15/12/2025
Início Site Página 34

Nio assume lugar da Oi Fibra e quer brigar pelo topo da banda larga

0

A Oi Fibra tem um novo nome e uma nova missão. Agora chamada de Nio, a operadora de internet banda larga promete recuperar espaço no mercado após ser vendida para a V.tal, empresa controlada por fundos do BTG Pactual, em um negócio avaliado em R$ 5,75 bilhões. A mudança de nome, anunciada oficialmente, marca o início de uma nova fase, com planos de crescimento, maior transparência na relação com os clientes e investimentos para fortalecer sua presença no Brasil.

A Nio nasce como a terceira maior operadora de banda larga do país, com 4,3 milhões de assinantes e cobertura em 22 milhões de endereços. Apesar do porte, vinha enfrentando dificuldades nos últimos anos, especialmente devido à recuperação judicial da Oi, que afastou clientes e inibiu investimentos. Agora, sob nova gestão, a meta é recuperar a confiança do consumidor e consolidar sua posição no setor.

A concorrência na banda larga no Brasil é intensa. A Claro lidera com 10,3 milhões de clientes (20% do mercado), seguida pela Vivo, com 7,4 milhões (14,3% de market share). A Nio, com 8,4% de participação, busca ganhar terreno com uma abordagem focada na experiência do cliente. Segundo o CEO da empresa, Marcio Fabbris, a operadora vai investir na clareza das ofertas e na melhoria do suporte ao consumidor, evitando surpresas na fatura e tornando o atendimento mais ágil e eficiente.

“Queremos que a Nio seja vista como a empresa mais transparente do setor, onde o cliente sabe exatamente o que está contratando e o que esperar do serviço”, afirmou Fabbris, que já foi diretor de marketing e vendas da Vivo. A operadora também pretende fortalecer parcerias com serviços de streaming e outras plataformas digitais para agregar valor aos seus pacotes.

Em um primeiro momento, os clientes da antiga Oi Fibra não verão mudanças significativas nos valores dos planos. O foco será na estabilização do serviço e no fortalecimento da marca. Atualmente, a receita média por usuário da Nio gira em torno de R$ 92, alinhada ao mercado.

A equipe de gestão também passará por reformulações. Alguns executivos da Oi continuam na empresa, mas profissionais com experiência em grandes companhias foram contratados para setores estratégicos, como tecnologia e dados. Entre eles estão Luiz Peixoto (ex-Movida e Claro) e Patrícia Pasquali (ex-Telefônica/Vivo e Royal Mail).

Apesar da forte concorrência e da presença de provedores regionais que disputam cada cliente, a Nio adota um tom cauteloso quanto a fusões e aquisições no curto prazo. O primeiro desafio é estabilizar a empresa e garantir crescimento orgânico, ampliando a base de clientes nos mercados em que já atua.

“Nosso foco inicial é consolidar a operação e crescer de maneira sustentável. Mas não descartamos oportunidades de aquisições no futuro”, destacou Fabbris.

A entrada da V.tal no setor de banda larga por meio da Nio representa um movimento estratégico para o grupo BTG Pactual. Antes voltada exclusivamente ao modelo de rede neutra, alugando infraestrutura para outras operadoras, a V.tal agora se vê diretamente no jogo da banda larga para o consumidor final. Esse novo cenário pode aquecer a disputa entre grandes operadoras e impactar a dinâmica de preços e serviços para os clientes.

A data oficial para a transição da marca ainda não foi divulgada, mas a Nio já está em ação, comunicando seus clientes com um site oficial e preparando o terreno para marcar sua presença no setor. Se conseguirá rivalizar com Vivo e Claro, ainda é uma incógnita. Mas uma coisa é certa: a corrida pela preferência dos consumidores de internet banda larga acaba de ganhar um novo e forte competidor.

Disney+ libera mega promoção com planos a partir de R$ 9,90 até 30 de março

2

O Disney+ está oferecendo uma promoção imperdível para novos assinantes e para quem deseja reativar sua conta. Até o dia 30 de março, os planos do serviço de streaming estão com descontos significativos, com valores reduzidos por quatro meses.

Planos e valores promocionais:

  1. Disney+ Padrão com anúncios: De R$ 27,99 por R$ 9,90/mês
  2. Disney+ Padrão sem anúncios: De R$ 43,90 por R$ 14,90/mês
  3. Disney+ Premium: De R$ 62,90 por R$ 19,90/mês

Os descontos valem por quatro meses e, após esse período, os preços retornam aos valores normais. A oferta é válida tanto para novos assinantes quanto para quem já teve conta e deseja reativá-la.

Embora a oferta do Disney+ mencione que a promoção é exclusiva para novos assinantes, relatos nas redes sociais indicam que usuários que cancelaram suas assinaturas há algum tempo conseguiram aproveitar o desconto ao reativar suas contas. Um internauta compartilhou sua experiência no Threads, destacando que conseguiu assinar o plano padrão sem anúncios por R$ 14,90, mesmo já tendo sido assinante anteriormente.

Ele reforça que sua conta estava desativada há mais de um ano, o que pode ter sido um fator para conseguir o benefício. No entanto, ainda não há confirmação oficial se contas recentemente canceladas também terão acesso ao desconto.

