condições.
“Os usuários devem sempre considerar se o aplicativo precisa de determinados dados para realizar seu trabalho antes de clicar em ‘Aceitar’, porque as informações coletadas podem ser usadas contra nossos interesses. É especialmente importante estar mais atento a algumas categorias de apps que são mais intrusivos, como mídias sociais ou aplicativos de mensagens”.
A Starlink, empresa de internet via satélite da SpaceX do bilionário Elon Musk, consegui vencer uma licitação no México para oferecer internet gratuita até o final de 2026, segundo uma autoridade do governo mexicano nesta quarta-feira (15). O contrato é avaliado em 1,56 bilhão de pesos (90 milhões de dólares).
A empresa venceu a licitação após oferecer os melhores preços de oferta pública de aquisição, disse Carlos Emiliano Calderon, coordenador da estratégia digital do México, em entrevista coletiva matinal regular do governo. Segundo Calderon, o país mexicano assinou contratos de internet gratuita com um total de nove empresas, nas quais se inclui então a Starlink.
Conforme o contrato, a empresa de satélites também deverá fornecer infraestrutura para a empresa estatal de energia do México até dezembro de 2026, de acordo com documentos vistos pela Reuters. É ainda indicado que o contrato para trabalhar com a Comission Federal de Electricidad (CFE) do país está avaliado entre 887,5 milhões de pesos e 1,8 bilhão de pesos mexicanos.
Atualmente, a Starlink possui uma constelação com mais de 5.000 satélites orbitando a Terra e fornecendo conectividade de internet em alta velocidade para clientes em mais de 60 países. Recentemente, a empresa fechou um contrato com a operadora de logística Maersk para levar conexão para os mais de 330 navios cargueiros.
Segundo Brent Porokosh, analista da empresa Euroconsult, a empresa de satélites pode representar 40% da receita da SpaceX até o fim do ano, na faixa de US$ 3 bilhões. O montante equivale a R$ 14,7 bilhões. Parte desse crescimento se deve ao fornecimento do serviço de internet para outras empresas. Atualmente, são 2 milhões de clientes.
O serviço de internet via satélite é uma das melhores opções para levar conectividade para áreas remotas e isoladas, uma vez que os meios de comunicação tradicionais, pelas torres de transmissão são mais difíceis de chegar. Entretanto, na contramão, é mais caro, devido ao elevado custo na operação. A OneWeb e HughesNet são alguns dos principais nomes desse tipo de internet.
O município de Praia Grande, no litoral de São Paulo, receberá uma nova instalação de cabos submarinos de fibra óptica do Google. O Cabo Firmina fará a conexão de Myrtle Beach (EUA) à Las Toninas (Argentina) e possuirá dois pontos de aterragem, um no bairro do Maracanã e em Punta Del Este, no Uruguai.
Foto: Amauri Pinilha/Divulgação Prefeitura de Praia Grande
O nome dado ao cabo é uma homenagem à escritora brasileira Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista mulher do país, e terá mais de 14 mil quilômetros de extensão e 12 pares de fibras ópticas. A previsão é que as obras sejam iniciadas na sexta-feira (17) e concluídas no dia 17 de novembro, caso não haja atrasos por diversos fatores, como clima.
A instalação será realizada por seis embarcações, mergulhadores, máquinas e operários na faixa de areia. Na área, será feito um perímetro de isolamento montado na areia para garantir a segurança dos frequentadores da praia da região, enquanto as obras são realizadas. No oceano também será necessário um perímetro de segurança para os mergulhadores, por isso os pescadores também devem se atentar.
As atividades para implantação do Sistema Firmina foram licenciadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e serão realizadas pela empresa Google Infraestrutura Brasil LTDA.
As linhas de fibra óptica submarina interligam nações globalmente, operando a partir de instalações no leito oceânico. Com extensões que abrangem milhares de quilômetros, os cabos têm capacidade para transmitir grandes volumes de dados rapidamente entre diferentes pontos.
O material usado na estrutura são de fibras ópticas revestidas com gel de silicone e envolvidas em diferentes camadas de plástico, fiação de aço, cobre e nylon, que fornecem isolamento e proteção contra danos causados por vida selvagem, âncoras, pesca e eventos naturais.
Em setembro deste ano, o Google recebeu a autorização da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para instalar cabos submarinos na costa de Praia Grande. Na época, a big tech disse ao BNamericas, que a “licença ambiental está relacionada às operações do Power Feeding Equipment (PFE) para nossos cabos submarinos. A licença é necessária para o manuseio responsável do óleo diesel usado nos geradores da unidade”.
A Huawei e a China Mobile, durante uma conferência de imprensa, anunciaram que construíram a rede de internet mais rápida do mundo, em parceria com a Universidade Tsinghua, de Pequim, e a Cernet. A estrutura possui 3.000 quilômetros (1.860 milhas) de cabos de fibra óptica que liga Pequim ao sul do país asiático, e promete operar muito mais rápido do que as atuais.
Segundo as empresas, a rede pode alcançar uma largura de banda “estável e confiável” de 1,2 terabits por segundo, internet várias vezes mais rápida do que as velocidades típicas ao redor do mundo, e capaz de aguentar transferências de dados de tecnologias como o 5G, além de veículos elétricos. Segundo reportagem da Folha, a Bloomberg não conferiu a autenticidade das afirmações.
Wu Jianping, professor de ciência da computação e tecnologia da Universidade Tsinghua, que supervisiona o projeto de Internet, disse em comunicado à imprensa que o sistema, incluindo software e hardware, foi fabricado na China, produzido e controlado de forma independente. A rede é o primeiro projeto da indústria a ser inteiramente construído com tecnologia local, disse à agência oficial de notícias Xinhua.
O vice-presidente da Huawei Technologies, Wang Lei, no lançamento oficial do novo backbone na segunda-feira (13), disse que a nova rede é “capaz de transferir dados equivalentes a 150 filmes de alta definição em apenas um segundo”.
Embora seja um marco alcançar tamanha velocidade, ela não está disponível tão cedo para os consumidores. Ainda se trata de experimentos, que segundo a Universidade, começaram a ser testadas em julho, e devem ser lançados dois anos antes da previsão dos especialistas.
Ter uma estrutura de internet que pode alcançar tal velocidade de transferência de dados, com uma conexão mais robusta e mais rápida, será ideal para grandes empresas que necessitam de transferências de informação mais rápidas, além de vantagens na negociação de ações e até para a segurança nacional.
Vale lembrar que atingir tal velocidade não é exatamente uma novidade. Em fevereiro deste ano, a Nokia anunciou ter alcançado a velocidade de 1,2 terabits por segundo em distâncias “metropolitanas” de cerca de 118 quilômetros em uma rede óptica na Europa.