Os assinantes do Disney+ têm acesso a um vasto catálogo de conteúdos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, National Geographic e Star. Além disso, o plano Premium oferece transmissões esportivas da ESPN, com mais de 500 eventos ao vivo por mês.

Outras vantagens incluem:

  • Transmissão em até quatro telas simultaneamente no plano Premium e duas telas nos planos padrão.
  • Downloads para assistir offline.
  • Qualidade de vídeo até 4K UHD/HDR com Dolby Atmos (exclusivo do plano Premium).

Os interessados na oferta devem assinar o Disney+ até o dia 30 de março para garantir os preços promocionais. A assinatura pode ser feita pelo site oficial do serviço, por lojas de aplicativos como Google Play e App Store, além de operadoras de TV e internet.

Com essa oferta, muitos usuários estão aproveitando para maratonar suas séries e filmes favoritos por um preço reduzido. Se você estava esperando uma boa oportunidade para assinar o Disney+, essa pode ser a melhor chance do ano!

Skype será descontinuado em 2025: veja o que muda e como migrar

A Microsoft anunciou oficialmente que o Skype será descontinuado em 5 de maio de 2025. A decisão marca o fim de um dos serviços de videochamadas mais icônicos da internet, que perdeu relevância nos últimos anos para concorrentes como Zoom, Google Meet e o próprio Microsoft Teams. A partir da data de encerramento, os usuários serão incentivados a migrar para o Teams, que se tornará a opção oficial da empresa para chamadas de vídeo e mensagens.

Lançado em 2003 e adquirido do eBay pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões, o Skype foi por muito tempo a referência global em comunicação online. Seu auge aconteceu na década de 2010, quando era amplamente utilizado tanto para chamadas pessoais quanto para reuniões de trabalho.

Em abril de 2013, a Microsoft encerrou em vários países – incluindo o Brasil – as operações do saudoso MSN Messenger (ou Windows Live Messenger) e o substituiu pelo Skype. Foi aí que este último deslanchou de vez.

No entanto, nos últimos anos, o serviço viu sua base de usuários despencar. Em 2020, dados apontavam que apenas 23 milhões de pessoas ainda usavam a plataforma, bem abaixo dos 150 milhões registrados no momento da compra pela Microsoft.

A empresa justificou a decisão de encerrar o Skype alegando que sua infraestrutura não acompanha mais as demandas modernas. Além disso, o Microsoft Teams, criado em 2017, passou a receber mais investimento e se tornou o foco da empresa para comunicação online. “O Teams oferece tudo o que os usuários do Skype conhecem, com ainda mais recursos”, declarou a Microsoft em nota oficial.

Os usuários do Skype serão automaticamente migrados para o Microsoft Teams Gratuito. Ao fazer login no Teams com a mesma conta do Skype, seus contatos e conversas serão transferidos sem necessidade de novas configurações. O processo será gradual e estará disponível para todos até a data final do serviço.

Para aqueles que não quiserem migrar para o Teams, a Microsoft disponibilizará opções para exportar o histórico de conversas e contatos. A exclusão definitiva dos dados ocorrerá em janeiro de 2026.

Os usuários que possuem números do Skype ou crédito para chamadas continuarão a ter acesso até abril de 2025. Após essa data, a recarga de créditos será desativada, mas aqueles que já possuírem saldo poderão utilizá-lo dentro do Microsoft Teams.

Para quem utiliza um número do Skype, a Microsoft recomenda que os usuários migrem para uma nova operadora antes do encerramento do serviço.

Diferente do Skype, o Skype for Business já havia sido descontinuado em 2021 e substituído pelo Teams Enterprise. Portanto, empresas que utilizavam essa versão do Skype não serão impactadas pela mudança.

O que fazer antes do encerramento?

  • Migrar para o Teams: Os usuários que quiserem continuar usando um serviço da Microsoft podem acessar o Microsoft Teams Gratuito.
  • Exportar dados: Para quem não pretende utilizar o Teams, a Microsoft permitirá a exportação do histórico de bate-papo e contatos até janeiro de 2026.
  • Revisar créditos e números do Skype: Os serviços pagos do Skype vão parar de renovar em abril de 2025.

O fim do Skype simboliza a evolução das ferramentas de comunicação online. Com a transição para o Microsoft Teams, a empresa busca consolidar um ecossistema mais moderno e competitivo. Para os usuários fiéis à plataforma, a mudança pode representar o fim de uma era, mas também uma oportunidade de explorar novas funcionalidades.

Mileto assume controle da Oi TV e promete inovações para assinantes

17
Imagem: Reprodução/YouTube/Mika Ferr

A Mileto Tecnologia concluiu a aquisição da Oi TV por Assinatura, consolidando-se como a nova responsável pelo serviço de TV via satélite e IPTV que atende mais de 600 mil assinantes em todo o Brasil. O negócio foi finalizado em 28 de fevereiro, como parte do plano de recuperação judicial da Oi S.A., e inclui um compromisso de pagamento de até R$ 30 milhões pela unidade produtiva isolada (UPI) de TV por assinatura da operadora.

O plano da Mileto para a Oi TV envolve a continuidade da operação com uma proposta de valor reforçada para os clientes atuais, além de uma estratégia voltada para resgatar antigos assinantes e atrair novos usuários. A empresa manterá a infraestrutura existente, incluindo o head-end (central de recepção, processamento e distribuição de sinais de TV) localizado na Barra da Tijuca (RJ), e seguirá contando com a equipe de profissionais que já atuava na operação da Oi TV.

De acordo com Roberto Guenzburger, presidente da Mileto, a empresa tem como principal objetivo a inovação na distribuição de conteúdo, sem competir diretamente com operadoras de internet banda larga. Em vez disso, pretende estabelecer parcerias estratégicas para ampliar o alcance de seus serviços. “Enxergamos um grande potencial no mercado de banda larga para distribuir nossos conteúdos através de parceiros que já oferecem conectividade”, afirmou Guenzburger.

A princípio, a marca Oi TV será mantida, e as condições contratuais dos assinantes não sofrerão alterações. Os clientes continuarão sendo atendidos pelos canais de suporte já existentes, incluindo call center e plataformas digitais. Além disso, a Mileto garantiu a continuidade dos contratos com fornecedores essenciais, como a operadora de satélite SES e as programadoras de conteúdo Globo e Warner.

A empresa também planeja oferecer novidades para os assinantes, incluindo novos pacotes e funcionalidades que ampliem a experiência do usuário. Entre as iniciativas previstas, destaca-se um esforço para reativar clientes antigos que ainda possuem antenas e set-top boxes da Oi TV, permitindo o retorno ao serviço de maneira simplificada e acessível.

Guenzburger destacou a importância da Oi TV no cenário nacional de distribuição de conteúdo. “Com presença em todos os 27 estados, a plataforma da Oi TV é uma das mais completas do Brasil. Nossa entrada no mercado reforça a competitividade do setor e abre novas possibilidades para os parceiros do ecossistema da Oi TV”, disse.

A Mileto, que reúne profissionais experientes do setor de telecomunicações, vê a aquisição como um passo estratégico para expandir sua atuação no mercado de entretenimento digital. Além de manter a atual estrutura de transmissão via satélite (DTH) e IPTV, a empresa pretende trazer inovações para a distribuição de conteúdo linear no país, prometendo novidades em breve.

Os principais nomes por trás da “nova Oi TV

ProfissionalExperiência Curricular
Roberto GuenzburgerPresidente da Mileto e ex-executivo da Oi, Claro, ATL e Americel
Renato SvirskyDiretor de Tecnologia e Novos Negócios da Mileto, fundador da Guigo TV e ex-country manager da Zapping Brasil
Luiz Eugênio SalomonDiretor Jurídico e Regulatório da Mileto e ex-Gerente Jurídico da Telebrás
Thiago PaivaDiretor de Operações de Clientes da Mileto e empreendedor e ex-COO da Blincast Media
Francisco Silva TellesDiretor Financeiro da Mileto e ex-CFO da TEVISA e Endemol Globo

Market Share da TV Paga por DTH

A Oi TV é a segunda maior operadora de TV por Assinatura por satélite (DTH) do Brasil, com 15,2% do mercado. Fica apenas atrás da SKY, que lidera isolada e detém 76,5% das antenas que continuam apontadas para o céu recebendo informações. A Claro TV fecha o pódio no terceiro lugar, com 7,3% dos acessos.

A Vivo TV cortou o seu sinal de televisão via satélite desde o final de 2022.

Ao todo, o segmento atende 3,48 milhões de usuários no território nacional.

Como fazer apostas bem-sucedidas Pin Up Bet: dicas para iniciantes

O Pin Up Bet está há mais de 9 anos no mercado e está crescendo muito no Brasil. São mais de 40 esportes para você apostar, incluindo os mais conhecidos e alguns locais. E ainda tem várias formas de pagamento no Pin Up Bet, as mais usadas aqui no Brasil. Se você é iniciante e quer saber como apostar de forma simples e segura, continue lendo. Vamos te explicar tudo para você apostar com confiança!

Entenda o básico das apostas no Pin Up Bet BR

Apostar é escolher um resultado e colocar dinheiro. Se o resultado for certo, você ganha. Se não, perde o dinheiro que apostou.

No Pin Up Betting, você pode apostar em vários esportes. Cada esporte tem apostas diferentes. No futebol, por exemplo, você pode apostar em quem vai ganhar ou quantos gols vão sair.

As odds (cotas) mostram quanto você pode ganhar. Quanto maior a odd, maior o prêmio, mas é mais difícil ganhar. Aposte com cuidado. Só aposte o que você pode perder.

Escolha o esporte certo para apostar no Pin Up Bet online

Escolher Pin Up jogos de apostas é importante. No Brasil, alguns esportes são mais populares e fáceis de apostar. Confira a tabela com os esportes mais comuns, a dificuldade das apostas e os campeonatos populares.

EsporteDificuldadeCampeonatos Populares
FutebolFácilCampeonato Brasileiro, Copa do Mundo, Libertadores
VôleiMédioSuperliga, Olimpíadas
BasqueteMédioNBB, NBA
Futebol AmericanoDifícilNFL, Super Bowl
TênisFácilWimbledon, US Open, Roland Garros

Futebol e tênis são fáceis de apostar, pois muitas pessoas conhecem os times e campeonatos. Futebol americano é mais difícil se você não entende tanto do esporte. Escolha o esporte que você gosta ou conheça mais para apostar com mais segurança.

Pesquise e analise antes de apostar no Pin Up Betting

Antes de fazer uma aposta no Pin Up Bet online, é importante dar uma olhada nas informações. Aqui vão algumas dicas simples para te ajudar:

  • Veja o desempenho recente dos times ou jogadores: Isso te dá uma ideia de quem está jogando melhor.
  • Confira as estatísticas: Olhar os resultados anteriores pode ajudar a entender as chances.
  • Fique atento a lesões: Se um jogador importante estiver fora, isso pode mudar o desempenho do time.
  • Observe onde o jogo vai acontecer: Às vezes, jogar em casa faz diferença no resultado.
  • Pense bem antes de apostar: Evite apostar sem analisar as opções.

Com essas dicas, você pode tomar decisões mais acertadas e ter mais confiança nas apostas. Aposte apenas o que você pode perder. O importante é se divertir e não gastar mais do que consegue.

Use bônus e promoções com sabedoria

No PinUp Bet, você tem mais de 10 bônus diferentes para aproveitar. Eles são uma ótima chance de aumentar suas apostas. Veja alguns deles:

  • Bônus de boas-vindas de até € 5.000: Deposite pela primeira vez e ganhe até € 5.000.
  • Freebet para os playoffs da Eurocopa: Deposite e ganhe até € 10 para apostar.
  • 100% de bônus em apostas múltiplas: Aposte em 2 ou mais eventos e ganhe até 100% a mais na sua aposta.
  • Vitória antecipada!: Se seu time favorito estiver ganhando por 2 gols, sua aposta já é vencedora.

Use esses PinUp Bet bônus de forma inteligente. Confira as regras e aproveite as promoções quando for bom para você.

Aposte em mercados conhecidos no Pin Up Bet BR

Quando for apostar, escolha mercados que você entende. Isso ajuda a fazer Pin Up Betting apostas mais certas.

No futebol, você pode apostar em quem ganha, quantos gols vão sair ou quem faz gol. Esses são mercados simples e populares.

Evite apostar em coisas que você não conhece bem. Comece com o básico e, com o tempo, tente outros tipos de apostas.

Chegou ao fim: Veja como foi o encerramento dos canais Disney no Brasil

23

Hoje (01/03/2025), a The Walt Disney Company parou a transmissão de seis de seus canais de TV por assinatura no Brasil: Disney Channel, Disney XD, Star Channel, FX, Cinecanal, National Geographic e Baby TV. Essa decisão faz parte de uma estratégia global da empresa para concentrar seus esforços em sua plataforma de streaming, o Disney+.

A intenção de acabar com os canais foi comunicada pela companhia do Mickey desde janeiro de 2022, portanto com três anos de antecedência. Diante dessa mudança, as principais operadoras de TV por assinatura do país tiveram tempo para tomar medidas para ajustar suas grades de programação e comunicar aos assinantes sobre possíveis alterações nos pacotes e valores.​

A Claro TV, uma das maiores operadoras do Brasil, informou que não haverá descontos nas faturas dos clientes devido à descontinuação dos canais Disney. A empresa esclareceu que a decisão de encerrar os canais foi exclusivamente da Disney e que, portanto, não aplicará reduções nos valores cobrados.

Além disso, a Claro destacou que tem trabalhado para oferecer novos conteúdos aos clientes, mencionando a inclusão recente de canais como Times Brasil, USA, TBC, Brasiliana TV, CNN Money, Nosso Futebol, NSports e UOL TV, todos sem custo adicional. A operadora também oferece acesso gratuito ao Globoplay (plano premium) para seus assinantes.

A SKY, em resposta a cobrança de alguns internautas por um posicionamento sobre o assunto, publicou o seguinte no X:

“Os canais Disney são realmente muito bons, mas foi uma decisão da Disney retirar de todas as empresas de TV por Assinatura. Não haverá alteração em meus planos. Mas fique tranquilo, eu tenho a Disney+ como opcional que você pode adquirir! Acesse o app SKY e confira!”

Até o momento, a Vivo TV não divulgou oficialmente como procederá em relação à saída dos canais Disney. Espera-se que a operadora siga uma linha semelhante à da Claro e Sky, não oferecendo descontos específicos, mas buscando alternativas para suprir a ausência dos canais descontinuados. Vamos ficar atentos aos comunicados oficiais delas para obter informações atualizadas.​

Operadoras menores, como a Nossa TV, já tomaram medidas para substituir os canais descontinuados. Por exemplo, a Nossa TV decidiu substituir o Disney Channel pelo canal infantil brasileiro “Box Kids”, buscando manter uma oferta de conteúdo voltada para o público infantil.

Com a saída dos canais Disney das grades de programação das operadoras de TV por assinatura, os assinantes que desejarem continuar acessando o conteúdo da Disney terão como principal alternativa a plataforma de streaming da empresa. O Disney Plus reúne um vasto catálogo de filmes, séries e animações da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, além de conteúdo adicional com a fusão com o Star+, incluindo séries, filmes e eventos esportivos ao vivo.​

Para os interessados em assinar o Disney+, há opções que permitem economizar no valor da assinatura. Por exemplo, é possível obter o Disney+ por R$ 27,99 mensais através do Meli+, programa de benefícios do Mercado Livre. Além disso, a assinatura anual do Disney+ pode ser adquirida por R$ 368,90, o que equivale a R$ 30,74 por mês, proporcionando uma economia significativa em relação ao plano mensal tradicional.

A decisão da Disney de descontinuar seus canais lineares não se restringe ao Brasil. No Reino Unido, Austrália, Alemanha, França e Itália, isso já tinha acontecido. Nas operadoras de TV paga da Espanha, por exemplo, o sinal foi cortado no dia 7 de janeiro de 2025. Por enquanto, apenas os canais ESPN (de esporte) ganharam sobrevida.

É uma tendência global no mercado de entretenimento, onde as empresas estão priorizando plataformas de streaming em detrimento da TV por assinatura tradicional. Essa mudança busca atender às novas demandas dos consumidores, que preferem acessar conteúdo sob demanda e em múltiplos dispositivos. Outros conglomerados de mídia também têm adotado estratégias semelhantes, reforçando a transformação digital no setor.​

Datora adquire ativos de telefonia fixa da Oi em 47 cidades brasileiras

Você já deve saber que a Oi, uma das principais operadoras de telecomunicações da história do Brasil, está passando por uma transformação significativa em sua estrutura de negócios. Como parte desse processo, a empresa decidiu vender parte de seus ativos de telefonia fixa para a Datora, uma veterana no setor de telecomunicações no país. Essa transação abrange clientes que utilizam a tecnologia WLL (Wireless Local Loop) em pelo menos 47 cidades, incluindo capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Salvador.​

A tecnologia WLL substitui as tradicionais conexões de cobre por soluções de conectividade sem fio, utilizando transmissões via rádio. Desde 2021, a Oi vinha implementando essa tecnologia em sua base de clientes, visando modernizar e otimizar seus serviços de telefonia fixa. A adoção do WLL permitiu à empresa reduzir custos de infraestrutura e oferecer maior flexibilidade aos usuários.​

Fundada em 1993, a Datora é pioneira na implementação de VoIP (Voice over Internet Protocol) na América Latina. Em 2023, a empresa registrou um faturamento líquido de R$ 720 milhões, demonstrando solidez e crescimento contínuo no mercado. Com a aquisição dos ativos da Oi, a Datora busca expandir sua presença no segmento de telefonia fixa, especialmente em áreas que poderiam ficar desassistidas com a saída da Oi desse mercado.​

Essa movimentação faz parte de uma estratégia mais ampla da Datora para ocupar os espaços deixados pela Oi, especialmente após a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a conversão da concessão da Oi para o regime de autorização. Com essa mudança, a Oi deixou de ser obrigada a atender qualquer solicitação de telefonia fixa em sua área de concessão nacional, o que implicava altos custos de infraestrutura. Como contrapartida, a Oi se comprometeu a investir R$ 6 bilhões em outras áreas.​

A saída da Oi do segmento de telefonia fixa representa uma mudança significativa no mercado brasileiro de telecomunicações. Embora a demanda por telefonia fixa tenha diminuído nos últimos anos, ainda existem regiões e segmentos da população que dependem desse serviço. A entrada da Datora nesse mercado pode garantir a continuidade do serviço para esses usuários, evitando lacunas na cobertura e assegurando a manutenção da infraestrutura existente.​

Além disso, a Datora possui expertise em áreas como IoT (Internet das Coisas), CPaaS (Communication Platform as a Service) e OTT (Over The Top), o que pode agregar valor aos serviços de telefonia fixa e oferecer soluções integradas aos clientes. Essa diversificação de serviços pode ser um diferencial competitivo para a empresa, permitindo a oferta de pacotes completos que atendam às necessidades atuais do mercado.

A transição de ativos e clientes da Oi para a Datora não está isenta de desafios. Será necessário um planejamento cuidadoso para garantir que os clientes não enfrentem interrupções nos serviços durante o processo de migração. Além disso, a Datora precisará investir em infraestrutura e capacitação para atender às demandas específicas dos novos clientes e assegurar a qualidade dos serviços prestados.​

Por outro lado, essa aquisição oferece à Datora a oportunidade de ampliar sua base de clientes e fortalecer sua posição no mercado de telecomunicações. Ao assumir os ativos da Oi, a empresa pode expandir sua presença geográfica e diversificar seu portfólio de serviços, tornando-se uma concorrente ainda mais relevante no setor.​

A movimentação da Datora ao adquirir os ativos de telefonia fixa da Oi reflete uma tendência de consolidação e transformação no mercado de telecomunicações brasileiro. Empresas buscam se adaptar às novas demandas tecnológicas e de consumo, investindo em inovação e diversificação de serviços. Para os consumidores, essa competição pode resultar em melhores ofertas, serviços mais eficientes e acesso a tecnologias mais avançadas.​

Enquanto a Oi direciona seus investimentos para outras áreas, como a expansão da banda larga e serviços corporativos, a Datora assume a responsabilidade de manter e aprimorar os serviços de telefonia fixa em diversas regiões do país. Essa dinâmica evidencia a importância de estratégias adaptativas e visão de mercado para prosperar em um setor em constante evolução.​

Telefônica/Vivo (VIVT3) despenca 7% após balanço e alerta de analistas

0

A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da operadora Vivo, viu suas ações desabarem 7,29% nesta quarta-feira (26), chegando a R$ 49,59. O tombo ocorre um dia após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2024, que, apesar de mostrarem um crescimento de 10,1% no lucro líquido, não convenceram o mercado.

O relatório foi recebido com ceticismo por grandes bancos de investimento. O JPMorgan destacou que os números vieram fracos, com uma queda na margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente, que ficou em 39,9%, abaixo da expectativa de 41,5%. Segundo o banco, o Ebitda também ficou abaixo do esperado, evidenciando uma deterioração no desempenho operacional da empresa.

Outro ponto de atenção foi a migração da concessão para autorização no setor de telefonia fixa. A Vivo apresentou mais detalhes sobre o processo, que envolve a venda de ativos como cobre e imóveis. No entanto, analistas alertam que as receitas geradas pelos clientes da concessão ainda registram um fluxo de caixa negativo, o que aumenta as incertezas sobre o impacto real da transição.

O JPMorgan manteve sua recomendação neutra para VIVT3, com preço-alvo de R$ 46, reforçando que a divulgação de mais detalhes sobre a migração não deve alterar a percepção negativa do mercado. O Goldman Sachs também avaliou os resultados como mistos: embora a receita tenha ficado dentro das estimativas, o lucro líquido e o Ebitda ajustado ficaram abaixo do esperado.

O Bradesco BBI foi outro banco que demonstrou preocupação com os números da Telefônica Brasil. Apesar de a receita, o Ebitda e o lucro líquido terem superado o consenso, os fatores que impulsionaram esse desempenho não foram considerados ideais. A receita móvel caiu 1% e desacelerou mais rápido do que o previsto, o que levanta dúvidas sobre a capacidade da Vivo de manter o crescimento sustentável no longo prazo.

Por outro lado, o BTG Pactual vê oportunidades na migração da concessão. O banco estima que a empresa pode se beneficiar da transição ao migrar 1,2 milhão de clientes de cobre para outras tecnologias, reduzindo custos com infraestrutura e melhorando a qualidade dos serviços. Além disso, a venda de cobre e imóveis pode gerar receitas extraordinárias. Mesmo assim, o BTG alerta que os investidores esperavam um impacto positivo mais expressivo nos números já apresentados.

A adaptação da outorga da concessão para autorização exige compromissos de investimento, o que pode limitar o potencial de geração de caixa da empresa nos próximos anos. A Telefônica Brasil estima um valor presente líquido de R$ 4,5 bilhões para a transição, mas alguns analistas acreditam que esse montante pode ser menor, dependendo das sinergias geradas pela mudança.

O mercado também avalia como a empresa lidará com a desaceleração na receita móvel. O ARPU (receita média por cliente) do pós-pago veio abaixo do esperado, um sinal de que a Vivo pode enfrentar dificuldades para aumentar seu faturamento sem pressionar ainda mais a rentabilidade.

Diante do cenário atual, o mercado mantém cautela em relação às ações da Telefônica|Vivo. O Bradesco BBI segue recomendando compra, com preço-alvo de R$ 60, considerando um retorno total de 20% (12% de potencial valorização e 8% de dividend yield). Já o Goldman Sachs manteve a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 53,50, enquanto o BTG Pactual fixou um valor-alvo mais otimista, de R$ 62.

Mesmo com o forte tombo de hoje, analistas ressaltam que a Vivo continua sendo uma opção defensiva para investidores de longo prazo, especialmente em um mercado mais volátil. O setor de telecomunicações é conhecido por sua estabilidade e forte geração de caixa, fatores que podem sustentar a atratividade do papel no futuro. No entanto, o curto prazo segue desafiador, com a empresa precisando convencer o mercado de que sua estratégia de migração da concessão será de fato benéfica para os acionistas.

Instabilidade nos serviços da Meta afeta usuários do Instagram e WhatsApp nesta quarta-feira

0
Imagem: Reprodução/X

Na tarde desta quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025, usuários dos serviços da Meta, especialmente Instagram e WhatsApp, enfrentam instabilidades que afetam a experiência de uso das plataformas. Relatos de dificuldades para enviar mensagens diretas no Instagram e para baixar mídias no WhatsApp começaram a surgir por volta das 14h (horário de Brasília), gerando uma onda de reclamações nas redes sociais.

De acordo com o Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online em todo o mundo, os primeiros sinais de instabilidade no Instagram foram registrados às 14h15, com um pico de mais de 500 notificações às 14h45. Os usuários relataram dificuldades para carregar o feed principal, visualizar Stories e enviar mensagens. No caso do WhatsApp, as queixas começaram por volta das 14h30, com mais de 300 relatos até as 15h, indicando problemas no download de áudios, imagens e vídeos.

Embora a Meta não tenha divulgado números oficiais sobre a quantidade de usuários afetados, a abrangência dos relatos sugere que a instabilidade teve um impacto significativo, especialmente no Brasil. O país, conhecido por sua ampla base de usuários das plataformas da Meta, viu uma enxurrada de comentários no X e outras redes sociais, indicando que o problema não se restringiu a uma região específica.

Até o momento, a Meta não emitiu um comunicado oficial detalhando as causas das instabilidades. No entanto, fontes internas indicam que a empresa está ciente dos problemas e trabalhando ativamente para restabelecer o pleno funcionamento das plataformas. Usuários são aconselhados a manter seus aplicativos atualizados e aguardar novas informações através dos canais oficiais da empresa.

A instabilidade nos serviços da Meta afeta não apenas usuários comuns, mas também empresas e profissionais que dependem das plataformas para comunicação e negócios. Muitos relataram dificuldades em realizar atendimentos, fechar vendas e manter contato com clientes. “Minha loja online depende do Instagram para divulgar produtos e do WhatsApp para fechar pedidos. Hoje, tudo ficou parado por horas”, lamentou uma empreendedora.

Não é a primeira vez que os serviços da Meta enfrentam problemas semelhantes. Na tarde d quarta-feira, dia 11/12/2024, aconteceu a mesma coisa. Seria um Dejavu? Em ocasiões anteriores, falhas nos servidores e atualizações mal-sucedidas resultaram em quedas temporárias das plataformas. A empresa geralmente atua rapidamente para resolver as questões, mas a recorrência desses episódios levanta preocupações sobre a estabilidade e a dependência dos usuários em relação a esses serviços.

Vivo encerra 2024 com base de clientes recorde, expansão do 5G e salto no lucro

4

A Telefônica Brasil S.A. (controladora da Vivo – VIVT3) divulgou nesta terça-feira (25) os resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24), apresentando desempenho operacional e financeiro robusto. A empresa atingiu a maior base de clientes de sua história, com 116,1 milhões de acessos totais, um crescimento de 2,7% em relação ao 4T23​.

Esse avanço na base de usuários foi impulsionado principalmente pelo segmento móvel, que chegou a 102,3 milhões de acessos móveis (+3,3% ano contra ano)​. A expansão acelerada da tecnologia 5G também foi destaque: a Vivo encerrou 2024 com cobertura 5G em 504 municípios, quase três vezes mais cidades do que no ano anterior​.

No segmento de telefonia móvel, o pós-pago manteve forte impulso, com migração de clientes do pré-pago e aquisição de novos assinantes. Excluindo conexões máquina-a-máquina (M2M) e modems, a companhia adicionou +3,4 milhões de clientes pós-pagos em doze meses, totalizando 47,5 milhões de acessos nessa categoria – dos quais 33,8% já utilizam tecnologia 5G.​

Essa expansão da base de alto valor, aliada a reajustes tarifários, elevou o ARPU (receita média por usuário) do pós-pago para R$ 52,1, um aumento de 1,6% sobre o ano anterior​.

Além disso, a taxa de churn (cancelamentos) permaneceu em nível historicamente baixo (0,99%)​, refletindo a fidelização dos clientes diante das ofertas da operadora. A popularização do 5G também se refletiu na venda de aparelhos: 92% dos smartphones vendidos no 4T24 eram compatíveis com 5G, indicando ampla adoção da nova tecnologia pelos consumidores​.

Crescimento em receita e EBITDA

O forte aumento da base de clientes e do tráfego de dados contribuiu para um crescimento significativo da receita no trimestre. A receita líquida da Telefônica/Vivo atingiu R$ 14,6 bilhões no 4T24, um crescimento de +7,7% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho do móvel pós-pago, cuja receita avançou 9,1% na comparação anual, e pela recuperação do segmento fixo​.

A receita de serviços fixos aumentou +8,0% a/a, com destaque para o crescimento de duplo dígito na fibra (FTTH), que registrou +12,4%, e para as receitas corporativas de dados, TI e serviços digitais, com expressivos +21,1%​.

Esses números evidenciam tanto a expansão da conectividade de alta velocidade nas residências quanto a crescente demanda por soluções tecnológicas no mercado empresarial.

A empresa também reportou melhoria na rentabilidade. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou aproximadamente R$ 6,2 bilhões no trimestre, uma alta de +7,8% sobre o 4T23​.

A margem EBITDA manteve-se em 42,5%, estável em relação ao ano anterior​, indicando controle de custos mesmo com a expansão das operações. Excluindo efeitos de arrendamento (EBITDA-AL), o crescimento foi de +8,3%, com margem de 33,1%​.

Esse robusto desempenho operacional, combinado a investimentos disciplinados, resultou em forte geração de caixa. No acumulado de 2024, o fluxo de caixa operacional alcançou R$ 13,7 bilhões, crescendo 11,0% e representando 24,6% da receita anual​ – recurso fundamental para sustentar os investimentos em tecnologia e expansão de rede.

Lucro líquido em alta e retorno ao acionista

A lucratividade da Telefônica Brasil acompanhou o bom momento operacional. O lucro líquido no 4T24 foi de R$ 1,763 bilhão, um salto de +10,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior​. Com esse desempenho, o lucro acumulado de 2024 atingiu R$ 5,548 bilhões, crescimento de +10,3% sobre 2023​.

A melhora do lucro reflete tanto o acréscimo de receita quanto a estabilidade de margens, e foi atingida mesmo após despesas com depreciação elevadas pelo forte ritmo de investimentos em 5G e fibra.

Os resultados permitiram à companhia aumentar a remuneração aos acionistas, reforçando a atratividade das ações da Vivo. Em 2024, a Telefônica Brasil distribuiu um total de R$ 5,845 bilhões em proventos aos acionistas (entre dividendos, juros sobre capital próprio e recompras), montante 22,1% superior ao do ano anterior​. Esse valor equivale a 105,3% do lucro líquido do ano, superando o próprio resultado em uma política agressiva de remuneração​.

A empresa alcançou assim o guidance prometido de distribuição, que incluiu juros sobre capital próprio de R$ 3,045 bilhões, redução de capital de R$ 1,5 bilhão destinada a pagamentos, e R$ 1,3 bilhão em recompra de ações.​

Para 2025 e 2026, a Vivo já manifestou a intenção de manter o payout em 100% ou mais do lucro líquido de cada exercício, sinalizando confiança na geração de caixa futura e compromisso em continuar retornando valor aos investidores.

Fibra ótica e segmento B2B impulsionam desempenho

Os segmentos de fibra ótica (FTTH) e serviços corporativos (B2B) foram pontos altos do trimestre, contribuindo de forma decisiva para o crescimento da receita. A Vivo atingiu em 2024 a meta de expansão de rede de fibra, chegando a 29,1 milhões de domicílios passados com FTTH, um aumento de 11,2% em um ano​. Essa infraestrutura robusta permitiu conectar 7 milhões de clientes de fibra até dezembro, crescimento de +12,7% na base de assinantes FTTH.

Apenas no 4T24 foram adicionados +220 mil novos acessos líquidos de fibra, o maior volume trimestral desde o 4T22 – indicando uma retomada na atração de clientes para banda larga de alta velocidade. Como resultado, a receita de FTTH apresentou expansão de 12,4% no trimestre​, com ARPU de R$ 89 por cliente de fibra, bem acima da média dos serviços móveis.

O sucesso da estratégia convergente também ficou evidente: a oferta Vivo Total (combo de pós-pago móvel + fibra) quase dobrou de base em um ano, alcançando 2,4 milhões de assinantes (+84,9% a/a) e já representando mais de 34% da base de fibra da operadora. Essa busca por pacotes integrados fez com que 88% das novas vendas de fibra nas lojas próprias no trimestre fossem do produto convergente Vivo Total, impulsionando as receitas combinadas fixo-móvel em mais de 90% no ano.

No mercado B2B, a Vivo colheu os frutos de sua diversificação em serviços digitais para empresas. A receita de dados corporativos, TIC (tecnologia da informação e comunicação) e serviços digitais saltou +21,1% no 4T24, totalizando R$ 1,346 bilhão no período​. Desse montante, R$ 922 milhões vieram de soluções digitais B2B sobre rede fixa, segmento que cresceu expressivos 38,4% ano a ano​.

A operadora tem se posicionado como um hub de serviços digitais para empresas, indo além da conectividade tradicional. Em 2024, a Telefônica Brasil concluiu a aquisição da empresa cloudIPNET, especializada em soluções Google, cuja integração já acrescentou R$ 64 milhões em receitas no 4T24​.

Também houve aceleração na oferta de serviços próprios como a plataforma Vivo Vita, ampliando o portfólio digital corporativo. Esse desempenho reforça a estratégia da companhia de apostar em novos negócios B2B de maior valor agregado, complementando a receita de telecom tradicional e aumentando a fidelidade de clientes empresariais.

Impacto para acionistas e mercado de telecomunicações

Os sólidos resultados do 4T24 da Telefônica Brasil trazem reflexos positivos tanto para os acionistas quanto para o mercado de telecomunicações no país. Para os investidores, a combinação de crescimento de lucro e elevada distribuição de proventos é um sinal claro de criação de valor. O aumento de mais de 10% no lucro anual, aliado a uma política de pagamento que excede 100% do resultado, indica que a companhia está convertendo seu desempenho operacional em retorno tangível aos acionistas​.

Essa estratégia de remuneração generosa – que incluiu dividendos, juros sobre capital próprio e recompras – tende a aumentar a confiança do mercado na empresa. As ações da Vivo podem se tornar mais atraentes para investidores em busca de yield, ao mesmo tempo em que a continuidade do forte fluxo de caixa sugere sustentabilidade para manter esses pagamentos no futuro. A sinalização de manter payout elevado até 2026 corrobora essa perspectiva, embora também imponha à administração o desafio de sustentar o crescimento dos lucros para suportar a distribuição significativa de capital.

Para o setor de telecomunicações brasileiro, os resultados da Telefônica servem de termômetro de mercado e podem influenciar as estratégias dos concorrentes. A expansão agressiva do 5G, alcançando centenas de cidades em pouco tempo, consolida a liderança tecnológica da Vivo e pressiona rivais a acelerarem seus investimentos em quinta geração para não ficarem para trás na cobertura e qualidade de serviço.

Da mesma forma, o avanço da fibra ótica a 444 municípios e o êxito na conversão de clientes para planos convergentes elevam o patamar de competição no segmento de banda larga fixa, incentivando outras operadoras a ampliarem suas redes de fibra e a inovarem em ofertas combinadas.

O crescimento expressivo no segmento B2B digital indica uma tendência setorial: as operadoras tradicionais estão diversificando portfólios para atender à demanda das empresas por soluções integradas de conectividade, cloud e TI. Esse movimento pode acirrar a concorrência com integradoras de tecnologia e provedores de serviços gerenciados, ao mesmo tempo em que expande o escopo de atuação das teles.

Em suma, o 4º trimestre de 2024 marcou um fechamento de ano muito positivo para a Telefônica Brasil, que entrou em 2025 com fundamentos sólidos. A combinação de crescimento de clientes, inovação em 5G e fibra e expansão de novos serviços posiciona a Vivo de forma competitiva para capturar oportunidades no mercado brasileiro. Os resultados reforçam a confiança dos acionistas e indicam que os investimentos em transformação digital e infraestrutura de última geração estão dando frutos – um sinal alentador para todo o setor de telecomunicações no Brasil.​